Foi formada por pacientes e profissionais voluntários que, trazem informações e orientações de credibilidade a quem queira conhecer mais e melhor a Fibromialgia - CID 11 - MG30.01 Começamos em 2007 no antigo Orkut, encerradas as atividades em março/2023. IMPORTANTE: NOSSAS MATÉRIAS NÃO SUBSTITUEM, SOB QUALQUER PRETEXTO, A CONSULTA MÉDICA.
Seja Bem Vindo ao Universo do Fibromiálgico
A Abrafibro - Assoc Bras dos Fibromiálgicos traz para você, seus familiares, amigos, simpatizantes e estudantes uma vasta lista de assuntos, todos voltados à Fibromialgia e aos Fibromiálgicos.
A educação sobre a Fibromialgia é parte integrante do tratamento multidisciplinar e interdisciplinar ao paciente. Mas deve se estender aos familiares e amigos.
A educação sobre a Fibromialgia é parte integrante do tratamento multidisciplinar e interdisciplinar ao paciente. Mas deve se estender aos familiares e amigos.
Conhecendo e desmistificando a Fibromialgia, todos deixarão de lado preconceitos, conceitos errôneos, para darem lugar a ações mais assertivas em diversos aspectos, como:
tratamento, mudança de hábitos, a compreensão de seu próprio corpo. Isso permitirá o gerenciamento dos sintomas, para que não se tornem de difícil do controle.
A Fibromialgia é uma síndrome, é real e uma incógnita para a medicina.
Pelo complexo fato de ser uma síndrome, que engloba uma série de sintomas e outras doenças - comorbidades - dificulta e muito os estudos e o próprio avanço das pesquisas.
Porém, cientistas do mundo inteiro se dedicam ao seu estudo, para melhorar a qualidade de vida daqueles por ela atingidos.
Existem diversos níveis de comprometimento dentro da própria doença. Alguns pacientes são mais refratários que outros, ou seja, seu organismo não reage da mesma forma que a maioria aos tratamentos convencionais.
Sim, atualmente compreendem que a síndrome é "na cabeça", e não "da cabeça". Esta conclusão foi detalhada em exames de imagens, Ressonância Magnética Funcional, que é capaz de mostrar as zonas ativadas do cérebro do paciente fibromiálgico quando estimulado à dor. É muito maior o campo ativado, em comparação ao mesmo estímulo dado a um paciente que não é fibromiálgico. Seu campo é muito menor.
Assim, o estímulo dispara zonas muito maiores no cérebro, é capaz de gerar sensações ainda mais potencialmente dolorosas, entre outros sintomas (vide imagem no alto da página).
Por que isso acontece? Como isso acontece? Como definir a causa? Como interromper este efeito? Como lidar com estes estranhos sintomas? Por que na tenra infância ou adolescência isso pode acontecer? Por que a grande maioria dos fibromiálgicos são mulheres? Por que só uma minoria de homens desenvolvem a síndrome?
Estas e tantas outras questões ainda não possuem respostas. Os tratamentos atuais englobam antidepressivos, potentes analgésicos, fisioterapia, psicoterapia, psiquiatria, e essencialmente (exceto com proibição por ordem médica) a Atividade Física.
Esta é a parte que têm menor adesão pelos pacientes.
É dolorosa no início, é desconfortante, é preciso muito empenho, é preciso acreditar que a fase aguda da dor vai passar, trazendo alívio. Todo paciente precisa de orientação médica e/ou do profissional, que no caso é o Educador Físico. Eles poderão determinar tempo de atividade diária, o que melhor se adequa a sua condição, corrige erros comuns durante a atividade, e não deixar que o paciente force além de seu próprio limite... Tudo é comandado de forma progressiva. Mas é preciso empenho, determinação e adesão.
A Fibromialgia é uma síndrome, é real e uma incógnita para a medicina.
Pelo complexo fato de ser uma síndrome, que engloba uma série de sintomas e outras doenças - comorbidades - dificulta e muito os estudos e o próprio avanço das pesquisas.
Porém, cientistas do mundo inteiro se dedicam ao seu estudo, para melhorar a qualidade de vida daqueles por ela atingidos.
Existem diversos níveis de comprometimento dentro da própria doença. Alguns pacientes são mais refratários que outros, ou seja, seu organismo não reage da mesma forma que a maioria aos tratamentos convencionais.
Sim, atualmente compreendem que a síndrome é "na cabeça", e não "da cabeça". Esta conclusão foi detalhada em exames de imagens, Ressonância Magnética Funcional, que é capaz de mostrar as zonas ativadas do cérebro do paciente fibromiálgico quando estimulado à dor. É muito maior o campo ativado, em comparação ao mesmo estímulo dado a um paciente que não é fibromiálgico. Seu campo é muito menor.
Assim, o estímulo dispara zonas muito maiores no cérebro, é capaz de gerar sensações ainda mais potencialmente dolorosas, entre outros sintomas (vide imagem no alto da página).
Por que isso acontece? Como isso acontece? Como definir a causa? Como interromper este efeito? Como lidar com estes estranhos sintomas? Por que na tenra infância ou adolescência isso pode acontecer? Por que a grande maioria dos fibromiálgicos são mulheres? Por que só uma minoria de homens desenvolvem a síndrome?
Estas e tantas outras questões ainda não possuem respostas. Os tratamentos atuais englobam antidepressivos, potentes analgésicos, fisioterapia, psicoterapia, psiquiatria, e essencialmente (exceto com proibição por ordem médica) a Atividade Física.
Esta é a parte que têm menor adesão pelos pacientes.
É dolorosa no início, é desconfortante, é preciso muito empenho, é preciso acreditar que a fase aguda da dor vai passar, trazendo alívio. Todo paciente precisa de orientação médica e/ou do profissional, que no caso é o Educador Físico. Eles poderão determinar tempo de atividade diária, o que melhor se adequa a sua condição, corrige erros comuns durante a atividade, e não deixar que o paciente force além de seu próprio limite... Tudo é comandado de forma progressiva. Mas é preciso empenho, determinação e adesão.
TRADUTOR
SITES IMPORTANTES
quinta-feira, 7 de janeiro de 2016
Novas coberturas para Planos de Saúde entram em vigor em 2/1/2016
http://www.ans.gov.br/aans/noticias-ans/consumidor/3130-novas-coberturas-para-planos-de-saude-entram-em-vigor
Material na íntegra, direto da fonte!
Leia, imprima, ou anote para não ser enganado.
