Seja Bem Vindo ao Universo do Fibromiálgico

A Abrafibro - Assoc Bras dos Fibromiálgicos traz para você, seus familiares, amigos, simpatizantes e estudantes uma vasta lista de assuntos, todos voltados à Fibromialgia e aos Fibromiálgicos.
A educação sobre a Fibromialgia é parte integrante do tratamento multidisciplinar e interdisciplinar ao paciente. Mas deve se estender aos familiares e amigos.
Conhecendo e desmistificando a Fibromialgia, todos deixarão de lado preconceitos, conceitos errôneos, para darem lugar a ações mais assertivas em diversos aspectos, como:
tratamento, mudança de hábitos, a compreensão de seu próprio corpo. Isso permitirá o gerenciamento dos sintomas, para que não se tornem de difícil do controle.
A Fibromialgia é uma síndrome, é real e uma incógnita para a medicina.
Pelo complexo fato de ser uma síndrome, que engloba uma série de sintomas e outras doenças - comorbidades - dificulta e muito os estudos e o próprio avanço das pesquisas.
Porém, cientistas do mundo inteiro se dedicam ao seu estudo, para melhorar a qualidade de vida daqueles por ela atingidos.
Existem diversos níveis de comprometimento dentro da própria doença. Alguns pacientes são mais refratários que outros, ou seja, seu organismo não reage da mesma forma que a maioria aos tratamentos convencionais.
Sim, atualmente compreendem que a síndrome é "na cabeça", e não "da cabeça". Esta conclusão foi detalhada em exames de imagens, Ressonância Magnética Funcional, que é capaz de mostrar as zonas ativadas do cérebro do paciente fibromiálgico quando estimulado à dor. É muito maior o campo ativado, em comparação ao mesmo estímulo dado a um paciente que não é fibromiálgico. Seu campo é muito menor.
Assim, o estímulo dispara zonas muito maiores no cérebro, é capaz de gerar sensações ainda mais potencialmente dolorosas, entre outros sintomas (vide imagem no alto da página).
Por que isso acontece? Como isso acontece? Como definir a causa? Como interromper este efeito? Como lidar com estes estranhos sintomas? Por que na tenra infância ou adolescência isso pode acontecer? Por que a grande maioria dos fibromiálgicos são mulheres? Por que só uma minoria de homens desenvolvem a síndrome?
Estas e tantas outras questões ainda não possuem respostas. Os tratamentos atuais englobam antidepressivos, potentes analgésicos, fisioterapia, psicoterapia, psiquiatria, e essencialmente (exceto com proibição por ordem médica) a Atividade Física.
Esta é a parte que têm menor adesão pelos pacientes.
É dolorosa no início, é desconfortante, é preciso muito empenho, é preciso acreditar que a fase aguda da dor vai passar, trazendo alívio. Todo paciente precisa de orientação médica e/ou do profissional, que no caso é o Educador Físico. Eles poderão determinar tempo de atividade diária, o que melhor se adequa a sua condição, corrige erros comuns durante a atividade, e não deixar que o paciente force além de seu próprio limite... Tudo é comandado de forma progressiva. Mas é preciso empenho, determinação e adesão.

TRADUTOR

quinta-feira, 13 de maio de 2021

Fibromialgia: uma doença invisível com desafios reais

 

No dia destinado ao problema caracterizado por dores e fadiga, médico destrincha como o diagnóstico e o tratamento podem resgatar a qualidade de vida


Por Rafael Pontes Andreussi, reumatologista* 12 Maio 2021, 10h51

 

A fibromialgia é uma doença invisível e muitas vezes mal compreendida, marcada pela presença de dores generalizadas e crônicas. É considerada a segunda causa mais frequente de consultas médicas com reumatologistas e, de acordo com a Sociedade Brasileira de Reumatologia, entre 9 e 26% dos pacientes com o problema estão afastados do trabalho por incapacidade provocada pela dor.

A síndrome afeta  afeta cerca de 5% da população mundial e mais de 4 milhões de brasileiros. Mulheres, entre 25 e 65 anos, representam as pessoas mais surpreendidas pelo diagnóstico, embora indivíduos mais jovens e idosos também possam manifestar a doença.


Com causa ainda desconhecida, muitos aspectos relacionados aos gatilhos para o desenvolvimento da fibromialgia foram elucidados nas últimas décadas pela medicina. Hoje sabemos que sua origem é multifatorial e a genética e o ambiente contribuem para a alteração da percepção da dor e o surgimento dos sintomas.

Traumas físicos e emocionais podem ser responsáveis por despertar a síndrome, enquanto a ansiedade e a depressão tendem a agravar o quadro. Vale alertar que infecções virais e doenças autoimunes, como artrite reumatoide e lúpus eritematoso sistêmico, também são possíveis gatilhos.

O sintoma principal da fibromialgia é a dor muscular e articular difusa, mas os pacientes sofrem ainda com fadiga intensa e sono não restaurador. Dores de cabeça, comprometimento da memória, dificuldade de concentração, tristeza e irritabilidade são frequentes. Outros sintomas como dormência e formigamento corporal, sensação de enrijecimento das articulações, cólicas abdominais e queixas urinárias também podem estar presentes.

