Seja Bem Vindo ao Universo do Fibromiálgico

A Abrafibro - Assoc Bras dos Fibromiálgicos traz para você, seus familiares, amigos, simpatizantes e estudantes uma vasta lista de assuntos, todos voltados à Fibromialgia e aos Fibromiálgicos.
A educação sobre a Fibromialgia é parte integrante do tratamento multidisciplinar e interdisciplinar ao paciente. Mas deve se estender aos familiares e amigos.
Conhecendo e desmistificando a Fibromialgia, todos deixarão de lado preconceitos, conceitos errôneos, para darem lugar a ações mais assertivas em diversos aspectos, como:
tratamento, mudança de hábitos, a compreensão de seu próprio corpo. Isso permitirá o gerenciamento dos sintomas, para que não se tornem de difícil do controle.
A Fibromialgia é uma síndrome, é real e uma incógnita para a medicina.
Pelo complexo fato de ser uma síndrome, que engloba uma série de sintomas e outras doenças - comorbidades - dificulta e muito os estudos e o próprio avanço das pesquisas.
Porém, cientistas do mundo inteiro se dedicam ao seu estudo, para melhorar a qualidade de vida daqueles por ela atingidos.
Existem diversos níveis de comprometimento dentro da própria doença. Alguns pacientes são mais refratários que outros, ou seja, seu organismo não reage da mesma forma que a maioria aos tratamentos convencionais.
Sim, atualmente compreendem que a síndrome é "na cabeça", e não "da cabeça". Esta conclusão foi detalhada em exames de imagens, Ressonância Magnética Funcional, que é capaz de mostrar as zonas ativadas do cérebro do paciente fibromiálgico quando estimulado à dor. É muito maior o campo ativado, em comparação ao mesmo estímulo dado a um paciente que não é fibromiálgico. Seu campo é muito menor.
Assim, o estímulo dispara zonas muito maiores no cérebro, é capaz de gerar sensações ainda mais potencialmente dolorosas, entre outros sintomas (vide imagem no alto da página).
Por que isso acontece? Como isso acontece? Como definir a causa? Como interromper este efeito? Como lidar com estes estranhos sintomas? Por que na tenra infância ou adolescência isso pode acontecer? Por que a grande maioria dos fibromiálgicos são mulheres? Por que só uma minoria de homens desenvolvem a síndrome?
Estas e tantas outras questões ainda não possuem respostas. Os tratamentos atuais englobam antidepressivos, potentes analgésicos, fisioterapia, psicoterapia, psiquiatria, e essencialmente (exceto com proibição por ordem médica) a Atividade Física.
Esta é a parte que têm menor adesão pelos pacientes.
É dolorosa no início, é desconfortante, é preciso muito empenho, é preciso acreditar que a fase aguda da dor vai passar, trazendo alívio. Todo paciente precisa de orientação médica e/ou do profissional, que no caso é o Educador Físico. Eles poderão determinar tempo de atividade diária, o que melhor se adequa a sua condição, corrige erros comuns durante a atividade, e não deixar que o paciente force além de seu próprio limite... Tudo é comandado de forma progressiva. Mas é preciso empenho, determinação e adesão.

TRADUTOR

quinta-feira, 30 de julho de 2020

sem UNIÃO e FORÇA a situação permanecerá assim...sem saída...

Foto Daniela Costi / Arquivo Pessoal. Foto da postagem original. Link abaixo

Em Canoas/RS a Lei para uso da Fila Preferencial pelos Fibromiálgicos existe desde 18 de abril de 2019, projeto de Lei do Vereador Dario Francisco e sancionado pelo Exmo Prefeito Luiz Carlos Busato  @lcbusato

Mas, o preconceito, a falta de respeito, conhecimento, atendimento especializado na cidade permanecem.

Aliás, a realidade é em todo o mundo, não só numa cidade ou país.

É uma grande luta de pacientes pelo tratamento adequado e, para a geração de políticas públicas.

Ou será que a falta de investimentos para pesquisas, que possam comprovar se o paciente é  ou não  Fibromiálgico também é nossa responsabilidade ?

Enquanto não decidem, muitos não tem tratamento, incapacitados para o trabalho, e o INSS não quer arcar com sua parte da responsabilidade.

A corda arrebenta do lado mais frágil sim.

Mas, precisamos TODOS compreender que, sem UNIÃO e FORÇA a situação permanecerá assim...sem saída.

E você, faz o que para mudar esta triste realidade?

Cuida de você pelo menos?

Procura obter em sua cidade políticas públicas em benefício dos Fibromiálgicos?

Nós podemos ajudar... Mas sozinhos pouco podemos fazer.

#vereadordariofrancisco
#fibromialgia
#fibromialgicos
#reconhecimentodaFibromialgia
#lutaporpoliticaspublicas
#BrasilporTodoscomFibro
#SomosdeFibra

https://www.diariodecanoas.com.br/noticias/regiao/2020/07/28/fibromialgia--doenca-que-os-olhos-nao-veem--mas-o-corpo-sente.html

Uso Racional de Medicamentos: riscos da automedicação

By | 4 de maio de 2020

Por Luciana Cássia Oliveira Barbosa | Formada em Farmácia pela Universidade Federal de Ouro Preto, com habilitação em Análises Clínicas e Farmácia Industrial. Mestre em Farmacologia e Fisiologia pela Universidade Federal de Minas Gerais. Possui especialização em Gestão de Saúde Pública e cursa especialização em Farmácia Clínica. Atualmente é Especialista em Políticas e Gestão de Saúde da SES-MG, onde atua na Superintendência de Assistência Farmacêutica com trabalhos na Comissão de Farmácia e Terapêutica e Cuidado Farmacêutico.


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Automedicação e principais riscos


A automedicação é uma prática caracterizada fundamentalmente pela iniciativa de um doente, ou de seu responsável, em utilizar um medicamento sem prescrição médica para tratamento de alguma doença ou alívio de sintomas. Muitas vezes, a correta orientação médica é substituída inadvertidamente por sugestões entre familiares, amigos ou até por conta própria. Além disso, utilizar medicamentos prescritos para tratamento pontual de forma contínua, também se caracteriza como forma de automedicação. Neste sentido, é importante salientar que nesta prática muitas vezes os riscos superam os benefícios.

Os medicamentos são a principal causa de intoxicação no Brasil, segundo dados do Sistema Nacional de Informações Tóxico-Farmacológicas (Sinitox), da Fundação Oswaldo Cruz, ficando à frente de produtos de limpeza, agrotóxicos e alimentos danificados.
Além do impacto sobre a vida humana, as reações adversas a medicamentos também influenciam significativamente nos custos despendidos com saúde. De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), os hospitais gastam entre 15% a 20% de seus orçamentos para lidar com as complicações causadas pela automedicação, caracterizando um problema de saúde pública.

De forma generalizada, os principais riscos da automedicação são:
• Atraso no diagnóstico correto, devido ao mascaramento dos sintomas;
• Agravamento do distúrbio;
• Alguns medicamentos podem provocar dependência;
• Possibilidade da ocorrência de efeitos adversos que são indesejados e podem ser graves;
• Desconhecimento de interações medicamentosas, uma vez que um medicamento pode anular ou potencializar o efeito de outro.
• Reações alérgicas que podem variar de leves, moderadas a graves,
• Criar resistência a micro-organismos, como no caso dos antibióticos;
• Intoxicações, que podem inclusive serem letais.

Os principais medicamentos utilizados na automedicação são os anti-inflamatórios e analgésicos, para alívio dos sintomas de dor e febre. Como qualquer outro medicamento, no entanto, deve-se atentar aos riscos. Febre alta, dores musculares, dor nos olhos, mal-estar, falta de apetite, dor de cabeça e manchas vermelhas pelo corpo, podem ser confundidas com uma gripe forte, mas também são sintomas de arboviroses como Dengue, Zika e Chikungunya.

Arboviroses e doenças respiratórias


Medicamentos derivados de ácido acetilsalicílico ou sigla AAS são totalmente contraindicados nos casos das arboviroses causadas pelo mosquito Aedes aegypti, porque são anticoagulantes ou antiagregantes plaquetários e assim, aumentam o risco de sangramentos e hemorragias, pois a coagulação do paciente já está prejudicada pela redução de plaquetas causada pelo ciclo da doença. Além disso, os anti-inflamatórios não hormonais (ou não esteroidais) como o diclofenaco, indometacina, piroxicam, naproxeno, cetoprofeno e o ibuprofeno, por exemplo, são também todos contraindicados, pois também elevam o risco de sangramentos. Por isso, é fundamental evitar a automedicação, procurar um serviço de saúde e seguir rigorosamente as orientações do médico, ficando atento a qualquer alteração no quadro de saúde ao longo do tratamento prescrito.

Nas doenças respiratórias também ocorrem altos índices de automedicação, especialmente com a chegada do inverno. A estação mais fria do ano caracteriza-se pela baixa umidade, resfriamento do ar, proliferação de vírus e consequentemente um perigoso aumento de automedicação. Antitérmicos, analgésicos, anti-inflamatórios e descongestionantes nasais são alguns dos principais medicamentos utilizados sem prescrição médicas nesses casos. Porém, há uma série de riscos envolvidos, a saber:

• Analgésicos e anti-inflamatórios: o uso indiscriminado pode agravar problemas gástricos, ter ação anticoagulante, provocar hemorragias, prejudicar pacientes com problema cardíaco ou renal e agravar a hipertensão.
• Antitérmicos: pacientes com reação alérgica, ao usar o antitérmico, podem sofrer edemas (inchaço) da glote, impedindo a passagem de ar para os pulmões, e coceira.
• Descongestionantes nasais: quando usados constantemente podem causar taquicardia, elevação da pressão arterial, dependência e rinite medicamentosa.
Há riscos também nas doenças respiratórias crônicas, como a doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) e a asma. O manejo inadequado destas doenças acarreta prejuízos à qualidade de vida dos pacientes e produz custos evitáveis para o sistema de saúde.

As hospitalizações por asma e DPOC seguem entre as principais causas de internação, com projeções de aumento da carga para os serviços de saúde pública. A piora de sintomas ou a frequência de exacerbações nem sempre indicam a progressão da doença, mas pode indicar tratamento inadequado, seja pelo uso de medicamentos sem prescrição médica com possíveis interações medicamentosas ou ainda pouca adesão ao tratamento. Entre os fármacos disponíveis, aqueles administrados via dispositivos inalatórios constituem o tratamento de primeira escolha e devem ser corretamente utilizados. Neste âmbito, persiste o desafio de identificar e desenvolver estratégias educativas para garantir êxito no controle e manejo das doenças respiratórias com uso dos medicamentos inalatórios.
Na tentativa de minimizar os problemas causados pela automedicação, os pacientes devem considerar exclusivamente as orientações de profissionais habilitados e após um diagnóstico seguro. No caso de eventuais dúvidas na utilização de qualquer medicamento, consulte sempre o seu médico ou farmacêutico. A automedicação pode trazer sérios riscos à saúde.

Referências:
MATOS JF et al, Prevalência, perfil e fatores associados à automedicação em adolescentes e servidores de uma escola pública profissionalizante – Cad. saúde colet. vol.26 no.1 Rio de Janeiro Jan./Mar. 2018
ARRAIS P S D. et al.; Perfil da automedicação no Brasil- Rev. Saúde Pública vol. 31 no. 1 São Paulo Feb. 1997
BORTOLETTO, M. E.; BOCHNER, R. Impacto dos medicamentos nas intoxicações humanas no Brasil. Caderno de Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 15, n. 4, p. 859-869, out./dez. 1999.
OLIVEIRA P D et al., Uso de inaladores na população de adolescentes e adultos com diagnóstico médico autorreferido de asma, bronquite ou enfisema em Pelotas, RS- Jornal Brasileiro de Pneumologia, Pelotas, 2013;v. 39(, n.3):287-295
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Doenças respiratórias crônicas / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. – Brasília : Ministério da Saúde, 2010.
Sites:
http://portal.anvisa.gov.br/resultado-de-busca?p_p_id=101&p_p_lifecycle=0&p_p_state=maximized&p_p_mode=view&p_p_col_id=column-1&p_p_col_count=1&_101_struts_action=%2Fasset_publisher%2Fview_content&_101_assetEntryId=402812&_101_type=content&_101_groupId=33868&_101_urlTitle=informe-snvs-anvisa-ufarm-n-2-de-1-de-dezembro-de-2003&inheritRedirect=true Acesso em: 24/04/2020
https://extra.globo.com/noticias/saude-e-ciencia/riscos-da-automedicacao-crescem-com-aumento-de-doencas-respiratorias-no-inverno-19564075.html Acesso em: 27/04/2020

texto original
http://blog.saude.mg.gov.br/2020/05/04/uso-racional-de-medicamentos-riscos-da-automedicacao/


OS RISCOS DA AUTOMEDICAÇÃO

FOTO: @renatoaraujofotografias

Os riscos da automedicação

Mão mostrando comprimidos e cápsulas

A descoberta de medicamentos é um importante processo do sistema de saúde mundial, com utilidade no tratamento e na cura de enfermidades. No entanto, o uso de remédios para problemas de saúde é visto, muitas vezes, como uma solução imediata para aliviar sintomas como dores e mal-estar. Os efeitos das substâncias presentes nos remédios têm sido subestimados e a automedicação é, hoje, uma prática comum entre os brasileiros, podendo causar graves danos ao organismo.