E se a questão não for resolvida, denuncie à ANS - DISQUE ANS 0800 70 19656
Publicado em: 31/12/2015
Começam a vigorar neste sábado, 2/1/2016, as novas coberturas obrigatórias para os planos de saúde. A partir desta data, os beneficiários de planos de saúde individuais e coletivos passam a ter direito a mais de 21 novos procedimentos, incluindo exames laboratoriais, além de mais um medicamento oral para tratamento de câncer em casa e ampliação do número de consultas com fonoaudiólogo, nutricionistas, fisioterapeutas e psicoterapeutas.
A medida é resultado do processo de revisão periódica do Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde, que contou com reuniões do Comitê Permanente de Regulação da Atenção à Saúde (COSAÚDE) e de consulta pública realizada pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) e vai beneficiar 50,3 milhões de consumidores em planos de assistência médica e outros 21,9 milhões de beneficiários com planos exclusivamente odontológicos.
Ou no próprio site acima, entre no link para "CENTRAL DE ATENDIMENTO"
Preencha o formulário, e aguarde o retorno. Não se atenha aos detalhes, seja objetivo ao fazer sua pergunta. Facilita para o pessoal lhe responder.
Acreditem, o serviço funciona!
Só sendo cidadão consciente é que colocaremos este país nos eixos!
quarta-feira, 6 de janeiro de 2016
Como a música pode ajudar no alívio da dor?
Conheça o projeto
Music Experiment é uma playlist produzida com tons, acordes e elementos sonoros
que ajudam a reduzir o estresse e a estimular a produção de endorfina.
Inspiradas em estudos científicos da Dra. Eliseth Leão, todas as músicas são
composições inéditas da cantora Ana Carolina. Não perca.1
A música como técnica não invasiva e não farmacológica tem sido amplamente estudada para o controle e manejo da dor, uma vez que pode promover conforto aos pacientes e favorecer o autocuidado.
Via de regra, como as demais técnicas não farmacológicas existentes, não substitui o tratamento farmacológico, atuando como recurso complementar.
Benefícios ● Efeitos terapêuticos da música6-14
- Aumenta o senso de controle dos pacientes possibilitando certa independência, pois pode constituir uma ação de autocuidado.(6)
- Reduz sentimentos de desalento e desesperança.(7)
- Desloca o foco de percepção da doença e da dor.(8-9)
- Favorece a imaginação, a reflexão e a introspecção, que podem induzir a emoções específicas e estados de ânimos mais positivos.(7,10-11)
- Produz relaxamento e quebra o ciclo dor-ansiedade-tensão.(12-14)
Estudos realizados apresentaram redução estatisticamente significativa
dos escores de dor crônica musculoesquelética, favorecida pela audição musical,
que proporcionou uma experiência esteticamente prazerosa, uma experiência
simbólica rica em imagens mentais, com favorecimento de estados de equilíbrio
e bem-estar.(6,10,15-17)
O potencial terapêutico da música tem sido corroborado pela literatura internacional especializada. A música também tem sido indicada em guidelines como auxiliar no tratamento para enxaqueca sendo considerada uma técnica de relaxamento.(18-19)
O potencial terapêutico da música tem sido corroborado pela literatura internacional especializada. A música também tem sido indicada em guidelines como auxiliar no tratamento para enxaqueca sendo considerada uma técnica de relaxamento.(18-19)
O Dorflex Music Experiment conta com a consultoria da Dra. Eliseth Leão,
mestre e doutora pela Universidade de São Paulo com pós-doutorado pela Universidade
Marc Bloch de Strasbourg na França. Há 19 anos, Dra. Eliseth desenvolve
estudos que comprovam as contribuições da música na redução das dores
e como recurso potencial para promoção do bem-estar.
Recomendamos que as quatro músicas sejam ouvidas na sequência proposta para potencializar o auxílio dos efeitos terapêuticos.
O repertório a seguir propõe a você um momento de escuta sensível, ou seja, você precisa focar sua atenção na escuta (estar presente), para assim colaborar com o potencial terapêutico que a música tem de aliviar tensões e dores decorrentes desse estado.(1)
O ideal é que você ouça as músicas na sequência proposta (da 1ª para a 4ª), porque elas foram compostas de maneira a influenciar o seu estado de ânimo, gradativamente. Ao final da playlist, esperamos que você tenha desfrutado de sensações de bem-estar e saído melhor dessa experiência.(1)
https://youtu.be/E4GG0l-5yBY
Fonte: http://www.dorflex.com.br/music
Recomendamos que as quatro músicas sejam ouvidas na sequência proposta para potencializar o auxílio dos efeitos terapêuticos.
O repertório a seguir propõe a você um momento de escuta sensível, ou seja, você precisa focar sua atenção na escuta (estar presente), para assim colaborar com o potencial terapêutico que a música tem de aliviar tensões e dores decorrentes desse estado.(1)
O ideal é que você ouça as músicas na sequência proposta (da 1ª para a 4ª), porque elas foram compostas de maneira a influenciar o seu estado de ânimo, gradativamente. Ao final da playlist, esperamos que você tenha desfrutado de sensações de bem-estar e saído melhor dessa experiência.(1)
https://youtu.be/E4GG0l-5yBY
Fonte: http://www.dorflex.com.br/music
domingo, 3 de janeiro de 2016
Por que ocorre o ‘formigamento’?
Entenda o que acontece no corpo durante a sensação de dormência nos membros
3 Jan, 2016
No 'formigamento', a sensação é que milhares destes insetos estão percorrendo o membro sem parar (Foto: Pixabay)
Muitas pessoas já experimentaram a desagradável sensação de dormência nos pés ou nas mãos. Geralmente chamada de “formigamento”, a sensação é que milhares de formigas estão percorrendo o membro sem parar. Após alguns minutos, sacudindo ou não a parte atingida, o desconforto some. Na medicina, o nome disso é parestesia temporária.
Mas por que isso acontece? Antes é preciso entender que o corpo é formado por inúmeros nervos, que transmitem informações entre o cérebro e o resto do organismo. No entanto, às vezes, essa “estrada biológica” fica bloqueada. Quando alguém exerce pressão sobre uma perna ou um braço, dormindo em cima do membro, por exemplo, a pessoa acaba por pinçar temporariamente certos nervos, além dos vasos sanguíneos que suprem estes nervos.
Desta forma, o cérebro deixa de receber as informações, enquanto os próprios nervos param de receber o sangue oxigenado que vem do coração, causando o desconforto. Por isso, quando a pressão é aliviada e o sangue volta a circular nos membros, os nervos começam a disparar informações para o cérebro e a processar as que o cérebro envia.
