Seja Bem Vindo ao Universo do Fibromiálgico

A Abrafibro - Assoc Bras dos Fibromiálgicos traz para você, seus familiares, amigos, simpatizantes e estudantes uma vasta lista de assuntos, todos voltados à Fibromialgia e aos Fibromiálgicos.
A educação sobre a Fibromialgia é parte integrante do tratamento multidisciplinar e interdisciplinar ao paciente. Mas deve se estender aos familiares e amigos.
Conhecendo e desmistificando a Fibromialgia, todos deixarão de lado preconceitos, conceitos errôneos, para darem lugar a ações mais assertivas em diversos aspectos, como:
tratamento, mudança de hábitos, a compreensão de seu próprio corpo. Isso permitirá o gerenciamento dos sintomas, para que não se tornem de difícil do controle.
A Fibromialgia é uma síndrome, é real e uma incógnita para a medicina.
Pelo complexo fato de ser uma síndrome, que engloba uma série de sintomas e outras doenças - comorbidades - dificulta e muito os estudos e o próprio avanço das pesquisas.
Porém, cientistas do mundo inteiro se dedicam ao seu estudo, para melhorar a qualidade de vida daqueles por ela atingidos.
Existem diversos níveis de comprometimento dentro da própria doença. Alguns pacientes são mais refratários que outros, ou seja, seu organismo não reage da mesma forma que a maioria aos tratamentos convencionais.
Sim, atualmente compreendem que a síndrome é "na cabeça", e não "da cabeça". Esta conclusão foi detalhada em exames de imagens, Ressonância Magnética Funcional, que é capaz de mostrar as zonas ativadas do cérebro do paciente fibromiálgico quando estimulado à dor. É muito maior o campo ativado, em comparação ao mesmo estímulo dado a um paciente que não é fibromiálgico. Seu campo é muito menor.
Assim, o estímulo dispara zonas muito maiores no cérebro, é capaz de gerar sensações ainda mais potencialmente dolorosas, entre outros sintomas (vide imagem no alto da página).
Por que isso acontece? Como isso acontece? Como definir a causa? Como interromper este efeito? Como lidar com estes estranhos sintomas? Por que na tenra infância ou adolescência isso pode acontecer? Por que a grande maioria dos fibromiálgicos são mulheres? Por que só uma minoria de homens desenvolvem a síndrome?
Estas e tantas outras questões ainda não possuem respostas. Os tratamentos atuais englobam antidepressivos, potentes analgésicos, fisioterapia, psicoterapia, psiquiatria, e essencialmente (exceto com proibição por ordem médica) a Atividade Física.
Esta é a parte que têm menor adesão pelos pacientes.
É dolorosa no início, é desconfortante, é preciso muito empenho, é preciso acreditar que a fase aguda da dor vai passar, trazendo alívio. Todo paciente precisa de orientação médica e/ou do profissional, que no caso é o Educador Físico. Eles poderão determinar tempo de atividade diária, o que melhor se adequa a sua condição, corrige erros comuns durante a atividade, e não deixar que o paciente force além de seu próprio limite... Tudo é comandado de forma progressiva. Mas é preciso empenho, determinação e adesão.

TRADUTOR

quarta-feira, 24 de outubro de 2018

Aprendendo a apreciar a incerteza com a fibromialgia

Por Christine Lynch 24.10.2018

Ok, eu admito: sou uma perfeccionista.
Quando eu era criança, minha mãe rotulou o meu comportamento como a incapacidade de "deixar bem o suficiente sozinho". Mas é um pouco mais profundo do que isso. Quando vejo que algo não está certo, sinto a necessidade de fazer algo sobre isso. Soa admirável, não é? Não é. Afinal, quem sou eu para dizer que algo não está certo?
Eu acho que é uma questão de fé. Eu nunca tenho certeza de que as coisas vão funcionar a menos que eu intervenha. E assim eu faço. Eu me sinto responsável por todos os tipos de coisas que realmente não têm nada a ver comigo.
Falar sobre auto-importância! Isso é cansativo. E isso contribui muito para a minha fadiga e a fibromialgia .
O problema de ser uma perfeccionista é que perdi todas as outras possibilidades existentes no mundo. Forçar minhas soluções em uma situação elimina a incerteza, com certeza. Eu sei que vai ser feito porque eu sou o único que faz isso.
Mas isso é uma coisa boa? Comecei a acreditar que não é, pois realizo todas as tarefas da minha maneira única e de acordo com meus padrões únicos - da mesma maneira, sempre. Onde está a oportunidade de crescimento ou criatividade nisso?
Eu estive considerando as vezes em que fui incapaz de manter um compromisso por causa dos meus sintomas físicos. Naquela época, alguém entrava para executar a tarefa, a tarefa era adiada ou permanecia desfeita. Em nenhum caso o mundo parou de girar.
Durante anos, eu me culpei quando não consegui cumprir minhas obrigações. O que eu não conseguia entender é que a minha "incapacidade" tem sido a oportunidade para a criatividade que de outra forma não teria existido. Agora percebo que essas oportunidades são a magia da vida. E quanto mais forte eu acredito nisso, mais liberdade eu experimento
Em vez de me sentir mal com a maneira como uma situação se desdobrou por causa da minha ausência, comecei a ver a beleza nela. Outra pessoa completou "minhas" tarefas de maneiras que eu nunca teria considerado. Alguém mais teve a oportunidade de explorar uma habilidade ou exibir um talento que, de outra forma, poderia ter permanecido oculto. Funções anteriormente consideradas “necessárias” foram descobertas como não sendo mais valiosas. Ou, se ainda fossem necessários, havia maneiras mais eficientes de fazê-los.
Não é que eu esteja me dando uma desculpa para não fazer nada. Pelo contrário, comecei a perceber que não é tudo para mim. Talvez a fibromialgia tenha finalmente servido a um propósito em minha vida. Ensinou-me a estar aberto a possibilidades que nunca teriam existido. Eu comecei a considerar a incerteza como um presente. Finalmente, posso respirar fundo e ver a vida se desdobrar sem sentir a necessidade de consertar.

