Seja Bem Vindo ao Universo do Fibromiálgico

A Abrafibro - Assoc Bras dos Fibromiálgicos traz para você, seus familiares, amigos, simpatizantes e estudantes uma vasta lista de assuntos, todos voltados à Fibromialgia e aos Fibromiálgicos.
A educação sobre a Fibromialgia é parte integrante do tratamento multidisciplinar e interdisciplinar ao paciente. Mas deve se estender aos familiares e amigos.
Conhecendo e desmistificando a Fibromialgia, todos deixarão de lado preconceitos, conceitos errôneos, para darem lugar a ações mais assertivas em diversos aspectos, como:
tratamento, mudança de hábitos, a compreensão de seu próprio corpo. Isso permitirá o gerenciamento dos sintomas, para que não se tornem de difícil do controle.
A Fibromialgia é uma síndrome, é real e uma incógnita para a medicina.
Pelo complexo fato de ser uma síndrome, que engloba uma série de sintomas e outras doenças - comorbidades - dificulta e muito os estudos e o próprio avanço das pesquisas.
Porém, cientistas do mundo inteiro se dedicam ao seu estudo, para melhorar a qualidade de vida daqueles por ela atingidos.
Existem diversos níveis de comprometimento dentro da própria doença. Alguns pacientes são mais refratários que outros, ou seja, seu organismo não reage da mesma forma que a maioria aos tratamentos convencionais.
Sim, atualmente compreendem que a síndrome é "na cabeça", e não "da cabeça". Esta conclusão foi detalhada em exames de imagens, Ressonância Magnética Funcional, que é capaz de mostrar as zonas ativadas do cérebro do paciente fibromiálgico quando estimulado à dor. É muito maior o campo ativado, em comparação ao mesmo estímulo dado a um paciente que não é fibromiálgico. Seu campo é muito menor.
Assim, o estímulo dispara zonas muito maiores no cérebro, é capaz de gerar sensações ainda mais potencialmente dolorosas, entre outros sintomas (vide imagem no alto da página).
Por que isso acontece? Como isso acontece? Como definir a causa? Como interromper este efeito? Como lidar com estes estranhos sintomas? Por que na tenra infância ou adolescência isso pode acontecer? Por que a grande maioria dos fibromiálgicos são mulheres? Por que só uma minoria de homens desenvolvem a síndrome?
Estas e tantas outras questões ainda não possuem respostas. Os tratamentos atuais englobam antidepressivos, potentes analgésicos, fisioterapia, psicoterapia, psiquiatria, e essencialmente (exceto com proibição por ordem médica) a Atividade Física.
Esta é a parte que têm menor adesão pelos pacientes.
É dolorosa no início, é desconfortante, é preciso muito empenho, é preciso acreditar que a fase aguda da dor vai passar, trazendo alívio. Todo paciente precisa de orientação médica e/ou do profissional, que no caso é o Educador Físico. Eles poderão determinar tempo de atividade diária, o que melhor se adequa a sua condição, corrige erros comuns durante a atividade, e não deixar que o paciente force além de seu próprio limite... Tudo é comandado de forma progressiva. Mas é preciso empenho, determinação e adesão.

TRADUTOR

terça-feira, 6 de julho de 2021

Doenças psicossomáticas: saiba como emoções e pensamentos afetam o corpo

 iStock 

Imagem: iStock 


Marcelo Testoni
Colaboração para VivaBem
01/07/2021 04h00

 

Mente sã, corpo são. Já ouviu esse ditado? Pois faz muito sentido. Para o corpo funcionar bem, o psicológico e o emocional precisam estar saudáveis —e vale o contrário.

 

Estado físico e mental não andam separados. Tanto que ansiedade, estresse e depressão podem cursar com alterações de sono e apetite, perda de energia, enquanto quadros psicóticos, a exemplo de esquizofrenia, com dores de cabeça, nas costas, musculares, fraqueza e problemas digestivos.

 

"O componente psíquico está sempre presente em todos os casos", garante Wimer Bottura, psiquiatra e presidente da ABMP (Associação Brasileira de Medicina Psicossomática).

