Foi formada por pacientes e profissionais voluntários que, trazem informações e orientações de credibilidade a quem queira conhecer mais e melhor a Fibromialgia - CID 11 - MG30.01
Começamos em 2007 no antigo Orkut, encerradas as atividades em março/2023.
IMPORTANTE:
NOSSAS MATÉRIAS NÃO SUBSTITUEM, SOB QUALQUER PRETEXTO, A CONSULTA MÉDICA.
Seja Bem Vindo ao Universo do Fibromiálgico
A Abrafibro - Assoc Bras dos Fibromiálgicos traz para você, seus familiares, amigos, simpatizantes e estudantes uma vasta lista de assuntos, todos voltados à Fibromialgia e aos Fibromiálgicos. A educação sobre a Fibromialgia é parte integrante do tratamento multidisciplinar e interdisciplinar ao paciente. Mas deve se estender aos familiares e amigos.
Conhecendo e desmistificando a Fibromialgia, todos deixarão de lado preconceitos, conceitos errôneos, para darem lugar a ações mais assertivas em diversos aspectos, como:
tratamento, mudança de hábitos, a compreensão de seu próprio corpo. Isso permitirá o gerenciamento dos sintomas, para que não se tornem de difícil do controle. A Fibromialgia é uma síndrome, é real e uma incógnita para a medicina. Pelo complexo fato de ser uma síndrome, que engloba uma série de sintomas e outras doenças - comorbidades - dificulta e muito os estudos e o próprio avanço das pesquisas. Porém, cientistas do mundo inteiro se dedicam ao seu estudo, para melhorar a qualidade de vida daqueles por ela atingidos. Existem diversos níveis de comprometimento dentro da própria doença. Alguns pacientes são mais refratários que outros, ou seja, seu organismo não reage da mesma forma que a maioria aos tratamentos convencionais. Sim, atualmente compreendem que a síndrome é "na cabeça", e não "da cabeça". Esta conclusão foi detalhada em exames de imagens, Ressonância Magnética Funcional, que é capaz de mostrar as zonas ativadas do cérebro do paciente fibromiálgico quando estimulado à dor. É muito maior o campo ativado, em comparação ao mesmo estímulo dado a um paciente que não é fibromiálgico. Seu campo é muito menor. Assim, o estímulo dispara zonas muito maiores no cérebro, é capaz de gerar sensações ainda mais potencialmente dolorosas, entre outros sintomas (vide imagem no alto da página). Por que isso acontece? Como isso acontece? Como definir a causa? Como interromper este efeito? Como lidar com estes estranhos sintomas? Por que na tenra infância ou adolescência isso pode acontecer? Por que a grande maioria dos fibromiálgicos são mulheres? Por que só uma minoria de homens desenvolvem a síndrome? Estas e tantas outras questões ainda não possuem respostas. Os tratamentos atuais englobam antidepressivos, potentes analgésicos, fisioterapia, psicoterapia, psiquiatria, e essencialmente (exceto com proibição por ordem médica) a Atividade Física. Esta é a parte que têm menor adesão pelos pacientes. É dolorosa no início, é desconfortante, é preciso muito empenho, é preciso acreditar que a fase aguda da dor vai passar, trazendo alívio. Todo paciente precisa de orientação médica e/ou do profissional, que no caso é o Educador Físico. Eles poderão determinar tempo de atividade diária, o que melhor se adequa a sua condição, corrige erros comuns durante a atividade, e não deixar que o paciente force além de seu próprio limite... Tudo é comandado de forma progressiva. Mas é preciso empenho, determinação e adesão.
Senadores derrubam veto à suspensão de prova de vida do INSS
Não cumprimento do exame pode causar suspensão de benefícios
Publicado em 27/09/2021 - 22:53
Por Heloisa Cristaldo - Repórter da Agência Brasil Brasília
Os senadores derrubaram nesta segunda-feira (27), em sessão do Congresso Nacional, por 54 votos a 8, o veto do presidente Jair Bolsonaro ao projeto que suspende, até o fim deste ano, a exigência da prova de vida para aposentados e pensionistas beneficiários do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
Os deputados ainda precisam analisar o veto para que seja efetivamente derrubado. A medida afeta a vida de mais de 7,3 milhões de segurados do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). A prova de vida é uma exigência para manutenção do benefício e o não cumprimento leva a sanções que podem chegar à suspensão do pagamento por falta de atualização cadastral.
Em 2020 a exigência foi suspensa em razão da pandemia de covid-19, mas foi retomada em junho deste ano. Em agosto, o Congresso aprovou a suspensão da comprovação até o fim de dezembro, com a justificativa de que era necessária para evitar a contaminação pela covid-19. No entanto, o texto foi vetado.
A dor crônica generalizada é uma dor difusa em pelo menos 4 das 5 regiões do corpo e está associada a sofrimento emocional significativo (ansiedade, raiva/frustração ou humor deprimido) ou deficiência funcional (interferência nas atividades da vida diária e participação reduzida em papéis sociais). Dor Crônica Generalizada é multifatorial: fatores biológicos, psicológicos e sociais contribuem para a síndrome da dor. O diagnóstico é apropriado quando a dor não é diretamente atribuível a um processo nociceptivo nessas regiões e há características consistentes com dor nociplástica e contribuintes psicológicos e sociais identificados.
Inclusões
• Síndrome de fibromialgia
Chamamos atenção para que todos os documentos que constem o CID da Fibromialgia, a partir de 2022, estejam com o CID correto. Isso evitará transtornos.
Guarde esta informação, divulgue-a a outros interessados.