O que é considerado automedicação?

Automedicar-se é o ato de ingerir remédios para aliviar sintomas, sem qualquer orientação médica no diagnóstico, prescrição ou acompanhamento do tratamento. No Brasil, cerca de 35% dos medicamentos são adquiridos nas farmácias por pessoas que estão se automedicando. 

A disponibilidade de informações médicas na internet cria um ambiente propício para a pessoa fazer diagnóstico e se medicar por conta própria. Esses fatores tornaram o uso indiscriminado de medicamentos um dos principais problemas da saúde no Brasil. Por este motivo, a ANVISA criou uma cartilha com orientações sobre o tema.

Possíveis complicações de se automedicar

Todo remédio possui efeitos colaterais e, quando ingerido de forma incorreta, pode causar mais malefícios que benefícios ao organismo. Fique atento às possíveis complicações:

Intoxicação - usar doses inadequadas de remédios pode causar diversos impactos na saúde, desde a ineficácia do tratamento, até overdose da substância no organismo, que leva a intoxicação. 

Interação medicamentosa - há risco de um medicamento ingerido reagir em contato com outro que a pessoa usa de forma contínua. Neste caso, um pode anular ou potencializar os efeitos do outro.

Alívio dos sintomas que mascara o diagnóstico correto da doença - usar remédios para aliviar imediatamente dor e mal-estar pode esconder a real causa daqueles sintomas. Dessa forma, a doença não é tratada corretamente e pode se agravar.

Reação alérgica - ingerir medicamentos que não foram prescritos por um profissional da saúde pode causar reações não esperadas no organismo.

Dependência - algumas substâncias proporcionam mais chances de vício quando tomadas em doses incorretas e por tempo além do indicado por um médico. 

Resistência ao medicamento - o uso indiscriminado de um remédio pode facilitar o aumento da resistência dos microrganismos àquela substância. No caso dos antibióticos, por exemplo, pode prejudicar a eficácia de tratamentos em infecções futuras.

A automedicação gera também outro mau hábito: o de acumular remédios em casa. Esta prática pode causar problemas graves, como:

  • Confusão entre medicamentos;
  • Ingestão de substâncias após vencimento;
  • Ineficácia no tratamento causada pelo mau armazenamento do remédio;
  • Ingestão acidental por crianças.

Antes de ingerir qualquer medicamento, o ideal é realizar uma consulta com um profissional da saúde, que vai levar em consideração características do seu metabolismo e poderá diagnosticar seus sintomas. Não tome nenhum medicamento sem o conhecimento de seu médico. Pode ser perigoso para sua saúde.

Referências 

https://bvsms.saude.gov.br/bvs/premio_medica/pdfs/trabalhos/mencoes/januaria_ramos_trabalho_completo.pdf- acesso em 25/04/2020

https://bvsms.saude.gov.br/bvs/dicas/255_automedicacao.html - acesso em 25/04/2020

http://portal.anvisa.gov.br/resultado-de-busca?p_p_id=101&p_p_lifecycle=0&p_p_state=maximized&p_p_mode=view&p_p_col_id=column-1&p_p_col_count=1&_101_struts_action=%2Fasset_publisher%2Fview_content&_101_assetEntryId=2789946&_101_type=document - acesso em 25/04/2020

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Veja mais informações no link a seguir

Uso Racional de Medicamentos: riscos da automedicação




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Uso indiscriminado de remédios pode esconder sintomas de doenças graves


Anti-inflamatórios, que também são encontrados nas fórmulas dos antigripais, são muito prejudiciais para os rins e para o fígado, alerta médico


Muitas pessoas acreditam que medicamentos comprados sem receita médica são totalmente seguros. Entretanto, isso está longe de ser verdade, pois qualquer medicamento possui algum tipo de risco, conta Daphnne Camaroske Vera, nefrologista da BP (A Beneficência Portuguesa de São Paulo). "Entre os grupos de maior risco e possibilidades de sentir os efeitos colaterais da automedicação estão os idosos, gestantes, lactantes, crianças e portadores de insuficiência renal e hepática", afirma a especialista.

Nesse sentido, o uso indiscriminado de determinadas substâncias pode acarretar a ocultação de sintomas de enfermidades mais graves. "Os anti-inflamatórios, que também são encontrados nas fórmulas dos antigripais, são muito prejudiciais para os rins e para o fígado, principalmente em pacientes portadores de alguma doença prévia nesses órgãos. Já os laxantes utilizados em constipação grave podem levar a uma ruptura das alças intestinais e o uso em idosos pode levar à desidratação", explica a especialista.

Não fosse suficiente, existe ainda o risco de interação medicamentosa, que pode diminuir ou potencializar o efeito de um determinado remédio sobre o outro. Um exemplo comum disso é o uso de antibióticos, que podem reduzir a eficácia contraceptiva de medicamentos anticoncepcionais. "Um ponto importante, principalmente para pessoas que tomam antibióticos que já têm em casa, é que o uso desses remédios, se administrados de maneira errada em tempo e dose, possibilita o aparecimento das superbactérias resistentes a diversas classes de antibióticos. Remédios antidepressivos e calmantes também podem levar à dependência física da medicação", reforça a nefrologista.

A maioria dos antibióticos precisa ter a dose reduzida para pessoas portadoras de insuficiência renal ou hepática. "A deficiência nesses órgãos mantém a medicação circulante na corrente sanguínea por mais tempo e, por isso, o ajuste na dose é importante para que o paciente não receba uma quantidade superior daquela necessária", conta Daphnne.

A automedicação é uma prática que deve ser evitada, pois pode prejudicar o funcionamento dos órgãos no geral. "Antes de tomar qualquer medicamento é necessário consultar o médico sobre a segurança e a dosagem certa da medicação. Além disso, é preciso informar o especialista sobre todos os remédios de que faz uso, a fim de conhecer possíveis interações prejudiciais à saúde", finaliza a especialista.


texto original



BURSITE DE QUADRIL


Quando acontece um processo inflamatório de qualquer uma das bursas, chamamos de bursite e tem como principal sintoma a dor local. 

No quadril as mais comuns são localizadas ao redor do trocânter maior do fêmur. 

Uma das causas mais frequentes é o microtrauma na região devido a estresse repetitivo nas estruturas. Causando sobrecarga nos tendões e bursas provocadas pelo excesso de uma atividade física (VER DIFERENÇA ENTRE ATIVIDADE FÍSICA E EXERCICIOS FÍSICO ); atrito por movimentos repetitivos,  fraqueza muscular  principalmente em glúteo médio e mínimo) entre outros.
Sintomas: Dor localizada na região lateral do quadril que piora ao ficar muito tempo de pé,  longos períodos caminhando. Dor ao mudanças de decúbito ( virar de lado)

Além da dor, sensação de queimação e dor ao toque é comum. Pode irradiar ao longo da coxa. Geralmente é pior a noite.

Procure um especialista para te ajudar no diagnóstico e tratamento. 

Para tratamento medicamentoso o médico é de extrema importância. A fisioterapia tem sido a opção número 1 para melhora dos sintomas e qualidade de vida.

Abaixo segue alguns exemplos de exercicios para melhora do quadro e fortalecimento da região. 
Séries e repetições são sugestivos e varia para cada paciente. 
Vale LEMBRAR que não existe receita de bolo.  Cada caso é um caso. Procure um profissional que possa te ajudar. 

Por: Mayra Perazzolli
Fisioterapeuta e Dir. Científica da Abrafibro

quarta-feira, 29 de julho de 2020

Como abordar a síndrome da dor crônica em pacientes ortopédicos?



médico ortopedista discutindo história de paciente com dor crônica com enfermeira

A dor é a reação normal do corpo a uma lesão ou doença, um aviso de que algo está errado. Quando seu corpo cura, você geralmente para de ter dor. Mas, para muitas pessoas, a dor continua muito tempo depois que sua causa desaparece. Quando dura de três a seis meses ou mais, é chamado de dor crônica.

Síndrome da dor crônica

Cerca de 25% das pessoas com dor crônica passarão a ter uma condição chamada de síndrome da dor crônica. Isso acontece quando a dor passa a interferir na rotina da pessoa e outros problemas passam a aparecer de forma secundária. Entre estes problemas, devemos considerar:
  • Problemas psicossociais: a dor faz com que a pessoa não consiga mais manter sua rotina de atividades profissionais, familiares e recreativas. Perdem-se as atividades com cônjuges, filhos e amigos. Como resultado, passa-se a conviver com a sensação de culpa. A culpa não é a única emoção comum para quem convive com a dor crônica: alguma combinação de medo, vergonha, irritabilidade, ansiedade e depressão é comum;
  • Abuso de álcool e drogas, perda do emprego e problemas conjugais também são comuns. A ansiedade muitas vezes leva a um abuso na alimentação e ganho de peso;
  • Sedentarismo: a rotina torna-se cada ver mais sedentária, em decorrência da dor. O sedentarismo pode levar a uma piora em doenças como pressão alta, diabetes e obesidade. A perda de massa muscular associada ao ganho de peso faz com que as dores piorem;
  • Insônia: além da dor, o estresse relacionado à perda de emprego, problemas financeiros e à falta de perspectivas de melhora faz com que a qualidade do sono seja prejudicada. Sem dormir bem, a pessoa passa a se sentir fadigada e desmotivada;
  • Catastrofização da dor: a sensação de que “tudo está perdido”, faz com que o paciente fique cada vez mais desmotivado, e isso contribui para que a resposta ao tratamento seja cada vez mais ineficaz;
  • Dependência de medicamentos: o uso cada vez mais frequente de medicações cada vez mais forte deve levar à preocupação com a dependência química por medicamentos.
O paciente com síndrome da dor crônica passa a viver em um ciclo vicioso, no qual a dor crônica leva às complicações secundárias descritas acima, e estas complicações pioram a dor original.
As raízes da dor crônica são tanto físicas como mentais. Em alguns casos, mais físicos. Em outros, mais mentais. Mesmo que, de início, a dor tivesse um componente puramente físico, como uma lesão ou um trauma, problemas psicossociais invariavelmente passam a interferir no processo da dor.

O que causa a síndrome da dor crônica?

A síndrome afeta pessoas de todas as idades e de ambos os sexos, mas é mais comum em mulheres. Pessoas com depressão maior e outras condições de saúde mental são mais propensas a desenvolverem a síndrome da dor crônica. O estado do sistema nervoso central antes do início da lesão ou condição de dor original e condições decorrentes da dor estão ligados ao desenvolvimento da síndrome da dor crônica.
  • Condições previas à dor e que contribuem para a sensibilização central: uma história anterior de ansiedade, trauma físico e psicológico e depressão são significativamente preditivos do aparecimento de dor crônica mais tarde na vida. O denominador comum entre dor crônica, ansiedade, trauma e depressão é o sistema nervoso. São todas condições que afetam o sistema nervoso, deixando-o persistentemente alterado ou desregulado;
  • Fatores decorrentes da dor e que contribuem para à sensibilização central: o início da dor é frequentemente associado ao desenvolvimento subsequente de condições como depressão, medo, ansiedade e outros estressores. O estresse dessas respostas pode, por sua vez, exacerbar ainda mais a reatividade do sistema nervoso, levando à sensibilização central. O sono ruim também é uma consequência comum de viver com dor crônica. Também está associado ao aumento da sensibilidade à dor.