A fibromialgia não tem cura, mas uma abordagem multidisciplinar, envolvendo remédios e tratamentos não medicamentosos, é capaz de aliviar os sintomas e melhorar a qualidade de vida. Entre os fármacos utilizados estão os analgésicos, relaxantes musculares, antidepressivos e moduladores da dor, embora o principal tratamento da fibromialgia seja a prática de exercícios físicos, principalmente aeróbicos, como caminhadas, natação ou bicicleta.


No início, o paciente pode apresentar acentuação das dores, mas a atividade física deve ser sempre encorajada pelos seus benefícios comprovados na melhora da dor crônica, do cansaço, do sono e do humor. Fisioterapia, acupuntura e práticas que mesclam movimento e meditação, como ioga, também são indicadas. Já uma abordagem psicológica com terapia cognitiva-comportamental ajuda o paciente a aprender a enfrentar seus sintomas — estudos apontam menor uso de medicações analgésicas pelos adeptos da
psicoterapia.
 

Uma questão que vem sendo debatida entre especialistas e pacientes é a influência da dieta no tratamento de dores crônicas. Cardápios ricos em alimentos frescos, integrais, com alto teor de fibras, proteínas e antioxidantes naturais e com baixo teor de açúcar reduziriam a sensibilidade à dor e garantiriam mais disposição para o paciente realizar suas atividades cotidianas.

A dor da fibromialgia é real e quando se fala dessa doença tão comum em nosso meio é importante reconhecer que o problema vai além da dor. Procurar um especialista é fundamental para iniciar um tratamento capaz de amenizar os sintomas e garantir o bem-estar global do paciente.


* Rafael Pontes Andreussi é reumatologista, médico da Clínica Cobra de Reumatologia, em São Paulo, e expreceptor da Disciplina de Reumatologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP

texto original

https://saude.abril.com.br/blog/com-a-palavra/fibromialgia-uma-doenca-invisivel-com-desafios-reais/

Senado é iluminado de roxo pela conscientização para doenças raras

 
 

A cúpula e o Anexo 1 do Senado serão iluminados de roxo, de 12 a 17 de maio, em alusão ao mês de conscientização de doenças raras — entre elas, a fibromialgia, a porfiria, as mucopolissacaridoses e a doença de Crohn, entre outras enfermidades que, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), afetam até 65 pessoas a cada 100 mil indivíduos.

A primeira campanha evidenciada pela iluminação roxa faz referência ao Dia Mundial da Fibromialgia, celebrado em 12 de maio. O pedido, aprovado pela Primeira-Secretaria do Senado, é de iniciativa da senadora Mara Gabrilli (PSDB-SP) e do deputado federal Ricardo Izar (Progressistas-SP) a pedido da Associação Brasileira dos Fibromiálgicos (Abrafibro).

A fibromialgia é uma síndrome crônica, não inflamatória, subnotificada, que causa dores musculoesqueléticas difusas por todo corpo, além de possíveis quadros de fadigas e rigidez muscular, depressão, distúrbios cognitivos e do sono, confusão mental, transtorno de ansiedade, perda de memória, cefaleia, baixa autoestima, entre outras. Estima-se que a fibromialgia atinja 2,5% a 3% da população mundial, de acordo com a Sociedade Brasileira de Reumatologia.

— Iluminar o Congresso e falar sobre a fibromialgia é uma forma de colocar em evidência essa síndrome ainda incompreendida e esquecida pelas políticas públicas, mas que causa tanta dor aos pacientes — afirma a senadora.

Porfiria

A cor roxa também faz alusão à campanha de conscientização da porfiria, doença genética que integra um grupo de oito doenças raras herdadas ou adquiridas nas quais o indivíduo tem seu sistema nervoso diretamente afetado, causando sintomas repentinos e que podem ser fatais.

A iniciativa é do senador Romário (PL-RJ), em apoio ao movimento #VAMOSFALARPORFIRIA, promovido pela Associação Brasileira de Porfiria (Abrapo) e pela American Porphyria Foundation (APF). O objetivo é disseminar informações para a população sobre as porfirias, tanto para a melhoria na qualidade de vida do portador quanto para a realização de diagnósticos.

— Diante do impacto negativo que essa e outras doenças raras têm causado em milhares de pessoas pelo mundo, nós atendemos ao pedido dessas entidades para chamar a atenção da sociedade para as porfirias por meio da iluminação no Congresso Nacional — afirma Romário.

Mucopolissacaridoses (MPS)

Atendendo ao pedido da Federação das Associações de Doenças Raras do Norte, Nordeste e Centro Oeste – (Fedrann), o senador Flávio Arns (Podemos-PR), também endossou a iluminação roxa pela conscientização para as mucopolissacaridoses (MPS), celebrado em 15 de maio.