Defensor Público do Maranhão fala sobre a Lei da Deficiência no Maranhão
Em entrevista ao Bom Dia, da TV MIRANTE, afiliada da Tv Globo que foi ao ar dia 27/09/202, o Defensor Público da Vara de Interesses Difusos, Dr. Cosmo Sobral fala sobre a Lei inédita n° 11.543/21 Lei Estadual, através do PL do Deputado Estadual Dr. Yglesio Moysés.
Refere-se a Lei que denomina a fibromialgia como Deficiência no Estado do Maranhão. Considerando PcD - Pessoa com Deficiência os pacientes com fibromialgia.
Na ocasião o Defensor explica um pouco como funciona e até onde abrange, fazendo a diferenciação Estadual/Federal dos direitos das pessoas acometidas.
Sempre é bom ressaltar a importância da Lei Federal onde consta o Estatuto da Pessoa com Deficiência onde cada pessoa identifica quais são seus direitos.
Nossos agradecimentos por acompanhar a luta dos Fibromiálgicos de perto!
Aos pacientes que estiverem sendo alcançados e beneficiados por Leis que definem a FIBROMIALGIA como DEFICIÊNCIA.
É muito importante o conhecimento. Acessem e se informem quanto a LEI brasileira n° 13.146/2015 que institui a pessoa como PcD ( Pessoa com Deficiência).
A LEI foi promulgada em 22/09/2921 de forma histórica no Brasil, mais precisamente no Maranhão!
Lei feita é Lei a ser cumprida pessoal.
Agora o segundo passo é a "Regulamentação" desta Lei ok!
Enquanto não sai a regulamentação com o órgão competente do Estado do Maranhão os pacientes poderão andar com a cópia da Lei + cópia de seu laudo médico que comprova a doença.
Peça a seu médico o laudo contendo o CID. 10 M79.7 . Assim você terá como comprovar sua patologia.
Maiores informações sobre a Regulamentação estaremos informando.
ABRAFIBRO trabalha por você 👍
Quando obtivermos informações sobre a Regulamentação avisaremos.
Promulgada a Lei que institui Fibromialgia, como DEFICIÊNCIA no Estado do Maranhão!
A Lei n° 11.543 de 22/09/2021 vêm beneficiar a milhares de pessoas acometidas pela síndrome invisível no Estado, tornando-se pioneira aos olhos da sociedade brasileira!
A iniciativa da Abrafibro foi então aceita pelo Deputado Estadual Dr. Yglesio Moysés que se prontificou e têm a autoria da Lei.
Hoje podemos dizer que a doença começa a ter um outro olhar, que de fato trás um pouco de alívio a quem sofre tanto.
Um espelho para o restante do Brasil no que se diz respeito e igualdade de direitos e reconhecimento.
Com a palavra, a vice presidente da Abrafibro, Simone Eli Bombardi, em agradecimento por essa conquista tão importante para os fibromiálgicos do Estado do Maranhão!
Nossa mais profunda Gratidão ao Dep. Estadual Dr. Yglesio e ao Exmo. Presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Maranhão, Othelino Neto
Os Fibromialgicos têm assegurados os mesmos direitos dos considerados PcD - Pessoas com Deficiência.
O projeto de Lei n° 016/2019, de autoria do Exmo. Deputado Estadual Dr. Yglesio Moysés foi sancionado! Trata-se da
LEI ORDINÁRIA n° 11.543 de 22/09/2021, que:
" Reconhece os portadores de fibromialgia como pessoas com Deficiência no âmbito do Estado do Maranhão"
A Abrafibro em suas atribuições, não tem palavras para agradecer pela importância da Lei ao Deputado que, sempre entendeu a luta dos fibromiálgicos.
Nossos agradecimentos se estendem ao Exmo. Presidente da Assembléia Legislativa do Maranhão, o Deputado Othelino Neto que sancionou.
É tão expressiva não só para o Estado do Maranhão, mas deve servir de espelho ao Legislativo Nacional, quando se diz respeito ao andamento dos projetos de Lei, que nos são essenciais.
Fica o exemplo para o Brasil, para o #senado e #camaradosdeputados para maior atenção a saúde dos brasileiros.
Não poderíamos deixar de agradecer também a nossa Vice Presidente a Simone Eli Bombardi pela incansável busca pelo reconhecimento e por políticas públicas aos Fibromiálgicos.
*Fibromiálgicos no Estado do Maranhão agora são PcD!*
Então você está bem, vivendo uma vida normal e pronto! Sua vida começa a virar do avesso inesperadamente.
Tudo começou comigo com a endometriose, cirurgias após cirurgias e foi piorando tornando-se endometriose profunda de remanescēncia com dores crônicas, e quando percebo... Fui diagnosticada também com fibromialgia...
Uma doença silenciosa, sem cura e invisível a sociedade.
Junto caminha também a depressão... uma gangorra de sentimentos vazios que oscilam entre a aceitação de suas limitações, inúmeros tratamentos... Eu posso? Será que vou conseguir seguir adiante? Até onde vou conseguir seguir adiante? É quase que... Impossível.
Julgamentos!
Quando comecei a procurar ajuda, informações e passar a aceitar um pouco mais daquilo que fará parte de mim daqui por diante, vêm outro baque emocional...
Junto com a pandemia filha e marido ficam internados gravemente pelo Covid 19... Mesmo tentando ser a fortaleza da casa com todos acometidos, inclusive eu... O inesperado acontece... Meu marido, meu companheiro, meu amor de uma vida, pai de minhas filhas se foi para sempre!
Então o buraco se tornou ainda mais fundo, a depressão e muitos pensamentos suicidas e pensamentos de desespero pela somatória de coisas e situações.
Medo!
Quer saber..a gente não tem que ser forte o tempo todo... E tudo bem! Você é um ser humano!
Só precisei reconhecer, que já é o primeiro passo da aceitação para ser ajudada! São passos realmente longos...
