Seja Bem Vindo ao Universo do Fibromiálgico

A Abrafibro - Assoc Bras dos Fibromiálgicos traz para você, seus familiares, amigos, simpatizantes e estudantes uma vasta lista de assuntos, todos voltados à Fibromialgia e aos Fibromiálgicos.
A educação sobre a Fibromialgia é parte integrante do tratamento multidisciplinar e interdisciplinar ao paciente. Mas deve se estender aos familiares e amigos.
Conhecendo e desmistificando a Fibromialgia, todos deixarão de lado preconceitos, conceitos errôneos, para darem lugar a ações mais assertivas em diversos aspectos, como:
tratamento, mudança de hábitos, a compreensão de seu próprio corpo. Isso permitirá o gerenciamento dos sintomas, para que não se tornem de difícil do controle.
A Fibromialgia é uma síndrome, é real e uma incógnita para a medicina.
Pelo complexo fato de ser uma síndrome, que engloba uma série de sintomas e outras doenças - comorbidades - dificulta e muito os estudos e o próprio avanço das pesquisas.
Porém, cientistas do mundo inteiro se dedicam ao seu estudo, para melhorar a qualidade de vida daqueles por ela atingidos.
Existem diversos níveis de comprometimento dentro da própria doença. Alguns pacientes são mais refratários que outros, ou seja, seu organismo não reage da mesma forma que a maioria aos tratamentos convencionais.
Sim, atualmente compreendem que a síndrome é "na cabeça", e não "da cabeça". Esta conclusão foi detalhada em exames de imagens, Ressonância Magnética Funcional, que é capaz de mostrar as zonas ativadas do cérebro do paciente fibromiálgico quando estimulado à dor. É muito maior o campo ativado, em comparação ao mesmo estímulo dado a um paciente que não é fibromiálgico. Seu campo é muito menor.
Assim, o estímulo dispara zonas muito maiores no cérebro, é capaz de gerar sensações ainda mais potencialmente dolorosas, entre outros sintomas (vide imagem no alto da página).
Por que isso acontece? Como isso acontece? Como definir a causa? Como interromper este efeito? Como lidar com estes estranhos sintomas? Por que na tenra infância ou adolescência isso pode acontecer? Por que a grande maioria dos fibromiálgicos são mulheres? Por que só uma minoria de homens desenvolvem a síndrome?
Estas e tantas outras questões ainda não possuem respostas. Os tratamentos atuais englobam antidepressivos, potentes analgésicos, fisioterapia, psicoterapia, psiquiatria, e essencialmente (exceto com proibição por ordem médica) a Atividade Física.
Esta é a parte que têm menor adesão pelos pacientes.
É dolorosa no início, é desconfortante, é preciso muito empenho, é preciso acreditar que a fase aguda da dor vai passar, trazendo alívio. Todo paciente precisa de orientação médica e/ou do profissional, que no caso é o Educador Físico. Eles poderão determinar tempo de atividade diária, o que melhor se adequa a sua condição, corrige erros comuns durante a atividade, e não deixar que o paciente force além de seu próprio limite... Tudo é comandado de forma progressiva. Mas é preciso empenho, determinação e adesão.

TRADUTOR

sexta-feira, 13 de novembro de 2020

Saliência aberrante? Hiperativação do cérebro em resposta ao início e ao deslocamento da dor na fibromialgia

Artrite e Reumatologia 

 

Publicado pela primeira vez: 03 de fevereiro de 2020
 
 
Apoiado pelo NIH (National Center for Research Resources concede P41 ‐ RR ‐ 14075, S10 ‐ RR ‐ 021110 e S10 ‐ RR ‐ 023043). O trabalho do Dr. Napadow foi apoiado pelo NIH (National Center for Complementary and Integrative Health grant P01-AT-006663 e National Institute of Arthritis e Musculoskeletal and Skin Diseases conceder R01-AR-064367). O trabalho da Dra. Loggia foi apoiado pelo NIH (bolsa R01-NS-094306-01A1 do Instituto Nacional de Doenças Neurológicas e Derrame), pela Associação Internacional para o Estudo da Dor (bolsa para Pesquisa em Início de Carreira) e pelo Departamento de Defesa dos EUA (bolsa W81XWH ‐ 14‐1‐0543).
1 Catherine S. Hubbard, PhD: Harvard Medical School e Massachusetts General Hospital, Boston, Massachusetts; 2 Asimina Lazaridou, PhD, Christine M. Cahalan, BS: Brigham and Women's Hospital, Boston, Massachusetts; 3 Jieun Kim, PhD: Massachusetts General Hospital, Charlestown; 4 Robert R. Edwards, PhD: Brigham and Women's Hospital e Harvard Medical School, Boston, Massachusetts; 5 Vitaly Napadow, PhD, Marco L. Loggia, PhD: Harvard Medical School, Massachusetts General Hospital, e Brigham and Women's Hospital, Boston, Massachusetts.
Nenhum potencial conflito de interesse relevante para este artigo foi relatado.
 

Abstrato

Objetivo

Embora muitas pesquisas cerebrais sobre fibromialgia (FM) se concentrem no estudo da hiperresponsividade a estímulos dolorosos, alguns estudos sugerem que o aumento da atividade cerebral relacionada à dor freqüentemente relatado em estudos de FM pode ser parcialmente explicado por respostas mais fortes a aspectos salientes da estimulação, em vez de , ou em adição à dor da estimulação. Portanto, este estudo foi realizado para testar nossa hipótese de que os pacientes com FM demonstrariam respostas cerebrais elevadas tanto para o início quanto para o fim da dor - 2 eventos sensoriais salientes de valências opostas.