De acordo com a entidade, as MPS são doenças genéticas raras que afetam a produção de enzimas — proteínas fundamentais para diversos processos químicos no organismo, cuja falta pode provocar vários transtornos.

— O apoio aos brasileiros acometidos por doenças raras, e suas famílias, é uma agenda política muito cara para esta Casa. Essas pessoas carecem do apoio do Estado em face aos custos muitas vezes milionários dos tratamentos, sem os quais não conseguem sobreviver. Nesse sentido, a iluminação no Congresso visa dar maior visibilidade a essa agenda, de caráter humanitário — afirma Arns.

Doença de Crohn

A cor roxa na fachada do Congresso também lembrará a passagem do Dia Mundial da Doença Inflamatória Intestinal (DII), conhecida como doença de Crohn, celebrado em 19 de maio. A autoria deste pedido partiu do deputado federal Domingos Sávio (PSDB–MG) em acolhimento à campanha Maio Roxo, referendada pela DII Brasil - Associação de Pessoas com Doença de Crohn e Retocolite Ulcerativa.

De acordo a presidente da entidade, Marta Brenner Machado, o diagnóstico de uma doença autoimune e crônica na vida de um paciente é altamente impactante e pode comprometer todos os aspectos ligados a vida do mesmo:

— Por conta disso, é importante trabalhar na desmistificação, conscientização, esclarecimento da patologia e atividades desenvolvidas são para amenizar o sofrimento para que haja melhoria na qualidade de vida.

Para o deputado, é de extrema importância que o poder público esteja atento às demandas dos acometidos destas doenças. A iluminação da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, disse, é uma forma de lembrar a população desse assunto tão relevante.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

texto original

https://www12.senado.leg.br/noticias/materias/2021/05/12/senado-e-iluminado-de-roxo-pela-conscientizacao-para-doencas-raras

 

 

Fibromialgia: a resiliência de quem convive com uma doença invisível

 


 

O ar que respiramos é invisível. Ainda assim, como sabemos, sentimos em nossa respiração. Algo semelhante pode ser dito sobre a Fibromialgia: uma condição marcada por dor crônica em várias partes do corpo, que segundo estimativas da Sociedade Brasileira de Reumatologia (SBR), ocorre em 3% da população do País, número que equivale a cerca de sete milhões de pessoas. Não por acaso, 12 de maio é considerado o Dia Mundial da Fibromialgia, data que no Recife, de acordo com a Lei nº 18.236/2016, marca o início da semana de conscientização e enfrentamento da doença.

“A gente sabe que existe um transtorno de percepção da dor. A pessoa sem fibromialgia percebe e sente a dor de uma determinada forma. A pessoa que tem fibromialgia percebe a mesma dor de outro jeito. Existem alterações no sistema nervoso central, em neurotransmissores, que nos mostram que a pessoa com fibromialgia sente uma dor mais intensa do que realmente deveria. E às vezes ela sente dor mesmo quando não é para sentir”, explica a médica reumatologista e coordenadora do Ambulatório de Fibromialgia do Hospital das Clínicas (HC-UFPE/Ebserh), Aline Ranzolin.

Mesmo com a lei, a Secretaria de Saúde do Recife informou que não há ações de conscientização prevista para ocorrer. Apesar dos poucos dados disponíveis sobre a doença, quem convive com a síndrome faz uma queixa única: dores intensas no corpo todo. É o caso da pedagoga Anelly de Alencar, 39 anos, que há treze anos recebeu o diagnóstico clínico de que era uma paciente fibromiálgica.

“Sete meses depois do nascimento do meu segundo filho, eu comecei a sentir muitas dores. Eu ia para a emergência e os médicos sempre passavam remédios paliativos. Diziam que era estresse ou tensão. As dores eram em todos os pontos do corpo. Às vezes doía em um certo lugar, por exemplo, no quadril. Mas não que eu não sentisse nos outros lugares. Às vezes doía mais na perna. Foi quando me indicaram procurar um reumatologista. Daí, ele me pediu vários exames e diagnosticou a fibromialgia”, conta Anelly.

Segundo dados da Sociedade Brasileira de Reumatologia, a doença acomete mais mulheres que homens e costuma surgir entre os 30 e 55 anos. Junto com a dor, surgem outros sintomas, como explica a médica Aline Ranzolin, que desenvolveu pesquisas na área e há mais de uma década está à frente do Ambulatório de Fibromialgia do HC.

“A fibromialgia é uma doença, é uma síndrome de dor crônica difusa. Essa é a principal característica dela. Se for uma dor de menos de três meses, caracteriza uma dor não crônica, já não é fibromialgia. Se for uma dor que é só na coluna ou só na perna, também não. A segunda característica dela, é que junto com a dor, são sintomas muito frequentes: o distúrbio do sono, um sono que é considerado não reparador, onde a pessoa acorda com a sensação de que não dormiu bem; Tem fadiga intensa, uma sensação de muito cansaço no corpo, mesmo sem ter feito nenhum esforço físico; Há o formigamento e a dormência, em que a gente chama isso de parestesia. E também é muito frequente a associação do transtorno de ansiedade e depressão”, explana a médica.