Sensibilização central

Sensibilização central é uma condição do sistema nervoso associada ao desenvolvimento e manutenção da dor crônica. A sensibilização central desempenha um papel importante em muitos distúrbios de dor crônica diferentes, como na dor lombar crônica, dor no pescoço, dores de cabeça, enxaqueca, artrite reumatoide, artrose do joelho, endometriose, fibromialgia, síndrome do intestino irritável, lesões sofridas em um acidente de carro ou após cirurgias.
Quando ocorre a sensibilização central, o sistema nervoso passa a ficar em um estado persistente de alta reatividade. Esse estado de reatividade persistente diminui o limiar da dor e, posteriormente, mantém a dor mesmo depois que a causa original da dor tiver sido solucionada.
A sensibilização do sistema nervoso central tem duas características principais:
  • Alodinia: ocorre quando uma pessoa sente dor com coisas que normalmente não são dolorosas. Por exemplo, tocar levemente a pele pode causar dor, eventualmente até mesmo o contato da roupa do corpo pode ser o suficiente para que os nervos, ao invés de transmitir uma sensação de toque, transmitam uma sensação de dor e desconforto.
  • Hiperalgesia: ocorre quando um estímulo tipicamente doloroso é percebido como mais doloroso do que deveria.
Um exemplo pode ser quando um inchaço simples, que normalmente pode ser levemente doloroso, passa a ser sentida como uma dor forte.
Além da alodinia e da hiperalgesia, a sensibilização central pode levar a sensibilidades elevadas em todos os sentidos, não apenas no sentido do tato. Às vezes, pacientes com dor crônica podem relatar desconforto aumentado à luz, sons e odores.

Tratamento

O tratamento da dor crônica não é simples e deve envolver uma abordagem multidisciplinar. Todos os fatores discutidos acima devem ser abordados para que o tratamento tenha reais possibilidades de sucesso. Grande parte do tratamento está relacionado a uma mudança no estilo de vida, e o paciente deve ser motivado para isso.
Fazer o paciente entender o problema e enxergar uma possibilidade real de melhora é fundamental. Será necessário também o apoio de fato de familiares e amigos próximos, que se motivem na busca por uma solução, e que não enxerguem o paciente como um coitado. O paciente com dor crônica já costuma ter uma autoestima diminuída, não precisa do apoio de familiares e amigos para piorar isso.
A principal causa para a falha no tratamento da dor crônica é justamente o tratamento da doença de base, ou daquilo que mais chama a atenção do paciente, como uma artrose do joelho, sem tratar todos os outros fatores discutidos acima. Tratar uma artrose do joelho apenas com medicamento e orientá-lo de que precisa fazer exercício é muito pouco em um paciente com os sinais da síndrome da dor crônica.
A depender do paciente, diversas terapias poderão ser indicadas para o tratamento da dor crônica:
  • Terapia cognitivo-comportamental;
  • Acupuntura;
  • Psicoterapia;
  • Terapia ocupacional;
  • Fisioterapia;
  • Técnicas de relaxamento, como meditação.

Fisioterapia e atividade física

Levantar-se e movimentar-se com regularidade é uma das partes mais importantes do tratamento. A falta do movimento resultará em dor e incapacidade adicional. A prática regular de exercícios pelo paciente com dor crônica, seja por meio da fisioterapia, seja por meio de modalidades como hidroginástica, caminhada, ioga ou pilates deve ser sempre estimulada. Não adianta, porém, fazer estes exercícios uma hora por dia e passar o restante do dia no sofá.
No início do tratamento, quando a dor estiver mais limitante, a fisioterapia manipulativa é uma ótima opção, com foco em recuperar a flexibilidade, a mobilidade e a estabilidade das articulações. Técnicas de fototermoeletroterpia podem ser indicadas. Gradativamente, exercícios para fortalecimento serão acrescidos, com foco principalmente em vencer a inibição da musculatura.
A prescrição de exercícios físicos deve ser encarada com a mesma importância do que a prescrição de medicamentos: não adianta dizer que “precisa fazer exercícios”, é preciso indicar, preferencialmente por escrito, quais as possibilidades de atividade, com qual frequência, qual intensidade e por quanto tempo. Esta prescrição deve ser baseada em uma avaliação estruturada realizada por um fisioterapeuta ou preparador físico capacitado.

Tratamento medicamentoso

O uso de medicamentos como forma isolada de tratamento da dor crônica terá pouco efeito sobre a dor e fará com que, em pouco tempo, os benefícios destas medicações não sejam mais perceptíveis.
Isso não significa que o uso de medicamentos não seja importante: embora as mudanças no estilo de vida e demais tratamentos descritos até aqui sejam fundamentais, geralmente eles terão sucesso sem o auxílio dos medicamentos.
Podemos dividir os medicamentos para o tratamento da dor crônica em três grupos:
  • Medicamentos analgésicos: Analgésicos simples, opioides e anti-inflamatórios ajudarão no controle da dor propriamente dita. Estes medicamentos não atuam sobre a causa do dor, mas farão com que a sensação dolorosa seja reduzida.
  • Medicamentos para o tratamento da sensibilização central: medicações antidepressivas e anticonvulsivantes são utilizadas com o intuito de reduzir a sensibilização central. Seu mecanismo de ação não está relacionado ao tratamento de eventuais casos de depressão ou convulsão.
  • Medicamentos para o tratamento da doença de base: artrite reumatoide, artrose do joelho e outras doenças que causam a dor crônica podem ser tratadas com medicamentos específicos, além das medicações descritas acima. No caso da artrose, por exemplo, as infiltrações com corticoide ou ácido hialurônico, a glicosamina e o colágeno são algumas das opções.
Autor:
Referências bibliográficas:
  • Dydyk AM, Givler A. StatPearls Publishing; 2020 Jan 14.
  • https://ortopedistadojoelho.com.br/
  • Eller-Smith, Olivia C et al. Frontiers in cellular neuroscience vol. 12 35. 13 Feb. 2018.

Texto original https://pebmed.com.br/como-abordar-a-sindrome-da-dor-cronica-em-pacientes-ortopedicos/



Exercícios para alívio de dor nas costas - Fisioterapeuta e Diretora Científica da Abrafibro Mayra Perazzolli Pinheiro Lima



Dentro do cenário dor crônica músculo esquelético, a dor lombar é uma das mais comuns.
Muitas pessoas sofrem com esse mal e, acabam ficando limitados em suas atividades diárias devido a dor.

Além das mudanças de hábitos, respeito aos limites, procurar ajuda profissional é uma das melhores estratégias para quem sente dor.

Dentro da área da saúde, a fisioterapia tem se destacado como ponto chave para a melhora do quadro doloroso e, retorno às atividades funcionais.

A fisioterapia dispõe de diversas estratégias e técnicas, para te ajudar a restabelecer sua saúde  e condições físicas.

Mas, lembrem-se que seu maior aliado a melhora é você mesmo. 

Aqui, seguem algumas dicas de exercícios que ajudam para a melhora da dor lombar (com sugestão de séries,  tempo e repetições iniciais)

(IMPORTANTE) Ressaltar que existem muitos motivos e causas para a dor lombar e, nem todos os pacientes são iguais. Não existe receita de bolo! Cada caso é diferente dos demais. Por isso antes de se aventurar à novas experiências, procure apoio de um profissional da área que possa ajudar.

Boa sorte!

Texto da Fisioterapeuta e Diretora Científica da Abrafibro Mayra Perazzolli Pinheiro Lima

segunda-feira, 27 de julho de 2020

Atendimento Preferencial Fibromiálgicos em Dom Feliciano RS

O município de Dom Feliciano/RS começa a identificar seus Fibromiálgicos, para fornecer a identificação que dará o direito a vaga para estacionamento nas vagas   para deficientes, e a mesma prioridade dada aos idosos e gestantes nas filas preferenciais. A primeira credencial já foi entregue.
Tem como fundamento a lei municipal 4.145 de 04 de dezembro de 2019.
Quer saber mais?
Acesse:

https://www.acusticafm.com.br/noticias/33852/dom-feliciano-comeca-a-entregar-carteiras-de-identificacao-para-portadores-de-fibromialgia.html

Projeto aprovado reserva vagas de estacionamento e fila preferencial para pessoas com fibromialgia em Juiz de Fora

E mais um município reconhece a necessidade de beneficiar os munícipes com Fibromialgia da cidade. É Juiz de Fora/MG.
Agradecemos ao Vereador
@rodrigomattos_vereador
E esperamos pela Sanção do Exmo
Prefeito Sr Antonio Almas @antonioalmasoficial

Fonte: https://g1.globo.com/mg/zona-da-mata/noticia/2020/07/24/projeto-aprovado-reserva-vagas-de-estacionamento-e-fila-preferencial-para-pessoas-com-fibromialgia-em-juiz-de-fora.ghtml

domingo, 26 de julho de 2020

LIVE PLANEJAMENTO

EXERCÍCIO FÍSICO X ATIVIDADE FÍSICA 

Você não vai perder essa Live né?!

Assista! Curta👍🏻 Click no sininho 🔔 para receber as notificações de nossas próximas Lives e Vídeos.

Dia 31.07 às 19hs... tem mais Live no nosso canal do Youtube!


Atividades Físicas ou Exercícios Físicos?

Com a Diretoria Científica da Abrafibro:
➡️Mayra Pezzarolli - Fisioterapeuta e  Diretora 
➡️Prof. Willian Fernandes - Educador Físico e Vice Diretor

Sem mexer o corpo não há tratamento!

"... Dor, rigidez, fadiga e o medo de piorar, podem fazer com que o paciente reaja contra o exercício. 

No entanto, para o reumático, um programa de exercício apropriado é extremamente importante!

💡Dica: Agende no seu celular para não esquecer!🗓️


Veja as orientações da Sociedade Brasileira de Reumatologia

sexta-feira, 24 de julho de 2020

É HOJE! Passando para lembrar... às 19hs

É HOJE
Sexta 24.07 - 19HS
no canal da Abrafibro no YouTube.
Com:
✓ Dra. Daniela Queiros- Psicóloga com Mestrado em Psicologia Clínica e da Saúde. É também paciente fibromiálgica, além de outras condições Reumáticas. 
✓  DraMaria Beatriz Campos - Médica Ginecologista, com especialização em Dor Crônica, coordenadora da Liga Interdisciplinar para o Estudo da Dor em Curitiba, membro do Grupo de Dor do INC - Instituto de Neurologia de Curitiba, Coordenadora Geral no Comitê de Ligas de Dor da SBED - Sociedade Brasileira para o Estudo da Dor.

Todas Profissionais Voluntárias na Abrafibro

Coordenação Geral: Mayra Perazzolli Pinheiro Lima - Diretora Científica na Abrafibro

"Avisa prasAmiga!"

Canal da Abrafibro no YouTube:

Há muitos vídeos lá de seu interesse para assistir. Não deixe de clicar no sininho 🔔 para receber as notificações de nossas próximas Lives e Vídeos publicados.

#fibromialgia 
#sexualidadenafibromialgia 
#fibromiálgicos

quinta-feira, 23 de julho de 2020

Empresa avança para a linha de chegada de novo medicamento para fibromialgia

Empresa de Tuscaloosa se aproxima da linha de chegada de novo medicamento para fibromialgia




Uma empresa Tuscaloosa por trás de uma abordagem revolucionária no tratamento de uma doença debilitante está chegando aos seus testes finais.

A Innovative Med Concepts está se preparando para um dos dois ensaios finais da Federal Drug Administration para o que chamou IMC-1, um medicamento que em testes anteriores mostrou eficácia significativa no combate aos efeitos da fibromialgia.

O cirurgião de Tuscaloosa, Dr. William “Skip” Pridgen, da Tuscaloosa Surgical Associates é o CEO da Innovative Med Concepts, uma empresa que ele e outros formaram em 2012 depois que ele descobriu que uma combinação de dois medicamentos existentes estava afetando profundamente os pacientes com fibromialgia e síndrome do intestino irritável.

"Os dois medicamentos juntos fazem algo que os componentes individualmente nunca fariam", disse Pridgen.