 

De acordo com ele, hormônios, como adrenalina e cortisol, liberados por medo, tristeza e raiva constantes geram um desequilíbrio bioquímico e, inicialmente, uma alteração funcional, mesmo sem presença de dano físico, e a persistência disso causa uma alteração estrutural, ou seja, o estabelecimento de uma doença pela forma como o paciente se relaciona com o seu redor.

 

"O cérebro não trabalha com fatos, mas com informações sobre fatos e numa tentativa de se defender de uma ameaça não identificada pode reagir com manifestações relacionadas ao emocional. A maioria das pessoas que procuram atendimento de urgência não tem doenças, mas alterações funcionais que vão evoluir para algo se não tratadas", complementa Bottura.

 

Da cabeça para o corpo


Doenças psicossomáticas portanto são aquelas provocadas ou agravadas por sofrimento psíquico, geralmente involuntário e inconsciente, acompanhado de alterações de certas funções orgânicas e corporais.


Negativismo, traumas, pressão ou violência psicológica, esgotamento profissional, bullying, autocobrança, tudo isso têm um impacto sobre a saúde ou doenças, como
gastrite, diabetes mellitus, hipertensão, fibromialgia, artrite reumatoide, asma.

dor de barriga; gastrite; intestino; cólica - iStock - iStock

 Imagem: iStock

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Mesmo saudável fisicamente, a pessoa pode ter inflamação, alergia, dores, crise de falta de ar, taquicardia e diarreia.


Por isso, até descobrir o que se tem de verdade, quem apresenta doenças psicossomáticas, ou transtorno de somatização, está suscetível a sofrer por bastante tempo e, em busca de um diagnóstico que às vezes considera ser apenas físico, pode se viciar em realizar vários exames idênticos e se consultar com diferentes médicos, sem ter sucesso.


"Fazer isso não só não é indicado como é prejudicial, pois procedimentos invasivos e desnecessários oferecem riscos. Se o paciente vai a uma urgência é preciso informar se a condição que ele apresenta possui um histórico, é monitorada por um médico e se ele toma medicamentos", informa Natan Chehter, geriatra pela SBGG (Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia).


Efeitos psicossomáticos


Alexandre Walter Campos, neurocirurgião pelo Hospital Heliópolis (SP) e da Central Nacional Unimed, explica que quase nada acontece no organismo sem que haja a participação do cérebro.


"A interação cérebro-intestino, por exemplo, se dá desde o nível do sistema nervoso periférico, nos órgãos abdominais, até o sistema nervoso central em relação com o sistema límbico, 'circuito das emoções', e sistema neuroendócrino, que regula a atividade hormonal".


Portanto, qualquer um está sujeito a apresentar dos pés à cabeça, os vários efeitos a seguir:


·         Boca e garganta: secura; sensação de bloqueio; irritações, inclusive das amígdalas

 

·         Coração e circulação: palpitações; dores; tremores; suor frio; elevação da pressão arterial

 

·         Estômago: dor e queimação; sensação de náusea; piora de gastrites; falta de apetite

 

·         Intestino: diarreia; prisão de ventre; síndrome do intestino irritável

 

·         Músculos e articulações: dores; tensões; contrações; deformidades posturais; fadiga

 

·         Pele: coceira; ardência; manchas vermelhas ou arroxeadas pelo corpo; escamação

 

·         Pulmões: respiração rápida e ofegante; sufocamento; alergia e inflamação das vias áreas

 

·         Rins e bexiga: dor ou dificuldade para urinar; retenção urinária

 

·         Sistema nervoso: enxaqueca; alterações visuais, de equilíbrio, sensibilidade e movimento; formigamentos; dificuldade para relaxar, dormir, se concentrar; irritabilidade; desânimo

·         Sistema reprodutor: impotência sexual; redução da libido; alterações do ciclo menstrual

 

O que faz um paciente ter mais sintomas físicos ou mais sintomas mentais ainda não é muito claro. A causa provavelmente é multifatorial.


Também há casos em que há "conversão" ou "integração" de sofrimentos somados a pensamentos obsessivos que culminam em sintomas extremos, de cegueira, paralisia e a impressão de que se vai infartar, convulsionar ou ter um AVC.