 

Aline Ranzolin, médica reumatologista e coordenadora do Ambulatório de Fibromialgia do Hospital das Clínicas (HC-UFPE/Ebserh). (Arquivo pessoal/Divulgação) 

Aline Ranzolin, médica reumatologista e coordenadora do Ambulatório de Fibromialgia do Hospital das Clínicas (HC-UFPE/Ebserh). (Arquivo pessoal/Divulgação)

Apesar da depressão, ansiedade e da fibromialgia serem condições clínicas diferentes, a especialista observa que mais de 50% dos pacientes fibromiálgicos apresentam ambas as condições, que atuam como um círculo vicioso, piorando a intensidade da dor.

“Há um percentual em torno de 60% dos pacientes que vão ter depressão ou ansiedade, ou às vezes até as duas coisas. Mas existe um percentual de 30% que não tem nenhum dos dois. Não é obrigatório ter um transtorno de humor para ter fibromialgia. Mas realmente é muito frequente. Às vezes a gente vê a ansiedade, e depois a dor, ou se a pessoa já tem a dor, e associa com o transtorno de ansiedade”.

Esse também é o caso de Anelly, que revelou que ao receber notícias inesperadas ou vivenciar situações de estresse, aumentam as dores que sente no corpo. “A fibromialgia em mim tem muito a ver com meu sistema emocional. Quando eu tenho raiva ou fico estressada, e às vezes, até quando tenho uma felicidade muito grande, eu começo a sentir as dores”, conta a pedagoga.

Aspectos psicológicos

A reumatologista explica que a interpretação da dor no cérebro sofre várias influências, dentre elas das emoções. Segundo a médica, no entanto, as emoções positivas, como alegria e felicidade, tendem comumente a diminuir o desconforto da dor e as negativas, como tristeza e infelicidade, tendem aumentar o desconforto.

“Não há uma explicação muito clara do porquê as duas coisas vem juntas. Se formos pensar que várias doenças crônicas dolorosas, tanto a ansiedade quanto a depressão, elas são mais frequentes nessas doenças mesmo sem ser a fibromialgia. Se acredita que a dor crônica, uma pessoa que sente dor todos os dias durante muitos meses, e anos da sua vida, é um fator de risco para que elas venham a ter um transtorno de ansiedade associado”.

“Então essa alteração do processo da dor no sistema nervoso central, a gente já sabe que acontece em fibromialgia. Existem alguns fatores que acontecem ao longo da vida e que podem ser o gatilho para começar com a doença. Às vezes é um estresse emocional muito grande, ou um estresse físico. Às vezes é uma outra doença reumatológica. E muitas vezes a gente não tem uma explicação, do porquê que aquela doença se desenvolveu”, complementa a médica. 

Psicóloga Marília Franklin realiza atendimentos numa clínica da Zona Sul do Recife.  (Arquivo pessoal/Divulgação
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Psicóloga Marília Franklin realiza atendimentos numa clínica da Zona Sul do Recife. (Arquivo pessoal/Divulgação )

Para a psicóloga Marília Franklin, que faz atendimentos numa clínica da Zona Sul do Recife, a melhor forma de lidar com a depressão e transtornos de ansiedade é manter o controle dos sintomas. “É preciso compreender o indivíduo dentro de um olhar sociopsicossomático, não só desse conjunto de sintomas, mas como uma manifestação dos conflitos internos e percepções da sua própria história”, explica.

“Devido as dores crônicas, é muito comum que a fibromialgia leve a anormalidades no sistema nervoso, mudando a forma de como a pessoa lida com o estresse. Como por exemplo, a fadiga constante, gerando isolamento de atividades, e abrindo ‘portas’ para a ansiedade. Tudo isso permeia sentimentos de culpa e muitos outros sintomas que desencadeiam a depressão”, complementa.

Para tal, o tratamento através da abordagem sociopsicossomática, a área que estuda, avalia e interpreta as alterações e o comportamento do corpo e da mente, é fundamental, como explica a psicóloga: “Uma das alternativas para tratamento sem dúvida é a psicoterapia, dentro de uma experiência terapêutica, favorecendo assim a reorganização e o funcionamento mais integrado de si mesmo, reconhecendo sua emoções e potencialidades para ressignificar a sua própria história de vida. Também fazem parte do tratamento a fisioterapia, técnicas de relaxamento e a prática de exercício para redução do estresse que podem ajudar no controle dos sintomas”.

Diagnóstico e tratamento
“Até ter sido diagnosticada, eu nunca tinha ouvido falar na doença. O meu médico, na época, me deu um bloquinho para eu poder ler e entender sobre a fibromialgia. Eu tenho até hoje”, lembrou Anelly. Como alguns outros problemas podem acompanhar a fibromialgia como depressão, ansiedade, alterações intestinais ou urinárias e dor de cabeça frequente, o diagnóstico é feito a partir de exame clínico, conforme explica a médica Aline Ranzolin.