Christine Lynch : Christine Danella Lynch foi diagnosticada com fibromialgia (FM) em 1990, após sentir sintomas desde a infância. Depois que a FM terminou com sua carreira como contadora corporativa, ela participou de grupos de apoio FM nas costas leste e oeste dos Estados Unidos, e foi treinada como líder do grupo de apoio à fibromialgia pela Fundação Arthritis. Designada como líder contra a dor pela National Fibromyalgia Association (NFA), ela ajudou essa organização a defender o aumento do financiamento e conscientização para a FM. Ela é colunista do Torrance Daily Breeze  Escrevendo como Christine Danella, ela é autora de Tender Points: A Fibromyalgia Memoir

Fonte:  https://fibromyalgianewstoday.com/2018/10/24/fibromyalgia-viewing-uncertainty-gift-rather-than-curse/

Tradução: Google online e correções de Sandra Santos.

quarta-feira, 17 de outubro de 2018

Adote oito hábitos para conviver bem com a fibromialgia

Praticar exercícios e reconhecer seus limites ajuda a aliviar os sintomas

Caracterizada por uma dor intensa que se espalha pelo corpo, partindo principalmente do tecido mole da nuca, ombros, tórax, região lombar, quadris, canelas, cotovelos e joelhos, a fibromialgia tem com principais complicações da doença fadiga, depressão e distúrbios do sono. A doença pode ser controlada com algumas medidas e mudanças no estilo de vida. Confira as dicas dos especialistas e veja como amenizar as dores e conviver melhor com a fibromialgia: 



Exercícios, a principal arma contra a doença

"Todo tratamento da fibromialgia obrigatoriamente terá que contemplar atividade física", diz o reumatologista Roberto Heymann, do Grupo de Apoio à Paciente com Fibromialgia, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). O especialista explica que a escolha da modalidade a ser praticada fica a critério do paciente, segundo seus gostos e limitações. A atividade aeróbica é mais efetiva dos que as demais, como uma caminhada de 30 a 45 minutos, cinco vezes por semana. "Ao contrário do que imaginamos, a inatividade em pacientes com fibromialgia gera mais dor", afirma o reumatologista Roberto. Por isso, um paciente que está sentindo dores não está contraindicado para fazer exercícios, mesmo que essas sejam intensas - nesse caso, tenta-se diminuir sua dor com tratamento medicamentoso, para que ele suporte a atividade física. "Deve-se, contudo, analisar a característica da dor para definir se não há outro problema associado que possa interferir ou piorar com o exercício", diz o reumatologista Nilton Salles Rosa Neto, membro da Comissão de Dor, Fibromialgia e Outras Síndromes Dolorosas de Partes Moles, da Sociedade Brasileira de Reumatologia.

Roberto explica que no início a dor pode até piorar com a atividade, mas que ela se faz absolutamente necessária para o bom andamento da doença. O reumatologista Nilton afirma que os exercícios na água são úteis para pacientes que não toleram o impacto ou tenham outras comorbidades, como a artrose. "É importante fixar uma regularidade da prática, sendo recomendado de duas a três vezes por semana em horário pré-definidos, porém com realização de atividades físicas não programadas nos outros dias, como caminhar e subir ou descer escadas."


Medicamentos para controlar dores intensas

As drogas que podem ser utilizadas durante o tratamento da fibromialgia são os antidepressivos que atuam aumentando os níveis de serotonina e noradrenalina cerebral. ?Eles são ministrados primariamente não como antidepressivos, mas sim porque eles também atuam como analgésicos cerebrais?, ressalta o reumatologista Roberto. São usadas também drogas neuromoduladoras, que atuam diminuindo a liberação de glutamato e substância P nos tecidos cerebrais. ?Estas substâncias atuam aumentando a sensibilidade dolorosa, por isso é interessante diminuir sua liberação no cérebro?, afirma Roberto. No entanto, a base do tratamento para a fibromialgia deve ser exercício físico e acompanhamento psicológico, sendo a indicação de medicamentos direcionada caso a caso. É importante ressaltar que os analgésicos simples e anti-inflamatórios em geral não funcionam para esses pacientes. 


Fique atento ao que causa dor

O paciente com fibromialgia deve ter consciência das atitudes que agravam o seu quadro, como a posição para sentar e a interação com objetos. "Os cuidados de ergonomia são fundamentais para que não ocorram lesões que possam prejudicar o tratamento e a evolução da fibromialgia", afirma o reumatologista Nilton. Qualquer dor diferente do habitual deve ser investigada e tratada adequadamente. 


Reconheça seus limites

Nos períodos em que o paciente está sentindo menos dor, ele pode muitas vezes tentar praticar mais atividades do que o normal, e isso pode comprometer o tratamento e até agravar os sintomas. "Embora a dor na maioria das vezes não seja limitante, é importante que o paciente conheça seus limites e saiba quando interromper os exercícios ou outras atividades", diz o reumatologista Nilton. Caso esteja com dúvidas, o melhor é conversar com seu médico e entender o seu quadro e quais os sinais que indicam que a dor deve ser interrompida.


Cuide do seu sono

O sono da pessoa com fibromialgia é alterado por conta das dores, sendo mais difícil atingir o sono profundo, ou então com despertares frequentes durante a noite. "Esses pacientes apesentam um sono dito não restaurador, ou seja, eles dormem, mas não descansam, e acordam cansados pela manhã", explica o reumatologista Roberto. Para que fiquem descansados, é importante cuidar da higiene do sono - dormir pelo menos oito horas por noite, manter o quarto tranquilo, evitar alimentos energéticos antes de dormir e etc - e verificar a necessidade de medicações para auxiliar no sono. Dependendo do caso, pode ser que o médico recomende descansos durante o dia, como um cochilo à tarde. Mas o ideal é que o ciclo do sono seja o mais completo e reparador possível durante à noite.  


