Seja Bem Vindo ao Universo do Fibromiálgico

A Abrafibro - Assoc Bras dos Fibromiálgicos traz para você, seus familiares, amigos, simpatizantes e estudantes uma vasta lista de assuntos, todos voltados à Fibromialgia e aos Fibromiálgicos.
A educação sobre a Fibromialgia é parte integrante do tratamento multidisciplinar e interdisciplinar ao paciente. Mas deve se estender aos familiares e amigos.
Conhecendo e desmistificando a Fibromialgia, todos deixarão de lado preconceitos, conceitos errôneos, para darem lugar a ações mais assertivas em diversos aspectos, como:
tratamento, mudança de hábitos, a compreensão de seu próprio corpo. Isso permitirá o gerenciamento dos sintomas, para que não se tornem de difícil do controle.
A Fibromialgia é uma síndrome, é real e uma incógnita para a medicina.
Pelo complexo fato de ser uma síndrome, que engloba uma série de sintomas e outras doenças - comorbidades - dificulta e muito os estudos e o próprio avanço das pesquisas.
Porém, cientistas do mundo inteiro se dedicam ao seu estudo, para melhorar a qualidade de vida daqueles por ela atingidos.
Existem diversos níveis de comprometimento dentro da própria doença. Alguns pacientes são mais refratários que outros, ou seja, seu organismo não reage da mesma forma que a maioria aos tratamentos convencionais.
Sim, atualmente compreendem que a síndrome é "na cabeça", e não "da cabeça". Esta conclusão foi detalhada em exames de imagens, Ressonância Magnética Funcional, que é capaz de mostrar as zonas ativadas do cérebro do paciente fibromiálgico quando estimulado à dor. É muito maior o campo ativado, em comparação ao mesmo estímulo dado a um paciente que não é fibromiálgico. Seu campo é muito menor.
Assim, o estímulo dispara zonas muito maiores no cérebro, é capaz de gerar sensações ainda mais potencialmente dolorosas, entre outros sintomas (vide imagem no alto da página).
Por que isso acontece? Como isso acontece? Como definir a causa? Como interromper este efeito? Como lidar com estes estranhos sintomas? Por que na tenra infância ou adolescência isso pode acontecer? Por que a grande maioria dos fibromiálgicos são mulheres? Por que só uma minoria de homens desenvolvem a síndrome?
Estas e tantas outras questões ainda não possuem respostas. Os tratamentos atuais englobam antidepressivos, potentes analgésicos, fisioterapia, psicoterapia, psiquiatria, e essencialmente (exceto com proibição por ordem médica) a Atividade Física.
Esta é a parte que têm menor adesão pelos pacientes.
É dolorosa no início, é desconfortante, é preciso muito empenho, é preciso acreditar que a fase aguda da dor vai passar, trazendo alívio. Todo paciente precisa de orientação médica e/ou do profissional, que no caso é o Educador Físico. Eles poderão determinar tempo de atividade diária, o que melhor se adequa a sua condição, corrige erros comuns durante a atividade, e não deixar que o paciente force além de seu próprio limite... Tudo é comandado de forma progressiva. Mas é preciso empenho, determinação e adesão.

TRADUTOR

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Fibromialgia: Portal EcoDebate