Métodos

Trinta e oito pacientes com FM (média ± DP idade 46,1 ± 13,4 anos; 33 mulheres) e 15 controles saudáveis ​​(média ± DP idade 45,5 ± 12,4; 10 mulheres) receberam um estímulo de pressão moderadamente doloroso para a perna durante o nível de oxigênio no sangue - dependente ( BOLD) imagem de ressonância magnética funcional. Os transientes de início e deslocamento de estímulo foram analisados ​​usando um modelo linear geral como funções de stick.

Resultados

Durante o início da dor, maior resposta de sinal BOLD foi observada em pacientes com FM em comparação com controles saudáveis ​​em córtex pré-frontal dorsolateral e ventrolateral (DLPFC e VLPFC, respectivamente), córtex orbitofrontal (OFC), pólo frontal e giro pré-central (PrCG). Durante a compensação da dor, uma resposta de sinal BOLD mais alta e mais difundida foi demonstrada em pacientes com FM em comparação com controles em regiões frontais significativamente hiperativadas em resposta ao início. Em pacientes com FM, algumas dessas respostas foram positivamente correlacionadas com classificações de desagrado de dor (VLPFC, início; r = 0,35, P = 0,03), pontuações de catastrofização de dor (DLPFC, deslocamento; r = 0,33, P = 0,04), ou negativamente correlacionado com intensidade do estímulo (OFC, deslocamento; r = −0,35, P = 0,03) (PrCG, deslocamento; r = −0,39,P = 0,02).

Conclusão

Nossos resultados sugerem que o aumento da sensibilidade exibida por pacientes com FM em resposta ao início e ao término de estímulos dolorosos pode refletir uma hipersensibilidade mais generalizada a eventos sensoriais salientes, e que a hiperativação cerebral pode ser um mecanismo potencialmente envolvido na hipervigilância generalizada a estímulos salientes em FM.

 

Citando literatura
 
 Metilação de DNA e expressão de fator neurotrófico derivado do cérebro  por sintomas e hiperalgesia generalizada em pacientes com síndrome de fadiga crônica Fibromyalgia, Arthritis & Rheumatology, 10.1002 / art.41405, 72 , 11, (1936-1944), (2020).

 

texto original

https://onlinelibrary.wiley.com/doi/abs/10.1002/art.41220

 

 

ADIADA A LIVE DE HOJE - Apoio Psicológico na Fibromialgia - Por quê?


O vídeo é auto explicativo.

Vamos dar forças àqueles que passam por momentos difíceis.

Força Daniela Queiros 🇧🇷🇵🇹

Forças Amigos e Amigas de Fibra!😘

O Autocuidado🥰, Apoio💆 e a Adesão ao Tratamento🏃🏼‍♀️🏊💃🐕‍🦺🐈🥒🍇🥕🛌🎧🎞️⏰🛐 são muito importantes.

Abraços Fraternos a todos! 🌷

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quinta-feira, 12 de novembro de 2020

Dor crônica: saiba o que é e como fazer o tratamento correto

 Para ser atendido, é necessário possuir cadastro no NAMI, realizar agendamento e apresentar encaminhamento médico com avaliação prévia.  — Foto: Delfina Rocha 

Para ser atendido, é necessário possuir cadastro no NAMI, realizar agendamento e apresentar encaminhamento médico com avaliação prévia. — Foto: Delfina Rocha

 

Universidade de Fortaleza disponibiliza atendimento gratuito a pacientes com dores crônicas. Acompanhamento é realizado no Núcleo de Atenção Médica Integrada (NAMI)

Por Unifor

Segundo a Associação Internacional para o Estudo da Dor (IASP, na sigla em inglês), o conceito de dor é definido como “uma experiência sensorial e emocional desagradável associada a um dano real ou potencial dos tecidos, ou descrita em termos de tais lesões”. Quando essa experiência é sentida de forma contínua e/ou rotineira, define-se como uma dor crônica.

Luciana Mota é docente do curso de Fisioterapia da Universidade de Fortaleza, instituição da Fundação Edson Queiroz, e ressalta a dor crônica como um fenômeno complexo que envolve não apenas questões bioquímicas, mas também aspectos físicos, comportamentais e neurológicos. Ela explica que “diversos aspectos da dor crônica têm sido objetos de estudo e pesquisas que guiam a escolha de propostas terapêuticas mais assertivas para a redução dos sintomas e recuperação da funcionalidade desses pacientes”.

Dentre os tipos de dor mais comuns estão as dores orofaciais, a cefaleia, as dores musculoesqueléticas e as dores com associação psicossomática (ou seja, associadas a problemas emocionais). Para explicar melhor algumas dessas classificações, o curso de Fisioterapia da Unifor traz esclarecimentos sobre o assunto. Confira as opções de tratamento abaixo.

Dores orofaciais

A dor orofacial é associada a tecidos moles (pele, vasos sanguíneos, glândulas ou músculos) e mineralizados (ossos ou dentes) da cavidade oral e das regiões da face, cabeça e pescoço. Alguns dos tipos mais comuns são as disfunções temporomandibulares ‒ que envolvem os músculos mastigatórios, a articulação temporomandibular (ATM) e estruturas associadas ‒, além das cervicalgias (dor no pescoço e ombro), cefaleias primárias (a dor de cabeça em si, sem influência externa), dentre outras. 

 

Dentre as terapias utilizadas para tratar desses quadros, a professora e fisioterapeuta Maíra Viana destaca:

  • Terapias manuais
  • Biofeedback muscular
  • Laserterapia com protocolos diferenciados
  • Exercícios proprioceptivos
  • Terapia de liberação miofascial
  • Agulhamento a seco
  • Reeducação postural global (RPG)
  • Orientações aos pacientes para o controle e prevenção das crises

Cefaleias

Cefaleia é o termo médico que designa a dor de cabeça. A professora e fisioterapeuta Ticiana Mesquita aponta que nas dores associadas às cefaleias são observadas hipersensibilidade ao toque nos músculos próximos ao crânio, alodinia (alteração na forma como a dor é sentida) e restrição da mobilidade cervical.