É preciso considerar tudo


Diante de sintomas físicos, um especialista deve investigar os fatores diretos que poderiam originá-los. Caso o que sinta seja disseminado ou vago, uma consulta com um clínico geral e a realização de exames básicos pode ajudar na triagem diagnóstica.


Após a exclusão de todas as possíveis causas orgânicas, o paciente então pode ser avaliado por um psiquiatra. Assim, o diagnóstico psicossomático é clínico e só ocorre após tudo que é possível ter sido realizado.


Mas espera-se que antes, na consulta, o médico leve em consideração todas as dimensões do paciente e procure saber sobre suas relações sociais e seu estado psicológico, para ter uma concepção plena do adoecimento.


Nesse contexto, caso nada de estranho seja diagnosticado, mandar o paciente para casa com algum medicamento para sintomas não resolverá a causa. Seus relatos e sintomas devem ser respeitados e considerados pelo profissional de saúde.


São sinais para que se tenha mais atenção ao organismo, qualidade de vida, bem-estar social e psicológico.

São sinais para que se tenha mais atenção ao organismo, qualidade de vida, bem-estar social e psicológico.

 

Por isso, de acordo com Anderson Weiber, psiquiatra do Hospital Geral Prado Valadares, em Jequié (BA), e professor na Afya Educacional, em Salvador, é necessário explicar o que pode ser e convencê-lo da necessidade de se fazer uma investigação psicológica.

 

"O psiquiatra é importante como interconsultor destes casos. Isto é compreensível pelo médico clínico geral poder lidar melhor com as queixas 'físicas' do paciente e trazer mais conforto e segurança na condução do caso. Quando presentes ansiedade e depressão, o tratamento é feito com uso de medicamentos e psicoterapia. Na ausência de comorbidades psiquiátricas, apenas psicoterapia e mudança de estilo de vida são indicadas", finaliza Weiber.


com alterações de sono e apetite, perda de energia, enquanto quadros psicóticos, a exemplo de esquizofrenia, com dores de cabeça, nas costas, musculares, fraqueza e problemas digestivos.... - Veja mais em https://www.uol.com.br/vivabem/noticias/redacao/2021/07/01/doencas-psicossomaticas-saiba-como-emocoes-e-pensamentos-afetam-o-corpo.htm?cmpid=copiaecola

 

Mente sã, corpo são. Já ouviu esse ditado? Pois faz muito sentido. Para o corpo funcionar bem, o psicológico e o emocional precisam estar saudáveis —e vale o contrário. Estado físico e mental não andam separados. Tanto que ansiedade, estresse e depressão podem cursar com alterações de sono e apetite, perda de energia, enquanto quadros psicóticos, a exemplo de esquizofrenia, com dores de cabeça, nas costas, musculares, fraqueza e problemas digestivos.... - Veja mais em https://www.uol.com.br/vivabem/noticias/redacao/2021/07/01/doencas-psicossomaticas-saiba-como-emocoes-e-pensamentos-afetam-o-corpo.htm?cmpid=copiaecola
com alterações de sono e apetite, perda de energia, enquanto quadros psicóticos, a exemplo de esquizofrenia, com dores de cabeça, nas costas, musculares, fraqueza e problemas digestivos.... - Veja mais em https://www.uol.com.br/vivabem/noticias/redacao/2021/07/01/doencas-psicossomaticas-saiba-como-emocoes-e-pensamentos-afetam-o-corpo.htm?cmpid=copiaecola

 

 

fonte: https://www.uol.com.br/vivabem/noticias/redacao/2021/07/01/doencas-psicossomaticas-saiba-como-emocoes-e-pensamentos-afetam-o-corpo.htm

14 mitos sobre a fibromialgia que tornam a convivência ainda mais difícil.


A fibromialgia é uma condição crônica e incurável caracterizada por dor musculoesquelética generalizada, fadiga crônica, névoa cerebral e distúrbios do sono que afetam entre três e seis por cento da população global. No entanto, como a fibromialgia foi formalmente reconhecida apenas algumas décadas atrás , muitas pessoas (incluindo médicos) ainda não estão familiarizadas com a doença e a realidade de como ela pode afetar a vida de alguém.