Fibromialgia: abordagem holística, artigo de Frederico Lobo

Publicado em setembro 5, 2011 por HC
Tags: saúde
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[Liga da Saúde] Semanalmente atendo pacientes com diagnóstico de Fibromialgia. Alguns o diagnóstico foi dado por reumatologista, outros alegam que apenas que um clínico postulou o diagnóstico. Alguns concordam com o diagnóstico, outros já dizem: “Doutor, parece que o que a medicina não sabe o que é, chamam de fibromialgia, na época da minha mãe não existia essa doença…”.
Como filho de um reumatologista, cresci ouvindo essa palavra: Fibromialgia. Sempre pensei que fosse um “bicho de 7 cabeças” já que via meu pai relatando os fracassos em decorrência das poucas opções terapêuticas na reumatologia.
Mas afinal, o que é a Fibromialgia? Seria uma nova doença ou algo antigo mas que antes não era diagnosticado? Seria uma doença ambiental ? Existe tratamento ? Todos os pacientes com fibromialgia são iguais? Todos experimentam a fibromialgia da mesma maneira ? O tratamento é padronizado?
Conceito
A fibromialgia, chamada também de “doença em que tudo irrita”, fibrosite, fibromiosite, síndrome da dor miofascial carateriza-se principalmente por dores do tipo migratória (que “andam”) que não comprometem as articulações e sim as fibras musculares. Podendo estar associada ou não a outros sintomas.
Epidemiologia
É uma patologia músculo-esquelética de tecidos moles, que predomina no sexo feminino (assim como as outras denominadas Mitocrondriopatias), na razão de 5 mulheres para cada homem. A característica básica das mitocrondriopatias é determinada pelo predomínio de DNA mitocondrial, de propriedade exclusivamente feminina, uma vez que o DNA mitocondrial é embutido no colo do espermatozóide e este é desprezado no momento da fecundação.
Acredita-se que 1 a 12% da população seja atingida, havendo uma íntima relação com a síndrome de fadiga crônica. Não há inclinação aparentemente étnica.
Apesar de mulheres de meia idade (30 aos 50) serem mais afetadas, a fibromialgia pode ser vista segundo os especialistas em homens, crianças e idosos.
Encontra-se uma história familiar em 30% dos casos, o que sugere um componente genético.
Não é uma doença nova, mas o interesse sobre a doença tem aumentado e sua incidência também (agrotóxicos, poluição eletromagnética, estresse excessivo, intoxicação por contaminantes ambientais, piora do padrão alimentar).
Só foi aceita como patologia pela Organização mundial de saúde (OMS) em 1992 e na atualidade consiste em um dos diagnósticos mais comuns feito pelos reumatologistas.
Características clínicas
O início dos sintomas pode ser abrupto ou gradual, começando na infância em 28% dos pacientes. Vários fatores podem anteceder o início dos sintomas e geralmente muitas pacientes correlacionam com fatores emocionais (alterações profundas na vida, do tipo: pós separação ou morte de um filho, situação que geram um grande estresse emocional). Entre outros fatores temos:
  • Traumatismo ou ferimento
  • Lesão por esforço repetitivo
  • Estresse físico
  • Exposição a substâncias tóxicas
  • Doenças infecciosas
  • Cirurgias
  • Desenvolvimento de uma outra desordem tal como Lúpus ou Artrite reumatóide