Traumas mais intensos
No entanto, nem todo o formigamento é temporário. A parestesia crônica pode ocorrer como parte de vários distúrbios neurológicos ou após algum trauma no nervo, como uma queimadura.
Pesquisadores da Universidade McGil, no Canadá, e do Hospital Hotel-Dieu, na França, trabalharam para entender a dor que 104 pacientes de queimaduras sentiam após os acidentes. Muitos continuavam a sentir dor até mesmo um ano após sofrer as queimaduras.
Geralmente, este tipo de dano destrói nervos e seus receptores, e o tratamento para essas queimaduras envolvem enxertos de pele, que também danificam ou arranham as células nervosas. Por isso, a sensação perdura.
Fontes:http://opiniaoenoticia.com.br/vida/saude/por-que-ocorre-o-formigamento/
terça-feira, 29 de dezembro de 2015
Remédio de graça é responsabilidade de União, estados e municípios, diz STJ*
União, estados, Distrito Federal e municípios são igualmente responsáveis quando o assunto é garantir aos pobres o acesso gratuito a remédios. Esse é o entendimento da 2ª Turma do Superior Tribunal de Justiça, que levou em consideração que todos esses entes federativos formam o Sistema Único de Saúde, o SUS.
Os ministros do colegiado julgaram recurso especial que chegou à corte contra o estado do Paraná e a União para a aquisição, em caráter de urgência, de medicação especial para tratamento de um agricultor diagnosticado com câncer.
A União argumentou que a responsabilidade para a aquisição do medicamento seria do Paraná, principalmente porque o repasse de verbas do Ministério da Saúde é feito para que os governos estaduais comprem e forneçam os medicamentos.
Já o estado do Paraná alegou que o medicamento solicitado seria excepcional e que não faz parte do rol de medicamentos fornecidos pelo SUS.
O relator do recurso, ministro Herman Benjamin, não acolheu nenhuma das duas argumentações. Segundo ele, a responsabilidade dos entes federativos, no cumprimento dos serviços públicos de saúde prestados à população, é solidária, ou seja, todos são responsáveis.
“A responsabilidade em matéria de saúde, aqui traduzida pela distribuição gratuita de medicamentos em favor de pessoas carentes, é dever do Estado, no qual são compreendidos aí todos os entes federativos”, disse o ministro.
Em relação ao remédio necessário ao tratamento do agricultor não constar no rol daqueles distribuídos pelo SUS, uma perícia comprovou a inexistência de outro medicamento que pudesse substituí-lo. O laudo comprovou também a eficácia do remédio no tempo de sobrevida do paciente.
Para a 2ª Turma, por ser a saúde um direito fundamental, previsto na Constituição, os entes federativos deveriam mover esforços para cumprir o que é estabelecido na Carta Maior e não criar entraves para que o cidadão tenha acesso àquilo que lhe é garantido constitucionalmente. Com informações da Assessoria de Imprensa do STJ.
Clique https://drive.google.com/file/d/0B7fj_GBJw6BmZEVlMmVuRFNlQzA/view?usp=sharing para ler o acórdão.
REsp 1.349.023
Trocando em miúdos....
Em julgamento num grau mais elevado, dentro da hierarquia do Poder Judiciário, decidem e declaram que: "a saúde é um direito fundamental, previsto na Constituição. A União, o Estado e o Município devem fazer todos os esforços para cumprir o que já exigi a Constituição"; e não deve ficar criando dificuldades - alongando o processo com novas supostas defesas para não fornecer a medicação, já que é um direito garantido.
Portanto, se a medicação que você usa, não está mais em condições de comprá-la, fique sabendo que como cidadão você tem o direito de recebê-la, GRATUITAMENTE, pelo SUS.
Você precisa é reivindicar, através de ofício endereçado à Secretaria Municipal de Saúde, Secretaria Estadual de Saúde e para o SUS requerendo sua medicação. Coloque:
- este artigo como sua defesa,
- o laudo médico constando que você é portador de determinada doença, tempo de tratamento, tempo de diagnóstico, e que a medicação já foi experimentada e foi comprovada sua eficácia,
- caso tenha tentado outros medicações sem sucesso, seu médico deve citá-los também,
- é importante que você coloque uma cópia de seu prontuário médico. Basta pedir ao seu médico, é um direito que todo paciente tem, conforme determinação do Conselho de Ética Médico.
- Veja antes se sua medicação faz parte dos medicamentos indicados pela Portaria 1083/2012 do Ministério da Saúde. (você pode ler e baixar através do link https://drive.google.com/open?id=0B7fj_GBJw6BmZTBwSVkxOVNZRzA). Aproveite para saber sobre seus direitos.
*STJ - Superior Tribunal de Justiça
Só você, ou alguém que você eleja como seu procurador (registrado em cartório), é que podem requerer este direito.
Portanto, ainda que houvesse uma ação conjunta, realizada por alguma entidade, muitos pacientes ficariam de fora, por não usar a mesma medicação. Há também fatores financeiros de cada estado/município, que podem adiantar ou atrasar o recebimento da medicação.
Enquanto você se você fizer sua solicitação isoladamente, você poderá cobrar direto de quem tem o dever de resolver a situação, o quanto antes.
Somos fibromiálgicos, mas antes de mais nada CIDADÃOS providos de DIREITOS E DEVERES.
Direito de Receber o tratamento e a medicação;
Dever de reivindicar a quem tem o dever de conceder.
Não seja omisso! O maior prejudicado será você.
Desejamos que todos tenham conhecimento de seus direitos, seus deveres, e o que fazer para obtê-los.
Divulgue entre os pacientes, de qualquer doença, esta notícia.
O julgamento desta ação, abre uma brecha na lei, para que outros pacientes possam fazer o mesmo, e o juiz que julga seu processo terá uma fonte para consultar e decidir... de preferência a seu favor, a favor da qualidade de sua saúde.
Vamos fazer de 2016 o ano do CIDADÃO FIBROMIÁLGICO.
Aprendendo a reivindicar seus direitos e cumprindo seus deveres.