Psiquiatra não é médico de louco, Psicólogos são importantes para você entender um processo, e por que não poder sorrir e ser feliz!
Eu não me permito desistir! Tenho grandes motivos para a vida.
NÃO JULGUE...ACOLHA!
Estenda a mão.... você não sabe as tempestades que o outro está passando... Isso é... ser Humano!
Por:
Simone Eli Bombardi
Mais uma grande vitória para nosso lindo Maranhão!
AGORA É LEI!
E claro que Santa Luzia - Ma não poderia ficar de fora!
Sancionada a Lei n°553/2021, pela Exma. Sra. Prefeita Franca do Macaquinho, que concede dentro do município de Santa Luzia- Ma o direito a filas e estacionamento prioritários, assim como institui 12 de maio no seu calendário anual,ações de conscientização e enfrentamento à fibromialgia e confecção de carteira que comprova a síndrome!!
Projeto de autoria da Vereadora Maria Edilene Carneiro dos Santos Granjeiro a
(Maricota) acompanhado pela nossa voluntária Leudilene Borga Sousa desde seu início!
A Abrafibro juntamente com o Grupo de Apoio Fibromialgia Maranhão não tem palavras para agradecer a todos os envolvidos por uma Lei tão importante que vai vir beneficiar as pessoas que são acometidas pela fibromialgia e que sofrem tanto!
Nossa eterna Gratidão a Prefeitura de Santa Luzia!!
Projeto de Lei da Abrafibro recebido pela Vereadora e
Líder do Governo
Elisa Maria dos Santos Lima que institui filas e estacionamento preferenciais no município!
O nosso muito obrigada por acreditar o quanto esse projeto representa à todos os fibromiálgicos que tanto sofrem. Nossos agradecimentos tambėm à voluntária e vice presidente Simone Eli Bombardi pelo empenho junto ao Grupo de Apoio Fibromialgia Maranhão, possibilitando que mais vidas com fibromialgia sejam alcançadas com o benefício!
Trata-se de filas e estacionamento prioritários e dia 12 de maio, Dia da Fibromialgia, com ações anuais de enfrentamento e conscientização para pessoas com fibromialgia!
E desta vez, o vereador e Presidente da Câmara Municipal de UBAJARA, Filipe de Andrade Costa se colocou à disposição através das solicitações das voluntárias Simone Eli Bombardi e Luana Fernandes de Lima
entendendo a necessidade das pessoas que sofrem tanto com a síndrome.
Nossos sinceros agradecimentos por abraçar uma causa tão justa voltada à saúde.
Durante
sessão plenária na noite desta terça-feira (10), a Câmara de Vereadores
de Simão Dias, aprovou em primeira discussão, o Projeto de Lei nº
39/2021, de 03 de agosto de 2021, que dispõe sobre o atendimento
preferencial às pessoas com Fibromialgia no município de Simão Dias.
O PL de autoria do vereador e líder do prefeito, Geraldo Macêdo
(PSB), prevê que ficam os órgãos públicos, empresas públicas e
concessionárias de serviços públicos e estabelecimentos privados, na
abrangência do município, obrigados a dispensar, durante todo o horário
de expediente, atendimento preferencial às pessoas com Fibromialgia.
Pela proposta do vereador, as empresas comerciais que recebem
pagamento de contas deverão incluir as pessoas portadoras da doença nas
filas destinadas ao atendimento preferencial, mediante apresentação de
carteira que comprove a enfermidade ou laudo médico.
O estabelecimento que descumprir a lei deverá sofrer advertência, multa ou até suspensão do alvará de funcionamento.
Para Geraldo Macêdo, a proposta visa beneficiar as pessoas que
possuem a doença e precisam de atendimento médico, serviço público ou
frequentam estabelecimentos privados, a exemplo de supermercados, bancos
e farmácias.
A fibromialgia é uma síndrome que causa múltiplos pontos de dor por
todo o corpo. Associado ao quadro de dor, apresenta manifestações de
cansaço, depressão e ansiedade e alterações intestinais.
A boa notícia é que a fibromialgia tem tratamento e todos esses
sintomas podem ser controlados e a qualidade de vida restabelecida.
Hoje, eu lutei contra a exaustão extrema no meio do dia. Um minuto, eu estava assistindo TV com meus filhos. No minuto seguinte, estou tendo problemas para manter meus olhos abertos enquanto estou sentado na cama. Meus filhos me pegaram cochilando e tentaram me manter acordada.
Mesmo tendo conseguido ficar acordado e não dormir, me senti completamente esgotado e era difícil para mim me concentrar em qualquer tarefa. Com o meu evento comunitário anual se aproximando rapidamente, começando minhas novas posições e completando o livro dos meus filhos enquanto cuido da minha casa, sei que tenho muito o que fazer. Eu senti que tinha que fazer tudo.
E meu corpo percebeu isso também, e decidiu me dar uma verificação da realidade na forma de pura exaustão e dores de cabeça debilitantes. Em vez de tentar cumprir meus prazos e concluir as tarefas que pretendia realizar, decidi concluir o que pude e, em seguida, pausar todo o resto e descansar.
Reconheça os sinais de que nossos corpos estão nos dizendo para desacelerar:
- Sentindo-se esgotado e oprimido com tudo o que você tem que fazer.
- Sentir-se menos motivado para concluir suas tarefas.
- Ser mal-humorado, irritado e irritado com os outros.
- Experimentando problemas de memória de curto prazo. Você está se esquecendo de compromissos, tarefas e eventos.
- Falta de sono porque você está muito focado em completar suas tarefas.
- Experimentando uma mudança de hábitos alimentares. Você está pulando refeições, não comendo muito, comendo muito ou comendo refeições menos nutritivas. Isso também pode acontecer quando você está bebendo mais bebidas com cafeína para manter o foco ou simplesmente não está bebendo nenhum líquido.