Faça um "diário da dor"

Escrever sobre as situações que causam mais dor, os locais afetados e todas as informações relevantes sobre o andamento da doença - um verdadeiro ?diário da dor? ? ajuda o médico no impacto da dor no dia a dia do paciente, encontrando assim o tratamento mais adequado. "O diário ajuda a identificar situações que possam desencadear crises e permitir que o próprio paciente tenha maior controle sobre elas", afirma o reumatologista Nilton. "Também auxilia o médico na avaliação do uso de analgésicos e anti-inflamatórios pelo paciente, tentando identificar abusos, bem como na associação de medicações específicas para o controle da dor." 


Fisioterapia para casos específicos


Para casos em que há a necessidade de correção de vícios de postura ou pacientes com a fibromialgia grave, pode ser recomendado o acompanhamento com um fisioterapeuta para reabilitação. "Os exercícios feitos na fisioterapia devem ser avaliados e orientados conforme as deficiências e quadro clínico do paciente", lembra o reumatologista Roberto.  


Massagens e técnicas de relaxamento

Apesar de não serem determinantes no tratamento da fibromialgia, as técnicas de relaxamento e massagens podem auxiliar na diminuição dos quadros dolorosos, principalmente aqueles associados à tensão muscular. "No entanto, elas ajudam em aspectos psicológicos, como estresse relacionado ao trabalho, que podem interferir de forma negativa no tratamento instituído", explica o reumatologista Nilton. Mas é importante ressaltar que essas práticas não influenciam diretamente no tratamento a longo prazo, sendo apenas um complemento.  


Extraído de: http://www.sbed.org.br/lermais_materias.php?cd_materias=525
Sociedade Brasileira para o Estudo da Dor.

Fibromialgia: Criando um Plano de Tratamento

A fibromialgia é uma condição complicada. Não tem causas específicas nem cura conhecida. No entanto, para aqueles que o têm - cerca de um em cada 50 americanos - a dor crônica , a fadiga e a tensão psicológica da fibromialgia são muito claras.
Os sintomas da fibromialgia são tratáveis, no entanto. Muitos especialistas acreditam que o melhor tratamento é uma abordagem multifacetada que combina medicação com mudanças no estilo de vida e tratamentos alternativos.
Pode ser necessário que você trabalhe com seu médico, um fisioterapeuta e possivelmente com outras pessoas para adaptar um plano de tratamento às suas necessidades. Veja como começar.

Tratamento da fibromialgia: comece com um diagnóstico

A fibromialgia é uma síndrome - uma coleção de sintomas, e não uma doença específica. Alguns dos sintomas mais conhecidos da fibromialgia são:
  • Dor generalizada
  • Fadiga severa
  • Pontos de dor no corpo
  • Ansiedade ou depressão

Os médicos geralmente diagnosticam a fibromialgia considerando critérios como por quanto tempo você teve dor e quão difundida ela é, e descartando outras causas. Isso pode ser complicado, no entanto, porque os sintomas associados à fibromialgia podem ser causados ​​por outras condições. Portanto, é melhor consultar um médico que esteja familiarizado com a fibromialgia.
Aprenda sobre medicamentos para fibromialgia
Uma vez que você tenha sido diagnosticado com fibromialgia, seu médico irá conversar com você sobre as opções de tratamento. Vários tipos de medicamentos são usados ​​para ajudar a controlar os sintomas da fibromialgia, como dor e fadiga .
Três medicamentos são aprovados pelo FDA(tem a mesma função da ANS brasileira) para tratar a fibromialgia:
  • Cymbalta (duloxetina): Cymbalta é um tipo de antidepressivo chamado de inibidor de recaptação de serotonina e norepinefrina (SNRI) (No Brasil existem outros medicamentos com o mesmo princípio ativo - duloxetina - com outros nomes comerciais). Os pesquisadores não sabem ao certo como o Cymbalta funciona na fibromialgia, mas acham que níveis crescentes de serotonina e norepinefrina ajudam a controlar e reduzir os sentimentos de dor.
  • Lyrica (pregabalina): Lyrica é uma droga para dor no nervo e epilepsia (No Brasil existem outros medicamentos com o mesmo princípio ativo - pregabalina - com outros nomes comerciais)Em pessoas com fibromialgia, pode ajudar a acalmar as células nervosas excessivamente sensíveis que enviam sinais de dor por todo o corpo. Tem sido eficaz no tratamento da dor fibro.
  • Savella (milnacipran): Savella também é um SNRI. Embora os pesquisadores não tenham certeza de como isso funciona, estudos mostraram que isso ajuda a aliviar a dor e reduzir a fadiga em pessoas com fibromialgia.
(No Brasil, quem faz o tratamento pelo SUS, deve seguir as indicações dos medicamentos e o tratamento conforme consta na Portaria 1083 do Ministério da Saúde - acesse: https://docs.google.com/document/d/1A4ldNFSXVYa8jtaB0yAU4XBe9RtvzgvlJ_bkfgVUzC8/edit?usp=sharing).

Os antidepressivos também são prescritos às vezes para ajudar as pessoas a controlar os sintomas da fibromialgia:
  • Antidepressivos tricíclicos . Ao ajudar a aumentar os níveis das substâncias químicas do cérebro, a serotonina e a norepinefrina, esses medicamentos podem ajudar a relaxar os músculos doloridos e aumentar os analgésicos naturais do corpo.
  • Inibidores seletivos da recaptação da serotonina (ISRSs). Seu médico pode prescrever um desses tipos de antidepressivos sozinho ou em combinação com um antidepressivo tricíclico. Os ISRSs impedem que a serotonina seja reabsorvida no cérebro . Isso pode ajudar a aliviar a dor e a fadiga.