Para pacientes que sofrem diariamente de dores de cabeça, controlar as crises apenas com remédios não é suficiente, sendo mais eficaz a abordagem integrada multidisciplinar somada ao tratamento indicado pelo neurologista. As principais modalidades utilizadas no tratamento das cefaleias são:

  • Terapias manuais
  • Eletroestimulação
  • Fortalecimento muscular
  • Agulhamento à seco
  • Laser
  • Biofeedback
  • Osteopatia
  • Acupuntura
  • Exercícios posturais

Dores musculoesqueléticas

Coordenador do curso de Fisioterapia, Paulo Henrique Palácio ressalta que há vários “alvos” principais de queixas no sistema musculoesquelético, como dores na coluna, nos joelhos e nos ombros. Esses sintomas podem ser consequências da interação de vários fatores como aqueles relacionados ao tipo de trabalho, estilo de vida, idade e demais fatores.

Segundo o professor, as evidências científicas apontam a eficácia de estratégias ativas, como a prática gradativa de exercícios, implementadas de forma precoce para o tratamento desses tipos de dores crônicas. “Além de proporcionar redução do medo de se movimentar e aumentar a mobilidade e função do sistema musculoesquelético, [o exercício] traz benefícios não apenas ao corpo físico, mas também à saúde mental”, explica Paulo.

Pesquisa e atendimento à comunidade

Por se tratarem de patologias muitas vezes incapacitantes, o curso de Fisioterapia da Unifor investe em conhecimento sobre dores crônicas com a organização do grupo de estudo e pesquisa Fisioterapia e Odontologia nas Dores Orofaciais (FISIODOF) e do grupo de estudos Cefaleia e Dor Orofacial (CEDOF). Os alunos participam sob orientação de professores especialistas, além de atuarem de modo multidisciplinar em parceria com outros cursos da área da saúde, como é o caso do CEDOF com a graduação em Odontologia.

Firmando compromisso com a educação acadêmica, formação profissional e serviço à sociedade, a Unifor disponibiliza atendimento gratuito à comunidade por meio do curso de Fisioterapia. Alunos e professores realizam programas de intervenção interdisciplinar no Núcleo de Atenção Médica Integrada (NAMI) para a recuperação funcional de pacientes com dores crônicas.

Os estudantes do módulo de Estágio Supervisionado em Fisioterapia I ‒ destinado à práticas na atenção primária em saúde ‒ também têm oferecido à comunidade, além do serviço de tradicional de Fisioterapia, a auriculoterapia a partir deste semestre. Os atendimentos são realizados mediante agendamento prévio no NAMI.

Dores classificadas como crônicas estão entre as principais queixas apresentadas por pacientes. — Foto: Ares Soares

Dores classificadas como crônicas estão entre as principais queixas apresentadas por pacientes. — Foto: Ares Soares

 fonte:

https://g1.globo.com/ce/ceara/especial-publicitario/unifor/ensinando-e-aprendendo/noticia/2020/11/11/dor-cronica-saiba-o-que-e-e-como-fazer-o-tratamento-correto.ghtml

quarta-feira, 11 de novembro de 2020

APOIO PSICOLÓGICO NA FIBROMIALGIA - POR QUÊ?

  

Sexta, dia 13.11 outro encontro muito importante!

A Psicóloga Clínica Voluntária, paciente com doenças Reumáticas, nosso Membro Benemérita a Dra. Daniela Queirós (Portugal), que será recebida pela Sandra Santos, Fundadora e atual Presidente da Abrafibro, para explicar mais e melhor sobre

APOIO PSICOLÓGICO NA FIBROMIALGIA - POR QUÊ?

Será em nosso canal no YouTube.

Estamos preparando tudo, para receber todos os interessados, pacientes e familiares.

Sim, familiares e amigos também!

Vamos tirar dúvidas e esclarecer essa parte tão importante do nosso tratamento.

O ano está acabando, logo encerraremos as Lives de 2020.

Não percam!

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terça-feira, 10 de novembro de 2020

SBED anuncia.


 A ciência vem, ao longo das últimas décadas, desmistificando antigas concepções de que quem é diagnosticado com dor crônica deve se resguardar ou ficar em repouso. É imperativo que o exercício, seja ele qual for, de maneira alguma e em momento algum, possa agravar o quadro de dor. Converse com seu médico e tenha acompanhamento de um Fisioterapeuta ou Educador Físico.


#fibromialgia #dorcrônica #fibromialgicos #fibromialgico #dor #fibromialgica #exerciciosfísicos, #movimente-se #benefíciosdosexercícios #tratamentodafibromialgia #exerciciosfisicosnafibromialgia


segunda-feira, 9 de novembro de 2020

Fibromialgia causa dor no corpo todo, é crônica e demanda paciente ativo.

 


"Dói até o fio de cabelo". "É uma dor de dente física que se sente todo o tempo". Estes são breves relatos de pacientes sobre o sintoma mais característico da fibromialgia: uma dor que acomete todo o corpo. E a ciência garante: a descrição retrata a realidade. Sem causa definida e com mecanismo de ação incerto, essa enfermidade é considerada uma síndrome relacionada a um distúrbio de regulação no processamento da dor pelo cérebro.