- Sentindo dores de cabeça, tensão muscular, problemas de pele devido ao estresse e ansiedade.
Se você está experimentando algum desses sintomas, então seu corpo está dizendo para você pausar o que está fazendo e descansar.
Como colheres, é especialmente importante ouvirmos as dicas do nosso corpo, porque ignorar os sinais pode afetar muito a nossa saúde. Do ponto de vista do diabético, corremos o risco de sofrer episódios de hiperglicemia por estarmos estressados, por esquecer de tomar remédios ou por falta de sono. Também podemos ter problemas de episódios de hipoglicemia por pular refeições, não comer o suficiente e nos sentirmos cansados.
O que significa fazer uma pausa e descansar?
Você para de fazer tudo o que está fazendo e descansa. Tire um cochilo. Faça uma refeição nutritiva. Passe algum tempo com a família e amigos. Dê um passeio ou vá ao ginásio. Vá de férias. Concentre-se em um hobby. Delegar tarefas a outras pessoas, sejam tarefas domésticas ou atribuições de trabalho. Ao reservar um tempo para fazer uma pausa e descansar, você está abrindo mão do controle e deixando as coisas como estão.
Então, quando estiver pronto, volte para sua tarefa com uma mente sã e foco renovado.
Não espere até estar exausto para fazer uma pausa e descansar. Ouça as dicas do seu corpo. Quando você notar os sinais, aja de acordo. Não ignore os sinais. Faça uma pausa e descanse! Quais são suas melhores dicas de autocuidado em doenças crônicas?
Quando minha dor está pior, não consigo ficar em silêncio. Quando o fogo e a dor envolvem cada dedo, cada dedo do pé, cada pulso, cada pé, cada cotovelo, cada joelho e cada costela, preciso ser capaz de falar sobre isso. A dor me segura em suas garras, me apertando até que devo falar seu nome.
Se eu não falasse sobre isso, você nunca saberia. Meu rosto está calmo, meus passos firmes. Posso até sorrir ou rir enquanto digo que meu corpo é um monólito de dor incessante.
Estou a um segundo de gritar. Um segundo longe de atirar um copo na parede para tornar visível o estilhaçamento sob minha pele. Estou a um segundo de chorar, mas no máximo posso deixar duas lágrimas rolarem pelo canto dos meus olhos antes de limpá-las rapidamente.
Eu não grito, choro ou quebro coisas, mas falo sobre minha doença. Eu anuncio aos meus amigos: Isso é difícil. Eu não estou bem. Isso faz parte da minha vida e, se você for meu amigo, confiarei em você o suficiente para compartilhar minhas tristezas e também minhas alegrias.
Eu me preocupo com isso é demais. Os limites da compaixão e da compreensão só se estendem até certo ponto. Ninguém gosta de um chorão e gosto de que gostem.
Eu me contenho. Raciono minha honestidade sobre minha dor. Eu o distribuo em mordidas digestíveis e espero que ninguém se sinta cheio.
Sou recompensado por minha reticência. Meu médico disse: "Você não é um reclamante!" Meus colegas disseram: “Eu nunca saberia que você estava doente se não tivesse me contado”. Todo mundo diz: "Você é tão forte!"
Vivemos em uma sociedade apaixonada pela positividade tóxica. Se você expressar seu desespero muito alto ou com muita frequência, pode ser advertido a "Olhe pelo lado bom!" "Aguente firme!" "Mantenha seu queixo erguido!" "Seja grato! Seja grato! Estar atento!"
Eu sou grato por minha vida. Sou grato por minhas bênçãos. Estou ciente de meus muitos privilégios.
Eu também estou cheio de dor.
Essa tirania do otimismo faz a falsa suposição de que admitir suas fraquezas diminuirá sua força.
Eu não sou negativo; Eu sou honesto. Eu não desisti; Eu estou lutando. Eu não estou amargo; Eu estou com raiva. Eu não estou deprimido; Eu estou de luto. Eu não sou suicida; Estou cansado.
Não posso carregar o fardo dessa dor e o peso de uma concha revestida de doce de positividade.
“O medo de um nome aumenta o medo da própria coisa”, disse Dumbledore. Falo minha dor e corro seu poder sobre mim. Reconheço que existe e não me sinto mais sozinho em minha luta.
Eu sou resiliente. Eu sou forte. Eu persisto apesar da minha dor porque não estou em silêncio. Você está aberto a suas lutas contra doenças crônicas?
Dois projetos em apoio a portadores de fibromialgia foram aprovados na
Câmara de Vereadores na sessão desta terça-feira, dia 10, em segunda
votação. Um projeto autorizará os portadores de fibromialgia a
estacionarem em vagas destinadas a deficientes e idosos. Outro dará
prioridade de atendimento às pessoas portadoras de fibromialgia na
cidade.
O autor dos projetos é o vereador Gerson Peixer (PSD. “Esses projetos
não existiam em Guaramirim, foram aprovados no Estado há pouco tempo e,
por isso, não podíamos ficar de fora”, disse.
A fibromialgia é uma síndrome clínica que se manifesta com dor no corpo
todo, principalmente na musculatura. Os sintomas são fadiga, sono não
reparador e outros sintomas como alteração de memória e atenção,
ansiedade, depressão e alterações intestinais.
Os dois projetos seguem agora para sanção do prefeito Luis Chiodini (PP).
O projeto Controle da Dor, com aulas orientadas de pilates solo, tem
mudado a vida de muitas pessoas que são atendidas na Unidade de Saúde da
Família Urbis VI. Com os exercícios semanais, muitas delas têm se
livrado aos poucos das dores crônicas, articulares e musculares que
impedem de ter uma boa qualidade de vida.