O que tenho percebido na anamnese é que cada paciente abre o quadro com uma sintomatologia. Na maioria das vezes começa com um ponto de dor focal que vai se generalizando, junto a um evento desencadeador, que leva ao desenvolvimento da Fibromialgia, sendo que esse evento pode ser considerado como causador ou catalizador (acelerador) da doença.
A dor varia de intensidade de acordo com o paciente e geralmente é descrita como uma ardência, queimação, picada, latejamento, pontada muscular profunda, pior de manhã, podendo ou não ser associada uma rigidez (o que faz muitos médicos confundirem com artrite reumatóide). Mas essa rigidez não tem comprometimento inflamatório das articulações.
Os pontos principais de dor estão descritos na imagem a seguir. Como o diagnóstico é clínico, a paciente deve apresentar dor difusa ou localizada em 11 dos 18 pontos.
Fibromialgia: abordagem holística, artigo de Frederico Lobo
Associado às dores a paciente pode apresentar:
  1. Alterações emocionais: ansiedade, humor deprimido, labilidade emocional, Irritabilidade, Preocupação constante, Perfeccionismo e exigência excessiva, Incapacidade de dizer não, Sensação de se sentir leal, fiel, Culpa excessiva, Baixa auto-estima, Tendência a isolamento e desinteresse pelo sexo,
  2. Alterações cognitivas: Dificuldade de concentração, entorpecimento mental, falhas na memória,
  3. Alterações do sono: insônia, sono não-reparador e/ou outra alteração do sono,
  4. Fadiga crônica
  5. Sinais e sintomas físicos: Rigidez nas articulações ao acordar mas sem alteração (sinais inflamatórios como dor, vermelhidão, calor ou inchaço das mesmas); Espasmos musculares; Palpitações; Dormências em regiões de face, língua e outras partes,
  6. Alterações no trato digestivo: diarréia, constipação, Síndrome do intestino irritável
  7. Tensão pré-menstrual
  8. Frio ou calor cedo
  9. Tonteira
  10. Dor de cabeça (cafeléia)
Como relatei acima, cada paciente é única e portanto a abordagem deve ser individualizada. É interessante que existem aquelas pacientes com o quadro clássico de fibromialgia, mas algumas negam sintomas ligados ao sono, outras negam as alterações emocionais e muitas vezes correlacionam uma possível ansiedade ou depressão como conseqüência do quadro de dor. Um fato interessante é a associação Hipotireoidismo com Fibromialgia.
Por que dói ?
Não existe fibromialgia sem dor, como o próprio nome diz. A doença atinge principalmente os músculos, porém não existem características inflamatórias e nem processos degenerativos nas biópsias de tecido muscular afetado.
Médicos termografias, além que na Termografia (uma nova modalidade de exame) pode ser visualizada uma alteração na temperatura local (hipertermia generalizada em todo o tronco), principalmente nos pontos afetados.
Fibromialgia: abordagem holística, artigo de Frederico Lobo - Termografia
O fator mais importante, definido até o momento (e o tratamento comprova isso) está vinculado à diminuição na produção de energia (ATP – trifosfato de adenosina) da musculatura afetada, em decorrência de mudanças químicas, morfológicas e neurofisiológicas.
A hipóxia (baixa oferta de oxigênio ao tecido) é uma das explicações mais plausíveis para a dor. Decorre de uma diminuição da produção de ATP e sem dúvida alguma, os fatores que comprometem a atividade mitocondrial são de extrema importância, já que essa organela celular está intimamente relacionada à produção de ATP.
Alguns autores postulam que a elevação de alguns hormônios ou decréscimo de algumas substâncias aumentam a sensibilidade a dor, como por exemplo:
  • Aumento de um hormônio chamado Somatomedina C, no líquido cefalorraquidiano: interrompe o sono e aumenta a sensibilidade à dor.
  • Aumento do Fator de Crescimento neural, que age sinalizando a produção de uma substância denominada Substância P, além de outras proteínas, promovendo a dor.
  • Hiperativação de receptores cerebrais chamados de N-metil-D-aspartato, que supostamente são amplificadores da dor.
  • Queda do hormônio do Crescimento (GH), este é liberado principalmente durante o estágio 4 do sono, como a paciente tende a ter alterações no sono, tal hormônio não é liberado de forma eficaz e com isso aumenta-se a sensibilidade à dor.
  • Deficiência de triptofano, um aminoácido que dará origem a um neurotransmissor (Serotonina) quem tem relação com humor, sono profundo (pois formará melatonina), bem-estar e percepção da dor.
  • Aumento de um neurotransmissor ligado ao humor e à dor (norepinefrina).
  • Outras alterações endócrinas encontradas: Hipotireoidismo; Níveis anormais de estrógenos e progesterona, Baixos níveis de cortisol, DHEA, Oxitocina.
Mas o que poderia estar alterando a mitocôndria ?
Inúmeras são as causas que levam às mitocondriopatias, dentre elas:
  1. Intoxicação por Alumínio, sendo a principal fonte: utensílios de cozinha (panelas, talheres) e desodorantes com Cloridrato de Alumínio. Sabe-se que o Alumínio diminui as concentrações de Magnésio, um mineral importante na produção de ATP. O Alumínio age inibindo uma via metabólica chamada Glicólise que é essencial para a formação da matéria prima para o ATP, além de inibir a Fosforilação oxidativa (o que acarreta a diminuição do ATP na mitocôndria). Portanto é mandatório que toda paciente com diagnóstico de fibromialgia seja investigada através de mineralograma, a fim de se encontrar possível elevação dos níveis de alumínio.
  2. Deficiência de Manganês, que é um oligoelemento que forma uma enzima mitocondrial com importante ação antioxidante: SOD – superóxido dismutase mitocondrial. Mais uma vez, torna-se mandatória a solicitação de um mineralograma, visto que os níveis sanguíneos de Manganês não refletem a realidade nos tecidos.
  3. Deficiência de Magnésio, um mineral essencial para a produção de Energia.
  4. Deficiência de Tiamina (Vitamina B1) e Riboflavina (Vitamina B2), pois tais vitaminas interferem na cadeia respiratória de produção de energia, o que pode gerar sintomas vagos que apresentam os quadros clássicos de fibromialgia.
  5. Deficiência de Coenzima Q10, NADH, L-carnitina, Ácido alfa-lipóico e Vitamina K já que todas essas substâncias são essenciais para a cadeia respiratória mitocondrial.
Tratamento
Alguns autores afirmam que as mitocondriopatias são incuráveis (até o momento) e a ortomolecular concorda com tal afirmação. Geralmente temos bons resultados por agirmos na causa, portanto basicamente:
  • Controle da dor com Metilsulfonilmetano e modulação de neurotransmissores ligados à dor: Fenilalanina, Norepinefrina, Serotonina,
  • “Ressucitamos” as mitocôndrias desses pacientes com uso de coenzimas mitocondriais: Ubiquinol, L-Carnitina (principalmente Intramuscular), Ácido alfa-lipóico, Niacina, Riboflavina, Vitamina D
  • Melhoramos o humor com a modulação dos neurotransmissores, em especial serotonina e norepinefrina,
  • Restauramos o sono através do uso de substâncias que facilitarão a formação de melatonina, além da própria melatonina,
  • Treinamento físico: condicionamento muscular com massagens e prática de exercícios aeróbicos,
  • Acupuntura sistêmica e/ou auriculoterapia,
  • Suporte nutricional: Alimentação 100% orgânica se possível, já que agrotóxicos são altamente deletérios pra função mitocondrial, Retirada de alérgenos alimentares, Dieta antiinflamatória e pró-serotonina, Suplementação de Ácido málico, Magnésio, Triptofano, Ácido fólico.
  • Repouso,
  • Técnicas de relaxamento: meditação transcendental
  • Mudança em alguns hábitos de vida: boa ingestão de água, boa ingestão de fibras, controle do estresse, correção de posturas e mecânica corporais
A acupuntura como terapia isolada