Esta receita medicinal, uma combinação específica de famciclovir e celecoxib, foi agora patenteada e submetida a vários ensaios exigidos pela FDA.

O estudo mais recente, disse Pridgen, mostrou que o IMC-1 proporcionou maior alívio da dor e dos sintomas do que outros medicamentos para fibromialgia e analgésicos atualmente disponíveis no mercado, incluindo Lyric e OxyContin, enquanto mais pacientes que tomaram um placebo relataram efeitos colaterais indesejados - e posteriormente caíram. fora do estudo - do que os do próprio medicamento.

"Tinha um sinal enorme, o que significa que estava afetando tudo", disse Pridgen, explicando que o IMC-1 estava ajudando a aliviar a dor, depressão e fadiga, entre outros sintomas comumente associados à fibromialgia.

E com mais de 68.000 pessoas morrendo de overdose de drogas apenas em 2018, o IMC-1 está alcançando esse nível de sucesso sem ser um opioide ou narcótico suscetível a abuso e overdose.

"Estamos resolvendo o problema subjacente", disse Pridgen. "Não estamos apenas tentando mascarar a dor."

Nomeadas na década de 1970, as diretrizes para diagnosticar e tratar a fibromialgia não foram desenvolvidas até 1990. Mesmo assim, foram necessários até 2007 para que o primeiro medicamento fosse fabricado na tentativa de tratá-lo.

Pridgen disse que os estimados 8 a 10 milhões de americanos que sofrem dessa doença - a maioria são mulheres com idade média de 49 anos - sentem que estão constantemente “sendo perseguidos por um tigre, enquanto o sistema imunológico do corpo trabalha em torno do problema. relógio para combater um vírus comum e inativo que agora é despertado.

As causas da doença ainda permanecem um mistério, mas Pridgen teoriza que ela é desencadeada por vírus ativos do herpes no trato intestinal.

Filho de pai cirurgião e mãe virologista, Pridgen levou sua mãe à idéia de que a fibromialgia foi causada por esse vírus depois de perceber que uma combinação de medicamentos estava produzindo melhores resultados em seus pacientes do que apenas um dos medicamentos.

Este é um vírus que todos nós temos, ele disse, mas algum tipo de situação estressante - um divórcio, uma morte súbita ou dolorosa na família - serve para empurrar o paciente "além do limite", ativando o vírus e forçando o corpo a atacá-lo.

A cada tentativa bem-sucedida de ICM-1, muitos dos mistérios que envolvem as causas da fibromialgia estão sendo removidos à medida que as teorias de Pridgen se mostram corretas.

"O que fizemos é esclarecido tanto que estava nublado no passado", disse Pridgen.

A Innovative Med Concepts levantou cerca de US $ 16 milhões para concluir esses testes iniciais, e Pridgen disse que espera que sejam necessários de pelo menos US $ 48 milhões a US $ 50 milhões para concluir completamente os testes, obter a aprovação do FDA e ter o medicamento no mercado.

Embora esse nível de investimento no que, a partir de agora, continue sendo um produto médico não aprovado, seja alto, é muito inferior à média da indústria de US $ 560 milhões que a Pridgen disse que normalmente custa para trazer um novo medicamento ao mercado.

Até agora, a Innovative Med Concepts conseguiu gerar o financiamento necessário através de amigos e familiares. Mas essa tendência pode acabar em breve, já que a empresa realiza reuniões no final deste mês com potenciais investidores.

Pridgen disse que a empresa também está discutindo com empresas farmacêuticas e bancos de investimento sobre o potencial licenciamento ou compra da Innovative Med Concepts se, ou quando, o IMC-1 for liberado para uso médico pelo FDA.

Muito disso permanece indeciso, mas Pridgen disse que o medicamento poderia estar no mercado até 2023, se tudo correr conforme o planejado.

Até então, ele pretende continuar fazendo o que faz desde 2012: trabalhando para tornar o IMC-1 uma realidade.

"É realmente notável. Não funciona em todos, mas funciona em quase todos ”, disse Pridgen. "Mas sinto que podemos ver a luz no fim do túnel e isso vai acontecer."

Entre em contato com Jason Morton em jason.morton@tuscaloosanews.com ou 205-722-0200.

Tradução livre no Google Tradutor
por Ariane Hitos, assessora da Abrafibro

texto original
https://www.tuscaloosanews.com/news/20200119/tuscaloosa-company-nears-finish-line-for-new-fibromyalgia-drug

Avise seu médico sobre esta pesquisa!

 Pesquisa sobre a situação dos médicos reumatologistas latinoamericanos na pandemia de COVID-19

A PANLAR convida todos os reumatologistas brasileiros participarem da pesquisa que visa avaliar o impacto da COVID-19 na nossa especialidade. O preenchimento não demora mais do que 15 minutos e seus resultados serão avaliados de forma confidencial. O formulário pode ser acessado em https://redcap.husi.org.co/surveys/?s=WRLPJFN8FR . Participe!

#reumatologia
#reumatologistas
#Abrafibro
#Fibromialgia
#Panlar

Cuidados com a higiene de seus alimentos



Alguns cuidados com a higiene dos alimentos são primordiais para evitar contaminação de vírus e bactérias. Em tempos de Covid-19, os cuidados precisam ser redobrados. Além da limpeza nos alimentos, é importante também lavar as mãos com água e sabão antes do preparo e consumo das refeições. Aproveitamos a oportunidade para reforçar: use máscara de proteção (ao sair em público), lave as mãos e antebraço, além do uso de álcool em gel. Cuide da sua saúde. Proteja-se!
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#alimentacaosaudavel #doencasreumaticas #reumatologia #lupus #gota #fibromialgia #dores #dorescronicas #vivamelhor #vida #boasaude #equilibrio #esclerodermia #reumatologistas #reumatomg #mg
#fibromialgia #dorcronica

Então... VAMOS FALAR DE FIBROMIALGIA???

📌É na sexta feira, dia 24/07/2020
🕖 às 18:00 hs

No Programa Passando a Limpo
Rádio Nova FM do Maranhão 93.1 do seu rádio local (Maranhão).
Acompanhe pelos aplicativos de rádio ou
Clique em:

https://www.novafmslz.com/

Desmistificando e falando para a sociedade sobre a fibromialgia e da seriedade dos sintomas que um paciente passa.
Na oportunidade, o trabalho desenvolvido pela @abrafibro Abrafibro através do Grupo de Apoio Fibromialgia Maranhão @gafibromialgiamaran. e Fibromialgia Maranhão @fibromialgiamaranhao com a vice presidente Simone Eli Bombardi @simoneelibombardi

Vem com a gente!!!

quarta-feira, 22 de julho de 2020

Dor Crônica: Como a Fisioterapia pode ajudar?

Esse material produzido pela World Physiotherapy com a colaboração do Dr Felipe Reis... pesquisador e Fisioterapeuta brasileiro renomado mundialmente.

Ótimo material para que vocês possam entender um pouco mais sobre DOR CRÔNICA e como a fisioterapia pode ajudar.



Material  enviado por Mayra Perazzolli Pinheiro Lima, Fisioterapeura, Diretora Científica da Abrafibro






Estudo sobre a influência da meditação e atenção plena sobre o controle da dor

Seja assim: a aceitação consciente diminui a dor e as emoções negativas

Resumo

O treinamento da atenção plena melhora as medidas clínicas e de autorrelato de depressão e dor crônica, mas seu uso como estratégia de regulação da emoção - em indivíduos que não meditam - permanece pouco estudado. Como tal, se (i) regula negativamente os processos cerebrais afetivos iniciais ou (ii) depende dos sistemas de controle cognitivo, ainda não está claro. Expusemos os participantes ingênuos à meditação a dois tipos de estímulos: imagens negativas versus neutras e temperaturas dolorosas versus quentes. Em blocos alternados, pedimos aos participantes que reagissem naturalmente ou exercessem aceitação consciente. A regulação da emoção usando aceitação consciente foi associada a reduções na dor relatada e no efeito negativo, respostas reduzidas da amígdala a imagens negativas e respostas evocadas ao calor nos sistemas de dor medial e lateral. Criticamente, a aceitação consciente reduziu significativamente a atividade em uma assinatura neurológica a priori distribuída, sensível e específica à dor induzida experimentalmente. Além disso, essas alterações ocorreram na ausência de aumentos detectáveis ​​nos sistemas de controle pré-frontal. Os resultados apoiam a idéia de que a aceitação consciente momentânea regula a intensidade emocional, alterando as avaliações iniciais do significado afetivo dos estímulos, o que tem consequências para o tratamento clínico da dor e da emoção.

Introdução

   ‘Let it be. Let it be. Let it be.’ (The Beatles)

A capacidade de regular a emoção é fundamental para o sucesso no ambiente de trabalho, na família e no ambiente social. De fato, a desregulação emocional é uma característica central dos distúrbios, incluindo depressão, ansiedade, dependência e dor crônica (Gross, 2014) e prediz mortalidade (Steptoe et al., 2007; Pressman et al., 2013). Consequentemente, houve um tremendo aumento nos estudos de regulação emocional. Embora este trabalho estabeleça uma base sólida para a compreensão dos principais processos regulatórios, os estudos neurocientíficos se concentraram quase inteiramente em estratégias que controlam a atenção ou transformam cognitivamente o significado de pensamentos, estímulos ou eventos emocionais (por exemplo, distração, reavaliação).

Tais estratégias são eficazes na regulação de correlatos comportamentais e cerebrais de emoções negativas (Buhle et al., 2014) e são componentes centrais de tratamentos psicológicos estabelecidos (Beck & Haigh, 2014; Gross, 2014). No entanto, os processos de controle cognitivo dos quais dependem podem não funcionar efetivamente para todas as pessoas (por exemplo, crianças, idosos, grupos de pacientes; Koenigsberg et al., 2009; Winecoff et al., 2011; Silvers et al., 2012) ou em todas as situações (por exemplo, sob estresse; Raio et al., 2013; Troy et al., 2013). Portanto, é importante perguntar: existem estratégias eficazes de regulação emocional que não dependem do controle cognitivo de cima para baixo? Identificar e entender os mecanismos que sustentam tais estratégias podem levar a melhores tratamentos para populações emocionalmente vulneráveis.

Uma classe de estratégias de regulamentação candidata envolve perceber e aceitar conscientemente as reações afetivas. Embora enraizados nas tradições budistas antigas, os contextos científicos modernos operacionalizam a atenção plena como envolvendo a atenção à experiência do momento presente - mesmo que desagradável - com uma atitude de aceitação que permite que ela seja exatamente como é, sem reagir, julgar ou evitá-la (Bishop et al. 2004). Ao contrário das abordagens tradicionais de regulação cognitiva descritas acima, essa aceitação consciente pode constituir uma 'mentalidade' que pode ser aplicada em uma variedade de situações afetivas, mesmo em indivíduos que não meditam.

Embora essa visão da aceitação consciente sugira que possa depender de mecanismos neurais diferentes da reavaliação e estratégias relacionadas, isso não foi bem estudado. Em vez disso, a aceitação consciente foi amplamente estudada de uma de duas maneiras. Primeiro, estudos comportamentais mostraram que os tratamentos baseados na atenção ou na aceitação melhoram a depressão (Ma & Teasdale, 2004), ansiedade (Goldin & Gross, 2010; Hofmann et al., 2010), dependência (Brewer et al., 2011a), e dor crônica (Kabat-Zinn et al., 1985; Wetherell et al., 2011); melhorar a funcionalidade e a qualidade de vida no câncer e em outras condições (Grossman et al., 2004; Carlson et al., 2013); e reduzir a expressão gênica pró-inflamatória (Creswell et al., 2012), bem como outros biomarcadores fisiológicos associados à saúde e longevidade (Jacobs et al., 2011). Embora esses estudos não possam esclarecer os mecanismos cerebrais subjacentes à aceitação consciente como estratégia de regulação emocional, eles atestam a importância de entendê-los.

Segundo, os estudos de imagem cerebral examinaram indivíduos treinados ou regularmente envolvidos na meditação da atenção plena. Tais estudos relataram diferenças entre meditadores de longo prazo e não meditadores na sensibilidade à dor e na atividade neural relacionada à dor (Grant et al., 2011; Gard et al., 2012; Lutz et al., 2013). Em um estudo, 4 dias de treinamento em meditação da atenção plena foram associados à redução do desagradável dor e atividade neural alterada (Zeidan et al., 2011; Zeidan et al., 2012). Embora promissores, esses estudos não abordam diretamente o uso da aceitação consciente como estratégia de regulação emocional em indivíduos que não praticam meditação, e os resultados podem depender dos efeitos cumulativos do treinamento ou das características dos indivíduos que a procuram (consulte Discussão para revisão adicional) .