Estes medicamentos também são prescritos para fibromialgia:
  • Anestésicos locais que são injetados em áreas especialmente sensíveis podem fornecer alívio temporário, geralmente por não mais de três meses.
  • Anticonvulsivantes ou medicamentos para convulsões, como o Neurontin, são eficazes para reduzir a dor e a ansiedade. Não está claro como esses medicamentos funcionam para aliviar os sintomas da fibromialgia.
  • Musculares relaxa nts ocasionalmente são prescritos para ajudar a aliviar a dor associada com tensão muscular em pacientes com fibromialgia.
 Seu Plano de Tratamento da Fibromialgia: Fique Ativo
O exercício é uma parte importante do gerenciamento dos sintomas da fibromialgia . Permanecer fisicamente ativo pode aliviar a dor, o estresse e a ansiedade.
A chave é começar devagarComece com atividades de alongamento e de baixo impacto, como caminhar, nadar ou fazer outros exercícios na água ou andar de bicicleta. Exercícios aeróbicos de baixo impacto, como yogatai chi ou pilates também podem ser úteis. Se você quiser aumentar a intensidade do seu exercício , converse com seu médico.
Qualquer exercício que você escolher, concentre-se em três áreas: amplitude de movimento, aeróbica e treinamento de força .

Fisioterapia para fibromialgia

A fisioterapia pode ajudá-lo a controlar sua doença, concentrando-se no que você pode fazer para melhorar sua situação e não em seus sintomas crônicos.
Um fisioterapeuta pode mostrar-lhe como obter alívio temporário da dor e rigidez da fibromialgia, ficar mais forte e melhorar sua amplitude de movimento. E ela pode ajudá-lo a fazer pequenas mudanças, como praticar uma boa postura, que ajuda a prevenir surtos dolorosos.

Tratamentos alternativos para fibromialgia

Uma série de tratamentos populares de fibromialgia estão fora do domínio da medicina convencional. Em geral, não houve pesquisas extensas sobre medicina complementar e alternativa (MCA), mas evidências sugerem que algumas podem funcionar. Fale sempre com o seu médico antes de iniciar qualquer tratamento alternativo.
Tratamentos alternativos populares incluem:
  • Acupuntura . Esta antiga prática curativa visa aumentar o fluxo sanguíneo e a produção de analgésicos naturais com agulhas finas inseridas na pele em pontos estratégicos do corpo. Alguns estudos relatam que a acupuntura pode ajudar a aliviar a dor, a ansiedade e a fadiga.
  • Massagem terapêutica . Isso pode ajudar a reduzir a tensão muscular, aliviar a dor em ambos os músculos e tecidos moles, melhorar a amplitude de movimento e aumentar a produção de analgésicos naturais.
Referência médica de WebMD Avaliado por Carol DerSarkissian em 02 de abril de 2017


Tradução: Google Traslator - Sandra Santos

domingo, 7 de outubro de 2018

FIBROMIALGIA

Talvez para alguns, falar sobre FIBROMIALGIA, seja um tema repetitivo.
Não é!
Vale lembrar:
✓ Todos os dias novos pacientes são diagnosticados, e merecem orientações recentes;
✓ Há alguns pacientes com problemas para falar sobre a Fibromialgia aos familiares, amigos, colegas de trabalho;
✓ Precisamos atualizar informações;
✓ Mostrar que nossa luta, para que a FIBROMIALGIA não seja esquecida pela mídia, está obtendo sucesso.
Então, abaixo vamos trazer um texto, do laboratório Pfizer, que descreve esta Síndrome.
Garantimos boa leitura.
Aproveitamos para sugerir que, você cadastre seu endereço de e-mail, na coluna à sua esquerda, para receber nossas próximas publicações. É fácil!
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A fibromialgia é uma doença crônica que tem como principal sintoma dor constante por todo o corpo. A complicação ainda não tem causa conhecida e atinge, principalmente, mulheres entre 30 a 55 anos. Mas homens, pessoas idosas, crianças e adolescentes também podem ter a doença. Ao todo, 3% dos brasileiros sofrem com o problema.
Estudos mostram que o cérebro de quem tem fibromialgia interpreta os estímulos de forma mais intensa, o que aumenta a sensação de dor. Mas a condição também pode causar:
  • Fadiga;
  • Sono não reparador;
  • Alterações na memória e na concentração;
  • Depressão;
  • Ansiedade;
  • Formigamentos;
  • Dores de cabeça;
  • Tontura;
  • Alterações intestinais.


Como lidar com as dores da fibromialgia?
Apesar de não existir cura para a fibromialgia, existem formas de controlar o avanço da doença. Além dos medicamentos, a prática regular de exercícios físicos, por exemplo, ajuda (e muito) não apenas na melhora das dores, mas também na manutenção do bom humor e da qualidade de vida dos pacientes. Porém, antes de começar, é importante passar por uma avaliação médica.
Medicamentos - além de medicamentos para a dor, pode ser necessário tomar antidepressivos. Mas a terapia medicamentosa deve ser feito apenas com indicação e acompanhamento médico, nunca por conta própria.
Exercícios aeróbicos - ajudam a melhorar as dores, os distúrbios de sono, a fadiga, a depressão e ansiedade. Duas boas opções são caminhadas e aulas de hidroginástica.
Exercícios de fortalecimento dos músculos e alongamento -  dependendo do caso, podem substituir os medicamentos na administração dos sinais e sintomas da fibromialgia.
Terapias também ajudam os portadores de fibromialgia
A terapia cognitiva-comportamental é uma aliada importante no controle da fibromialgia. Isso porque as dores causadas pela complicação podem afetar diversos aspectos da vida do portador - trabalho, vida social, relações familiares, autoestima - e a terapia pode ajudá-lo a entender e mudar as atitudes negativas ao lidar com a dor. Há também a terapia ocupacional, que ajuda ajustar a área de trabalho, para minimizar dores e desconfortos.
Fibromialgia e depressão
Cerca de 50% das pessoas com fibromialgia tem depressão, o que agrava ainda mais o quadro de alteração no sono e cansaço - comum em quem tem. O que, por sua vez, também piora a depressão. Portanto, é importante que o médico investigue se o paciente com fibromialgia está com depressão para tratar deste problema o mais cedo possível.
Como é feito o diagnóstico da fibromialgia?
Muitos anos de estudo resultaram em uma evolução importante na forma como é feito o diagnóstico da fibromialgia. Não há exames laboratoriais específicos, mas ela pode ser detectada por meio de um exame clínico simples. Depois de conversar com o paciente sobre as manifestações dos sinais e sintomas da fibromialgia, o especialista fará alguns testes físicos para medir a sensibilidade dos músculos.
Além disso, ele também pode pedir os seguintes exames para descartar outros problemas de saúde, o que ajuda a confirmar o diagnóstico:
Hemograma completo - avalia os níveis dos componentes do sangue;