“Normalmente a gente faz uma consulta completa, para entender como é o processo da pessoa e se os sintomas são compatíveis, e a gente solicita alguns exames para descartar outras possibilidades. Pois, às vezes, a fibromialgia pode encobrir outras doenças. Descartando as outras possibilidades, e o paciente tendo fibromialgia, a gente parte para o tratamento”.
 
Pedagoga Anelly de Alencar tem fibromialgia.  (Arquivo pessoal/Divulgação) 
Pedagoga Anelly de Alencar tem fibromialgia. (Arquivo pessoal/Divulgação) 
 
Para a médica, mais do que em outros problemas, o tratamento da fibromialgia depende muito do paciente. “A primeira coisa para o tratamento é a conscientização. A educação para entender sobre a doença, as limitações e as não limitações, e tentar aceitar e entender o seu diagnóstico para que sua vida seja adaptada a uma nova condição de que algumas coisas não vão ser possíveis ser feitas da forma que eram”, explica.

É o que fez Anelly, ao se deparar com o diagnóstico da doença. “Antigamente, assim que eu descobri, eu pensei que tinha uma doença grave, pois ninguém descobria o que era e eu sentia muita dor. Já hoje em dia eu tenho consciência do que tenho, apesar de não ter o controle, mas tenho consciência e faço por onde diminuir essas dores, seguindo as recomendações médicas”, conta.

Crenças limitantes
Para a Sociedade Brasileira de Reumatologia (SBR), os exercícios aeróbicos, de fortalecimento e de alongamento, como caminhadas ou hidroginástica, são determinantes para a melhora dos sintomas associados.

“É impossível tratar um paciente com fibromialgia sem exercício físico. É uma coisa que a gente orienta, mas quem tem que executar é o próprio paciente. Às vezes não é muito fácil em função da dor e das crenças limitantes, que muitos pacientes às vezes tem. Por que a fibromialgia, como ela não causa nenhuma alteração objetiva no corpo, então não tem deformidade, não vai ser cadeirante, não vai evoluir com artrite, nada disso. Existe uma crença de que ‘Ah, eu não consigo fazer’ ou ‘Eu não posso fazer’, mas se consegue, sim, na maioria dos pacientes, uma progressão de atividade física e isso em longo prazo é o melhor tratamento que se tem para a fibromialgia”, pontua a médica Aline Ranzolin.

Além das atividades físicas, o uso de medicamento também pode ser uma alternativa. “Alguns medicamentos podem se fazer uso, para ajudar o paciente a lidar com a dor, com a alteração do sono, com a fadiga, com a própria depressão e ansiedade. Muitas vezes a gente precisa usar uma medicação para ajudar nesse sentido, porque se a depressão e a ansiedade estão muito ruins, a dor piora. Então existem várias abordagens num tratamento: as medicamentosas e as não medicamentosas. A fibromialgia não é um bicho de sete cabeças. Tem tratamento e as pessoas realmente melhoram, principalmente quando elas de fato aderem”.
 
Denúncias
Apesar de existirem estudos sobre a síndrome, e uma aceleração na identificação da doença nos pacientes, a reumatologista Aline Ranzolin ressalta que o atraso no diagnóstico na fibromialgia ainda é muito grande. “Os pacientes levam de quatro a cinco anos até chegar num diagnóstico”. É o que também aponta a Associação Brasileira dos Fibromiálgicos (Abrafibro), que alertou que muitos pacientes que dependem do Sistema Único de Saúde (SUS), podem passar anos para obter o diagnóstico.

"O paciente fibromiálgico brasileiro está abandonado. Sem tratamento é inviável ter condições de manter o emprego (pelo alto índice de faltas ao trabalho). O INSS não dá o reconhecimento necessário ao fibromiálgico. Não concede Benefícios Previdenciários por falta de comprovação em exames laboratoriais ou de imagem. Vale esclarecer que o diagnóstico é essencialmente clínico. Diante deste cenário, nossas lutas são grandes por políticas públicas inclusivas, tratamento interdisciplinar e multimodal em Centros Reumatológicos. E o INSS precisa criar critérios de exame pericial aos pacientes com doenças invisíveis, como é o nosso caso. Isenções fiscais, direitos iguais aos deficientes físicos, e principalmente respeito e dignidade”, escreveu à reportagem, a Presidente e Fundadora da Abrafibro, Sandra Santos.

Segundo a Associação, a portaria Nº 1083, de 02 de outubro de 2012, que trata das diretrizes para o tratamento pelo SUS, está passando por atualização desde o ano passado. “Isso poderá possibilitar a oferta de medicamentos e técnicas mais atuais e eficazes. Infelizmente, a oferta de tratamento psiquiátrico e psicológico, de extrema importância, e de profissionais da Educação Física e Fisioterapia também não atendem à demanda”, indicou.