Desde o início do mês de julho, as atividades do grupo, que estavam
paradas por conta da pandemia, foram retomadas gradualmente, respeitando
as medidas de segurança. Dona Edna Ribeiro, de 66 anos, que tem
problemas na coluna e artrose, lembra o quanto as aulas fizeram falta.
“Quando pararam as aulas, a gente viu como isso aqui é importante.
Voltamos e está sendo maravilhoso. Eu sentia muitas dores, tenho outras
patologias, e o pilates tem me feito muito bem mesmo. A professora me
perguntou a nota da minha dor e hoje é zero”, conta a aposentada.
Antes de começar a aula, a fisioterapeuta do Núcleo Ampliado de Saúde
da Família da Atenção Básica (Nasf-AB), Érica Tremura, avalia a escala
de dor de cada aluna, na chamada Escala Eva, que vai de zero a 10, no
qual zero é nenhuma dor e 10 é a dor mais aguda possível. “Todos os dias
que elas chegam, a gente vai graduando essa dor para ter uma noção se
há melhora ou não, apesar de entendermos que a dor é multifatorial, não
só biológica. Nesses grupos a gente conseguiu não só manter a atividade
física semanal, como o incentivo para que essas pessoas consigam manter
durante a sua semana a prática de exercícios”, explica a fisioterapeuta,
que está à frente do projeto instituído na unidade há cerca de quatro
anos.
Outra aluna que viu suas dores diminuírem consideravelmente foi
Maricelia dos Anjos, de 51 anos, que sentia muitas dores nas pernas e
articulações. “Numa escala de 0 a 10, era 10. Hoje está em cinco e só
por conta da pandemia que nós tivemos que parar, se não fosse, eu
estaria melhor ainda. A gente entra aqui na aula com dor e sai sem. É
uma benção esse projeto e tem melhorado muito a minha vida”, relatou
Maricelia.
Ainda de acordo com a fisioterapeuta Érica, o pilates é uma prática
integrativa complementar que visa equilibrar todas as cadeias musculares
corporais, conseguindo tratar realmente as dores articulares e
musculares de uma forma dinâmica de autoconhecimento, com consciência
corporal e postural. “Os resultados são muito maravilhosos. Elas
apresentam, além da redução da dor, uma melhora da qualidade de vida, da
funcionalidade e das atividades sociais. E acaba sendo também uma forma
de terapia, de contato, de troca de informação e educação em saúde”,
complementou a profissional.
Com a volta das atividades presenciais em grupo, a procura pelas
aulas de pilates solo foi muito grande, sendo necessário ampliar o
horário para mais turmas. As aulas acontecem sempre no salão da
Associação de Moradores da Urbis VI, às segundas-feiras, no turno da
tarde, e nas terças, pela manhã, com grupos de até 20 pessoas por
horário.
Legenda: Projeto de prioridade a pessoas com fibromialgia foi aprovado
Créditos: Francisco de Assis
Atualizado: 08:43:38 - 11/08/2021
Os vereadores da Câmara Municipal de Natal aprovaram a
derrubada do veto parcial do Poder Executivo ao projeto de lei Nº.
126/2019 da vereadora Divaneide Basílio (PT), que institui o Dia
Municipal de Fibromialgia, filas preferenciais e vagas de estacionamento
preferencial para pessoas acometidas por fibromialgia. A pauta foi
votada na sessão ordinária dessa terça-feira (10).
“Esse projeto vem fortalecer uma pauta muito importante e que era
invisível. Pessoas acometidas por fibromialgia sofrem muita dor. Elas
precisam ser acolhidas e tendo uma Lei que conscientize, que chame a
atenção da sociedade para entender que aquela dor que você não está
vendo a outra pessoa está sentindo. Também conseguimos derrubar o veto
da segunda parte do projeto. As filas tinham sido vetadas, mas hoje, em
comum acordo com a bancada, conseguimos derrubar esta parte e agora
segue para o Executivo sancionar”, explicou a vereadora Divaneide
Basílio.
A Dra Lais Kosminsky (Biomédica e Médica licenciada na França e Diretora Científica da Abrafibro) pede para comunicar que: Esta iniciativa da faculdade de psicologia e alguns acadêmicos dela estão envolvidos no projeto! ----*---
Estão abertas as inscrições para o grupo psicoterapêutico Onde é que dói?´para pacientes mulheres com FIBROMIALGIA.
✔️O objetivo é proporcionar um espaço de aprendizagem e acolhimento, considerando não apenas a sua dor crônica, mas o que lhe é mais importante, sua melhoria de vida!
🗓 Os encontros iniciarão no dia 26/08/21, após entrevista inicial com as participantes.
🕟 Serão oito encontros semanais, online (google meet), às 5a feiras, das 16h30 às 18h.
✔️ Interessados entrar em contato com a PsicoFAE 0xx41 2105-4826 ou pelo email psicofae@fae.edu.br
A educação do paciente em combinação com uma variedade de terapias farmacológicas e não farmacológicas é necessária para controlar adequadamente a fibromialgia, observou um palestrante na conferência anual 2021 da Sociedade de Enfermeiros de Reumatologia.
SusanChrostowski,DNP, APRN, ANP-C,coordenadora do Programa de Enfermagem Gerontológica para Adultos da Texas Woman's University, levantou uma questão importante para os participantes do RNS quegerenciam pacientes com fibromialgia: “Como podemos ajudar?”ela disse.“Isso basicamente se enquadra em duas categorias.Temos remédios e temos outras coisas além de remédios ”.
No que diz respeito ao FDA, existem três medicamentos aprovados para a fibromialgia.Eles são pregabalina (Lyrica, Pfizer), duloxetina, milnaciprano (Savella, Abbvie).“Na última década, não tivemos nenhum novo medicamento com indicação para o tratamento da fibromialgia”, disse ela.