Você é a parte mais importante de todo este movimento. Sem você, seremos somente um grão de areia em pleno alto mar.
quarta-feira, 23 de dezembro de 2015
GOVERNADOR DE GOIÁS... VETA ARTIGOS DO PROJETO DE LEI PARA O DIA ESTADUAL DA CONSCIENTIZAÇÃO E SENSIBILIZAÇÃO DA FIBROMIALGIA
Governador veta parcialmente projeto sobre conscientização da fibromialgia
Publicado por Assembléia Legislativa do Estado de Goiás - 1 mês atrás
O projeto do deputado Humberto Aidar (PT), que institui o Dia Estadual da Conscientização da Fibromialgia, aprovado e transformado em autógrafo de lei nº 308 em 30 de setembro deste ano, foi vetado parcialmente pelo governador Marconi Perillo (PSDB). Agora, cabe ao plenário da Assembleia Legislativa manter ou derrubar o veto do Poder Executivo. O processo de n. 3686/15 foi lido em Plenário nesta semana e encaminhado para análise das comissões técnicas.
Ao justificar o veto, o Governador lembrou suas atribuições previstas em lei e alegou que dois artigos do projeto, 3º e 4º, contrariam a ordem constitucional. O artigo 3º prevê a realização de palestras, seminários e outras atividades que possam ser desenvolvidas para dar reforçar a conscientização da fibromialgia. Já o artigo 4º determina que as despesas decorrentes da execução da nova lei serão custeadas por dotações orçamentárias próprias. “Tais dispositivos violam a separação orgânica e funcional do Estado e invadem a reserva de iniciativa de lei atribuída ao chefe do Poder Executivo pela Constituição”, completa Marconi Perillo.
Fonte: http://al-go.jusbrasil.com.br/noticias/252840979/governador-veta-parcialmente-projeto-sobre-conscientizacao-da-fibromialgia
A ABRAFIBRO sente a necessidade de declarar sua indignação aos vetos.
A justificativa só serve para quem não souber a quem cabe a responsabilidade sobre a saúde pública. É de responsabilidade compartilhada entre o município e o estado. Portanto, alegar que contrariam a ordem constitucional, é uma afronta a inteligência dos cidadãos fibromiálgicos. O SUS pode sim, através do Estado e Município, requerer verbas adicionais para atender a própria Portaria 1083/2012 do Ministério da Saúde, caso não tenham condições de fazê-lo. Palestras, seminários, ou outras atividades fazem parte do tratamento. Sem conscientização dos pacientes, sem a compreensão da sociedade não há tratamento adequado. Admitir que desconhece a Portaria 1083/2012 já é comum entre os órgãos governamentais, nos níveis municipais e estaduais.
Porém, não colocaram o prejuízo na ponta do lápis.
Paciente sem diagnóstico ou que não adere ao tratamento, por desconhecimento, acaba por causar maior gasto aos dois níveis. Pacientes cujos familiares não conhecem a Fibromialgia, têm maior dificuldade em manter-se em tratamento. Enfrentam o descrédito e a zombaria. É uma "doença" que não têm como se comprovar através de um exame.
Não existe!
O profissional que faz o diagnóstico precisa estar preparado e habilitado para isso.
Diagnosticado o paciente precisa não só do tratamento medicamentoso, mas do não medicamentoso e é fundamental o apoio familiar com compreensão e sensibilização.
Ninguém escolhe que doença quer ter em sã consciência. Com os fibromiálgicos não é diferente!
Por favor Exmos Parlamentares da Assembleia Legislativa, derrubem este veto.
O Povo Fibromiálgico de Goiás já lhes agradece. Sejam sensatos!
Esperamos poder publicar, em breve, a notícia de que o Projeto de Lei será assinado na íntegra.
Deixamos aqui nossos agradecimentos ao Exmo Deputado Estadual Humberto Haidar, pela importante propositura. Uma nação de fibromiálgicos brasileiros, apoiamos sua iniciativa. Têm nosso total apoio.
Abraços Fraternos,
DOR CRÔNICA X CHICUNGUNHA
Médicos fazem alerta para chicungunha
Médicos que trabalham nas emergências do Recife têm observado este mês um volume maior de pacientes com dores intensas nas articulações dos pés e mãos, além de dedos, tornozelos e pulsos – sintomas clássicos de chicungunha, cujo vírus teve circulação identificada no Brasil, pela primeira vez, em 2014. “Acreditamos que o cenário será o mesmo no mês de janeiro. A maior preocupação é que, com esse provável pico de circulação do vírus chicungunha, mais pessoas devem apresentar dor crônica e de difícil controle com os analgésicos habituais. Por isso, já existe uma mobilização para que seja adotado um novo protocolo de controle da dor, um sinal que merece atenção porque prejudica muito a qualidade de vida”, diz o médico Carlos Brito, membro do Comitê Técnico de Arboviroses do Ministério da Saúde.
Ontem, durante o Fórum zika vírus: mitos e verdades, realizado no Conselho Regional de Medicina de Pernambuco (Cremepe), ele chamou atenção para a necessidade de o Estado se preparar para dar um suporte contínuo aos pacientes com chicungunha, já que muitos deles relatam cerca de dois meses de sintomas. “Cerca de 30% a 50% da população adoecem quando um vírus começa a circular. Metade desse percentual pode cronificar com dor por um período mínimo de dez dias. Em alguns casos, esse sintoma passa de 60 dias”, acrescenta o médico, que alerta para a importância de ajustes na prescrição dos medicamentos que controlam as manifestações da doença, como sofrimento, dificuldade para andar e impacto na realização das atividades diárias.
“Em linhas gerais, diante da dor leve, o paciente pode continuar a usar os analgésicos habituais, mas em horários fixos. Com quadros de dores mais intensas, pode-se pensar em alternar analgésicos e também em prescrever opioides”, acrescenta Carlos Brito. É importante frisar que qualquer medicação só deve ser usada com o aval dos médicos.
Ainda durante o fórum realizado ontem, a presidente da Associação Médica de Pernambuco (AMPE), Helena Maria Carneiro Leão, ressaltou que os reumatologistas também estão preocupados com o volume de pacientes nos consultórios que apresentam sintomas de chicungunha. “Alguns apresentam um quadro de dor articular severo, que prejudica a capacidade laboral. A literatura mostra que, em países que passaram por epidemia, 49% dos casos de infecções pela doença se cronificam. E no idoso, a chicungunha pode ser ainda mais prejudicial”, frisa Helena.