A presidente da entidade também lamentou não existir a obrigatoriedade de comunicação aos órgãos públicos de Saúde, de pacientes diagnosticados e nem haver dados epidemiológicos nos estados brasileiros, sobre a doença. “Enfrentamos ainda o problema quanto ao uso do CID 10 (Código Internacional de Doenças 10ª versão) correto para Síndrome de Fibromialgia. O correto é M79.7, e há profissionais que ainda usam M79.0. Isso dificulta o levantamento de dados concretos”, pontua.
 
 Perspectivas
Tal qual o oxigênio, que é invisível e o respiramos, a fibromialgia é a dor que existe e que não enxergamos. Anelly, em sua jornada com a doença, se mantém resiliente com a condição incurável, e deseja para este dia de Conscientização e Enfrentamento a Fibromialgia, mais empatia.

“As pessoas ainda não tem muita consciência sobre o assunto. Muita gente acha que eu invento que estou com dor e não acreditam, na verdade. Eu sinto dores todos os dias. É uma dor que eu já me acostumei com ela. É uma dor na perna, no quadril, uma dor cansada. Mas quando eu entro em crise, eu sinto tanta dor, que eu não consigo ficar parada e fico mexendo meu corpo. As pessoas tendem a achar que isso é coisa da minha cabeça, como não é uma dor visível, não acreditam. Muitas pessoas acham que estou aumentando a dor que estou sentindo. Só tem noção que passa, sempre falo isso”, alerta.

“O dia-a-dia da gente, principalmente quando trabalhamos, tem problemas, a gente se estressa, e acontecem coisas que levam a gente a ter crises. Então, eu aprendi a conviver, tomar o medicamento, seguir as orientações que o médico passa, ter atividade física e acompanhamento psicológico e conviver com a dor”, finaliza.

 

texto original

https://www.diariodepernambuco.com.br/noticia/vidaurbana/2021/05/fibromialgia-a-resiliencia-de-quem-convive-com-uma-doenca-invisivel.html

A proximidade do Papa às pessoas que sofrem de fibromialgia


 

O apelo do Papa no Regina Coeli antecipa o Dia Mundial da Fibromialgia, que se celebra em 12 de maio. Esta é uma forma comum de dor e fadiga músculo-esquelética generalizada que afeta mais de 2 milhões de pessoas na Itália.

Marina Tomarro - Cidade do Vaticano

 

As palavras do Papa no Regina Coeli sobre a fibromialgia chamam a atenção para uma patologia que é subestimada e pouco conhecida. "Saúdo - disse Francisco - as pessoas que sofrem de fibromialgia. Exprimo minha proximidade e espero que cresça a atenção para esta doença às vezes negligenciada”. Em 12 de maio, as praças e monumentos italianos serão coloridos de viola para conscientizar a opinião pública sobre as condições dos pacientes com fibromialgia, que sofrem de uma doença não reconhecida e muitas vezes negligenciada, que a pandemia contribuiu para agravar ainda mais. Esta é a iniciativa "Illuminiamo la Fibromialgia" promovida pela Associação Italiana da Síndrome de Fibromialgia, por ocasião do dia mundial dedicado a esta doença que causa invalidez e é dolorosa.

 

Um sofrimento muitas vezes sem voz

 

Aqueles que vivem com esta doença muitas vezes têm que passar por uma provação composta de muitas visitas especializadas, muitos exames clínicos e numerosos médicos que às vezes não entendem o que está ocorrendo com a pessoa. E esta situação se prolonga por vários anos com demasiada frequência. A fibromialgia na Itália afeta dois milhões e meio de pessoas", diz Edith Aldama, enfermeira e pessoa de contato para doenças reumáticas na Pastoral da Saúde da Diocese de Roma. A característica fundamental desta síndrome é a dor musculoesquelética generalizada. Uma dor contínua e intensa que nos acompanha dia e noite. Eu especifico, "nos acompanha", porque também eu sou um doente de fibromialgia, disse ela. Esta doença também é caracterizada por outros distúrbios, tais como fadiga crônica e outros problemas. São precisamente estas características que a tornam uma condição muito incapacitante.

 

Texto original

https://www.vaticannews.va/pt/papa/news/2021-05/a-proximidade-do-papa-pessoas-que-sofrem-de-fibromialgia.html

O Povo Mineiro tem voz na Abrafibro!

 


 

Ademir Geraldo do Nascimento volta à Abrafibro, administrando o Grupo de Apoio para Fibromiálgicos de Minas Gerais.
Anote aí:
No Facebook acesse:
https://www.facebook.com/gefibro.mg
Aí ele irá te add ao grupo fechado.

E no Instagram você encontra o Grupo acessando:
https://instagram.com/gefibromg1 (@gefibromg1)

@gefibromg1
Este é o oficial!

O povo mineiro tem de volta seu lugarzinho e seu espaço, para discutirem suas dificuldades, suas vitórias e lutas ...com quem também entende tudo isso. O Ademir é um homem diagnosticado com Fibromialgia também.
Divulguem, participem, prestigiem o trabalho voluntário.

Seja muito bem-vindo de volta Ademir e a Gefibro.