Taxa de sedimentação de eritrócitos - ajuda a detectar e monitorar inflamações;

Fator reumatoide - ajuda a identificar e diferenciar complicações que têm sinais e sintomas parecidos com os da fibromialgia, como a artrite reumatoide;

Testes de função tireoidiana - avalia a função tireoidiana ou sintomas de hipertireoidismo ou hipotireoidismo.
Referências





terça-feira, 2 de outubro de 2018

"Não é só estresse; conheça a doença que faz você se sentir cansado o tempo inteiro"

"Alguns distúrbios orgânicos podem provocar um cansaço extremo e fazer com que a sensação seja crônica; entenda os motivos


Passar o dia todo sonolento e sem ânimo podem ser sinais de que algo está errado. Foto: Unsplash.
A chef curitibana Dayane Bastos Kobaiashi passou cinco anos lutando contra um cansaço excessivo e sequer imaginou que fosse algo sério. Foi só depois de muitas consultas e exames que ela descobriu que a exaustão era mais do que apenas estresse.

Dayane estava com fibromialgia e cansaço crônico, uma síndrome que facilmente é confundida com sintomas da vida moderna e da correria do dia a dia. “Eu chegava a sentir meu corpo paralisar de tal forma que nem as atividades mais simples eu conseguia fazer”, conta a chef.

E isso está se tornando tão comum que a médica endocrinologista da Paraná Clínicas, Gislene Queiroz Fioravanti, atende pelo menos dois pacientes por semana com queixas de cansaço excessivo.

“O cansaço é uma queixa comum e nem sempre está ligado a questões patológicas. Mas chega um momento em que isso se torna tão intenso que precisamos pensar em outras causas”, explica a doutora.

Soma de fatores

A chef Dayane Bastos Kobaiashi passou cinco anos sofrendo com cansaço excessivo e fortes dores pelo corpo até descobrir que tinha do que apenas estresse.

E não basta dizer que está doente apenas porque acordou cansado mesmo após uma noite inteira de sono. A falta de ânimo para as atividades do dia a dia, dores musculares e mal estar também podem indicar algumas doenças.

“Há alguns distúrbios orgânicos que podem provocar um cansaço extremo, como o hipotireoidismo, a falta de alguns hormônios e vitaminas, doenças cardiovasculares, reumatológicas e até mesmo oncológicas”, analisa Gislene.

Foi o que aconteceu com Dayane. Ela precisou passar por uma série de exames e se consultar com uma reumatologista para descobrir o que estava acontecendo.

“No início eu não fazia nada, sofria calada e sozinha, as pessoas não entendem quando você explica. Hoje, depois de descobrir a fibromialgia, uso medicamentos para o controle da dor, tenho consultas quinzenais com um especialista, faço alongamentos, acupuntura, massagens e mudei a minha alimentação”, conta.

O tratamento de doenças como a da chef se dá com a ajuda de medicamentos específicos e algumas mudanças na rotina. De acordo com Gislene, muitas vezes é preciso uma equipe multidisciplinar acompanhando o paciente.

“A gente precisa de um psicólogo para tratar da falta de ânimo e até mesmo de quadros depressivos, de uma orientação para sair do sedentarismo e praticar atividades físicas, mudar a rotina e adotar uma alimentação mais saudável. Tudo isso somado ajuda na melhoria da qualidade de vida do paciente”, completa.

Pé no freio

Segundo a médica endocrinologista, “pisar no freio” da rotina ajuda a amenizar o cansaço excessivo. Foto: VisualHunt.

E se o cansaço demais não tiver nada a ver com doenças específicas, colocar o pé no freio na rotina pode ajudar a ter mais ânimo. “Tire férias, volte a praticar atividades físicas, se alimente melhor e procure dormir mais”, finaliza a médica endocrinologista.

Além disso, tentar se desconectar um pouco da vida online, descobrir novos hobbies e talentos e respeitar os limites do corpo também ajudam a melhorar a qualidade de vida."

Fonte: https://www.gazetadopovo.com.br/viver-bem/saude-e-bem-estar/nao-e-so-estresse-conheca-a-doenca-que-faz-voce-se-sentir-cansado-o-tempo-inteiro/



Artrite reumatoide e fibromialgia - Qual é a ligação?


Suas articulações estão inchadas e duras. Seus músculos também doem e você está exausto. Esses sintomas estão relacionados? Eles podem ser sinais de que você tem artrite reumatoide (AR) e fibromialgia, dois problemas de saúde que às vezes acontecem juntos. Se você tem um deles, é mais provável que você tenha o outro.
Apenas cerca de 2% dos adultos americanos têm fibromialgia. Mas é mais comum entre pessoas que têm AR. A pesquisa mostra que entre 10% e 20% deles também têm fibromialgia. Especialistas ainda estão estudando o motivo do relacionamento. Mas eles acham que vários fatores desempenham um papel.