Palavras-chave
Fonte: Jornal do Comércio www.jconline.com.br
sexta-feira, 18 de dezembro de 2015
PACIENTES RECÉM DIAGNOSTICADOS COM A SÍNDROME DE FIBROMIALGIA
Robert Bennett - médico
O tratamento da fibromialgia Em geral, pacientes com FM deve evitar o impacto e a carga de esforço como corrida, basquete, ginástica aeróbica, etc. Caminhar regularmente, o uso de uma bicicleta estacionária, e piscina terapêutica utilizando um AquaJogger (um dispositivo de flutuação que permite ao usuário andar ou correr em a piscina enquanto permanece na posição vertical, como na figura acima)parecem ser os mais adequados como atividades para pacientes com FM. Com a supervisão de um terapeuta especializado ou fisiatra sempre que possível é muito benéfico. Em geral, 20 minutos de atividades físicas, 3x por semana a 70% da frequência cardíaca máxima (220 menos sua idade) é suficiente para manter um nível razoável de condicionamento aeróbico.
Fibromialgia(FM) é uma condição muito comum de dor muscular generalizada e fadiga. Sete a dez milhões de americanos sofrem de fibromialgia (FM). Afeta as mulheres muito mais do que os homens em uma proporção aproximada de 20:1.
1. Ela é diagnostica em todas as faixas etárias, desde crianças pequenas até a velhice, embora na maioria dos pacientes, o problema começa entre os 20 ou 30 anos. Estudos recentes têm mostrado que a fibromialgia ocorre em todo o mundo e tem predisposição étnica específica.
Os sintomas da fibromialgia
Pacientes com fibromialgia têm dor no corpo generalizada que muitas vezes parece surgir nos músculos. Alguns pacientes com FM sentir a sua dor se origina em suas articulações. A dor que emana das articulações é chamado de artrite; extensivos estudos têm mostrado pacientes com FM não tem artrite. Embora muitos pacientes com fibromialgia têm consciência da dor quando estão descansando, é mais perceptível quando eles usam seus músculos, especialmente durante atividades repetitivas. Seu desconforto pode ser tão grave que pode limitar significativamente a sua capacidade de ter uma vida plena. Os pacientes podem encontrar-se incapaz de trabalhar em suas profissões escolhidas e, podem ter dificuldades para realizarem tarefas diárias. Como consequência da dor muscular, muitos pacientes com FM limitam severamente as suas atividades, incluindo rotinas de exercícios. Isso resulta em torna-los fisicamente incapacitados, o que eventualmente faz com que seus sintomas de fibromialgia piorem.
Além da dor generalizada, outros sintomas comuns incluem uma diminuição da sensação de energia, distúrbios do sono, e vários graus de depressão e ansiedade relacionadas com a mudança de estado físico do paciente. Além disso, certas outras condições médicas são comumente associados com fibromialgia, tais como: dores de cabeça tensionais, enxaqueca, síndrome do intestino irritável, síndrome da bexiga irritável, síndrome da tensão pré-menstrual, intolerância ao frio, e síndrome das pernas inquietas. Os pacientes com artrite reumatoide, lúpus (SLE), síndrome de Sjogren desenvolvem frequentemente FM durante o decurso da sua doença. A combinação de dor e vários outros sintomas, muitas vezes levam os médicos a fazer um extenso curso das investigações, que são quase sempre normais.
Além da dor generalizada, outros sintomas comuns incluem uma diminuição da sensação de energia, distúrbios do sono, e vários graus de depressão e ansiedade relacionadas com a mudança de estado físico do paciente. Além disso, certas outras condições médicas são comumente associados com fibromialgia, tais como: dores de cabeça tensionais, enxaqueca, síndrome do intestino irritável, síndrome da bexiga irritável, síndrome da tensão pré-menstrual, intolerância ao frio, e síndrome das pernas inquietas. Os pacientes com artrite reumatoide, lúpus (SLE), síndrome de Sjogren desenvolvem frequentemente FM durante o decurso da sua doença. A combinação de dor e vários outros sintomas, muitas vezes levam os médicos a fazer um extenso curso das investigações, que são quase sempre normais.
Diagnosticar a fibromialgia
Não há exames de sangue ou raios-X que mostrem anormalidades para o diagnóstico da FM. Esta inicialmente levou muitos médicos a acreditar que os problemas sofridos por pacientes com FM tinham "tudo em suas cabeças", ou que os pacientes com fibromialgia tinham uma forma de depressão mascarada ou hipocondria. Testes psicológicos extensivos mostraram estas impressões eram infundadas. Um diagnóstico médico da FM é baseado na tomada em uma história cuidadosa e o achado de áreas sensíveis em áreas específicas dos músculos. Esses locais são chamados "pontos sensíveis." Eles são sensíveis à palpação e muitas vezes se sentem um pouco endurecido se o músculo é traçado.
O resultado a longo prazo para a fibromialgia
A dor musculoesquelética e fadiga experimentadas por pacientes com fibromialgia são problemas crônicos que tendem a ter uma intensidade crescente e minguante. Não há atualmente nenhuma cura geralmente aceita para esta condição. De acordo com uma pesquisa recente, a maioria dos pacientes pode esperar para ter esse problema ao longo da vida. Contudo, a melhoria que vale a pena, pode ser obtida com o tratamento adequado. Muitas vezes existe a preocupação por parte dos pacientes e médicos, por vezes, que FM é a fase precoce de uma doença mais grave, tal como esclerose múltipla, lúpus, etc... a longo prazo de acompanhamento de pacientes com fibromialgia, tem mostrado que é muito incomum para eles desenvolver outra doença reumática ou condição neurológica.
No entanto, é muito comum em pacientes com "bem estabelecidos" doenças reumáticas, tais como artrite reumatoide, lúpus sistêmico, e síndrome de Sjogren, que tem também a fibromialgia. É importante para os médicos desses pacientes perceber que têm uma combinação de tais problemas, como a terapia específica para a artrite reumatoide e lúpus, etc, não tem qualquer efeito sobre os sintomas de FM. Pacientes com fibromialgia não se tornam aleijados com esta condição, nem há qualquer evidência que afeta sua vida útil. No entanto, devido a diferentes níveis de dor e fadiga, há uma diminuição inevitável da vida social, profissional e atividades profissional, que leva a uma redução da qualidade de vida. Tal como acontece com muitas doenças crônicas, a medida em que os pacientes sucumbem aos vários efeitos de dor e fadiga, são dependentes de vários fatores, nomeadamente o seu apoio psicossocial, situação financeira, experiências da infância, senso de humor, e determinação para seguir em frente.