Essas incertezas podem, infelizmente, dar lugar a suposições que não são apenas imprecisas, mas prejudiciais. Muitos ainda acreditam que o fibro não é uma doença “real” e que aqueles que a têm devem simplesmente estar “fingindo” ou “em busca de atenção” - quando isso não poderia estar mais longe da verdade. Entre os sintomas físicos e o impacto emocional de ter uma condição vitalícia, a fibromialgia já pode ser uma doença difícil de controlar. Mas acrescente os estigmas e equívocos que cercam a condição, e navegar pela vida com fibro pode se tornar ainda mais difícil.

Queríamos corrigir alguns dos equívocos em torno da fibromialgia, então pedimos à nossa comunidade Mighty para compartilhar os “mitos” que eles ouviram que tornam ainda mais difícil viver com a doença. Romper esses estigmas não é apenas uma parte importante da promoção da compreensão e da conscientização geral, mas pode levar a mais pesquisas e melhores opções de tratamento para os portadores da doença.

Mito nº 1: A fibromialgia afeta a todos da mesma forma.

“Só porque eles conhecem alguém que também tem isso não significa que nossos sintomas e problemas sejam os mesmos.” - Kyndra E.

Realidade: Assim como cada pessoa é única, também o é sua experiência com a fibromialgia. Pessoas diferentes podem ter sintomas diferentes, comorbidades diferentes e podem responder de forma diferente aos desafios de sua doença.

Mito n° 2: A fibromialgia afeta apenas mulheres mais velhas.

“'Só as pessoas mais velhas têm.' Errado! Mulheres e homens jovens têm fibromialgia e podem ser diagnosticados mesmo no início da adolescência. ” - Kristin S.

“ Algumas pessoas parecem pensar que sou 'muito jovem' para estar tão doente, então não pode ser tão ruim. Então, se eu simplesmente parar de ser preguiçoso e fazer exercícios, comer direito e, ah, sim, dizer ao fibro que sou muito jovem para ficar tão doente, tudo ficará ótimo. ” - Bin T.

Realidade: Embora a fibromialgia seja mais comum em mulheres e mais frequentemente seja diagnosticada em pessoas com idades entre 35-45 , a fibromialgia pode afetar homens e mulheres de qualquer idade.

Mito nº 3: Se você é capaz de sair e fazer algo, deve estar se sentindo melhor.

“Como consegui ir até a loja, 'devo estar indo melhor'. Minha família precisa comer e eu tenho uma casa para manter; claro que tenho que fazer algumas compras. Só porque você me viu na Kroger não significa que estou magicamente 'curado' do meu fibro. ” - Jessie.

“Só porque eu funciono significa que 'não pode ser tão ruim' / 'Não posso estar com tanta dor' / 'Não posso estar totalmente exausta.'” - Liselle F.

Realidade:  apesar dos sintomas muitas vezes debilitantes, as pessoas com fibromialgia ainda têm vidas e responsabilidades. Só porque você os vê cumprindo tarefas ou tomando café com um amigo, não significa que eles ainda não estejam lidando com os sintomas e efeitos colaterais de sua doença.

Mito nº 4: A dor e os sintomas estão "tudo na sua mente".

“ Definitivamente que estou inventando / que está tudo 'na minha cabeça'. Além disso, quando eu estava em agonia antes do diagnóstico, mas um médico considerou a dor decorrente da minha depressão, apesar de eu ser inflexível, era diferente. ” - Dani S.

Realidade:  Pessoas com fibromialgia não estão “inventando” ou “imaginando” seus sintomas. A dor da fibromialgia é real e válida.

Mito n° 5: Se você tomar medicamentos, sua dor e sintomas serão curados.

“ Tomar Tylenol ou Advil não vai fazer a dor passar. Eu gostaria que as pessoas soubessem que literalmente nada elimina completamente a [minha] dor. É mais sobre se conformar com a redução da dor. ” - Jackie S.