Abordamos isso usando imagens de ressonância magnética funcional (fMRI) e adaptando uma tarefa bem estabelecida de regulação emocional para avaliar os efeitos da aceitação consciente nas respostas afetivas e neurais em adultos que não praticam meditação. Os participantes foram brevemente instruídos a usar a aceitação consciente como estratégia na presença de estímulos emocionais. Durante a sessão de digitalização, eles foram expostos a imagens aversivas (vs. neutras) e calor doloroso (vs. quente), mantendo uma mentalidade de aceitação consciente ou reagindo naturalmente. Eles também relataram sua emoção ou dor negativa após cada tentativa. Esse design nos permitiu abordar três questões principais. Primeiro, perguntamos se a aceitação consciente é uma estratégia de regulação eficaz para modular a emoção e a dor negativas. Segundo, perguntamos se a aceitação consciente modula marcadores neurais de emoção e dor negativas. Abordar esta questão requer marcadores cerebrais para representações afetivas primárias. Para esse fim, testamos se a aceitação consciente reduz as respostas a imagens aversivas na amígdala (Buhle et al., 2014) e a dor térmica em regiões que codificam a intensidade do calor nocivo e se correlacionam com os relatos de dor (Atlas et al., 2014 ), incluindo o cingulado anterior dorsal, ínsula anterior, tálamo medial e córtices somatossensoriais. Além disso, testamos os efeitos da aceitação consciente nas respostas relacionadas à dor no Neurologic Pain Signature (NPS; Wager et al., 2013), um padrão multivariado a priori que foi validado em vários estudos como sensível e específico à dor somática (consulte Métodos). É importante ressaltar que trabalhos recentes mostraram que o NPS não é afetado pela reavaliação cognitiva (Woo et al., 2015). Portanto, a influência da aceitação consciente sobre esse biomarcador sugere que ele tem um impacto mais profundo no processamento da dor (consulte Materiais complementares).

Terceiro, testamos duas hipóteses concorrentes em relação aos mecanismos neurais subjacentes às reduções conscientes baseadas na aceitação de afetos negativos. Pensa-se que a reavaliação dependa de regiões corticais pré-frontais (PFC) envolvidas no controle cognitivo que modulam a atividade em sistemas de processamento de afetos como a amígdala (Ochsner et al., 2012). Para a dor, a reavaliação parece envolver mecanismos pré-frontais semelhantes, que estão ligados a alterações nos relatos de dor (Woo et al., 2015). A aceitação consciente pode funcionar através de mecanismos semelhantes. Como alternativa, ele pode não depender do recrutamento de PFC, pois não depende de ensaio verbal, reformulação cognitiva ou inibição de resposta. Se mecanismos pré-frontais não estivessem envolvidos, sugeriria que a aceitação consciente altera as avaliações "de baixo para cima", em vez do controle de "cima para baixo", como muitas outras estratégias de regulamentação. Testamos essas hipóteses comparando o recrutamento de PFC em análises de cérebro inteiro, região de interesse (ROI) e conectividade funcional.

Métodos

Participantes


Dezessete participantes (5 mulheres; entre 18 e 45 anos, M = 31,75, DP = 5,18) foram recrutados por meio de pôsteres e anúncios eletrônicos no quadro de avisos da cidade de Nova York. Os materiais de recrutamento (por exemplo, pôsteres) descrevem um estudo sobre emoção e / ou percepção da dor. Ao chegar ao laboratório, foi dito aos participantes que seriam solicitados a seguir diferentes tipos de instruções enquanto observavam imagens neutras e negativas e experimentavam temperaturas neutras (quentes) e quentes (dolorosas). Em seguida, os participantes assinaram um termo de consentimento livre e esclarecido, conforme aprovado pelo Conselho de Revisão Institucional da Columbia University.

Os participantes foram excluídos se fossem canhotos, não falassem inglês fluentemente, tivessem experiência anterior em meditação ou relatassem qualquer uma das seguintes condições: distúrbios neurológicos ou psiquiátricos, uso de medicamentos psicoativos nos últimos 6 meses, condições médicas que podem alterar a função cerebral , doença cardiovascular, diabetes, traumatismo craniano prévio com perda de consciência> 30 minutos, gravidez, claustrofobia ou implantes contraindicados por RM (Buhle et al., 2013). Um participante foi escaneado, mas removido da amostra antes da análise, porque relatou que não seguiu as instruções da tarefa durante a verificação por fMRI. O tamanho da amostra a priori e os objetivos de interrupção da coleta de dados foram baseados nos tamanhos da amostra e do efeito relatados na literatura existente de reavaliação (ou seja, geralmente em torno de 16 a 18 participantes; para uma meta-análise, ver Buhle et al., 2014) e disponibilidade de financiamento.

Estímulos

Durante a tarefa, os participantes foram expostos a 30 imagens neutras e 30 negativas do International Affective Picture System (consulte o Material Complementar para obter a lista completa) e experimentaram 30 estímulos térmicos quentes e 30 dolorosos, entregues ao antebraço não dominante usando um Medoc TSA 2001 (Medoc Ltd, NC). Antes da digitalização, as temperaturas quentes e quentes eram escolhidas individualmente para cada participante. As temperaturas quentes (40,5-44 ° C) foram escolhidas no nível de calibração 2 em uma escala de dor de 10 pontos (descrita como 'calor não doloroso'). Temperaturas quentes / dolorosas (45–48 ° C) foram escolhidas no nível de calibração 8, seguindo nosso trabalho anterior (Buhle et al., 2013).

Procedimento
Modelado após estudos prévios de regulação emocional (por exemplo, Wager et al., 2008; Kober et al., 2010), os participantes receberam 30 minutos de treinamento em tarefas antes da digitalização. Eles foram informados de que, durante a tarefa, duas dicas instrucionais (ACEITAR e REATIVAR) os direcionariam a pensar em imagens apresentadas posteriormente ou estímulos térmicos de uma de duas maneiras. O REACT instrui os participantes a "reagir naturalmente, seja qual for a sua resposta" (consulte Materiais complementares para obter o texto completo das instruções). Isso serviu como condição de controle, destinada a fornecer uma medida básica da resposta emocional não regulamentada. As sugestões do ACEITAR instruíram os participantes a atender e aceitar sua experiência como ela é. Essa instrução foi modelada após a definição de atenção plena de dois componentes mencionada na introdução (Bishop et al., 2004), incluindo (i) atenção à sensação do momento presente, juntamente com (ii) aceitação não julgadora da sensação, tal como é , permitindo que exista sem tentar evitá-lo ou reagir a ele. Por exemplo, foi dito aos participantes 'se você sentir uma sensação de calor no antebraço, deve simplesmente prestar atenção ao que é sentido, sem fazer nenhum julgamento sobre a “bondade” ou a “maldade” dessa sensação. ”Importante, essas instruções são consistente com manuais de intervenção baseados em mindfulness (por exemplo, Kabat-Zinn, 1982; Grossman et al., 2004; Brewer et al., 2011a), Terapia de Aceitação e Compromisso (por exemplo, o mtaphore de ônibus; Hayes, 2004) e Terapia Comportamental Dialética (por exemplo, o módulo principal da atenção plena e a habilidade 'atenção plena da emoção atual' do módulo de regulação emocional; Linehan, 2015).

Depois que os participantes indicaram que entendiam a natureza da aceitação consciente e como seguir as instruções de ACEITAR e REATIVAR, concluíram vários ensaios de amostra durante os quais praticaram seguindo essas instruções enquanto observavam imagens que não foram usadas durante a sessão de digitalização. Os participantes foram solicitados a verbalizar suas respostas durante os testes práticos, da mesma forma que fariam internamente durante o exame. O pesquisador não prosseguiu e os participantes não iniciaram a sessão de digitalização até que demonstraram poder seguir as instruções e usá-las adequadamente (consulte Materiais Complementares para obter detalhes adicionais).

Durante a sessão de verificação, os participantes concluíram cinco execuções funcionais. Cada execução consistia em oito blocos de tarefas; períodos de fixação instáveis ​​entre blocos e entre elementos de ensaio foram explicitamente incluídos para evitar confusões e melhorar a modelagem (Ollinger et al., 2001a; Ollinger et al., 2001b; Wager & Nichols, 2003; Wager & Lindquist, 2015). Conforme mostrado na Figura 1, cada bloco começou com uma cruz de fixação instável (~ 5,5 s), seguida por uma instrução de 3 s que indicava que os participantes deveriam adotar a mentalidade REACT ou ACCEPT pela duração do bloco (que durou ~ 63 s). No restante do bloco, um contorno verde ou azul ao redor da tela serviu como um lembrete contínuo da mentalidade (a atribuição de cores foi contrabalançada e a ordem dos blocos foi aleatória). Cada bloco incluiu três tentativas de imagens ou estímulos térmicos apresentados em ordem aleatória. Cada tentativa começou com uma cruz de fixação instável (~ 5,5 s), seguida por uma apresentação de 8 segundos de uma imagem ou estímulo térmico. Após outro período de fixação instável (~ 5,5 s), os participantes indicaram o quanto se sentiam negativamente usando uma escala analógica visual de oito pontos que apareceu na tela por 3 s. No total, cada corrida consistiu em 24 tentativas, consistindo em 6 imagens neutras, 6 negativas, 6 quentes e 6 quentes.

Task structure. REACT or ACCEPT instructions indicated which strategy participants should use when viewing negative/neutral images and experiencing hot/warm temperatures. Each instruction was associated with a unique outline color, which was counterbalanced across participants. After each stimulus period, participants rated their negative affect or pain. 

Estrutura de tarefas. As instruções REACT ou ACCEPT indicaram quais participantes da estratégia devem usar ao visualizar imagens negativas / neutras e experimentar temperaturas quentes / quentes. Cada instrução foi associada a uma cor de contorno exclusiva, que foi contrabalançada entre os participantes. Após cada período de estímulo, os participantes avaliaram seu efeito ou dor negativos.
Estrutura de tarefas. As instruções REACT ou ACCEPT indicaram quais participantes da estratégia devem usar ao visualizar imagens negativas / neutras e experimentar temperaturas quentes / quentes. Cada instrução foi associada a uma cor de contorno exclusiva, que foi contrabalançada entre os participantes. Após cada período de estímulo, os participantes avaliaram seu efeito ou dor negativos.

Aquisição e análise comportamental de dados

A apresentação do estímulo e a aquisição de dados comportamentais foram controladas usando o E-Prime (Psychology Software Tools Inc.). Os estímulos visuais foram apresentados via tela de retroprojeção. As respostas foram feitas com a mão direita usando um trackball compatível com MR. Os dados de resposta foram submetidos a uma ANOVA de medidas repetidas 2 (Estratégia: ACEITAR vs. REATIVAR) × 2 (Estímulo: Imagens vs. Temperaturas) × 2 (Intensidade: Neutro / Quente vs. Negativo / Quente), com nível alfa de p < .05. Os tamanhos dos efeitos para efeitos principais e interações são relatados como eta ao quadrado parcial (ηp2). Testes t post hoc emparelhados foram realizados para investigar efeitos significativos; tamanhos de efeito para testes t são relatados como d de Cohen.

aquisição e análise de dados fMRI

Os participantes foram digitalizados em um scanner GE Signa Twin Speed ​​Excite HD de 1,5T (GE Medical systems). As imagens funcionais foram adquiridas com uma sequência EPI BOLD ponderada em T2 * (TR / TE = 2000 ms / 34 ms, ângulo de rotação = 0 °, matriz no plano 64 × 64, matriz no plano 64 × 64, tamanho do voxel no plano de 3,5 mm, FOV = 224 mm e fatias de 28 × 4,5 mm). Imagens estruturais SPGR de alta resolução foram adquiridas para cada sujeito (TR / TE = 9700 ms / 2300 ms, ângulo de rotação = 20 °, matriz no plano 256 × 256, FOV = 24 cm e ~ 182 × 1 mm), cobrindo o cérebro inteiro. As imagens funcionais foram submetidas ao pré-processamento padrão usando o SPM8 (Departamento de Neurologia Cognitiva de Wellcome), incluindo correção de tempo de fatia, correção de movimento, registro de imagens funcionais em estruturas, normalização do modelo do Montreal Neurological Institute usando voxels isométricos de 3 mm e suavização espacial usando um kernel gaussiano de 6 mm FWHM. Todos os dados foram examinados quanto à qualidade e movimento. Os dados de nenhum participante foram excluídos devido a movimentos excessivos (consulte Materiais Complementares).