No entanto, é muito comum em pacientes com "bem estabelecidos" doenças reumáticas, tais como artrite reumatoide, lúpus sistêmico, e síndrome de Sjogren, que tem também a fibromialgia. É importante para os médicos desses pacientes perceber que têm uma combinação de tais problemas, como a terapia específica para a artrite reumatoide e lúpus, etc, não tem qualquer efeito sobre os sintomas de FM. Pacientes com fibromialgia não se tornam aleijados com esta condição, nem há qualquer evidência que afeta sua vida útil. No entanto, devido a diferentes níveis de dor e fadiga, há uma diminuição inevitável da vida social, profissional e atividades profissional, que leva a uma redução da qualidade de vida. Tal como acontece com muitas doenças crônicas, a medida em que os pacientes sucumbem aos vários efeitos de dor e fadiga, são dependentes de vários fatores, nomeadamente o seu apoio psicossocial, situação financeira, experiências da infância, senso de humor, e determinação para seguir em frente.
O tratamento da fibromialgia Em geral, pacientes com FM deve evitar o impacto e a carga de esforço como corrida, basquete, ginástica aeróbica, etc. Caminhar regularmente, o uso de uma bicicleta estacionária, e piscina terapêutica utilizando um AquaJogger (um dispositivo de flutuação que permite ao usuário andar ou correr em a piscina enquanto permanece na posição vertical, como na figura acima)parecem ser os mais adequados como atividades para pacientes com FM. Com a supervisão de um terapeuta especializado ou fisiatra sempre que possível é muito benéfico. Em geral, 20 minutos de atividades físicas, 3x por semana a 70% da frequência cardíaca máxima (220 menos sua idade) é suficiente para manter um nível razoável de condicionamento aeróbico.
O tratamento da FM é frustrante para ambos: pacientes e seus médicos. Em geral, drogas usadas para tratar a dor musculoesquelético, tais como a aspirina, não-esteroides (por exemplo, ibuprofeno), e cortisona, não são particularmente úteis nesta situação. Como em qualquer condição de dor crônica, a educação é um componente essencial que ajuda os pacientes a entender o que pode ou não pode ser feito, bem como ensiná-los a ajudar a si mesmos. (Leitura)
É importante para o médico do paciente detectar se há uma causa para os distúrbios do sono. Tais problemas de sono incluem apneia do sono, síndrome das pernas inquietas, e ranger de dentes. Se a causa da perturbação do sono de um paciente não pode ser determinada, doses baixas de um grupo de antidepressivos, denominados antidepressivos tricíclicos ou de medicamentos para dormir de atuação curta, tais como: o Zolpidem (Patz SL, Stilnox, Stilnox CR) podem ser benéficos. Os pacientes precisam entender que esses medicamentos não são viciante quando usado em doses baixas (por exemplo., Amitriptilina 10 mg à noite) e tem muito poucos efeitos colaterais. Já, o uso rotineiro geral de pílulas para dormir, como Halcion, Valium (benzodiazepínicos) etc, devem ser evitados, pois prejudicam a qualidade do sono profundo. Alega-se que o Zolpidem evita esse problema. Há evidências crescentes de que uma rotina regular de exercícios é essencial para todos os pacientes com fibromialgia. O aumento da dor e fadiga causada pelo esforço repetitivo faz o exercício físico regular bastante difícil. No entanto, aqueles pacientes que desenvolvem uma experiência com um regime de exercícios, vale a pena pela melhora e se tornam relutantes em desistir.
Drogas tais como a aspirina e Advil(Ibuprofeno) não são particularmente eficazes e raramente fazem mais ser um paliativo a dor da FM. Os analgésicos opióides (propoxifeno, codeína, morfina, oxicodona, metadona), podem proporcionar um alívio da dor, valeu a pena em um subgrupo de pacientes severamente atingidos, mas os pacientes com fibromialgia parecem especialmente sensíveis aos efeitos opióides colaterais (náuseas, obstipação, prurido e confusão mental) e, muitas vezes decidem contra o uso a longo prazo destas drogas. O uso de analgésicos opiáceos (narcóticos) na gestão da dor não maligna tem sido um assunto controverso para muitos médicos, com os habituais motivos de preocupação: vício, supervisão por juntas médicas, e desvio criminoso de drogas. No entanto, pesquisas recentes têm mostrado que o vício raramente ocorre quando estes medicamentos são de uso em estados de dor crônica. É importante compreender a diferença entre o vício e da dependência (que ocorre com todas estas drogas na maioria dos pacientes (ver Dependência / Vício). Dois opióides fracos particularmente úteis no tratamento da dor da FM são: tramadol e a combinação com acetaminofeno (Ultracet). Nenhum destes dois medicamentos é uma droga marcada pela FDA (faz o mesmo papel que a ANVISA no Brasil. Este órgão é Americano) (isto é, têm um mínimo potencial de dependência). Particularmente áreas dolorosas muitas vezes podem ser ajudadas por um curto período de tempo (2-3 meses) por injeções nos pontos-gatilhos. Isso envolve a injeção de um ponto de disparo com um anestésico local (geralmente 1% procaína) e, em seguida, alongamento do músculo envolvido com uma técnica chamada de spray e alongamento. Deve notar-se a injeção de um ponto de concurso é muito doloroso (de fato, se não é doloroso a injeção é raramente bem sucedida). Após a injeção, é geralmente possível observar seus efeitos benéficos de dois a quatro dias. Outras técnicas que ajudam diretamente as áreas sensíveis em uma base temporária pertencem calor, massagem, alongamento suave e acupuntura. Cerca de 20 por cento dos pacientes com FM tem uma depressão coexistente ou estado de ansiedade que precisa ser adequadamente tratados, com doses terapêuticas de antidepressivos ou ansiolíticos, muitas vezes em conjunto com a ajuda de um psicólogo clínico ou psiquiatra. Basicamente, os pacientes que têm um problema psiquiátrico concomitante têm um duplo fardo de suportar. Eles terão mais facilidade para lidar com sua FM se a condição psiquiátrica é tratada de forma adequada. É importante compreender que a fibromialgia em si, não é um problema de dor psicogênica*, e que o tratamento de quaisquer problemas psicológicos subjacentes não cura a FM. A maioria dos pacientes com FM aprendem rapidamente, há certas coisas que eles fazem diariamente, que parecem fazer com que as dores piorem. Essas ações geralmente envolvem o uso repetitivo dos músculos ou o enrijecer prolongado de um músculo, como os músculos da parte superior das costas, por exemplo: olhando para uma tela de computador. Trabalho de investigação cuidadosa é exigido pelo paciente observando estas associações e, onde possível, modificar ou eliminá-los. Estimular atividades é importante; temos recomendado que os pacientes usam um cronômetro que emite um sinal sonoro a cada 20 minutos. O que eles estão fazendo nesse momento deve ser interrompido e um minuto devem fazer outra coisa. Por exemplo, se eles estão sentados, eles devem se levantar e caminhar ao redor, ou vice-versa. Os pacientes que estão envolvidos em ocupações manuais bastante vigorosas muitas vezes precisam ter seu ambiente de trabalho modificado e podem precisar ser treinados novamente para um trabalho completamente diferente. Certas pessoas são tão gravemente afetadas que devem ser dadas concedidas alguma forma de assistência monetária**. Esta decisão exige uma análise cuidadosa, como deficiência geralmente provoca consequências financeiras adversas, bem como uma perda de autoestima. Em geral, os médicos são relutantes em declarar pacientes como deficientes pela fibromialgia e a maioria dos fibromiálgicos têm inicialmente recusados pela Administração da Seguridade Social** na primeira avaliação. No entanto, cada paciente deve ser avaliado numa base individual antes de quaisquer recomendações a favor ou contra a deficiência diagnosticadas.