Chrostowski observou que esses medicamentos rendem apenas 25% a 40% na redução da dor de qualquer tipo.Ela acrescentou que o alívio “significativo” ocorre em apenas cerca de 40% a 60% dos pacientes, enquanto apenas 10% a 25% acham que a dor é reduzida pela metade.“O que isso nos diz é que não temos uma bala mágica”, disse ela.“Não temos uma pílula que apenas tornará tudo maravilhoso para eles.”
Em relação aos opioides como a hidrocodona e a oxicodona, Chrostowski ofereceu a mensagem simples de que devem ser evitados devido ao risco de dependência e falta de eficácia.“Eles não estão obtendo benefícios suficientes para compensar os riscos associados”, disse ela.
Dito isso, embora o paracetamol e os antiinflamatórios não esteroidais (AINEs) não sejam considerados eficazes para a fibromialgia, eles podem ter utilidade em comorbidades como a osteoartrite.
A ponto de muitos pacientes com fibromialgia usaremcannabis e produtos canabinoidespara alívio da dor, melhora do sono ou redução da ansiedade, Chrostowski repetiu o refrão usado por muitos na comunidade reumatológica.“Ainda faltam pesquisas nessa área”, disse ela.
A psicoterapia e a terapia cognitivo-comportamental (TCC) são as abordagens não farmacoterapêuticas que passaram pela investigação mais rigorosa na fibromialgia, de acordo com Chrostowski.“A terapia cognitivo-comportamental ajuda a enfrentar estratégias e controlar o estresse”, disse ela.“Isso pode ajudar a reduzir o uso de medicamentos para dormir.”
O exercício é outra terapia não farmacológica que demonstrou eficácia.“Os exercícios de baixo impacto, em geral, são vistos como benéficos”, disse ela.“Os exercícios aquáticos podem ter um pequeno benefício sobre os exercícios terrestres.”
O treinamento de resistência pode ajudar a reduzir a depressão e a ansiedade, de acordo com Chrostowski.Além disso, “terapias de movimento meditativo”, como tai chi, qigong e ioga, podem ser eficazes.
Os pacientes também se beneficiaram de tratamentos baseados em spa, como balneoterapia, pacotes de lama e hidroterapia.“Banhos termais quentes podem ajudar com dor e qualidade de vida”, disse Chrostowski.
Da mesma forma, um benefício modesto pode ser obtido com a acupuntura.“Houve muitos estudos sobre isso ao longo dos anos, alguns de melhor qualidade do que outros”, disse Chrostowski.“Pode haver melhora de baixa a moderada na dor e rigidez”.
Olhando mais profundamente na categoria não farmacológica, alguns pacientes tentaramestimulação elétrica transcraniana e transcutânea(TENS) para alívio da dor ou melhorias gerais na função associada à fibromialgia.“Alguns estudos mostraram benefícios no alívio da dor e na função geral relacionada à fibromialgia.”
A estimulação sensorial vibroacústica e rítmica são outros métodos, mas estudos têm mostrado resultados mistos com essas abordagens.
Chrostowski apontou que a maioria das estratégias de gerenciamento discutidas são mais eficazes emcombinação com a educação do paciente.“Temos que explicar a condição e que não há cura”, disse ela.“Garanta a eles que esta é uma doença real.É incrível que ainda existam provedores por aí que consideram isso um diagnóstico de lata de lixo.Só porque ainda não temos uma resposta para isso, não significa que não haja uma causa orgânica subjacente. ”
Em termos de aplicação de qualquer uma dessas estratégias na clínica, Chrostowski enfatizou a ideia de estabelecer metas e expectativas razoáveis.Adaptar a terapia para cada paciente é essencial para otimizar os resultados, assim como a validação e o incentivo ao longo do processo de tratamento.
O último ponto que Chrostowski queria deixar claro é que todas as estratégias mencionadas exigem aceitação e comprometimento do paciente.“Capacite seus pacientes a assumir o controle e aprender o que eles precisam saber sobre isso”, disse ela.“Continue tentando coisas diferentes até encontrar o que funciona melhor.”
Encontros
acontecerão todas as terças, quartas e quintas-feiras na Secretaria de
Políticas às Mulheres de Mangueirinha - Crédito: Reprodução WhatsApp
DeJéssica Procópio
postado em
Nesta semana os encontros do grupo Xô Fibromialgia retornaram em
Mangueirinha. Criado em maio deste ano e interrompido por um período por
conta da covid-19, o grupo tem o objetivo de prestar apoio a mulheres
com fibromialgia.
De acordo com a secretária de Políticas às
Mulheres do município, Rosane Maria Picolo Dorini, o grupo surgiu a
partir da solicitação de moradoras de Mangueirinha, que têm a síndrome.
“Diante
da solicitação nós nos dispusemos a ceder o espaço com uma psicóloga, e
outros profissionais cedidos pela Saúde, como fisioterapeutas,
nutricionistas e psiquiatras”, contou.
Conforme a secretária,
atualmente, participam do grupo de apoio 30 pessoas. Como ela explica,
mesmo que os encontros sejam pensados, principalmente, para as mulheres,
eles são voltados para quem tem fibromialgia e por isso, entre os
participantes, há um homem.
“Entre as mulheres que estamos
atendendo, a maioria tem entre 30 a 50 anos de idade. Hoje, acolhemos
pessoas com a síndrome de todos os perfis.”
De acordo com a
psicóloga do grupo, Ana Paula de Bitencourt, os encontros são
importantes porque proporcionam as pessoas com a síndrome a oportunidade
de aprender a lidar com a dor e suas consequências. “Aqui cada um ajuda
o outro, porque uma pessoa com dor frequente ela vai ter outros
problemas, sejam eles sociais, psicológicos ou emocionais”, explica.