Bem, o tema é controverso. Nas últimas pesquisas que realizei na maior base de dados de medicina (http://www.pubmed.com/), encontrei artigos com diferentes conclusões.  A maioria dos artigos elaborado por pesquisadores chineses afirmam que a acupuntura pode e deve ser utilizada para o tratamento da fibromialgia. Alguns estudos publicados nas revistas de reumatologia  também concordam com alguns estudos chineses.
Entretanto a grande maioria das revistas renomadas de reumatologia afirmam que por não existirem ensaios clínicos rigorosos mostrando a eficácia da Acupuntura na Fibromialgia, a mesma não deve ser recomendada como modalidade terapêutica.
Quando fazia o estágio da especialização só podíamos utilizar acupuntura no tratamento das pacientes. Mesmo sendo médico e com conhecido acerca do tratamento da fibromialgia, não podia prescrever medicação. Era muito comum atendermos pacientes portadoras de fibromialgia e muitas delas faziam acupuntura a longa data, melhoravam e retornavam pro ambulatório.
Cada paciente tem uma resposta individual ao tratamento com acupuntura quando se trata de fibromialgia. Algumas pacientes relatam melhora de todos os sintomas, outras relatam apenas melhora do sono e já outras relatam apenas melhora das dores.
Na prática não utilizo a acupuntura de forma isolada, pois percebo que o efeito analgésico da acupuntura não é tão duradouro, e sim temporário. Isso acaba levando à uma decepção com a terapia. Portanto oriento que as aplicações sejam periódicas. Além disso muitas pacientes procuram a acupuntura achando que todos os sintomas serão solucionados, o que nem sempre é verdade.
Embora alguns autores preconizem que a acupuntura melhora o bem estar e o sono dos pacientes portadores de Fibromialgia, acredito que seu papel principal é no manejo da dor. Dores localizadas tendem a responder mais do que a dor generalizada e a técnica funciona melhor quando o paciente apresenta uma área mais específica de dor, em um determinado grupo muscular.
Bibliografia
  1. BERNE, Katrima. Síndrome de Fadiga crônica, Fibromialgia e outras doenças invisíveis. Rio de Janeiro, Qualitymark: 2007.
  2. CARVALHO, Paulo Roberto. Medicina Ortomolecular: Um guia completo dos nutrientes e suas propriedades terapêuticas. 4ªEd. Rio de Janeiro, Nova Era: 2006.
  3. FAVIERE, Maria Inês. Nutrição na Visão da Prática Ortomolecular. Rio de Janeiro, Ícone: 2009.
  4. HAMMERLY, Milton. Fibromialgia: uma abordagem integrativa. São Paulo, Gaya. 2006
  5. LEMOS, Artur. Prevenção e controle das doenlas pela Medicina Ortomolecular. Rio de Janeiro, 2006.
  6. OLSZEWER, Efraim. Clínica ortomolecular. 2ª ed. São Paulo, Roca: 2008.
Dr. Frederico Lobo
Artigo originalmente publicad pelo Autor no blogue Liga da Saúde (A Liga é formada por seis profissionais da área da saúde entre eles Médicos e Nutricionistas)
EcoDebate, 05/09/2011
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domingo, 4 de setembro de 2011