* Dor Psicogênica: considera-se a existência da dor psicogência quando nenhum mecanismo nociceptivo ou neuropático pode ser identificado e há sintomas psicológicos suficientes para o estabelecimento de critérios psiquiátricos estabelecidos na classificação DSM-IV. Na prática, a dor psicogênica é diagnóstico de exclusão e de ocorrência muito rara. Muitos autores consideram-na virtual, uma vez que mesmo patologias puramente psiquiátricas são manifestações de alterações orgânicas e identificáveis, mesmo que somente bioquimicamente.
** Assistência Monetária ou Administração de Seguridade Social- no Brasil são os benefícios Previdenciários: Auxílio Doença ou Aposentadoria por Invalidez, que são de responsabilidade do INSS.
segunda-feira, 14 de dezembro de 2015
Dores Crônicas e festas de final de ano: é preciso interromper o uso de remédios em meio a celebrações?
Portadores de dor crônica sabem muito bem que seus problemas não costumam tirar férias de final ano. Mas em meio às festividades de Natal e Ano Novo, há quem consiga e precise encontrar forças para celebrar com a família e os amigos o fim de mais um ciclo, regado a comidas e bebidas. Neste momento, muitos se questionam sobre os efeitos do álcool para quem é dependente dos remédios para o controle de suas crises e que são essenciais para o tratamento base do problema.
Será que o consumo de bebida alcoólica é proibido para quem faz uso de medicamentos para o tratamento da dor?
Pacientes que têm, entre o tratamento da dor crônica, a indicação de medicamentos, não podem parar de tomá-los em meio às festividades, mas também não precisam se privar de beber socialmente nas festas de final de ano. O médico explica que as medicações de controle da dor crônica são essencialmente baseadas em antidepressivos e anticonvulsionantes, que não apresentam interações com o medicamento, porém, tendem a diminuir o seu efeito.
A despeito do efeito diminuído da medicação, é preciso dizer que cada caso é um caso. Mas, em geral, a sociabilização típica destas festividades promovem bem estar e liberação de endorfina, que ajuda amenizar quadros de dor. Isso explica aquelas cenas em que vemos pessoas geralmente queixosas no dia a dia, mais leves e falantes em reuniões de família.
As orientações valem também para outras doenças que são tratadas de forma contínua como Mal de Parkinson e distonias em geral, que também não usam medicações que interagem com as bebidas alcoólicas. No entanto, doenças e medicações psiquiátricas não seguem as mesmas orientações, sendo o consumo de bebido alcoólica não permitido, já que os componentes do álcool, quando misturados com estes tipos de remédios, prejudicam a eficácia do remédio.
Em caso de dúvidas sobre em que quadro se encaixa a doença ou a medicação que o paciente consome, este deve sempre consultar o seu médico de referência.
Por último, independente do uso de medicações, o consumo de álcool deve ser sempre moderado, visto que em excesso ele pode interferir de forma importante sobre o sistema nervoso central e a percepção dos sentidos do indivíduo.
Será que o consumo de bebida alcoólica é proibido para quem faz uso de medicamentos para o tratamento da dor?
Pacientes que têm, entre o tratamento da dor crônica, a indicação de medicamentos, não podem parar de tomá-los em meio às festividades, mas também não precisam se privar de beber socialmente nas festas de final de ano. O médico explica que as medicações de controle da dor crônica são essencialmente baseadas em antidepressivos e anticonvulsionantes, que não apresentam interações com o medicamento, porém, tendem a diminuir o seu efeito.
A despeito do efeito diminuído da medicação, é preciso dizer que cada caso é um caso. Mas, em geral, a sociabilização típica destas festividades promovem bem estar e liberação de endorfina, que ajuda amenizar quadros de dor. Isso explica aquelas cenas em que vemos pessoas geralmente queixosas no dia a dia, mais leves e falantes em reuniões de família.
As orientações valem também para outras doenças que são tratadas de forma contínua como Mal de Parkinson e distonias em geral, que também não usam medicações que interagem com as bebidas alcoólicas. No entanto, doenças e medicações psiquiátricas não seguem as mesmas orientações, sendo o consumo de bebido alcoólica não permitido, já que os componentes do álcool, quando misturados com estes tipos de remédios, prejudicam a eficácia do remédio.
Em caso de dúvidas sobre em que quadro se encaixa a doença ou a medicação que o paciente consome, este deve sempre consultar o seu médico de referência.
Por último, independente do uso de medicações, o consumo de álcool deve ser sempre moderado, visto que em excesso ele pode interferir de forma importante sobre o sistema nervoso central e a percepção dos sentidos do indivíduo.
Publicado em 8 de dezembro de 2015
Publicado por
Dr. Claudio Fernandes Corrêa
Graduado pela Faculdade Federal do Triângulo Mineiro e possui mestrado e doutorado em neurocirurgia pela Escola Paulista de Medicina. Especializou-se no tratamento da dor aliado a neurocirurgia funcional.
O que fazer contra a síndrome das pernas inquietas?