Grupos de apoio
Por
conta da pandemia, os grupos de apoio estão sendo organizados para um
público menor, evitando assim aglomeração. Por isso, atualmente, os
encontros estão ocorrendo nas terças, pela manhã e tarde e nas quartas e
quintas-feiras a tarde.
Como participar
Pessoas
com a síndrome da fibromialgia podem procurar a secretaria e se
cadastrar para participar dos encontros semanais do grupo, conforme sua
disponibilidade de horários.
Ao se inscrever, os interessados devem apresentar, além dos documentos pessoais, o laudo médico que comprove a síndrome.
A Secretaria de Políticas às Mulheres de Mangueirinha está situada na
rua Juscelino kubitschek, nº 251, e fica aberta de segunda a
sexta-feira, das 8h às 12h e das 13h30 às 17h30.
Entenda a fibromialgia
A
fibromialgia (FM) se caracteriza por dor muscular generalizada, crônica
(dura mais que três meses), mas que não apresenta evidência de
inflamação nos locais de dor. Ela é acompanhada de sintomas típicos,
como sono não reparador (sono que não restaura a pessoa) e cansaço. Pode
haver também distúrbios do humor como ansiedade e depressão, e muitos
pacientes queixam-se de alterações da concentração e de memória.
Estima-se
que a doença atinge, principalmente, mulheres entre 30 e 55 anos. No
entanto, também pode acometer crianças, jovens e idosos de ambos os
sexos.
UBS Fernando Sampaio em Aracaju — Foto: Asscom/SMS
A
fibromialgia é uma condição que se caracteriza por dor muscular
generalizada, crônica, que dura mais que três meses, mas que não
apresenta evidência de inflamação nos locais de dor.
Por G1 SE
Em Aracaju, pessoas com fibromialgia estão inclusas no grupo de
usuários com direito a atendimentos preferenciais, assim como as
gestantes, idosos, obesos, pessoas com crianças de colo e pessoas com
deficiência.
O coordenador médico da Rede de Atenção Primária (Reap), William
Barcelos, explica que o usuário deve ir até a Unidade Básica de Saúde
(UBS) mais próxima da sua residência, onde é atendido pelo clínico, que
faz o exame físico e registra as queixas do paciente para compor todo o
exame médico.
“Se houver uma suspeita de fibromialgia, o médico clínico encaminhará
para o médico especialista em reumatologia, para a conclusão do
diagnóstico. A partir da comprovação, o médico atesta a doença do
paciente, e ele entra na questão do decreto que tem atendimento
multidisciplinar preferencial.
Doença
A fibromialgia é uma condição que se caracteriza por dor muscular
generalizada, crônica, que dura mais que três meses, mas que não
apresenta evidência de inflamação nos locais de dor. Ela é acompanhada
de sintomas típicos, como sono não reparador e cansaço. Pode haver
também distúrbios do humor como ansiedade e depressão, e muitos
pacientes queixam-se de alterações da concentração e de memória.
Tratamentos
Dentre as modalidades de tratamento da fibromialgia o principal é o
exercício, seja ele aeróbico, de alongamento ou de fortalecimento,
principalmente os que mexem com o corpo todo e aceleram os batimentos
cardíacos. Por enquanto, esse tem sido a melhor maneira de reverter a
sensibilidade aumentada à dor.
Os exercícios devem ser realizados de três a cinco vezes por semana.
Acupuntura, massagens relaxantes, infiltração de anestésicos nos pontos
da dor também são terapias utilizadas. Além disso, é importante entender
sobre a doença e em alguns casos terapia psicológica pode ser útil,
principalmente para aprender a lidar com a dor crônica no dia a dia.
"Prezados Líderes Pan-Americanos de Pacientes Reumáticos
Com grande alegria, a ASOPAN convida a todos a participarem do 4º
Congresso Pan-Americano de Pacientes com Doenças Reumáticas, que é
presidido por nosso querido Enma Pinzón, que neste congresso representa
os pacientes reumáticos de todas as regiões pan-americanas.
Com
uma rede de pacientes comprometidos, pedimos a todos que nos ajudem a
divulgar o IV Congresso Pan-Americano de Pacientes com Doenças
Reumáticas, usando a hashtag #patientspanlar #caminemosjuntos. O
Programa foi construído a partir das contribuições dos pacientes e em
cada tópico temos um líder de pacientes participando ativamente deste
congresso. Confira o programa aqui: https://www.pacientespanlar.org/
Esta é uma iniciativa da Panlar, que conta com o apoio da ASOPAN e
representa o maior movimento sindical e colaborativo entre médicos e
doentes, empenhado em ter a melhor informação e assistência aos doentes
reumáticos pan-americanos.
Sobre o4º Congresso Pan-Americano de Pacientes com Doenças Reumáticas 4º Congresso Pan-Americano de Pacientes com Doenças Reumáticas de @PanlarLeague Data: 11 de agosto de 2021 . 7hCosta Rica, El Salvador, Honduras, Guatemala, Nicarágua . 8hColômbia, México, Panamá, Peru, Equador . 9hEUA (Miami / NY), Paraguai, Venezuela, Bolívia, Cuba, Chile, Porto Rico, Canadá, República Dominicana . 10:00Argentina, Brasil, Uruguai O
4º Congresso Pan-Americano de Pacientes com Doenças Reumáticas é uma
atividade de participação gratuita. Todos os pacientes reumáticos,
familiares, bem como os dirigentes de associações de pacientes podem
fazer parte dela. . Os
tópicos serão baseados na importância do autocuidado com doenças
reumáticas e como ela se relaciona com o dia a dia do paciente com
doença reumática. . Obtenha mais informações em: https://www.pacientespanlar.org/ . Formulário de inscrição para o 4º Congresso de Pacientes com Doenças Reumáticas: https://inteligenciaviral.typeform.com/to/xvkcqzKf . PANLAR
é a Liga Panamericana de Associações de Reumatologia (PANLAR), fundada
em 1944, que integra sociedades científicas de reumatologia,
profissionais de saúde relacionados às doenças reumáticas e grupos de
pacientes reumáticos de todos os países da América. . .