Qual é a Ligação?

Em pessoas saudáveis, o sistema imunológico é a primeira linha de defesa contra germes, vírus e outros invasores. Mas AR é uma doença auto-imune. Isso significa que o sistema imunológico ataca o tecido saudável em seu corpo, neste caso suas articulações. Como resultado, as articulações se tornam doloridas e inchadas. Você também pode se sentir cansado.
A fibromialgia não é uma doença autoimune. Mas seus sintomas são semelhantes. Também causa dor, rigidez e fadiga. Os médicos não sabem ao certo o que causa a fibromialgia. Uma teoria é que um desequilíbrio nos químicos cerebrais torna você mais sensível à dor. A mesma pressão que outras pessoas acham normal, pode parecer dolorosa para você.
Por que é que? Seus genes podem ser parte do motivo. Ou algo pode mudar a forma como o seu corpo envia e recebe sinais de dor. Por exemplo, estudos sugerem que a dor constante pode acelerar o sistema nervoso. O resultado é que você se torna mais sensível à dor.  
Outro link pode ser inflamação, que envolve parte do corpo ficando inchada, vermelha, quente e dolorida. É o principal problema na AR. A fibromialgia não é considerada uma condição inflamatória. Mas a inflamação crônica pode desempenhar um papel.
AR e fibromialgia também compartilham fatores de risco comuns. Seu estilo de vida, peso e nível de estresse podem aumentar suas chances para ambas as condições. 

Obtendo o diagnóstico correto

Não há um teste para a fibromialgia. Os médicos fazem esse diagnóstico se você tem dor generalizada que não é de outra condição médica por mais de 3 meses. Como seus sintomas se sobrepõem a outras condições, muitas vezes é difícil identificar. Em média, leva 5 anos para diagnosticar a fibromialgia.
Muitos sintomas de fibromialgia são semelhantes aos da AR. Mas existem algumas diferenças fundamentais:
  • AR provoca inflamação nas articulações. A dor pode ir e vir. Com a fibromialgia, a dor é constante e acontece em todo o corpo. Você sente uma dor incômoda que dura pelo menos 3 meses.
  • Com a fibromialgia, muitas vezes você sente ternura quando alguém o toca. Também pode doer ficar sentado por 45 minutos.
É importante ser diagnosticado. Se você tem ambas as condições, seu médico pode atribuir a dor da fibromialgia à sua AR. Como resultado, você pode obter doses mais fortes ou mais altas de medicamentos de AR do que você pode precisar. Converse com seu médico se você acha que pode ter fibromialgia.

Opções de tratamento

Os médicos prescrevem diferentes medicamentos para AR e fibromialgia. Se você tem AR, os medicamentos que você precisa dependem da gravidade da sua doença. Eles incluem:
  • Anti-inflamatórios não-esteroidais (AINEs ), como ibuprofeno e naproxeno.
  • Esteroides . Esses medicamentos prescritos aliviam a inflamação.
  • Drogas anti-reumáticas modificadoras da doença (DMARDs ). Essas drogas diminuem seu sistema imunológico. Eles aliviam os sintomas e evitam danos nas articulações.
  • Agentes biológicos. Esta nova classe de DMARDs visa partes específicas do seu sistema imunológico.
Se você tem fibromialgia, algumas drogas podem aliviar a dor e ajudá-lo a dormir melhor:
  • Analgésicos de venda livre, como paracetamol e naproxeno (Aleve).
  • Antidepressivos Esses medicamentos podem aliviar dores e fadiga. Eles também podem ajudá-lo a ter uma melhor noite de descanso.
  • Medicamentos anticonvulsivos. Drogas que tratam a epilepsia podem lhe dar alívio ao torná-lo menos sensível à dor.
Algumas mudanças de estilo de vida e tratamentos ajudam tanto a AR quanto a fibromialgia:
  • Exercício: Pode ser a última coisa que você sente vontade de fazer. Mas exercícios aeróbicos, atividades que mantêm o ritmo cardíaco alto, podem aliviar a dor produzindo substâncias químicas calmantes e que combatem a dor. O objetivo é praticar por 30 minutos 2 a 3 vezes por semana. Caminhar, ciclismo e natação são algumas boas escolhas.  
  • Sono: uma boa noite de sono pode ajudar a aliviar os sintomas da fibromialgia e da AR. Para melhorar o seu sono, tente ir para a cama e acordar na mesma hora todos os dias. Também evite cafeína e álcool no final da tarde e à noite. Antes de dormir, relaxe com uma atividade relaxante, como tomar um banho quente ou ouvir música suave.
  • Terapia física e ocupacional: Fisioterapeutas ensinam exercícios para melhorar sua força, flexibilidade e rigidez. Os terapeutas ocupacionais oferecem maneiras de realizar tarefas diárias com menos dor.
Tradução: Google Tradutor e Abrafibro 

sábado, 29 de setembro de 2018

FIBROMIALGIA NO PROGRAMA BEM ESTAR - TV TRIBUNA

Mais uma vez a Abrafibro consegue espaço na mídia local, para falar sobre a Fibromialgia.
Ainda que para alguns o tema e a discussão não traga alguma novidade, precisamos lembrar que, muitas pessoas ainda desconhecem ou carregam mitos sobre esta Síndrome.

Como pacientes, amigos e familiares conscientes, partilhar este e outros bons artigos, é a melhor maneira de conscientizar e multiplicar as boas informações.
Ações voluntárias de passar adiante boas informações, colabora e muito com nossos principais objetivos...
RESPEITO, ✓CONHECIMENTO, ✓DESMISTIFICAÇÃO.

Vamos assistir? Depois compartilhe...

Até a próxima

Abraços Fraternos🌷😉

Esperamos seus comentários...
https://globoplay.globo.com/v/7051923/

sexta-feira, 28 de setembro de 2018

Quais são os sintomas da fibromialgia em homens?