“ Muita gente pensa que, porque há medicamentos para a fibromialgia, posso simplesmente tomar esses remédios e ser curado como um milagre. Na realidade, esses medicamentos não funcionam para muitas pessoas e, se funcionarem, geralmente vêm com alguns efeitos colaterais. Não existe uma pílula mágica e geralmente é preciso muita tentativa e erro para encontrar a combinação certa de tratamentos para alguém com fibromialgia sentir alívio. ” - Victoria DP

“Só porque estou tomando remédios para essa doença, não significa que estou livre de dor e sem sintomas e que ainda não tenho crises significativas.” - Gina F.

Realidade:  Embora a medicação possa ajudar a reduzir a dor ou os sintomas, não é uma panaceia e geralmente não fornece 100 por cento de alívio.

Mito n° 6: A fibromialgia não é um diagnóstico “real”.

“É uma doença crônica real Eu ouvi, 'oh, não é esse o diagnóstico quando os médicos não sabem o que há de errado?' Ou 'oh, isso não é uma doença real.' As pessoas devem se educar antes de comentar algo sobre o qual nada sabem. ” - Angela BF

“Não é um 'diagnóstico real' ... Tem sido muito difícil para mim aceitar minha vida com fibromialgia porque sinto que ainda estou esperando por uma resposta real ... Mas eu já tenho, e é a fibromialgia.” - Terri DM

Realidade: a  fibromialgia é uma doença legítima com seu próprio conjunto único de sintomas.

Mito n° 7: Você está bem, então deve estar se sentindo melhor.

“Não há sintomas visíveis [para mim], então as pessoas presumem que estou bem. Quando, na verdade, estou mortalmente cansado, minhas juntas estão em chamas e meu corpo inteiro parece muito machucado. Quase passamos todos os dias com a sensação de que acabamos de sofrer um acidente de carro. ” - Traci T.

“ Embora eu esteja sorrindo e parecendo estar curtindo meu tempo, estou realmente com muita dor e não quero 'estragar' um bom tempo / noite. Só porque você não pode ver ou não falo sobre isso, não significa que estou bem. Ou se fui capaz de fazer algo ontem, não significa que posso fazer hoje. Meu descanso e recuperação são muito mais longos do que pessoas saudáveis. ” - Allison M.

“ Eu odeio quando você se esforça para continuar sorrindo e parece que está se divertindo, [então] de alguma forma vai descobrir que você [não] está bem, então o inferno desabou. Eu não saio muito mais. ” - Luke W.

“ Eu não estou gritando, no hospital, estremecendo de dor, então não deve ser tão ruim ... O problema é quando eu exibo minha dor as pessoas chamam de falso ou em busca de atenção. Não há meio-termo para eles. ” - Bay H.

Realidade: a  doença nem sempre é "visível". A aparência de uma pessoa não reflete necessariamente sua saúde ou como ela se sente.

Mito n° 8: Se você apenas tentasse [remédio natural / terapia alternativa / cura milagrosa], sua fibromialgia iria embora!

“ Embora apreciemos a recomendação de cada erva, exercício e prática que vem junto, por favor ... guarde isso para vocês. Já ouvimos tudo. Não existe cura. Não existe uma solução mágica. Se houvesse alguma cura incrível, acredite em nós, todos nós teríamos compartilhado essas informações uns com os outros. ” - Catherine T.

“ Estou tão cansada de ouvir se eu 'fizer essa dieta' ou 'tentar esse regime de exercícios' ou, meu favorito, 'talvez se você perder peso, seu corpo não doeria tanto'.” - Mallory S.

“Se eu tomar essa vitamina, beber essa bebida, usar esse suplemento, tudo estará resolvido. Se fosse assim tão fácil." - Jody W.

Realidade:  embora muitas pessoas possam proclamar certos remédios naturais ou terapias alternativas como “curas milagrosas”, não existe cura mágica para a fibromialgia. Gerenciar os sintomas geralmente envolve uma variedade de tratamentos diferentes e muitas tentativas e erros.

Mito nº 9: Pessoas com fibromialgia são “preguiçosas”.

“Que eu sou 'preguiçoso'. Não posso nem contar às pessoas sobre isso ou os muitos sintomas e condições que podem vir com ele, sem ridículo ou piadas. Eu trabalho e fico muito cansado mesmo depois de algumas horas, então é difícil ficar até tarde e as pessoas pensam que sou apenas preguiçoso. ” - Eloise T.