Mais comum entre as mulheres, a doença também pode acometer homens, idosos, adolescentes e crianças. No Brasil, ela está presente em cerca de 2% a 3% da população, e costuma se manifestar entre os 30 e 55 anos. Os dados são da SBR (Sociedade Brasileira de Reumatologia). O desafio para essas pessoas é que elas podem ter de esperar até 3 anos desde que os primeiros sintomas apareçam até conseguirem ter um diagnóstico e o devido tratamento.

A fibromialgia é uma doença crônica para a qual ainda não existe cura. Apesar disso, sabe-se que ela não é progressiva, nem fatal. Quando devidamente tratada, os sintomas são minimizados e até desaparecem. Os cuidados médicos se baseiam em práticas não farmacológicas e medicamentos; as primeiras, são pilares do tratamento.


Afinal, de acordo com os especialistas, para essa doença não existe pílula mágica. É a educação do paciente e o autocuidado que aumentam, e muito, as chances de sucesso terapêutico.


Entenda o que é fibromialgia

Trata-se de uma síndrome clínica (conjunto de sinais e sintomas) caracterizada, principalmente, pela dor generalizada (em todo o corpo), mas também inclui fadiga, sono não reparador e distúrbios cognitivos. Pessoas com fibromialgia ainda apresentam grande sensibilidade ao toque.

Por que isso acontece?

A fibromialgia é uma doença crônica, de origem ainda desconhecida. As evidências científicas que temos até o momento sugerem que ela decorre de anormalidades hormonais, substâncias químicas cerebrais, e mudanças na forma como o SNC (Sistema Nervoso Central) processa a dor.


Imagina-se ainda que algumas pessoas são mais suscetíveis à manifestação dessa enfermidade devido à herança genética.


Sabe-se também que a doença pode ser desencadeada (ou agravada) pelos seguintes fatores:


Infecções e outras doenças

Traumas físicos ou psicológicos

Estresse crônico ou frequente

Quem precisa ficar atento?

A fibromialgia pode acometer homens, mulheres, crianças e até idosos, mas é mais frequente no grupo feminino.

Cogita-se que essa diferença resulte de fatores hormonais, mas as evidências científicas ainda são escassas nesse sentido.


Outra explicação da maior incidência entre as mulheres seria o fato de que elas percebem a dor, lidam com o estresse e respondem aos estímulos ambientais de forma diferente da dos homens. Por isso, nesse grupo, é comum observar também outras condições:


•Altos níveis de ansiedade e depressão

•Dificuldade nas estratégias de lidar com os problemas

•Alteração comportamental como resposta à dor

•Alterações no SNC e efeitos hormonais do ciclo menstrual


A psiquiatra Raquel Tatiane Heep, pós-graduada em dor crônica e professora da Faculdade de Medicina da Universidade Positivo (PR) diz que, entre seus pacientes com dor crônica, quase 70% deles apresentam quadros de ansiedade; 25% têm depressão e metade já teve depressão no passado.


"Para entender a dor dessas mulheres não podemos esquecer do conceito de "dor total", que tem natureza multidimensional e abrange não só o desconforto físico, mas tem dimensões sociais, emocionais e até espirituais", explica a médica.


Saiba reconhecer os sintomas

O principal deles é a dor generalizada, ou seja, a sensação dolorosa é sentida por todo o corpo, mas pode ser pior no pescoço e nas costas.


Em geral, ela é descrita como uma manifestação muscular, uma sensação de queimação ou pontada. Algumas pessoas se referem a ela como dor nos ossos, nas articulações (juntas) ou nas "carnes". Outros sintomas importantes são a fadiga e o sono não reparador.


Tais manifestações podem variar de pessoa a pessoa, e também melhoram ou pioram a depender dos níveis de estresse e do condicionamento físico.


Você poderá observar também outras condições, como as descritas a seguir:


• Dor ao toque (as pessoas sentem dor ao serem abraçadas ou tocadas)

•Insônia

•Pernas inquietas (ao dormir)

•Distúrbios cognitivos (falta  memória e dificuldade de concentração)

•Dor abdominal

•Queimação

•Formigamento

•Problemas para urinar

•Dor de cabeça

•Distúrbios do humor (depressão e ansiedade)


Quando é hora de procurar ajuda?

Toda dor que não tem causa aparente, se repete ou não passa ao longo do tempo deve ser investigada. Mas o sinal de alerta para buscar ajuda médica é a percepção de que o corpo está sempre dolorido, e nada parece funcionar para trazer alívio. A explicação é do reumatologista José Eduardo Martinez, professor da Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde da PUC-SP e secretário-geral da SBR.

"Para entender a dor dessas mulheres não podemos esquecer do conceito de "dor total", que tem natureza multidimensional e abrange não só o desconforto físico, mas tem dimensões sociais, emocionais e até espirituais", explica a médica.


Saiba reconhecer os sintomas

O principal deles é a dor generalizada, ou seja, a sensação dolorosa é sentida por todo o corpo, mas pode ser pior no pescoço e nas costas.


Em geral, ela é descrita como uma manifestação muscular, uma sensação de queimação ou pontada. Algumas pessoas se referem a ela como dor nos ossos, nas articulações (juntas) ou nas "carnes". Outros sintomas importantes são a fadiga e o sono não reparador.


Tais manifestações podem variar de pessoa a pessoa, e também melhoram ou pioram a depender dos níveis de estresse e do condicionamento físico.


Você poderá observar também outras condições, como as descritas a seguir:


• Dor ao toque (as pessoas sentem dor ao serem abraçadas ou tocadas)

•Insônia

•Pernas inquietas (ao dormir)

•Distúrbios cognitivos (falta  memória e dificuldade de concentração)

•Dor abdominal

•Queimação

•Formigamento

•Problemas para urinar

•Dor de cabeça

•Distúrbios do humor (depressão e ansiedade)


Quando é hora de procurar ajuda?