Acupuntura ou banho frio podem ajudar a reduzir a necessidade involuntária de ficar mexendo as pernas. Veja o que dizem os médicos:
http://dw.com/p/1GTpE
Fonte: http://www.dw.com/pt/o-que-fazer-contra-a-s%C3%ADndrome-das-pernas-inquietas/av-18704236
Tremor nas pálpebras é sinal de que é preciso desacelerar
O tremor aparece porque liberamos hormônios ligados ao estresse que vão para o sistema nervoso autônomo
Quem nunca sentiu aquele famoso tremor nas pálpebras? Algo tão irritante quanto impossível de ser controlado. Pior: pode durar dias, com direito a curtos intervalos. Mas por que isso é tão comum e, ao mesmo tempo, difícil de ser evitado?
A oftalmologista Andrea Lima Barbosa, diretora médica da Clínica dos Olhos São Francisco de Assis (RJ), conta que é extremamente comum pessoas chegarem a seu consultório com essa queixa.
"É sempre preocupante para a pessoa e o correto é procurar um especialista, mesmo. Esse tremor palpebral em episódios é uma luz vermelha avisando que algo não vai bem não só no seu corpo, mas em sua vida", alerta a médica.
Ela conta que o tremor é um sinal de que a pessoa pode estar no auge do estresse. "Pode ser fadiga, ansiedade, resultado de noites mal dormidas ou problemas pessoais , por exemplo".
SAIBA AS CAUSAS E COMO TENTAR EVITAR:
Como as causas são diversas, para evitar o tremor involuntário das pálpebras deve-se identificar a mais importante e agir nela:
- Fadiga: pode ser causada pelo uso contínuo de computadores ou monitores (síndrome da visão do computador). Nestes casos há necessidade de se intercalar períodos de trabalho com períodos de descanso dos olhos, ou seja, a mudança de foco durante 15 minutos, antes de prosseguir no uso;
- Estresse: deve-se tentar evitar ou resolver as condições ou as situações do ambiente de trabalho ou familiar que estejam ligadas ao aumento da ansiedade; pode-se tentar a utilização de medicação relaxante muscular leve, sob indicação médica;
- Secura nos olhos: também pode estar relacionada ao uso contínuo de computadores. Usar colírios lubrificantes preventivamente é indicado, assim como aumentar a umidificação do ambiente de trabalho;
- Cafeína: se a causa for associada ao consumo excessivo de cafeína, de bebidas energéticas ou de cigarro, deve-se reduzir ou suspender seu consumo;
- Não identificadas: sugere-se a consulta oftalmológica completa com objetivo de se avaliar a função muscular das pálpebras, a superfície ocular, erros refracionais ou fundo de olho.
Fonte: Norma Allemann, Professora Adjunta do Departamento de Oftalmologia da Universidade Federal de Medicina – UNIFESP.
Estresse
Barbosa explica que o tremor, quase sempre unilateral, aparece porque liberamos hormônios ligados ao estresse que vão para o sistema nervoso autônomo. Estes hormônios levam estímulos para as pálpebras, que passam a ter contrações involuntárias, ou seja, impossíveis de se controlar.
Com ela concorda o oftalmologista Luiz Carlos Portes, ex-presidente e membro do conselho consultivo da Sociedade Brasileira de Oftalmologia. Ele acrescenta alguns outros fatores que podem desencadear o problema: ingestão excessiva de cafeína, carência de vitaminas, idade avançada, excesso de horas em frente ao computador etc.
Ambos enfatizam que o oftalmologista deve ser consultado para descartar qualquer doença, mas o comum é mesmo que tudo não passe de estresse. Porém, se for algo além disso, o paciente será encaminhado para um neurologista, por exemplo.
Portes, porém, avisa que algumas doenças como conjuntivite e olho seco também podem provocar os espasmos. Isso sem contar que pessoas com mal de Parkinson e Síndrome de Tourette (desordem neurológica ou neuroquímica caracterizada por tiques, reações rápidas, movimentos repentinos ou vocalizações que ocorrem repetidamente) também sofrem com esses espasmos.
Procurar o médico
"Por isso é importante consultar um oftalmologista", enfatiza o médico. Porém, como na maioria dos casos o problema advém mesmo do estresse, ele comenta: "Há pessoas que ao ficarem estressadas, sentem azia. Outras têm dor nas costas e algumas têm este tremor. É difícil, mas é preciso achar um caminho para não sentir tudo isso".
"Você tem de se perguntar: o que vai fazer da sua vida? Como anda o trabalho e os relacionamentos. Eu indico relaxamento, ioga, meditação, algo para acalmar mesmo. E, na medida do possível, evitar se estressar", alerta Barbosa.
A médica insiste que é preciso tomar cuidado porque, se a pessoa não se cuidar, poderá desenvolver doenças cardíacas, depressão, ansiedade ou hipertensão, por exemplo.
"É preciso mesmo repensar a vida", ressalta, acrescentando que ela própria já passou por isso: "Quando eu fazia plantão médico, eu mesma tinha isso com frequência. Era uma época bem estressante para mim". Portes também já teve o mesmo problema, quando se preparava para o vestibular: "Eram menos opções de faculdades e a pressão era ainda maior. Estudava muito!".
Como fazer parar?
Uma receita caseira dá conta de que compressas de chá de camomila ajudariam a parar o tremor. "Melhor tomar o chá", brinca a médica. Porém, ela ensina que gelo é bom, porque anestesia a musculatura.
Já o médico conta que indica ao paciente um relaxante muscular, mas também aconselha a pessoa a ir ao cinema, praticar exercícios e descansar, pois o comum é que o tremor passe quando ela conseguir relaxar. "Se notamos que é algo de ordem pessoal ou depressão mesmo, o correto é encaminhar a um psicólogo ou psiquiatra".
Botox
Se a pessoa tiver o tremor de forma crônica, pode ser algo mais grave. "Existe a doença do espasmo essencial, blefarospasmo, que é rara. É o famoso tique nervoso, a pálpebra fica tremendo o tempo todo. Daí é preciso tratamento com um neuro-oftalmologista que usará injeções de Botox", conta a médica. A indicação ocorre porque a toxina botulínica paralisa o músculo.
Norma Allemann, professora adjunta do Departamento de Oftalmologia da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), conta que, em alguns desses casos, após diagnóstico diferencial adequado com doenças neurológicas que podem estar associadas, a toxina botulínica é aplicada em forma de injeções e tem duração variável de efeito, entre três e seis meses. "O blefarospasmo é uma condição rara, um tipo de distonia facial, geralmente bilateral e associado a contraturas de outros músculos da face e caracterizado pela impossibilidade de controle voluntário. Pode ser um sintoma de doenças neurológicas e deve ser acompanhado de consulta especializada para diagnóstico", encerra.
Fonte: UOL
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