“ O mais frequente que ouvi é a afirmação: 'Você está fingindo. Você é apenas preguiçoso. Vá se exercitar mais! ' A realidade é que a maioria de nós tem uma ética de trabalho notável, a maioria de nós se exercita e nenhum de nós finge sua dor. Cada vez que ouço isso, quero dizer à pessoa que fingir dor é um luxo que não tenho. Para cada 'Eu gostaria de poder ficar em casa', há um de nós dizendo: 'Eu gostaria de poder fingir.' ”- Mikki I.

Realidade:  a dor, a fadiga, a névoa do cérebro, os distúrbios do sono e outros sintomas comuns entre aqueles com fibrose cística podem ser debilitantes e afetar a capacidade de uma pessoa de realizar tarefas diárias básicas, como tomar banho ou preparar o jantar. Estar limitado por esta doença não significa ser "preguiçoso".

Mito n° 10: A fadiga crônica pode ser aliviada com uma boa noite de sono.

“ Se eu tiver uma 'boa noite de sono', não me sentirei tão cansado amanhã. Eu não estou cansado. Eu tenho um cansaço extremo. Um sintoma de minha doença crônica. Estou muito cansado. " - Amanda JW

“ Que algum dia vou dormir o suficiente para descansar. As pessoas me perguntam constantemente se estou 'melhorando ou dormindo melhor'. Cochilos me sustentam, não me curam porque estou exposto a mais sono. ” - Sara W.

Realidade: a  fadiga crônica é apenas isso: crônica. Embora não dormir o suficiente possa certamente agravá-lo, tirar uma soneca ou dormir um dia não fará com que o cansaço desapareça.

Mito nº 11: Você pode curar a fibromialgia com mudanças no estilo de vida.

“ Pare de me dizer, 'bem, eu ouvi que quanto mais você se move, melhor.' Isso não é verdade, especialmente quando você tem outros problemas que causam sua dor. ” - Sarah C.

“ Quando você pergunta, 'por que você está sempre doente?' com um acompanhamento de 'se você comer direito, beber mais água, se exercitar e sair mais então não vai pensar muito em estar doente'. No entanto, eles realmente não ouvem nem querem dedicar tempo ou esforço para saber exatamente o que é fibromialgia. ” - Vee Vee Y.

Realidade:  Embora algumas pessoas possam descobrir que alterar sua dieta ou regime de exercícios as ajuda a lidar com certos sintomas, a fibromialgia não pode ser curada ou “consertada” com mudanças no estilo de vida.

Mito nº 12: O diagnóstico é uma “desculpa” para tomar drogas ou medicamentos.

“' Você não precisa de toda aquela medicação. Ninguém sente tanta dor o tempo todo. Você é a razão de termos um problema com drogas. '”- Daniel P.

“ Algumas pessoas presumiram que fui diagnosticado com fibromialgia porque quero que me prescrevam maconha. As pessoas presumem que todas as pessoas com fibromialgia fumam maconha. Umm, não, eu não quero fibromialgia ou maconha. Eu só quero ser capaz de me levantar e tomar um banho sem minhas pernas fraquejarem. ” - CD de abril

Realidade:  A dor e os sintomas experimentados por quem tem fibro são legítimos e merecem tratamento médico. Se um paciente fibroso e seu médico decidiram que um determinado medicamento ou medicamento é a melhor maneira de controlar seus sintomas, essa decisão deve ser respeitada, não julgada.

Mito n° 13: Pessoas com fibromialgia nunca são capazes de fazer nada.

“ Que eu não posso fazer nada! Por favor, ainda nos convide peeps fibro para fazer coisas. Deixe conosco se podemos ou não podemos fazer algo. Não nos convidar para coisas como caminhadas porque você não achou que poderíamos 'lidar com isso' dói emocionalmente. ” - Alison W.

Realidade: as pessoas  com fibromialgia podem nem sempre sentir vontade de sair ou participar de planos e atividades, mas isso não significa que devam ser automaticamente excluídas. Às vezes, eles podem dizer "não", mas outras vezes podem dizer "sim". Nunca é demais pedir e deixá- los decidir se querem ou não algo.