Fibromialgia causa dor generalizada e sensibilidade para tocar que pode ocorrer em todo o corpo ou migrar para várias partes do corpo.

Causa principalmente a dor nos músculos, nos ligamentos, e nos tendões.

Juntamente com outros sintomas, dor e sensibilidade aumentam e diminuem ao longo do tempo.

Fibromialgia afeta as pessoas fisicamente, mentalmente e socialmente. Dor, fadiga, problemas de pele são alguns dos sintomas da fibromialgia.

A fibromialgia é um complexo distúrbio crônico da dor, que afeta 2% da população dos EUA e é sete vezes mais prevalente em mulheres do que em homens.

A fibromialgia é um dos distúrbios mais comuns vistos pelos médicos de cuidados primários. A palavra fibromialgia significa "dor nos músculos, ligamentos e tendões".

Mas é muito mais do que apenas dor e manifesta-se como muitos outros sintomas que variam de pessoa para pessoa.

Fibromialgia causa dor generalizada e sensibilidade para tocar que pode ocorrer em todo o corpo ou migrar para várias partes do corpo. Juntamente com outros sintomas, dor e sensibilidade aumentam e diminuem ao longo do tempo.

Fibromialgia afeta as pessoas fisicamente, mentalmente e socialmente.

A dor músculo-esquelética generalizada é a característica dominante da fibromialgia. A dor é geralmente relatada em regiões proximais, como o pescoço, ombros, quadris e coxas, mas a dor também pode ser sentida nas mãos e pés.

Sintomas da fibromialgia em homens

A fadiga está presente na maioria dos pacientes. O sono pobre ou perturbado, com os despertares noturnos freqüentes e a dificuldade para dormir, é  freqüentemente relatado. O sentimento de exaustão ao despertar pode ser severo, e a rigidez da manhã é comum.

Os sintomas da fibromialgia nos homens igualmente tendem a durar para a duração mais curta e ocorrem menos frequentemente do que aqueles que aparecem em pacientes mulheres. Entretanto, um estudo recente mostra que os sintomas de fibromialgia em homens podem realmente ser mais severos do que aqueles experimentados por mulheres.

1. Dor

A dor vivida pelos homens devido à fibromialgia é profunda, crônica e generalizada. Ela pode migrar para várias partes do corpo e diferem em intensidade. A fibromialgia é conhecida por causar dor aguda, com dores musculares profundas, latejantes e espasmos.

Queixas neurológicas como dormência, formigamento e queimação acompanham a dor, aumentando o desconforto. Muitas pessoas relatam que a severidade da dor e rigidez é muitas vezes pior na parte da manhã. Alguns fatores que podem agravar a dor são:

  • Tempo frio ou úmido
  • Sono não-restaurador
  • Fadiga física e mental
  • Atividade física excessiva
  • Inatividade física
  • Ansiedade e estresse

2. Fadiga

A fadiga afeta a todos nós por causa das vidas estressantes que levamos. Mas, a fadiga causada pela fibromialgia é muito mais intensa e muitas vezes insuportável. A fadiga da fibromialgia é uma exaustão abrangente que pode interferir com atividades ocupacionais, pessoais, sociais ou educacionais. Outros sintomas relacionados com a fadiga incluem exaustão profunda e resistência pobre que pode tornar uma pessoa fisicamente imprópria.

3. Problemas do sono

Problemas de sono também são muitas vezes associados com fibromialgia. Impede que a pessoa tenha um sono profundo, consiga descansar e tenha um sono restaurador.

Pesquisadores médicos têm documentado anormalidades específicas e distintivas no estágio 4 do sono profundo de pacientes com fibromialgia.

Durante o sono, os indivíduos com fibromialgia são constantemente despertados por surtos repentinos de atividade cerebral, limitando assim a quantidade e qualidade de seu sono.

4. Problemas na pele

Indivíduos com fibromialgia também podem  experimentar problemas de pele. Entre 70% e 80% das pessoas com fibromialgia sofrem de problemas de pele associados com a sua doença.

Problemas de pele incluem pele seca, coceira na pele, e pele manchada. Estas condições de pele não só causam desconforto extremo, mas também torna difícil de usar certas roupas e comer certos alimentos. 

5. Rigidez da manhã

Rigidez da manhã pode ser descrito como uma tensão nos músculos e articulações em todo o corpo. Ocorre nos músculos, nas junções, nos tendões, e nos ligamentos durante todo o corpo.

Esta rigidez muscular da junção tipicamente dura por 30 minutos, embora possa estender por horas. Embora seja comum na parte da manhã, a rigidez pode continuar na tarde e à noite. Esta rigidez pode impedir o movimento e a escala do movimento além de causar dores e dores durante todo o corpo.

A maioria das pessoas com fibromialgia vão ter a experiência da rigidez da manhã em algum momento durante a sua doença. Pelo menos 70% das pessoas com fibromialgia conseguem lidar com rigidez da manhã regularmente

Outros sintomas e condições de sobreposição

O estresse é considerado como um fator comum que muitas vezes aumenta os sintomas da fibromialgia. Outros sintomas que podem ocorrer em homens que sofrem de fibromialgia incluem:

  • Intestino irritável e problema na bexiga
  • Dores de cabeça e enxaquecas
  • Síndrome das pernas inquietas (distúrbio do movimento dos membros periódicos)
  • Memória prejudicada e concentração
  • Sensibilidades cutâneas e erupções cutâneas
  • Olhos secos e boca seca
  • Ansiedade
  • Depressão
  • Problemas de visão
  • Síndrome de Raynaud
  • Sintomas neurológicos
  • Coordenação prejudicada
  • Disfunção temporomandibular
Fonte: https://www.indicedesaude.com/quais-sao-os-sintomas-da-fibromialgia-em-homens/


sexta-feira, 24 de agosto de 2018

Pesquisadores de fibromialgia sugerem afastamento do diagnóstico de pontos dolorosos

24 DE AGOSTO DE 2018

Repensar como a fibromialgia é diagnosticada pode permitir uma melhor caracterização e compreensão da dor inexplicável e incapacidade em muitas pessoas que podem não atender aos critérios diagnósticos completos, de acordo com pesquisa apresentada na reunião de 2018 do World Institute of Pain, em Dublin.