Toda dor que não tem causa aparente, se repete ou não passa ao longo do tempo deve ser investigada. Mas o sinal de alerta para buscar ajuda médica é a percepção de que o corpo está sempre dolorido, e nada parece funcionar para trazer alívio. A explicação é do reumatologista José Eduardo Martinez, professor da Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde da PUC-SP e secretário-geral da SBR.

Ele acrescenta que, na maioria das vezes, o primeiro médico a ter contato com esses pacientes são os generalistas (clínicos gerais ou médicos de família) e estes, quando bem informados, estão aptos a avaliar e tratar esses indivíduos de forma integral. Mas como a dor generalizada pode ser interpretada como dor musculoesquelética, não é raro que os primeiros especialistas a serem procurados sejam o reumatologista, o ortopedista e até o fisiatra.

"Embora boa parte do conhecimento médico sobre a fibromialgia tenha sido construído pelos reumatologistas, é certo que todo profissional que tenha conhecimento sobre a doença pode acompanhar esses pacientes. A depender do quadro de cada um, serão eles a decidir a necessidade, ou não, de encaminhamento para um especialista", conclui Martinez.


Como é feito o diagnóstico?

Não existe nenhum marcador biológico da doença. Por isso o diagnóstico é essencialmente clínico. Isso significa que o médico vai colher suas informações de saúde e queixas, e ainda fará o exame físico, o que inclui uma manobra que testa a sensibilidade de pontos específicos dos músculos, chamados de pontos dolorosos.


Ele também poderá lançar mão de questionários (Índice de Dor Generalizada, de Gravidade dos Sintomas e de Impacto da fibromialgia) para ter mais dados do seu quadro.

Para diagnosticar a fibriomialgia, exames complementares não são essenciais, e somente são solicitados quando há suspeita da presença de alguma doença que possa ser confundida com ela. Caso isso aconteça, testes pedidos são os de sangue e o de urina, além de imagem, como a radiografia.


Apesar de hoje o acesso a informações sobre a doença ser mais fácil, o tempo médio de espera para que se tenha um diagnóstico preciso pode ser de até 3 anos, contados desde o primeiro momento da consulta com as queixas relativas à doença. As informações são do BMC Health Services Research.


Doenças associadas


Existem muitas enfermidades associadas à fibromialgia. Em geral, são doenças reumatológicas que afetam as articulações, músculos e ossos, mas não só. Confira:


Osteoartrite

Lúpus

Artrite reumatoide

Espondilite anquilosante

Disfunção temporomandibular

Depressão

Ansiedade

Dor miofascial

Enxaqueca

Cistite Intersticial

Como é feito o tratamento?

O objetivo dele é aliviar a dor ou reduzir a sua intensidade ao mínimo possível, promovendo a qualidade de vida do paciente.


Como a fibromialgia é uma enfermidade crônica, suas manifestações estarão presentes ao longo da vida, já que elas são dependentes de vários fatores físicos e emocionais. Assim, o tratamento é sempre individualizado e atende às diferentes manifestações clínicas no decorrer do processo terapêutico.



As abordagens médicas, idealmente, devem ser multidisciplinares (contemplam a atuação de vários profissionais como reumatologistas, psiquiatras, fisioterapeutas, psicólogos, educadores físicos, nutricionistas e acupunturistas), e se dividem em duas categorias: a não farmacológica e a farmacológica.


Existem alguns poucos Centros de Referência para tratamento da dor espalhados pelo país com essas estruturas, e geralmente eles estão localizados nas universidades. O tratamento começa nas UBS (Unidades Básicas de Saúde), passa pelo especialista e, quando necessário, o paciente é encaminhado para esse serviço.


Abordagem não farmacológica

Considerada essencial, ela se baseia na educação do paciente e em mudanças do estilo de vida. Engajamento, autocuidado e exercícios físicos são pilares do sucesso do tratamento porque nenhum medicamento, sozinho, atende às necessidades das pessoas com fibromialgia.


A prática física deve respeitar as limitações de cada indivíduo, mas ela é a chave para aplacar a dor, melhorar o humor, o condicionamento físico e o sono. Pouca intensidade e muita frequência é a recomendação dos especialistas.


Psicoterapia, terapia cognitivo comportamental e meditação também devem compor o tratamento, especialmente entre as pessoas com depressão e ansiedade.


Há ainda propostas, em fase de pesquisas, do uso da EMT (Estimulação Magnética Transcraniana), técnica que estimula áreas do cérebro para melhorar seus mecanismos naturais. A prática é especialmente indicada para os casos que não respondem bem ao tratamento (refratários).


Dor neuropática x fibromialgia

Carlos Zicarelli, neurocirurgião e supervisor do Programa de Residência de Neurocirurgia do Hospital Evangélico de Londrina (PR) explica que é comum que as dores neuropáticas, assim como outras doenças, estejam presentes entre os pacientes com fibromialgia. Na prática clínica, quando chegam ao consultório de um neurologista, eles geralmente se dizem desacreditados porque já tentaram vários tratamentos, sem sucesso.


A conduta é reavaliar o estado geral deles para encontrar e tratar a dor crônica, além de estimular a retomada da atividade física, cujos benefícios, na fibromialgia, são bastante conhecidos.

Como a dor pode acometer várias áreas do corpo (coluna, joelho, cotovelos etc.), "ela pode ser tratada por meio de técnicas minimamente invasivas (inervação e rizotomia percutâneas por radiofrequência) e infiltração com medicamentos analgésicos. Mais recentemente a neuromodulação por eletrodos [EMT] tem se mostrado promissora", esclarece o médico.


O papel da acupuntura

Muitos estudos científicos têm observado os efeitos dessa prática da MTC (Medicina Tradicional Chinesa). O objetivo deles é coletar evidências de sua eficácia e segurança.