Mito nº 14: Pessoas com fibromialgia só têm dias “ruins”.

“ Eu acho que para mim é sempre super terrível. É claro que durante os surtos eu sinto que fui atropelado por um ônibus, mas nos dias bons é muito mais fácil aceitar a ideia de que 'não é real' ou o que quer que seja, porque me sinto uma fraude. Eu sei que não sou, mas porque há um grande estigma em torno disso, pode ser difícil não sentir que estou sendo dramático demais. ” - Kayla S.

Realidade:  Assim como qualquer pessoa, saudável ou não, as pessoas com fibromialgia podem ter dias “bons” e dias “ruins”. Mesmo que a fibromialgia seja uma doença crônica (e, portanto, sempre presente), não significa que alguns dias não sejam melhores do que outros.

MAIS SOBRE A FIBROMIALGIA:

Fibromialgia, uma doença crônica com três sintomas principais - dor generalizada, fadiga crônica e problemas cognitivos. A fibromialgia é uma doença complicada que não é bem compreendida. No passado, era caracterizado como um transtorno de saúde mental . Ainda hoje, alguns médicos descartam os sintomas de fibro como sendo "tudo na sua cabeça". Este não é o caso. Leia o guia completo do The Mighty sobre fibromialgia aqui. 


Fonte: https://themighty.com/2018/02/fibromyalgia-myths-misconceptions/?utm_source=newsletter_fibromyalgia&utm_medium=email&utm_campaign=newsletter_fibromyalgia_2021-07-05&%24deep_link=true&%243p=e_cordial&_branch_match_id=939635706361205350

NOVA DIRETORIA CIENTÍFICA DA ABRAFIBRO

 



A Diretoria Científica da ABRAFIBRO tem novas profissionais no comando.

Dra Laís KozminskiDiretora  

Graduada em Medicina na França e Biomedicina no Brasil. Pós Graduada em Saúde Pública e Dor, atual Chefe de Divisão na Secretaria de Saúde do Estado do Paraná.

Dra. Daniela Queirós - Vice Diretora 

Psicóloga Clínica, estudou Mestrado Integrado em Psicologia Clínica na Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade do Porto (Portugal).

Elas farão todo o trabalho de Educação do Paciente, com bases científicas. Avaliando pesquisas, textos científicos, e esclarecendo as dúvidas dos pacientes quanto ao tratamento. Contam para isso com o auxílio dos demais Profissionais Voluntários, formando uma Equipe Multi e Interdisciplinar.

É dessa interação que a Abrafibro precisa, para levar mais orientações e informações aos pacientes Fibromiálgicos.

Dra Laís e Dra Daniela saibam que têm nosso total apoio nesta nova jornada.

E, sem dúvida, agradecemos por se disporem a ocupar tão relevantes funções.

Que Deus possa orientá-las para nos trazerem os conhecimentos necessários que, nos tornarão aptos a caminhar sozinhos e seguros.

Nossos sinceros agradecimentos.🌹🌹

segunda-feira, 5 de julho de 2021

Convite para participar da pesquisa da Faculdade de Medicina da USP



Olá, estamos realizando uma pesquisa no Programa de Ciências da Reabilitação da Faculdade de Medicina da USP sobre Fibromialgia, sob responsabilidade de Mateus Dias Antunes e orientação da Profa. Dra. Amélia Pasqual Marques.

Trata-se de um estudo sobre o DESENVOLVIMENTO E ANÁLISE DE VIABILIDADE DE UM PROGRAMA MULTIDISCIPLINAR DE PROMOÇÃO DA SAÚDE PARA INDIVÍDUOS COM FIBROMIALGIA, chamado AMIGOS DE FIBRO (Estudo aprovado pelo CEP/FMUSP - Parecer n. 3.197.778 ).

Estamos passando por um processo de validação do conteúdo do AMIGOS DE FIBRO, antes de colocá-lo em prática. É um programa educativo direcionado para pessoas com fibromialgia. Precisamos que PESSOAS COM FIBROMIALGIA acima de 18 anos respondam o questionário sobre o Amigos de Fibro. Para participar basta acessar o formulário no link abaixo.