Análise GLM de cérebro inteiro

Após nosso trabalho anterior, as imagens funcionais foram submetidas à análise estatística de primeiro nível usando regressão robusta resistente a valores extremos (por exemplo, Kober et al., 2014). Modelamos oito condições de interesse cruzando duas condições de instrução (ACEITAR vs. REATIVAR), dois tipos de estímulos (Imagens vs. Temperaturas) e dois níveis dentro de cada (Imagens Neutras vs. Negativas e Calor vs. Calor Doloroso) e adicionamos seis parâmetros de movimento , filtro passa-alto e parâmetros globais de sinal de substância branca como regressores adicionais sem interesse. As condições foram: imagens neutras em REACT, imagens neutras em ACCEPT, imagens negativas em REACT, imagens negativas em ACCEPT, quente em REACT, quente em ACCEPT, quente em REACT e quente em ACCEPT. Em seguida, realizamos a análise de efeitos aleatórios de segundo nível no NeuroElf (neuroelf.net) para localizar regiões de ativação entre os participantes nos contrastes de interesse. Os resultados do grupo foram erro familiar (FWE) corrigido em p <0,05, usando o procedimento estabelecido pela primeira vez na AFNI ('AlphaSim'; Cox, 1996), implementado na NeuroElf. Esse processo atualmente envolve duas etapas. Primeiro, a suavidade é estimada diretamente a partir dos mapas residuais e, em seguida, a simulação de Monte Carlo é usada para estimar o tamanho do cluster e o limite de intensidade para atingir um limite corrigido combinado (Xiong et al., 1995).

Para identificar regiões que respondem a imagens negativas, comparamos a atividade com imagens negativas x imagens neutras. Para identificar regiões moduladas pela aceitação consciente, comparamos as respostas dos estudos ACCEPT vs. REACT apenas para imagens negativas. Para identificar regiões de sobreposição, realizamos uma análise formal de conjunção entre o contraste de imagens negativas e imagens neutras e o contraste de ACEITAR vs. Para identificar regiões responsivas ao calor doloroso, comparamos os ensaios Hot vs. Warm. Para identificar especificamente as regiões relacionadas à dor moduladas pela aceitação consciente, comparamos as respostas dos ensaios ACCEPT vs. REACT com apenas calor doloroso. Para identificar regiões de sobreposição, realizamos uma análise formal de conjunção entre as temperaturas quente versus quente e o contraste ACCEPT vs. REACT.

Análises de ROI

Para testar se a aceitação consciente do efeito negativo ou da dor dependia do recrutamento pré-frontal, extraímos% de alteração do sinal de ROIs a priori no PFC bilateral dorsolateral e ventrolateral e PFC medial, extraídos de nossa meta-análise de estudos de reavaliação publicada anteriormente, que revelou ativação consistente durante a regulação da emoção (Buhle et al., 2014); Tabela S1). Em seguida, realizamos testes t entre as condições da instrução, ecoando os contrastes da imagem, para testar hipóteses específicas sobre o recrutamento de PFC durante a aceitação consciente de afeto e dor negativos. Análises adicionais para todas as sete regiões relatadas em Buhle et al. (2014), bem como oito ROIs adicionais associados ao controle cognitivo mais amplamente são relatados em Materiais Complementares (Figuras S1 e S2, Tabelas S1 e S2).

Conectividade funcional 

Para avaliar ainda mais se a aceitação consciente do afeto negativo e da dor dependia do recrutamento pré-frontal, realizamos uma análise de conectividade funcional padrão (análise da interação psicofisiológica; PPI; Friston et al., 1997). As regiões de semente foram definidas funcionalmente como as regiões identificadas nas análises conjuntas do GLM, moduladas pela aceitação consciente da emoção negativa em resposta a imagens e dor - a saber, amígdala direita (imagens) e ínsula anterior direita, ínsula posterior direita e dACC (dor) . Um GLM separado foi então calculado para cada região de semente incorporando regressores para (i) o acoplamento de atividade participante entre a região de semente e outras áreas do cérebro e (ii) um termo de interação representando o acoplamento da região de semente com outras áreas do cérebro moduladas pela diferença ACEITAR vs. REAGIR (para imagens ou dor). Os seis parâmetros de movimento dos participantes, filtro passa-alto e parâmetros globais de sinal de substância branca também foram inseridos como covariáveis ​​sem interesse. Em seguida, realizamos análises de efeitos aleatórios, conforme descrito acima, com contrastes realizados para regiões que mostram um efeito significativo de PPI. Os resultados foram corrigidos pelo FWE como descrito acima.
Assinatura de dor neurológica (NPS)

Usando o aprendizado de máquina, criamos anteriormente um padrão espacial multivariado de pesos de regressão dentro e através de regiões cerebrais alvejadas por fibras aferentes nociceptivas primárias (incluindo aquelas listadas acima; por exemplo, cingulado anterior dorsal, ínsula anterior, tálamo medial e córtex somatossensorial). Esse padrão - denominado NPS - prevê de maneira confiável e seletiva a intensidade da dor física nos dados obtidos em novos participantes (Wager et al., 2013), constituindo assim uma assinatura de dor adequada para aplicação em novos conjuntos de dados individuais (consulte Materiais Complementares). Wager et al. (2013) validaram o NPS em quatro estudos e demonstraram que (i) responde linearmente ao aumento da temperatura e prediz relatos de dor, controlando a temperatura; (ii) discrimina condições dolorosas versus não dolorosas com precisão de 90 a 100% para participantes individuais; e (iii) responde especificamente à dor somática, e não a sinais de ameaça, julgamentos retrospectivos da dor ou imagens emocionalmente evocativas. Sua sensibilidade e especificidade à dor foram replicadas em amostras independentes (Chang et al., 2015).

Self-reported negative affect for images and temperatures. Overall, N = 16 participants reported greater negative affect for negative images than neutral (a), and for hot temperatures compared to warm (b). Further, participants reported lower levels of negative affect on trials on which they practiced mindful acceptance compared to reacting naturally. T tests were performed between conditions: *P < .05, **P < .01, ***P < .001. Error bars represent standard errors.

Aquisição e pré-processamento de dados 

Efeito negativo auto-relatado para imagens e temperaturas. No geral, N = 16 participantes relataram maior efeito negativo para imagens negativas do que neutras (a) e para temperaturas quentes comparadas com as quentes (b). Além disso, os participantes relataram níveis mais baixos de efeito negativo em ensaios nos quais eles praticaram aceitação consciente em comparação a reagir naturalmente. Os testes T foram realizados entre as condições: * P <0,05, ** P <0,01, *** P <0,001. As barras de erro representam erros padrão.
Efeito negativo auto-relatado para imagens e temperaturas. No geral, N = 16 participantes relataram maior efeito negativo para imagens negativas do que neutras (a) e para temperaturas quentes comparadas com as quentes (b). Além disso, os participantes relataram níveis mais baixos de efeito negativo em ensaios nos quais eles praticaram aceitação consciente em comparação a reagir naturalmente. Os testes T foram realizados entre as condições: * P <0,05, ** P <0,01, *** P <0,001. As barras de erro representam erros padrão.

O NPS fornece um peso em cada voxel. A aplicação do NPS a um novo conjunto de dados envolve multiplicar esses pesos com voxels correspondentes em cada mapa de ativação no novo conjunto de dados (dentro da pessoa e condição) e reduzir o produto a uma média ponderada. Primeiro, aplicamos o NPS a cada um dos mapas de atividade de condição de temperatura (REACT - quente, ACEITO - quente, REACT - quente, ACCEPT - quente). Isso gerou um único valor de resposta, a 'resposta do NPS', que quantifica a dor prevista para essa condição. Em seguida, comparamos a resposta do NPS entre as duas condições de temperatura quente (ACCEPT-quente, REACT-quente), para avaliar se a estratégia ACCEPT levou a uma redução significativa da resposta à dor no NPS.

Resultados

Relatos de afeto e dor negativos

Como esperado, encontramos um efeito principal da intensidade do estímulo (F (1, 15) = 107,74, p <0,001, ηp2 = 0,88), de modo que os participantes relataram maior efeito negativo em resposta a imagens negativas versus neutras (t (15 ) = 10,41, p <0,001, d = 2,60) e temperaturas dolorosamente quentes vs. quentes (t (15) = 7,88, p <0,001, d = 1,97; Figura 2). É importante ressaltar que encontramos um efeito principal da instrução (F (1, 15) = 29,05, p <0,001, ηp2 = 0,66); quando os participantes seguiram as instruções para ACEITAR vs. REAGIR aos estímulos, relataram um efeito negativo significativamente menor em resposta a ambos os tipos de estímulo (imagens: t (15) = 4,56, p <0,001, d = 1,14; temperaturas: t (15) = 6,05, p <0,001, d = 1,51). Notavelmente, não houve interação significativa do tipo de instrução e estímulo, sugerindo que os efeitos da aceitação consciente nas respostas afetivas eram comparáveis ​​para imagens e temperaturas (consulte Materiais Complementares).


tabela 1

Regiões mostrando ativação diferencial com base em instruções. R / L / Bi refere-se à lateralização da ativação. x, ye z são coordenadas de pico MNI. mm3 refere-se à extensão espacial de cada cluster, expressa em milímetros cúbicos (3 × 3 × 3 mm / voxel * número de voxels). (A – D) As estatísticas de pico / média são valores t. Os resultados são corrigidos por erro em toda a família no cérebro, com p <0,05. (E – F) As estatísticas de pico para conjunções representam o valor t mínimo (menos significativo) dos dois mapas e a estatística t média mínima no cluster, seguindo as convenções de conjunção (Nichols et al., 2005)


resultados fMRI
Avaliação da aceitação consciente como estratégia de regulação
Imagens negativas


Um contraste de imagens negativas versus imagens neutras no cérebro revelou maior atividade para imagens negativas em regiões como amígdala bilateral, tálamo, mesencéfalo (incluindo cinza periaqueductal), cingulado anterior dorsal (dACC) e córtex pré-frontal dorsomedial (Tabela 1A, Figuras 3a e S1) . Para identificar os efeitos da aceitação consciente nas respostas neurais, calculamos um contraste ACCEPT vs. REACT de cérebro inteiro apenas para ensaios com imagens negativas. As respostas corretas da amígdala às imagens negativas foram significativamente reduzidas durante as instruções ACCEPT vs. REACT (Tabela 1B, Figuras 3b e S2).

Mindful acceptance modulates response to negative images. (a) Regions responsive to negative images in the whole-brain contrast Negative Images vs. Neutral Images. Red/Yellow colors indicate greater activity during Negative Images than Neutral Images; yellow regions indicate the most significant differences. (b) Regions modulated by mindful acceptance in the whole-brain contrast ACCEPT vs. REACT for negative images only. Blue/green colors indicate greater activity in REACT than ACCEPT; green regions indicate the most significant differences. (c) Region of overlap found in conjunction of (a) and (b). (d) Extracted time courses from the amygdala region identified in the conjunction (c)—peak is shifted due to HRF/BOLD delay. Results are family-wise error corrected at p < .05. Right is displayed on the right. 