Óleo de CBD: Qual é a experiência de usá-lo na fibromialgia

 


 

Fibromialgia - a doença incomum intriga até mesmo os médicos e tem uma qualidade de vida muito limitada para os afetados. Mas quais são os sintomas da doença, como geralmente é tratada e como o canabidiol pode ajudar aqui?

 

O que exatamente é fibromialgia?

A fibromialgia é uma doença que afeta 80-90 por cento das mulheres e leva a uma variedade de queixas. Isso inclui dores nos ossos, dores musculares, síndrome do intestino irritável, problemas nas articulações, insônia e um aumento acentuado da sensação de dor em geral. Enxaqueca e inquietação também fazem parte disso, pelo que a intensa percepção da dor é mais difícil de suportar para muitos. Isso provavelmente decorre do fato de a transmissão da dor no sistema nervoso central ser mal regulada e as queixas serem causadas por ela.

Como a síndrome dolorosa, como já mencionamos, ainda não foi adequadamente pesquisada, a medicina convencional se limita a tratá-la com analgésicos - algumas dessas terapias são complementadas com exercícios de relaxamento, cursos antiestresse e exercícios. Mas isso é realmente tudo? O tratamento a longo prazo com analgésicos, em particular, tem seus perigos, pois o uso de longo prazo pode causar danos ao coração, rins e fígado. Portanto, não é de admirar que muitas das pessoas afetadas estejam procurando alternativas naturais à medicação para acabar com sua provação e, finalmente, poder viver sem dor novamente.

Óleo CBD para fibromialgia - ajuda eficaz da natureza?

Alguns estudos mostram que o sistema endocanabinoide de quem sofre dessa síndrome não funciona de maneira ideal. Este é um controle muito especial do corpo, que não só mantém sob controle a transmissão de substâncias mensageiras, mas também a regulação da temperatura, percepção da dor e hormônios. Portanto, sempre garante o equilíbrio ideal do organismo. A pesquisa sugere que existe uma ligação direta entre os sintomas da fibromialgia e a falta de endocanabinóides nos pacientes. É aqui que entra o CBD - a substância não psicoativa da planta de cannabis se fixa nos receptores endocanabnóides e efetivamente garante o equilíbrio.

Experiências de fibromialgia - quão bem o óleo CBD funciona?

Muitas pessoas agora optam por usar canabidiol para combater sua dor e desconforto. É muito fácil de tomar: você escolhe um óleo de canabidiol de alta qualidade (neste caso, de preferência com um teor de ingrediente ativo de 10 por cento ou mais) e simplesmente o dribla debaixo da língua. A razão é prática: assim, o preparado é melhor absorvido pela mucosa oral e pode, assim, ir direto para a corrente sanguínea. Muitos relatos de experiência e estudos mostram que o efeito ocorre após 15 a 20 minutos e dura entre quatro a seis horas.

As pessoas afetadas se sentiram mais sem dor, mais relaxadas e mais concentradas, o que tornou sua atitude em relação à vida e ao dia a dia muito mais positiva. A dosagem das gotas deve ser ajustada individualmente, uma vez que o efeito da preparação de cânhamo está diretamente ligado à constituição individual (por exemplo, peso, porcentagem de gordura corporal, idade) do usuário. Em geral, você deve começar com uma pequena dose (por exemplo, duas gotas três vezes ao dia) e pode ser aumentada para até 10 gotas por ingestão.

O CBD causa dependência e os efeitos colaterais?

Como o CBD não tem efeito psicoativo, não há risco de dependência com este canabinóide - ao contrário do THC. Os efeitos colaterais também não são mencionados com frequência, embora em alguns casos possam ocorrer secura leve ou pequenos problemas digestivos. No entanto, isso é muito raro. É aconselhável experimentar o remédio você mesmo e fazer suas próprias experiências com ele para verificar sua própria reação a ele.

No que diz respeito aos sintomas complexos da fibromialgia, a experiência mostra que um estilo de vida saudável pode aumentar o efeito do CBD. Além de uma dieta balanceada, isso inclui exercícios suficientes e técnicas de relaxamento, como ioga e meditação, após um sono suficiente. Tente evitar o estresse sempre que possível e organize seus próprios rituais de "relaxamento", como banhos quentes ou caminhadas na floresta. Em geral, quanto melhor você se cuidar, mais livre de dor você se sentirá.

Conclusão: Os  produtos de CBD compensam naturalmente o sistema endocanabinóide “fora de sincronia” das pessoas que sofrem de fibromialgia. É importante dar preferência a produtos de espectro total e não confiar em isolados, pois são menos eficazes. Esses produtos podem oferecer uma alternativa valiosa ao Optiaten e outros analgésicos e apresentam um potencial muito baixo para efeitos colaterais. No entanto, como cada caso é individual, é importante falar com o médico assistente em caso de dúvida para obter o melhor resultado possível.

 texto original em alemão

https://www.golfsportmagazin.de/gesundheit/cbd-oel-wie-ist-die-erfahrung-mit-der-anwendung-bei-fibromyalgie/?noamp=available&cn-reloaded=1

 

 

 

quarta-feira, 12 de maio de 2021

Degustação da Live Fibromialgia - E agora? ESTADO DE PERNAMBUCO

 


 Só uma amostrinha.... Para ver todo vídeo, acesse o canal da Abrafibro no YouTube.  É só digitar @abrafibro lá na busca no YouTube. Inscreva-se no canal, ative o sininho...