O Projeto de Lei 8808/2017 (Inteiro teor
) de autoria da então Senadora Federal Ana Amélia - PP/RS, apresentado em 05/10/2017 sobre a Ementa que Institui o Dia Nacional de Conscientização e Enfrentamento à Fibromialgia teve as seguintes movimentações:
30/06/2021
CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA ( CCJC
)
Aprovado o Parecer.
08/07/2021
COORDENAÇÃO DE COMISSÕES PERMANENTES ( CCP
)
Encaminhada à publicação. Parecer da
Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania Publicado em avulso e
no DCD de 09/07/2021, Letra B.
04/08/2021
Mesa Diretora ( MESA
)
Encerramento automático do Prazo de Recurso 04/08/2021 20:21:00. Não foram apresentados recursos
COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA PROJETO DE LEI Nº 8.808, DE 2017
III - PARECER DA COMISSÃO
A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, em reunião extraordinária realizada hoje, mediante votação ocorrida por processo simbólico, concluiu pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa do Projeto de Lei nº 8.808/2017, do Projeto de Lei n° 6.295/2016, apensado, com emenda, e do Substitutivo da Comissão de Seguridade Social e Família, com subemenda, nos termos do Parecer do Relator, Deputado Diego Garcia.
Vou ser honesta e aberta e tenho uma suspeita furtiva de que haverá muitos outros como eu, sofrendo secretamente em silêncio.Tenhofibromialgiae hávários anos.Tenho a sorte de poder dizer que sou feliz no casamento, e esse lado tabu de minha condição é algo sobre o qual tenho lutado para encontrar informações.Sexo com dor crônica.
A dor crônica em si é difícil, muitossintomasde controlar e hipersensível ao toque, então se eu vacilar ao ser tocado de leve por outra pessoa, imagine o medo que agora desenvolvi de fazer sexo, ou qualquer intimidade física com outra pessoa!
Pele é pele e a minha incha, machuca, fica com erupções e manchas doloridas e fica super sensível de uma forma dolorosa, não importa onde esteja no meu corpo.Meu marido e eu temos que escolher nossos momentos fisicamente íntimos com sabedoria, pode ser estressante se preocupar em ter um surto ou sentir-se mal por alguns dias ao escolher fazer sexo.Às vezes, a irritação causa infecções de água ou sintomas semelhantes aos do sapinho, com os quais nem mesmo meus consultores podem me ajudar, eles apenas me dizem que não há nada que possam fazer, seja gentil.
Tive de aprender exercícios de meditação e respiração profunda para relaxar na preparação para a intimidade física, e meu marido e eu temos que nos certificar de que comunicamos mais sobre nossas necessidades e desejos, o humor em que podemos estar e os medos, geralmente de conseguir doeu por mim e por decepcioná-lo, sendo uma decepção sexual e por ele ser aquele que está me machucando e me causando dor quando tudo o que ele quer fazer é me dar amor e sua sensualidade.O ato sexual espontâneo geralmente não pode ser mais apreciado.Preciso planejar, usar lubrificantes para evitar dores e ter tempo para acalmar meu corpo e relaxar, pois quem tem dor crônica sabe que o estresse e os músculos tensos só pioram o quadro.
Muitas vezes me sinto culpada porque meu marido tem que se preocupar com essa parte natural de nossorelacionamentoe tentar me ajudar tanto nos momentos mais pessoais e íntimos sozinhos, que pode tirar a diversão de tudo.Quero ser a parceira despreocupada que fui antes de minha doença, mas sei que isso simplesmente não é possível agora.É realmente verdade que, quando adoece com umadoença crônica, especialmente dores crônicas, todas as áreas da vida são afetadas.
Aprendi a lidar com a situação, comunicando-me mais com meu marido, estando mais ciente de minhas necessidades e das necessidades e emoções de meu marido sobre como tivemos que nos adaptar.Experimentamos maneiras novas e diferentes de me sentir perto, caso eu não seja capaz de fazer sexo integral.Tentamos passar o tempo nos abraçando e nos beijando para nos sentirmos próximos.Procuramos encontrar as posições e ações mais indolores que nos ajudem a nos sentirmos bem e, o mais importante, procuramos sempre estar conscientes de que estamos juntos nisso.Eu disse a palavra “tentar” porque isso é tudo o que podemos fazer, às vezes tentar não é suficiente e não podemos fazer o que gostaríamos de fazer.Sempre outro dia.Muitos relacionamentos se desfazem porque a dinâmica muda após a doença.O fardo e a incapacidade de fazer as coisas apreciadas anteriormente causam uma pressão que pode parecer impossível de resolver.
Como acontece com todas as áreas delidar com a dor crônica,adaptar-se a novas ideias para poder administrar e até mesmo aproveitar a vida é o único caminho a seguir, apenas de uma maneira diferente da anterior.Sinto que é um mantra importante para mim repetir que "nada vivo permanece o mesmo."Todas as pessoas passam pela vida e mudam, então o peso da culpa de não sermos capazes de administrar o que alguns outros consideram natural, talvez possa ser levantado no conhecimento de que ninguém fica sem precisar se adaptar em algum momento, tudo o que podemos fazer é continuar tentando o que nos torna felizes, seguros e amados.
Fibro Warrior
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Sou uma guerreira de doenças crônicas, terapeuta, escritora e um milhão de outras coisas, sempre aprendendo, sempre tentando.