A aceitação consciente modula a resposta a imagens negativas. (a) Regiões responsivas a imagens negativas no contraste do cérebro Imagens negativas vs. Imagens neutras. As cores Vermelho / Amarelo indicam maior atividade durante Imagens Negativas que Imagens Neutras; regiões amarelas indicam as diferenças mais significativas. (b) Regiões moduladas pela aceitação consciente no contraste de cérebro inteiro ACEITAR vs. REATIVAR apenas para imagens negativas. As cores azul / verde indicam maior atividade no REACT que ACEITAR; regiões verdes indicam as diferenças mais significativas. (c) Região de sobreposição encontrada em conjunto com (a) e (b). (d) Cursos de tempo extraídos da região da amígdala identificados na conjunção (c) - o pico é alterado devido ao atraso na HRF / BOLD. Os resultados são erros familiares corrigidos em p <0,05. Direito é exibido à direita.
A aceitação consciente modula a resposta a imagens negativas. (a) Regiões responsivas a imagens negativas no contraste do cérebro Imagens negativas vs. Imagens neutras. As cores Vermelho / Amarelo indicam maior atividade durante Imagens Negativas que Imagens Neutras; regiões amarelas indicam as diferenças mais significativas. (b) Regiões moduladas pela aceitação consciente no contraste de cérebro inteiro ACEITAR vs. REATIVAR apenas para imagens negativas. As cores azul / verde indicam maior atividade no REACT que ACEITAR; regiões verdes indicam as diferenças mais significativas. (c) Região de sobreposição encontrada em conjunto com (a) e (b). (d) Cursos de tempo extraídos da região da amígdala identificados na conjunção (c) - o pico é alterado devido ao atraso na HRF / BOLD. Os resultados são erros familiares corrigidos em p <0,05. Direito é exibido à direita.

Vários resultados demonstraram que o efeito da aceitação consciente na atividade da amígdala era específico para imagens negativas. Primeiro, os dados extraídos do cluster significativo na amígdala direita não mostraram um efeito ACEITAR vs. REAGIR para imagens neutras (p> 0,1; Figura S3a). Segundo, embora houvesse aumentos modestos na atividade da amígdala para temperaturas quentes vs. quentes (p <0,01), a atividade para ensaios quentes era comparável à das imagens neutras (temperaturas quentes versus imagens neutras, p> 0,1), e havia não houve efeitos de aceitação consciente nos ensaios clínicos quentes na amígdala (p> 0,1; Figura S3b). As instruções do ACCEPT também reduziram a atividade nas áreas do mesencéfalo direito contíguas à amígdala, córtex temporal anterior lateral lateral e medial (opercular), pólo temporal e córtex frontopolar direito (Tabela 1B, Figura S2). A análise da conjunção entre o contraste Negativo vs. Imagens Neutras e o contraste ACEITO vs. REATIVO revelou uma única área de sobreposição na amígdala direita (Figura 3c e d, Tabela 1E). Essa região era responsiva a imagens negativas e modulada pela aceitação consciente (consulte Materiais complementares para análises adicionais).

Dor

Um contraste quente versus quente do cérebro revelou maior atividade em um grande conjunto de regiões, incluindo dACC bilateral e giro frontal medial, regiões sensoriomotoras, incluindo giros pré-central e pós-central, pré-SMA, ínsula anterior e posterior, tálamo, mesencéfalo (incluindo periaquedutal) cinza) e cerebelo (Tabela 1C, Figuras 4a e S4). Essas regiões foram mostradas anteriormente como responsivas a estímulos dolorosos e correlacionadas com a intensidade da dor entre os sujeitos (Coghill et al., 1999; Apkarian et al., 2005) e entre os sujeitos quando as temperaturas são compatíveis (por exemplo, Atlas et al., 2014).

Mindful acceptance modulates response to painful heat. (a) Regions responsive to painful heat identified in the contrast Hot vs. Warm Temperatures. Red/yellow colors indicate greater activity during Hot than Warm Temperatures; yellow regions indicate the most significant differences. (b) Regions modulated by mindful acceptance in the contrast ACCEPT vs. REACT for hot temperatures only. Blue/green colors indicate greater activity in REACT than ACCEPT; green regions indicate the most significant differences. (c) Regions of overlap found in conjunction of (a) and (b). (d–e) Extracted time courses from insula and thalamus regions identified in the conjunction (b)—peaks are shifted due to HRF/BOLD delay. All results are family-wise error corrected at P < .05. Right is displayed on the right. 

A aceitação consciente modula a resposta ao calor doloroso. (a) Regiões que respondem ao calor doloroso identificado nas temperaturas quente versus quente. As cores vermelho / amarelo indicam maior atividade durante temperaturas quentes que quentes; regiões amarelas indicam as diferenças mais significativas. (b) Regiões moduladas pela aceitação consciente no contraste ACEITAR vs. REATIVAR apenas para temperaturas quentes. As cores azul / verde indicam maior atividade no REACT que ACEITAR; regiões verdes indicam as diferenças mais significativas. (c) Regiões de sobreposição encontradas em conjunto com (a) e (b). (d – e) Cursos de tempo extraídos das regiões ínsula e tálamo identificados na conjunção (b) - os picos são alterados devido ao atraso na HRF / BOLD. Todos os resultados são erros familiares corrigidos em P <0,05. Direito é exibido à direita.
A aceitação consciente modula a resposta ao calor doloroso. (a) Regiões que respondem ao calor doloroso identificado nas temperaturas quente versus quente. As cores vermelho / amarelo indicam maior atividade durante temperaturas quentes que quentes; regiões amarelas indicam as diferenças mais significativas. (b) Regiões moduladas pela aceitação consciente no contraste ACEITAR vs. REATIVAR apenas para temperaturas quentes. As cores azul / verde indicam maior atividade no REACT que ACEITAR; regiões verdes indicam as diferenças mais significativas. (c) Regiões de sobreposição encontradas em conjunto com (a) e (b). (d – e) Cursos de tempo extraídos das regiões ínsula e tálamo identificados na conjunção (b) - os picos são alterados devido ao atraso na HRF / BOLD. Todos os resultados são erros familiares corrigidos em P <0,05. Direito é exibido à direita.

É importante ressaltar que o contraste ACCEPT vs. REACT durante o calor doloroso revelou atividade significativamente reduzida durante o ACCEPT em muitas das mesmas regiões, incluindo dACC e giro frontal medial, regiões sensório-motoras, incluindo giros pré-central e pós-central, pré-SMA, ínsula anterior e posterior, tálamo, e cerebelo (Tabela 1D, Figuras 4b e S5), bem como regiões posteriores como cíngulo posterior, cuneus, precuneus e córtex occipital lateral (consulte Materiais Suplementares para análises adicionais; Tabela S2). A análise da conjunção entre as temperaturas quente vs. quente e o contraste ACCEPT vs. REACT revelou áreas de sobreposição no dACC, tálamo, ínsula anterior e posterior e SII (Figura 4c – e, Tabela 1F). Essas regiões foram responsivas à estimulação dolorosa e moduladas pela aceitação consciente.

NPS 

Calculamos as respostas do NPS (Figura 5a) em cada uma das quatro condições de temperatura (REACT quente, ACCEPT quente, REACT quente, ACCEPT quente). O NPS respondeu mais fortemente às temperaturas Quente vs. Quente tanto em REACT (t (15) = 4,58, p <0,001, d = 1,15) quanto em ACEITAR (t (15) = 3,86, p = 0,002, d = 0,97. ) condições de instrução. Previu com precisão qual condição estava quente em 93,75% dos participantes, mostrando fortes efeitos positivos consistentes com os resultados de estudos anteriores do NPS. As respostas às condições de aquecimento não foram significativamente diferentes da linha de base (Figura 5b). Além disso, o NPS não respondeu a imagens negativas ou neutras, e não houve efeito de imagens negativas x neutras. Esses resultados validam a sensibilidade e a especificidade do NPS para dor nesta amostra e servem como um controle positivo que demonstra a validade e a qualidade dos dados de imagem nessa amostra. Criticamente, a comparação entre ACCEPT-Hot e REACT-Hot revelou uma resposta NPS significativamente menor para a condição de ACCEPT-quente (t (15) = 2,59, p = 0,02, d = 0,65; queda de 26%). É importante ressaltar que esse efeito da estratégia ACCEPT no NPS é maior que 19 dos 20 estudos placebo revisados ​​recentemente (Zunhammer et al., 2018; veja a Figura 5c). Esses resultados demonstram que a instrução ACCEPT reduziu significativamente as respostas do NPS e valida o efeito modulador da aceitação consciente na assinatura neural da dor.

Neurologic pain signature (NPS) prediction of pain intensity. The NPS biomarker (a) predicts strong pain response to REACT-Hot, and a significantly lower pain response to ACCEPT-Hot (b) two conditions in which the temperatures were objectively identical (*p < .05). This, in turn, suggests that mindful acceptance modulates the intensity of experienced pain, including physiological aspects above and beyond judgments and self-report of pain. Right is displayed on the right.      

Previsão da assinatura da dor neurológica (NPS) da intensidade da dor. O biomarcador NPS (a) prediz forte resposta à dor no REACT-Hot e uma resposta significativamente mais baixa ao ACCEPT-Hot (b) duas condições nas quais as temperaturas eram objetivamente idênticas (* p <0,05). Isso, por sua vez, sugere que a aceitação consciente modula a intensidade da dor experimentada, incluindo aspectos fisiológicos acima e além dos julgamentos e auto-relato da dor. Direito é exibido à direita.
Previsão da assinatura da dor neurológica (NPS) da intensidade da dor. O biomarcador NPS (a) prediz forte resposta à dor no REACT-Hot e uma resposta significativamente mais baixa ao ACCEPT-Hot (b) duas condições nas quais as temperaturas eram objetivamente idênticas (* p <0,05). Isso, por sua vez, sugere que a aceitação consciente modula a intensidade da dor experimentada, incluindo aspectos fisiológicos acima e além dos julgamentos e auto-relato da dor. Direito é exibido à direita.

Avaliação do envolvimento do PFC na aceitação consciente

Notavelmente, os contrastes acima não revelaram aumento no recrutamento de regiões pré-frontais na regulação emocional baseada na aceitação consciente. Para fornecer testes fortes adicionais do envolvimento potencial do PFC (que está implicado na regulação emocional baseada na reavaliação), realizamos dois tipos de análises direcionadas.

Análises de ROI

Para testar diretamente se a aceitação consciente da emoção e dor negativas estava associada ao aumento do recrutamento das regiões do PFC, extraímos a atividade neural de ROIs a priori definidos como consistentemente ativados durante a reavaliação cognitiva por nossa meta-análise publicada de estudos de regulação da emoção (Buhle et al. , 2014). Essas quatro regiões incluíam vlPFC direito, dlPFC direito, dlPFC / vlPFC esquerdo e mPFC (Tabela S1). Após as principais análises de ressonância magnética, comparamos a atividade neural extraída entre as instruções ACCEPT vs. REACT durante a visualização de imagens negativas e ACCEPT vs. REACT durante o calor doloroso. Nenhum teste foi significativo, sugerindo que a atividade neural nessas regiões não foi significativamente maior durante a aceitação consciente de emoções ou dores negativas (consulte Materiais complementares para obter detalhes adicionais e análises adicionais dentro de outros ROIs de regulação emocional e controle cognitivo; Figuras S1 e S2, Tabelas S1 e S2).

Conectividade funcional

Esta análise foi projetada para avaliar melhor se a aceitação consciente dependia do recrutamento de regiões pré-frontais. A região correta da amígdala modulada pela aceitação consciente identificada na análise de conjunção foi usada como uma região semente em uma análise PPI, que identifica regiões com conectividade funcional diferencial com a amígdala nas condições ACCEPT vs. REACT. A análise conjunta com foco na aceitação consciente do calor doloroso identificou regiões do dACC e ínsula posterior e anterior, que são regiões dentro das regiões codificadoras da intensidade da dor que foram moduladas pela aceitação consciente; foram, portanto, utilizados como regiões de sementes na análise PPI para calor doloroso. Em ambas as análises, não encontramos regiões pré-frontais ou cinguladas com um efeito significativo de PPI. Tomadas em conjunto, essas análises sugerem que a modulação baseada na aceitação consciente de emoções e dores negativas não depende de regiões pré-frontais de cima para baixo previamente associadas ao controle cognitivo.