Até o momento, os resultados têm sido contraditórios, mas algumas pesquisas sugerem que ela pode ser benéfica, mesmo que por breve tempo. Como se trata de uma técnica de baixo risco, ela compõe os serviços de várias equipes multidisciplinares que tratam a dor, justamente porque grande parte dos pacientes se beneficia dela.

Mudanças na dieta podem ajudar?

Até o momento não existem evidências robustas de que uma dieta específica possa beneficiar pessoas com fibromialgia. Apesar disso, os cientistas seguem investigando a relação entre nutrição e a doença.


Uma recente revisão de estudos sobre o tema concluiu que, embora as evidências científicas sejam contraditórias nesse sentido, elas são promissoras. Isso porque muitas das pesquisas concluíram que regimes alimentares com baixas calorias, ricos em vegetais e pobres em FODMAPs (família de carboidratos, monossacarídeos, dissacarídeos, oligossacarídeos e poliois que são mal absorvidos pelo organismo e causam desconforto intestinal), podem ser benéficos para esses pacientes, melhorando a qualidade de vida, o sono, a ansiedade e os biomarcadores inflamatórios. O estudo foi publicado pela revista médica Annals of Medicine.


Abordagem farmacológica

A dor, na fibromialgia, decorre de uma falta de regulação por parte do SNC, o que ocorre, em parte, devido a alterações dos níveis de neutrotransmissores, substâncias químicas produzidas pelos neurônios (células nervosas). Alguns neurotransmissores são capazes de reduzir a dor; outros, a intensificam.


Assim, alguns tipos de antidepressivos (dual ou tricíclico) e anticonvulsivantes (neuromoduladores como a gabapentina e a pregabalina) são usados para aumentar a quantidade de neurotransmissores que diminuem a dor. Esta é a razão pela qual os médicos indicam esses fármacos para pacientes com fibromialgia.


Caso a pessoa com fibromialgia tenha outras doenças (comorbidades) que requeiram tratamento com analgésicos e anti-inflamatórios, essas medicações podem ser úteis porque reduzem a sensação dolorosa por elas provocadas, o que repercute positivamente no tratamento da fibromialgia.


Possíveis complicações

A literatura médica adverte que alguns pacientes poderão apresentar problemas cognitivos e de memória duradouros que podem afetar a concentração. Pessoas com fibromialgia também tendem a ser mais hospitalizados quando comparadas aos demais indivíduos.


Como colaborar com o tratamento?

Os especialistas consultados são unânimes quanto à importância da participação ativa do paciente para o controle dos sintomas e aprimoramento da qualidade de vida. Daí a necessidade de adesão ao tratamento medicamentoso e da adoção de um estilo de vida mais saudável. A prática é eficaz não só para a redução da dor, mas também melhora o sono, alivia a fatiga e o estresse.


O ACR (sigla em inglês para Colégio Americano de Reumatologia) sugere a adoção das seguintes medidas para potencializar os efeitos dessas estratégias terapêuticas. Confira:


•Exercite-se com frequência: comece devagar e vá aprimorando a prática;

•Prefira atividades como andar, nadar, alongar ou ioga;

•Invista em exercícios de fortalecimento muscular e resistência, sempre respeitando seus limites;

•Acrescente mais movimento à sua rotina: prefira escadas a elevadores;

•Siga as instruções de seu médico quanto às medicações. Elas facilitam seu cotidiano e o ajudam a ser mais ativo;

•Aprenda a descansar e relaxar. Reserve um momento do dia para esse fim;

•Dedique-se a exercícios de respiração ou meditação que reduzem o estresse;

•Adote hábitos de higiene do sono;

•Evite sonecas durante o dia e cafeína para driblar o cansaço;

•Considere parar de fumar. A nicotina é estimulante e pode agravar distúrbios do sono.


Acesse a Cartilha sobre Fibromialgia da SBR: https://www.reumatologia.org.br/doencas-reumaticas/fibromialgia-e-doencas-articulares-inflamatorias/


Fontes: José Eduardo Martinez, doutor em reumatologia, professor titular da Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde da PUC-SP (Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, campus Sorocaba) e secretário-geral da SBR (Sociedade Brasileira de Reumatologia); Carlos Zicarelli, neurocirurgião, supervisor do Programa de Residência de Neurocirurgia do Hospital Evangélico de Londrina (PR) e supervisor do Internato Médica da Neurocirurgia da Escola de Medicina da PUC-PR (Pontifícia Universidade Católica do Paraná, campus Londrina), é presidente do Capítulo do Paraná da ABNc (Academia Brasileira de Neurocirurgia), membro da INS (sigla em inglês para Sociedade Internacional de Neuromodulação); Raquel Tatiane Heep, médica psiquiatra, pós-graduada em dor crônica (Hospital Israelita Albert Einstein) e professora da Faculdade de Medicina da Universidade Positivo (PR). Revisão Técnica: José Eduardo Martinez.


Referências: Fibromialgia - Cartilha para pacientes da SBR (Sociedade Brasileira de Reumatologia); ACR (American College of Reumathology); Bhargava J, Hurley JA. Fibromyalgia. [Atualizado em 2020 Jul 10]. In: StatPearls [Internet]. Treasure Island (FL): StatPearls Publishing; 2020 Jan-. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/books/NBK540974/;Silva AR, Bernardo A, Costa J, et al. Dietary interventions in fibromyalgia: a systematic review. Ann Med. 2019; Choy E, Perrot S, Leon T, et al. A patient survey of the impact of fibromyalgia and the journey to diagnosis. BMC Health Serv Res. 2010;10:102. Published 2010 Apr 26; Millea, P.J., Holloway R.L. Treating fibromyalgia. American Family Physician October 1, 2000.


https://www.uol.com.br/vivabem/doencas-de-a-z/fibromialgia-causa-dor-no-corpo-todo-e-cronica-e-demanda-paciente-ativo.htm


sexta-feira, 6 de novembro de 2020

Maranhão: 1 ano da Lei n° 11.117/2019 sancionada pelo governador em prol dos Fibromiálgicos!!!!!