Oh Happy Day! (Versão integral) - Choeur Evangelho Célébration de Québec e Sylvie Desgroseilliers

Agora que você já tem a tradução da música, e já conseguiu entender sua mensagem.... que tal assistir a um show de voz, adoração e fé desse coral?

Gente toda a alma ouvi-los cantar... É maravilhoso!


Bom Dia... Bom Domingo... Um dia feliz! Abençoado... Essa música nos faz acreditar que com fé oh nosso Dia há de ser Feliz.

Good Morning .. Good Sunday ... A happy day! Blessed ... This song makes us believe that with our faith Oh Happy Day is to be.

Ligue o som bem alto! Turn on the sound up high


sábado, 3 de setembro de 2011

Atualização de Rol de procedimentos da ANS beneficia pacientes reumáticos > Portal Reumatoguia

Atualização de Rol de procedimentos da ANS beneficia pacientes reumáticos > Portal Reumatoguia


ATUALIZAÇÃO DE ROL DE PROCEDIMENTOS DA ANS BENEFICIA PACIENTES REUMÁTICOS

Última atualização: 09/08/2011
Por Daya Lima - Equipe Reumatoguia
A partir de janeiro de 2012, pacientes com artrite reumatoide, espondilite anquilosante, artrite psoriásica e doença de Crohn poderão receber terapia biológica por via endovenosa com cobertura total do plano de saúde. Essa decisão faz parte do novo rol de procedimento da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), publicado no último dia 2 no “Diário Oficial”. No total, 67 novos procedimentos foram incorporados.
Abigail Gomes Silva, presidente da ANAPAR (Associação Nacional de Grupos de Pacientes Reumáticos), diz que “o rol deixou a desejar (não incluiu alguns procedimentos importantes), mas, não dá para descartar o avanço, já que pela primeira vez a voz do paciente reumático foi ouvida.”


De acordo com ela, essa reivindicação vem sendo trabalhada há muito tempo e, desde a consulta pública nº 40, que aconteceu em abril deste ano, a ANAPAR vem mostrando a importância de atualizar os procedimentos terapêuticos para os portadores de doenças reumáticas. Além de infusão de medicamento, preocupação também com fisioterapia, terapia ocupacional, nutrição e odontologia foram apresentados.


Se nem todos os procedimentos sugeridos foram incluídos, dois deles ganharam destaque: a terapia biológica endovenosa e consulta/sessão com Terapeuta Ocupacional. Muito importante para o paciente que precisa se readaptar para ter uma melhor qualidade de vida.


Mesmo assim, a presidente da ANAPAR alerta para a dificuldade de marcar uma consulta, atualmente. “A resolução normatiza os procedimentos, mas isso não é garantia de atendimento. Médicos se descredenciam, prestadores de serviços também. Será que agora vai melhorar? De acordo com a FenaSaúde, órgão que representa as grandes empresas, sim. Ela afirma que a legislação será rigorosamente cumprida pelas operadoras. Esperamos que sim.”


Mesmo com toda a controvérsia, Abigail diz que a ANS está no caminho certo e parabeniza o órgão por democratizar o processo. “A ANS provou que está pronta para ouvir e atender ao apelo do público de interesse. Além de abranger o escopo do grupo constituído e melhorar a metodologia proposta, promoveu uma maior participação da sociedade civil no processo de revisão. Buscou atender a necessidade de todos de forma justa e harmônica”, finaliza a presidente da ANAPAR.

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

NÃO POSSO PAGAR UM ADVOGADO. O QUE EU FAÇO?