Discussão

A aceitação consciente é um ingrediente de vários tratamentos que conferem benefícios psicológicos e fisiológicos tanto a indivíduos saudáveis ​​quanto àqueles com psicopatologia. Aqui, nosso objetivo foi fornecer novas evidências de que a aceitação consciente pode ser eficaz como uma estratégia de regulação emocional para adultos ingênuos de meditação. Descobrimos que reduzia marcadores comportamentais e neurais de emoções negativas associadas a imagens aversivas e calor doloroso. É importante ressaltar que essas reduções ocorreram na ausência de recrutamento detectável de PFC. Isso é particularmente impressionante porque esse padrão é diferente de muitas formas de regulação emocional, como a reavaliação (Ochsner et al., 2012), que geralmente dependem de regiões do PFC relacionadas ao controle cognitivo. Criticamente, a aceitação consciente também reduziu a atividade relacionada à dor no NPS, um biomarcador de experiência da dor validado independentemente (Wager et al., 2013). Isso é importante porque trabalhos anteriores mostraram que a reavaliação da dor não afeta o NPS (Woo et al., 2015). Isso sugere que a aceitação consciente tem efeitos mais difundidos no processamento da dor do que a reavaliação. A descoberta do NPS também se encaixa com a ausência de envolvimento do PFC para apoiar a ideia de que a aceitação consciente muda as avaliações afetivas iniciais de maneiras que diferem de outras estratégias de regulação emocional. Como tal, os presentes achados têm implicações para modelos básicos de regulação das emoções, nossa compreensão dos mecanismos neurais que apóiam a regulação baseada na atenção e tratamentos para distúrbios clínicos.

Implicações para modelos de regulação emocional

A aceitação consciente pode ser vista dentro do amplo espaço das estratégias de regulação emocional (Gross, 2014), que modulam afeto e dor negativos (Petrovic & Ingvar, 2002; Wager et al., 2008; Lapate et al., 2012; Woo et al., 2015). Os modelos neurobiológicos de tais estratégias normalmente descrevem interações entre sistemas de controle cognitivo pré-frontal que suportam modulação de cima para baixo e sistemas subcorticais que suportam geração de baixo para cima de respostas afetivas (Ochsner et al., 2012). A aceitação consciente, por outro lado, demonstrou operar através de um mecanismo neural diferente de duas maneiras importantes: não recrutou o PFC e modulou o NPS.

Nas análises de GLM, ROI e conectividade funcional do cérebro inteiro, mostramos que as regiões moduladas pela aceitação consciente associadas a afeto e dor negativos, mas não recrutaram regiões pré-frontais. Embora surpreendente, essa descoberta é consistente com os modelos teóricos que postulam que a aceitação consciente não envolve ignorar com esforço ou alterar cognitivamente a representação mental de uma pessoa (Bishop et al., 2004; Hayes, 2004; Teasdale & Chaskalson, 2011b) e pode depender de baixo para cima 'processos (por exemplo, Chambers et al., 2009; Farb et al., 2012; Chiesa et al., 2013; Guendelman et al., 2017; ver Material Complementar para discussão adicional). Também é consistente com dados comportamentais que mostram que a regulação baseada na aceitação é menos prejudicial mental do que as estratégias cognitivas (Alberts et al., 2012), e com dados de imagem mostrando que a aceitação consciente diminui a atividade neural relacionada ao desejo pelo cigarro sem o envolvimento do PFC (Westbrook et al. al., 2013).

Embora seja possível que análises adicionais ainda não exploradas possam revelar o recrutamento de mecanismos de controle descendentes, nesse momento, a ausência de envolvimento do PFC pode ser interpretada com cautela de pelo menos três maneiras. Uma possibilidade é que a aceitação consciente mude a avaliação primária do significado afetivo de um estímulo (Lazarus, 1991). Uma segunda possibilidade é que a aceitação de um estímulo aversivo aumente a confiança na capacidade de lidar com alguém, levando a uma avaliação secundária do desafio, e não da ameaça. Uma conseqüência potencial dessa mudança é a elaboração cognitiva reduzida da avaliação aversiva, que é consistente com a visão budista de que a aceitação consciente impede a amplificação do afeto em um estágio inicial de geração de afetos ('a segunda flecha'; Teasdale & Chaskalson, 2011a) .

Uma terceira possibilidade é que a aceitação consciente opere em um estágio anterior da sequência de geração de emoções, modificando a representação mental de alguém do próprio estímulo provocador. Nesta visão, a aceitação consciente é uma forma de 'modificação da situação' que envolve a representação das propriedades perceptivas de um estímulo em um formato menos aversivo (por exemplo, como sensação física temporária em vez de estímulo prejudicial; Gross & John, 2003; Gross, 2014). Isso é importante porque as estratégias implantadas anteriormente no processo de geração de emoções são consideradas mais eficazes (Gross, 2014). Consistente com essa interpretação, a aceitação consciente reduziu a resposta do NPS, ao contrário da reavaliação. Isso sugere que a aceitação consciente modula os mesmos componentes nociceptivos e afetivos da dor que são modulados pela intensidade do estímulo (temperatura), tornando o mesmo estímulo quente, com efeito, menos intenso, diferentemente de algumas formas de reavaliação (Woo et al., 2015) ou placebo (Wager et al., 2013). Essas interpretações não são mutuamente exclusivas e resta a pesquisa futura esclarecer como as mudanças nos padrões de avaliação ou representação perceptiva podem ser realizadas sem o envolvimento de sistemas de controle baseados em PFC.
Implicações para a compreensão da atenção plena

Vários estudos recentes demonstraram benefícios emocionais e de saúde após programas de treinamento de atenção plena de várias semanas (por exemplo, redução do estresse com base na atenção plena; Hölzel et al., 2011). No entanto, enquanto este trabalho estabeleceu a meditação da atenção plena como uma intervenção eficaz e sugeriu mecanismos pelos quais ela pode exercer seus efeitos benéficos ao longo do tempo (por exemplo, Hölzel et al., 2011; Creswell & Lindsay, 2014; Sayers et al., 2015; Tang et al., 2015), não elucidou os mecanismos pelos quais a atenção plena opera como uma estratégia de regulação da emoção. Uma razão é que os programas baseados na atenção plena são longos, incluem vários outros componentes (por exemplo, ioga), implicam prática de esforço e podem levar a mudanças nos vieses da avaliação, bem como tendências a perceber, experimentar e relatar certos tipos de experiências (por exemplo, dor ; Vago e Silbersweig, 2012). Da mesma forma, vários estudos mostraram diferenças entre meditadores de longo prazo e controles saudáveis ​​(Brewer et al., 2011b), inclusive no processamento e na experiência da dor (Brown & Jones, 2010; Grant et al., 2010; Grant et al., 2011 ) No entanto, os meditadores de longo prazo são um grupo de auto-seleção, que freqüentemente praticam vários tipos de meditação (por exemplo, bondade amorosa) e podem diferir dos não-meditadores de várias maneiras, confundindo assim as diferenças de grupo com as diferenças individuais preexistentes. projetos seccionais (Davidson & Kaszniak, 2015; Josipovic & Baars, 2015).

Nesse contexto, o presente estudo abordou um componente único e fundamental das práticas de atenção plena - aceitação da atenção plena como estratégia de regulação emocional aplicada no momento - e oferece novas idéias sobre os mecanismos neurais pelos quais reduz a dor e o afeto negativos. ausência de treinamento de meditação. Isso levanta a questão de como uma breve instrução sobre aceitação consciente (como no presente estudo) se compara a cursos mais longos de treinamento em meditação de atenção plena em termos de impacto nas respostas comportamentais e neurais a estímulos aversivos. Esperamos que trabalhos futuros abordem o impacto do aumento da 'dose' de treinamento da aceitação consciente como estratégia e a associem a estudos de treinamento e tratamentos baseados na atenção plena, bem como a praticantes de meditação a longo prazo que cultivaram a aceitação consciente ao longo de muitos anos. horas de prática (para discussões recentes sobre possíveis efeitos de 'dose', consulte Tang et al., 2015; Zeidan, 2015).
Implicações clínicas / translacionais

Os presentes achados sugerem um mecanismo neural pelo qual o componente de aceitação consciente dos tratamentos pode ser benéfico. Além disso, a constatação de que efeitos benéficos da aceitação consciente foram observados em participantes que não foram treinados anteriormente para meditar sugere que a aceitação consciente pode ser ensinada como uma estratégia de regulação emocional para amplos públicos em uma única sessão. É importante ressaltar que a aceitação consciente pode ser particularmente útil para aqueles que não têm capacidade de gerar e implementar estratégias reguladoras cognitivamente exigentes que dependem do PFC, ou em situações em que uma regulamentação trabalhosa e exigente não seja possível ou enfraquecida. Isso é importante à luz do menor recrutamento de PFC relatado em muitas formas de psicopatologia, crianças, idosos e sob condições de estresse (Arnsten, 2009; Ochsner et al., 2012; Kober et al., 2014) e à luz de a ausência de recrutamento de PFC observada durante a aceitação consciente no presente estudo. Trabalhos futuros poderiam elucidar as condições de contorno em torno desses mecanismos básicos em populações saudáveis ​​e clínicas. Por exemplo, os estudos podem comparar diretamente a aceitação consciente e a reavaliação, perguntando se certos indivíduos podem ser mais eficazes na implementação de uma estratégia versus outra, ou se a aceitação consciente é mais adequada para determinadas situações ou tipos particulares de respostas afetivas (por exemplo, Sheppes et al. , 2011).

Limitações e conclusão

O presente estudo tem várias limitações. Primeiro, o tamanho da amostra é relativamente pequeno. No entanto, era o tamanho da amostra a priori, com base no tamanho da amostra da regulação da emoção, que era comum no momento do início do estudo (geralmente de 16 a 18 participantes; para uma meta-análise, ver Buhle et al., 2014) e na disponibilidade de financiamento . Notavelmente, nossas descobertas são consistentes com o trabalho anterior sobre a atenção plena como estratégia para regular o desejo, realizado com uma amostra muito maior (Westbrook et al., 2013). Além disso, várias análises focaram nos ROIs e no NPS, que são testes sensíveis que também foram definidos a priori. Por fim, esperamos que este novo estudo sirva para motivar um aumento do investimento nos recursos necessários para realizar estudos em larga escala de aceitação consciente, e estamos trabalhando para replicar e estender as descobertas em um estudo maior.

Além disso, observamos que a estratégia de aceitação consciente que usamos pode não ser representativa de todas as práticas de atenção plena ou aceitação. De fato, a definição de atenção plena é um tópico do debate atual (por exemplo, Van Dam et al., 2018). Para resolver essa limitação, fornecemos nossa própria definição na introdução, com base em vários protocolos clínicos que envolvem estratégias baseadas em atenção e aceitação.

Outra limitação é que o estudo não comparou explicitamente a aceitação consciente com a reavaliação, e trabalhos futuros precisariam comparar essas estratégias no mesmo estudo para testar explicitamente as diferenças de eficácia e os mecanismos neurais subjacentes. Por fim, reconhecemos que confiamos em uma série de resultados nulos ao relatar que a aceitação consciente não recruta o PFC. É possível que análises futuras revelem achados diferentes, principalmente em amostras maiores. Atualmente, estamos trabalhando para estudos futuros.

No entanto, os resultados atuais sugerem que a aceitação consciente é uma poderosa estratégia de regulação emocional, que pode ser aprendida rapidamente, implementada de forma eficaz e que pode não depender do PFC para alterar profundamente as conseqüências psicológicas e neurais do afeto e dor negativos.

Contribuições do autor

H.K., J.B., T.D.W. e K.N.O. contribuiu para o desenho do estudo. Os testes e a coleta de dados foram realizados por H.K. e J.B. H.K., J.W. e T.D.W. realizou a análise dos dados. H.K. e K.N.O. redigiu o manuscrito, e T.D.W. revisões críticas. Todos os autores aprovaram a versão final do manuscrito para submissão.

Conflitos de interesse

Os autores declaram não haver conflitos de interesse. H.K. forneceu consultoria para a Indivior Inc., sobre tópicos totalmente não relacionados a este manuscrito.
Reconhecimentos

Agradecemos a Brent Hughes e Diego Berman pela ajuda na conceituação; Ethan Kross e Chas DiCapua por comentários sobre instruções; Peter Mende-Siedlecki para coleta de dados; Alan Anticevic e Xoli Redmond pelos comentários sobre os dados; e Bethany Goodhue, Maggie Mae Mell, Matthew Schafer e Shosuke Suzuki pela ajuda na preparação do manuscrito. Este trabalho foi financiado pelo Instituto Mind and Life, K12DA00167, P50DA09241, R01MH076136 e R01DA035484.

Referências
as referências e anexos poderão ser consultados no texto original pelo link


Tradução do texto pelo Google Tradutor por Ariane Hitos
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