Link para responder a pesquisa: https://forms.gle/CXKsTAKcncgJMWBX8

O Amigos de Fibro pode ser acompanhado pelo instagram, no @amigosdefibro https://www.instagram.com/amigosdefibro/

Você sabe como começou esse PL? (CCJ aprova Dia Nacional de Conscientização e Enfrentamento à Fibromialgia)

 

 


Então, está na hora de falar que o trabalho começou com a Audiência Pública que participamos em 2016, lá no Senado, realizada pela então Senadora Maria Amélia Lemos. 


A ABRAFIBRO  levou um abaixo-assinado com mais de mil assinaturas, para que pudessemos reassaltar a importância de conscientizar e enfrentar a Fibromialgia. A então Diretora Geral Sandra Santos representouhnos na Audiência.
Quer rever o momento?
https://youtu.be/dlmLIWhJNGU

Agora é pedir ao Senado que tramitem com agilidade, esse PL de 2016.

Desta Audiência, é que surgiu a ideia da instituição do 12 de maio como Dia Nacional de Conscientização e Enfrentamento à Fibromialgia.

CCJ aprova Dia Nacional de Conscientização e Enfrentamento à Fibromialgia

 Pablo Valadares/Câmara dos Deputados

Diego Garcia: proposta pode colaborar com a capacitação de secretarias de Saúde

 Pablo Valadares/Câmara dos Deputados

Diego Garcia: proposta pode colaborar com a capacitação de secretarias de Saúde

 02/07/2021 07h30 - Por Agência Câmara de Notícias

 

A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) da Câmara dos Deputados aprovou, na última quarta-feira (30), proposta que cria o Dia Nacional de Conscientização e Enfrentamento à Fibromialgia, a ser comemorado anualmente em 12 de maio.

O relator, deputado Diego Garcia (Pode-PR), apresentou parecer pela aprovação de substitutivo da Comissão de Seguridade Social e Família ao Projeto de Lei 8808/17, do Senado.

Ele incluiu uma subemenda para retirar do texto a previsão de que, na semana em que incidir o dia 12 de maio, em cada ano, o Ministério da Saúde desenvolvesse campanhas educativas e de esclarecimento à população e aos profissionais de saúde sobre a Fibromialgia, seus sinais e sintomas e formas de melhorar a qualidade de vida dos doentes.

Segundo o relator, a previsão foi retirada por dispor "sobre providências próprias e específicas deferidas ao Poder Executivo".

Segundo a Sociedade Brasileira de Reumatologia, a fibromialgia, síndrome que acomete mais mulheres que homens, se manifesta com dor no corpo todo, além de fadiga e sono não reparador. Alterações de memória e atenção, ansiedade, depressão e alterações intestinais também são sintomas.

Secretarias

Segundo Diego Garcia, a proposta pode colaborar com a capacitação de secretarias de Saúde. "Só quem, no dia a dia, tem contato com essas famílias, com essas pessoas, sabe o quanto um dia nacional para discussão dessas doenças é fundamental. Porque faz com que as famílias sejam vistas e lembradas", disse.

Segundo o deputado, infelizmente, por falta de acesso à informação, "muitas secretarias de Estado e muitos secretários municipais não sabem como lidar com situações quando chegam até eles um paciente, uma família com um filho ou uma filha com alguma doença rara", afirmou o parlamentar.

Invisibilidade

Para a deputada Erika Kokay (PT-DF), a proposta dá mais visibilidade ao tema. "A fibromialgia é uma dor da ponta do dedo até a raiz do cabelo, uma dor crônica, permanente, uma dor que as pessoas fibromiálgicas enfrentam todos os dias", comentou.

"E eu diria que é uma dor que tem uma invisibilidade, então há uma revitimização.

Muitas vezes, as pessoas têm que se ausentar do local de trabalho e são questionadas porque estão se ausentando", acrescentou.

A proposta, por ter sido modificada na Câmara, retornará ao Senado.

 

 

Fonte:

https://www.douradosagora.com.br/noticias/ciencia-saude/ccj-aprova-dia-nacional-de-conscientizacao-e-enfrentamento-a-fibromialgia#.YOGt6Gn7C3g.whatsapp