Muitos após todas as tentativas viáveis para receber o Auxílio Doença ou mesmo a Aposentadoria por Invalidez, precisam entrar com ação na Justiça contra o INSS, porém não tem condições para pagar um advogado.
O que fazer então?
Após pesquisa descobri que o órgão responsável pelo
cumprimento do dever de defender o cidadão carente
cabe à DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃO - DPU.
Em casos como contra o INSS por exemplo.
A DPU tem o papel de assegurar a efetividade dos
direitos relacionados a esse tema, a DPU atua, em
geral, por meio de seu ofício especializado em
Direito Previdenciário, com medidas administrativas

objetivando a celeridade da efetivação, ou com ações judiciais. Além da garantia do
direito previdenciário individual, a Instituição representa os interesses comuns
de grupos de pessoas por meio de tutela coletiva.

Para explicar um pouco melhor, aqui está um trecho da Cartilha do Cidadão da

própria DPU.

De acordo com o artigo 5º, inciso LXXIV, da Constituição Federal de 1998, todo
indivíduo, brasileiro ou estrangeiro, possui o direito fundamental de acesso à
Justiça, ainda que não tenha condições financeiras de pagar um advogado
particular.
Nesse caso, o Estado Brasileiro tem o dever de garantir à pessoa que necessite a
ampla e gratuita assistência jurídica, por meio de Defensoria Pública, Instituição
criada especialmente para esse fim.

Você encontrará todos os locais com telefone e endereço para saber
onde encontrar o escritório da DPU.


No site você saberá quem pode beneficiar-se desse serviço.

Vale lembrar que incluindo o advogado todas as demais despesas processuais são
gratuitas também.

Se você não precisa, avise ou repasse esse artigo. Posso garantir que tem muita
gente precisando.

Aliás, ajudar é o melhor remédio para a alma!

DPU - Defensoria Pública da União

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

VAMOS ENROLAR A LÍNGUA

Vamos relaxar, rir e aumentar a endorfina? ? ?

Vale a pena tentar... pelo menos!


VAMOS ENROLAR A "LÍNGUA"

FÁCIL

1. Xuxa! A Sasha fez xixi no chão da sala.
2. O rato roeu a roupa do rei de Roma. A rainha com raiva resolveu remendar.
3. Três pratos de trigo para três tigres tristes.
4. O original nunca se desoriginou e nem nunca se desoriginalizará.
5. Qual é o doce que é mais doce que o doce de batata doce? Respondi que o doce que é mais doce que o doce de batata doce é o doce que é feito com o doce do doce de batata doce.

MÉDIO

1. Sabendo o que sei e sabendo o que sabes e o que não sabes e o que não sabemos, ambos saberemos se somos sábios, sabidos ou simplesmente saberemos se somos sabedores.
2. O tempo perguntou pro tempo qual é o tempo que o tempo tem. O tempo respondeu pro tempo que não tem tempo pra dizer pro tempo que o tempo do tempo é o tempo que o tempo tem.
3. Embaixo da pia tem um pinto que pia, quanto mais a pia pinga mais o pinto pia!
4. A sábia não sabia que o sábio sabia que o sabiá sabia que o sábio não sabia que o sabiá não sabia que a sábia não sabia que o sabiá sabia assobiar.

DIFÍCIL

1. Num ninho de mafagafos, cinco mafagafinhos há! Quem desmafagafizá-los, um bom desmafagafizador será.
2. O desinquivincavacador das caravelarias desinquivincavacaria as cavidades que deveriam ser desinquivincavacadas.
3. Perlustrando patética petição produzida pela postulante, prevemos possibilidade para pervencê-la porquanto perecem pressupostos primários permissíveis para propugnar pelo presente pleito pois prejulgamos pugna pretárita perfeitíssima.
4. Não confunda ornitorrinco com otorrinolaringologista, ornitorrinco com ornitologista, ornitologista com otorrinolaringologista, porque ornitorrinco, é ornitorrinco, ornitologista, é ornitologista, e otorrinolaringologista é otorrinolaringologista.
5. Disseram que na minha rua tem paralelepípedo feito de paralelogramos. Seis paralelogramos tem um paralelepípedo. Mil paralelepípedos tem uma paralelepipedovia. Uma paralelepipedovia tem mil paralelogramos. Então uma paralelepipedovia é uma paralelogramolândia?