Hoje realizamos a Live com a Jornalista e mais nova voluntária da Abrafibro, a Diva Cordeiro. Recifense diagnosticada com Fibromialgia, que quer ajudar o povo pernambucano a enfrentar a síndrome e desenvolver políticas públicas para o Estado, bem como, acionar órgãos que forem necessários para o cumprimento da legislação que já existe, que beneficia os fibromiálgicos. Vamos conhecê-la e apoiá-la. Assista ao vídeo da nossa live. https://youtu.be/LEacTrhFM24

12 de Maio: dia de Conscientização, Visibilidade, Políticas Públicas, Respeito e Dignidade na luta do Fibromiálgico


 

Hoje é o dia Mundial da Fibromialgia, não é para aniversário, mas para Conscientização, Visibilidade, Políticas Públicas, Respeito e Dignidade na luta contra essa síndrome que afeta o dia a dia do paciente. Os parabéns vai para todas as guerreiras e guerreiros que lutam corajosamente para conscientizar familiares e amigos com muita garra e Fibra. Hoje é o seu dia, portanto tire um tempo para si, para um momento de reflexão... 🙏🌺🌻🌹🌹🌹

GA ALAGOAS - ABRAFIBRO

Texto de Paulecio Alves (https://www.facebook.com/elder.alves.184

Perfil do GA ALAGOAS https://www.facebook.com/profile.php?id=100005875576859

Programa “Roda Viva” desta quarta (12) fala sobre o dia Internacional da Fibromialgia - entrevistada Simone Eli Bombardi


 

Foto: Simone Eli Bombardi, vice-presidente da Associação Brasileira dos Fibromiálgicos (AbraFibro)

A Vice Presidente da ABRAFIBRO -Associação Brasileira de Fibromiálgicos e Administradora do Grupo de Apoio Fibromiálgicos Maranhão, Simone Eli Bombardi concedeu entrevista no programa "Roda Viva" em alusão ao Dia do Enfrentamento à Fibromialgia.

Leia a entrevista em https://educadora560.com.br/programa-roda-viva-desta-quarta-12-fala-sobre-o-dia-internacional-da-fibromialgia/

 

12 DE MAIO

DIA INTERNACIONAL DA FIBROMIALGIA


Um dia para Conscientizar toda a sociedade, daqueles que sofrem com Fibromialgia diariamente.

 

 
 




 

Em homenagem ao 12 de Maio.. Dia da Fibromialgia!



O trabalho exclusivo do Fotógrafo Renato Araújo, de São Luís do Maranhão em homenagem aos pacientes.

Traduzindo em imagens alguns dos vários sintomas sentidos de fato, por modelos e pessoas reais diagnosticadas com a síndrome.


A Abrafibro não tem palavras para expressar tamanha gratidão pelo envolvimento, profissionalismo e voluntariado de cada um dos envolvidos.


Cada um de nós sentimos em maior ou menor escala, alguns com todos os sintomas...  outros com apenas alguns, mas de forma ampla, unidos em busca do conhecimento e a luta de melhores tratamentos e políticas públicas dignos!


A sociedade precisa conhecer e entender que não é mi, mi, mi... Tampouco frescura!



@renatoaraujofotografias


Foto: Renato Araújo

Produção e edição: Simone Eli Bombardi

Music:memories.mp3, Source:icons8

DIA DA ENFERMAGEM!


 

    A todos esses profissionais maravilhosos da enfermagem, que num misto de profissionalismo, empatia, doação, fazem um mundo melhor no tratamento dos pacientes!

     Do auxílio aos médicos ao doente...seja numa clínica ou hospital.. e principalmente.. aos enfermeiros da Linha de Frente da pandemia...

     Profissionais exímios que não medem esforços para ajudarem a favor da Vida!

     A vocês... Todo o nosso respeito e admiração...

    Feliz Dia da Enfermagem!


#fibromialgia #fibromyalgia #dor #diadoenfermeiro #diadaenfermagem #enfermagem

Maranhão retoma suas atividades!

 



Desta vez com o município de Bacuri - Ma!


A vereadora Célia Regina Carvalho Cunha, compreendendo a gravidade dos sintomas da fibromialgia, protocola junto ao município, o projeto de Lei, que institui dia 12 de maio, Dia da Fibromialgia, assim como direito a filas preferenciais nós estabelecimentos.


@abrafibro

https://instagram.com/reginazelauro?r=nametag

@gafibromalgiamaran.


Nós da Abrafibro, agradecemos a nobre vereadora, por abraçar a causa em prol das pessoas acometidas que tanto necessitam deste benefício.


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#dornaoefrescura