 

São Luís, Brazil

Gloria a Deus aos homens de boa vontade!
Deputado Estadual Dr Yglesio externamos aqui nossa eterna Gratidão, por toda dedicação  e empenho! Sua felicidade também é a nossa!
Todos os fibromialgicos do Estado festejam!
Essa é  luta pelo reconhecimento desta síndrome que, tanto aflige e  maltrata vidas de mulheres e homens!

                                                 👏👏👏👏👏


1 ano desde a nossa aprovação da Lei Estadual que depois virou Lei n° 11.117/2019 sancionada pelo Governador Flávio Dino!
sentimento de dever cumprido com os fibromiálgicos que tanto necessitam de apoio e diretrizes da política publica!!!

a Luta continua, firme e forte para que haja dignidade no tratamento multidisciplinar!
É a ABRAFIBRO cumprindo seu papel com seriedade no trabalho voluntário à todos os fibromiálgicos do Brasil🤜🤜🤜

Lembrando: temos um encontro em nosso canal do Youtube hoje às 20 h


➡️Passando para lembrar...
✅ Hoje em nosso canal no YouTube
📲⌚Coloque para despertar 🕖 20hs00

👩🏼Sandra Santos e 👩🏻Simone Eli Bombardi serão as anfitriãs e, vão falar sobre suas experiências, desafios à frente da Abrafibro, com temas de seu interesse:
🧘🏻‍♀️Tratamentos, Qualidade de Vida, 🤝🏻Apoio Familiar, 🇧🇷Políticas Públicas entre outros.

Serão apenas 30 minutinhos! ⏲️

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quinta-feira, 5 de novembro de 2020

Olha a Live! Um bate papo sobre nosso universo e desafios - PARTE II


https://youtu.be/wcIallPC1g0

 

Amanhã - 06.11 às 20hs temos um encontro marcado!
Vamos continuar o bate papo sobre nosso universo e desafios - PARTE II
Sandra Santos e Simone Eli Bombardi serão as anfitriãs e vão falar sobre suas experiências, desafios à frente da Abrafibro, com temas de seu interesse:
Tratamentos, Qualidade de Vida, Apoio Familiar, Políticas Públicas entre outros.
Serão apenas 30 minutinhos!

Será um imenso prazer receber a todos pacientes como nós.
Um papo direto entre pacientes.

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Quanto mais falarmos, maiores chances de conscientização da sociedade.

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quarta-feira, 4 de novembro de 2020

A acupuntura impede a detecção da dor na Tufts University

 alívio da dor por acupuntura

 

 20 DE OUTUBRO DE 2020

A acupuntura é eficaz no tratamento da osteoartrite do joelho, dor lombar e fibromialgia. Pesquisadores da Escola de Medicina da Tufts University (Boston, Massachusetts) conduziram uma meta-análise de 16 revisões médicas e 11 ensaios clínicos randomizados controlados e determinaram que a acupuntura é segura e eficaz para o tratamento dessas condições. Eles acrescentam que há evidências consideráveis ​​de que a acupuntura produz efeitos de alívio da dor ao estimular os nervos que ativam os sistemas opióides naturais do corpo.

Os pesquisadores da Tufts University também observam que os estudos de fMRI (imagem de ressonância magnética funcional) “demonstram que a acupuntura tem efeitos regionalmente específicos e quantificáveis ​​em estruturas relevantes e restauração do equilíbrio na conectividade do cérebro humano implicado na modulação descendente da dor e alteração da dor. atenção e memória relacionadas. ” [1] Os pesquisadores observam que a acupuntura é uma "opção de encaminhamento segura e razoável" para pacientes com osteoartrite de joelho e dor lombar crônica. ” [2] Eles observam que os dados científicos também indicam que os pacientes que sofrem de fibromialgia sentem alívio com os tratamentos de acupuntura.

Os pesquisadores da Tufts University analisaram uma variedade de investigações científicas. Eles observam que um estudo de 2019 de “evidências de alta qualidade” de 246 ensaios clínicos randomizados e 12 revisões sistemáticas indica que a acupuntura é eficaz para o tratamento da dor devido à osteoartrite do joelho. [3] Outra meta-análise em 2017 de 17 investigações também considera a acupuntura eficaz para o alívio da dor no joelho, mesmo quando comparada com o tratamento padrão e outras modalidades de tratamento. [4] Estudos adicionais de qualidade foram citados como evidências e a acupuntura superou os controles com placebo e as intervenções ativas. A equipe de pesquisa observa que há "evidências substanciais" demonstrando que seis ou mais sessões de acupuntura proporcionam alívio da dor da osteoartrite do joelho "quando comparadas com a medicina ocidental ou acupuntura simulada". [5]

No HealthCMi (Healthcare Medicine Institute), apresentamos os materiais do curso de educação continuada em acupuntura para o tratamento da osteoartrite do joelho, incluindo o curso intitulado Dor no joelho . O curso é válido para 18 CEUs, incluindo requisitos especiais de CEU de acupuntura de subcategoria em estados como Texas, Flórida e Califórnia. O curso destaca tratamentos de joelho padrão, usando pontos de acupuntura como Heding e Xiyan. O curso de educação continuada também apresenta pontos de acupuntura especializados, como Xixia (Hsi Hsia), que são usados ​​para o tratamento de osteoartrite do joelho, rupturas do LCA e tendinite patelar.