O pôster, "Estimativa da incidência e gravidade da fibromialgia entre pacientes avaliados em uma clínica de dor na comunidade terciária (Resumo EV11)" avaliou 181 registros de pacientes sem identificação de clínicas de dor médicas baseadas na comunidade para "estimar a contribuição do sintoma [fibromialgia] gravidade à dor média no Inventário Breve de Dor (IBD). ”

Usando os novos Critérios de Diagnóstico de Fibromialgia Clínica, os pesquisadores descobriram que 101 pacientes do estudo preencheram os critérios de fibromialgia (56%).Houve uma correlação positiva observada entre fibromialgia e dor, medida pelo IBD ( r = 0,31; P<0,001). No entanto, os pesquisadores apontaram que “uma alta proporção de variação na dor não foi explicada pela fibromialgia”, com apenas 9% da variância da dor no IBD atribuída à condição de dor. A análise também ressaltou a relação linear da dor generalizada e outras características clínicas.

"Dor generalizada e gravidade dos sintomas devem ter uma relação linear se a gravidade da fibromialgia é um "continuum", disse o co-autor do estudo Suneel Upadhye, MD, professor associado de medicina de emergência da Universidade McMaster, em Hamilton, Ontário. Um relacionamento não linear seria evidência de um certo grau de descontinuidade.

“A teoria do contínuo contrasta com o critério anterior de contagem de pontos de concurso para concluir que a fibromialgia estava presente ou ausente. Sob o modelo mais antigo, os pacientes com nove dos 18 pontos sensíveis geralmente tinham sintomas mínimos, e os pacientes com 13 dos 18 pontos dolorosos tinham múltiplos sintomas associados ”, explicou ele. "Tal resultado científico separa os pacientes em duas populações: aquelas com e sem fibromialgia".

"Os critérios diagnósticos originais muitas vezes excluíram muitas pessoas com sintomas clássicos", concordou Chris Morris, MD, da Arthritis Associates of Kingsport, no Tennessee. "Pacientes com sintomas mais leves e menos pontos dolorosos seriam excluídos quando se sentirem melhor", observou ele.

O coautor do estudo, William Parkinson, PhD, professor clínico associado na Escola de Ciências de Reabilitação da Universidade McMaster, disse: “A remoção dos pontos dolorosos da medição da gravidade da fibromialgia elimina a necessidade de um examinador clínico treinado. A gravidade da fibromialgia pode ser medida por um questionário simples. Isso permite que um número muito maior de pacientes seja estudado ”, disse o Dr. Parkinson que, junto com o Dr. Upadhye, escreveu outro pôster,“ Estimativa das Reduções no Funcionamento Atribuível à Fibromialgia em uma Clínica Geral de Dor Médica Baseada na Comunidade (Absract EV11 ).

Esta análise de regressão multivariada avaliou os mesmos pacientes como o primeiro cartaz, para encontrar fibromialgia responsável por 16% da redução no funcionamento global de pacientes com uma gama de sintomas de dor ( r = 0,403; 2 = 0,63, P <0,001). Ele também substitui o diagnóstico do ponto sensível com um modelo alternativo que usa duas variáveis: o Índice de Dor Generalizada e a gravidade total dos sintomas.

“O modelo ajustado mostra os graus de disfunção em cada domínio que podem ser atribuídos à fibromialgia quando as influências não fibromiálgicas são removidas. O objetivo é produzir as correlações verdadeiras ”, disse o Dr. Parkinson.

“As populações heterogêneas dificultam saber quanto da dor de cada paciente é a fibromialgia, em comparação com o estudo apenas daqueles que atendem aos critérios diagnósticos nos quais a dor é considerada relacionada à fibromialgia”, ele acrescentou.“Uma abordagem quantitativa para separar a variância da fibromialgia e da não fibromialgia pode ser considerada uma abordagem para esse problema”, disse o Dr. Parkinson, que acredita que “a gravidade da fibromialgia pode ser estudada como uma variável independente contínua em vez de uma comparação de pacientes com e sem o diagnóstico.

"Por exemplo, mudanças na arquitetura do sono foram implicadas na fisiopatologia da fibromialgia décadas atrás", disse ele. “O modelo contínuo sugere associações entre a gravidade dos sintomas da fibromialgia e a disfunção da fisiologia do sono, e virtualmente qualquer outra fisiologia mensurável. Outras aplicações podem envolver a gravidade dos sintomas como dependentes / resultados para testar intervenções medicamentosas ou comportamentais ”, sugeriu ele.

"Esses pôsteres nos ajudam a entender que abordagens multifacetadas à dor são importantes", disse Morris. “Se a dor crônica de um paciente é mais do que o esperado e não responde ao aumento dos analgésicos, deve-se considerar outras formas de dor.

"Reumatologistas há muito reconheceram que um grande número de pacientes em nossas práticas tem dor relacionada à fibromialgia", disse ele. "Ser capaz de quantificar os efeitos dos sintomas em outras situações médicas nos ajuda a ver que a fibromialgia não é apenas uma doença reumática, mas pode contribuir para outras especialidades".

—Sherree Geyer

Fonte: https://www.painmedicinenews.com/Clinical-Pain-Medicine/Article/08-18/Fibromyalgia-Researchers-Suggest-Moving-Away-From-Tender-Point-Diagnosis/52431?sub=E6C615CF6850A5C7312FFBF2A5A3882FA64EC79FC25564B9BC6AD40542B7611&enl=true

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