Evidências significativas indicam que a acupuntura beneficia os pacientes com fibromialgia. Os pesquisadores observam que quando a acupuntura é administrada 1–2 vezes por semana durante um período de 4–13 semanas, há melhorias significativas, incluindo menos dor e outros sintomas associados ao distúrbio. Um dos estudos na meta-análise descobriu que “os valores da serotonina sérica e da substância p” melhoraram após oito tratamentos de acupuntura. [6]

Os pesquisadores observam que quatro estudos adicionais controlados com placebo demonstram que a acupuntura fornece melhora significativa na capacidade funcional, escores de qualidade de vida e níveis de depressão para pacientes com fibromialgia. Eles acrescentam que uma meta-análise de 2019 de doze ensaios clínicos controlados randomizados confirma os resultados. Esse estudo conclui que a acupuntura é mais eficaz do que medicamentos para o alívio da dor relacionada à fibromialgia, tanto a curto como a longo prazo. Saiba mais no curso CEU de acupuntura HealthCMi intitulado Fibromialgia .

O maior conjunto de evidências científicas revisadas pelos pesquisadores foi sobre o tema da dor lombar. Os pesquisadores revisaram um grande número de estudos concluídos nas últimas duas décadas. Nos últimos cinco anos, sete visões gerais de aproximadamente 300 ensaios clínicos randomizados “demonstraram consistentemente que a acupuntura fornece benefícios clinicamente relevantes de curto prazo para o alívio da dor e melhora funcional quando comparada com sham ou placebo, tratamento padrão ou outros tipos de controle”. [7] Nenhum estudo relatou quaisquer efeitos adversos graves associados ao tratamento com acupuntura. Saiba mais no curso de educação continuada em acupuntura intitulado Low Back Pain .

Um estudo determinou que a acupuntura reduz potencialmente a necessidade de opioides para pacientes com dor nas costas. [8] Outro estudo determinou que a acupuntura é uma modalidade de tratamento com boa relação custo-benefício para pacientes com dor lombar crônica. [9] Os pesquisadores observam que o American College of Physicians formalmente recomenda a acupuntura como uma modalidade de tratamento de primeira linha para a dor lombar. [10] Eles acrescentam que esta recomendação e conclusões baseadas em evidências são consistentes com a inclusão de acupuntura para o tratamento de dor lombar em janeiro de 2020 na cobertura dos Centros de Serviços de Medicare e Medicaid dos EUA, que permite 12–20 tratamentos de acupuntura. [11]

Os pesquisadores concluíram que uma abordagem da medicina integrativa para o tratamento da dor musculoesquelética melhora os resultados dos pacientes. Os pesquisadores da Tufts University observam que “evidências emergentes de estudos clínicos sugerem que a acupuntura é um tratamento seguro e eficaz para pacientes com dor de origem”. Para saber mais, experimente os cursos online HealthCMi e navegue em nosso departamento de notícias para mais pesquisas.

 

Referências:
[1] Zhang, YuJuan e Chenchen Wang. "Acupuntura e dor musculoesquelética crônica." Relatórios Atuais de Reumatologia 22, no. 11 (2020): 1-11. Escola de Medicina da Universidade Tufts (Boston, Massachusetts).
[2] Ibid.
[3] Li J, Li YX, Luo LJ, Ye J, Zhong DL, Xiao QW, et al. A eficácia e segurança da acupuntura para osteoartrite de joelho: uma visão geral de revisões sistemáticas. Remédio. 2019; 98 (28): e16301.
[4] Zhang Q, Yue J, Golianu B, Sun Z, Lu Y. Revisão sistemática atualizada e meta-análise da acupuntura para dor crônica no joelho. Acupunct Med. 2017; 35 (6): 392–403.
[5] Zhang, YuJuan e Chenchen Wang. "Acupuntura e dor musculoesquelética crônica." Relatórios Atuais de Reumatologia 22, no. 11 (2020): 1-11.
[6] Karatay S, Okur SC, Uzkeser H, Yildirim K, Akcay F. Efeitos do tratamento com acupuntura nos sintomas de fibromialgia, serotonina e níveis de substância P: um ensaio clínico randomizado e controlado por placebo. Pain Med. 2018; 19 (3): 615–28.
[7] Zhang, YuJuan e Chenchen Wang. "Acupuntura e dor musculoesquelética crônica." Relatórios Atuais de Reumatologia 22, no. 11 (2020): 1-11.
[8] Zheng Z, Gibson S, Helme RD, Wang Y, Lu DS, Arnold C, et al. Efeitos da eletroacupuntura no consumo de opioides em pacientes com dor musculoesquelética crônica: um estudo multicêntrico randomizado controlado. Pain Med. 2019; 20 (2): 397–410.
[9] Lorenc A, Feder G, MacPherson H, Little P, Mercer SW, Sharp D. Revisão de escopo de revisões sistemáticas de medicina complementar para condições de saúde musculoesquelética e mental. BMJ Open. 2018; 8 (10): e020222.
[10] Qaseem A, Wilt TJ, McLean RM, Forciea MA. Tratamentos não invasivos para dor lombar aguda, subaguda e crônica: uma diretriz de prática clínica do American College of Physicians. Ann Intern Med. 2017; 166 (7): 514–30.
[11] CMS finaliza a decisão de cobrir a acupuntura para dor lombar crônica para beneficiários do Medicare. Memorando de decisão para acupuntura para dor lombar crônica (CAG-00452N).

 fonte

https://www.healthcmi.com/Acupuncture-Continuing-Education-News/2059-acupuncture-stops-pain-finding-at-tufts-university