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Heloísa Noronha
Colaboração para o VivaBem
18/03/2020 04h00
Questões
mal resolvidas e mágoas acumuladas entre parentes, mesmo envolvendo
aqueles que já partiram há tempos, podem gerar dor, sofrimento e
ruídos nos relacionamentos que atravessam gerações. Para romper
esse ciclo penoso, muitos defendem que a técnica da Constelação
Familiar Sistêmica pode ser um recurso benéfico, rápido e
eficiente.
Mas
afinal, o que é isso? Entenda melhor como esse método funciona e
como ele atua para melhorar a comunicação entre pessoas que se ama,
mas às vezes não conseguem se entender.
O que é
a constelação familiar?
A
constelação familiar é uma prática considerada terapêutica que
busca resolver conflitos familiares que atravessam gerações. Num
primeiro olhar, a técnica tem conteúdos parecidos aos do
psicodrama, por conta da dramatização de situações, e da
psicoterapia breve, pela ação rápida.
A
dinâmica pode ser feita em grupo ou individualmente. Durante a
sessão são recriadas cenas que envolvam os sentimentos e sensações
que o constelado sente sobre sua família. Nas sessões em grupo, são
os voluntários e participantes que vivem essas cenas. Já nas
sessões individuais podem ser usados esculturas de bonecos ou
quaisquer outros recursos disponíveis - setas, pedras, adesivos,
âncoras de solo - para representar os diferentes papéis do sistema.
Trata-se
de uma técnica subjetiva, e por essa razão muitos especialistas
consideram equivocado chamá-la de terapia. Ela foi criada pelo
psicólogo, teólogo, filósofo e pesquisador alemão Bert Hellinger
(1925-2019) que leva em consideração conceitos energéticos e
fenomenológicos.
É uma
técnica reconhecida pela ciência?
A
Constelação Familiar não é reconhecida pelo CFP (Conselho Federal
de Psicologia) nem pelo CFM (Conselho Federal de Medicina), embora
abordagens —como o psicodrama — e teorias que a respaldam sejam
reconhecidas. A técnica não é reconhecida como terapia porque
faltam dados e estudos científicos que possam comprovar sua
eficácia. Vale salientar que o próprio Bert Hellinger, criador da
técnica, denominava a constelação como método empírico, ou seja,
baseado na vivência e observação do próprio pesquisador.
Profissionais
formados em Psicologia Familiar Sistêmica estudam teorias e
metodologias como o psicodrama, do romeno Jacob Levy Moreno
(1889-1974), na qual é utilizada uma técnica teatral compondo cenas
trazidas pelo paciente para trabalhar questões. Além disso, a
técnica de Esculturas Familiares, introduzida pela psicóloga
norte-americana Virginia Satir (1916-1988) certamente foi a
inspiração para o uso dos bonecos.
Muitos
profissionais acreditam que a terapia convencional, inclusive a
familiar, é mais cuidadosa por lidar com questões emocionais num
tempo e numa amplitude maiores. O pós-sessão e os novos insights
advindos de uma sessão são intensos, importantes e devem ser
trabalhado com todo o cuidado. Por esse motivo, mesmo que o CFP não
proíba nem contraindique a Constelação Familiar, o ideal é que
ela funcione como prática complementar à psicoterapia —inclusive,
o próprio SUS (Sistema Único de Saúde) já a autorizou com essa
finalidade.
A
constelação familiar pode substituir a terapia? O que ela busca
resolver?
É
fundamental avisar que a constelação familiar não substitui a
psicoterapia convencional, muito menos dispensa o uso de medicamentos
e tratamento psiquiátrico para certas doenças —mesmo porque ela
não cura nenhuma doença, apenas serve como recurso para sanar
determinados problemas comportamentais e relacionais.
As
principais questões levadas à constelação familiar envolvem
relacionamentos com o pai e/ou mãe. A aplicação é muito
abrangente, mas a maior parte dos emaranhados estão ligados à
relação que as pessoas têm com os pais, como a dificuldade de
aceitar certos comportamentos deles que rechaçam, mas que não
conseguem deixar de reproduzir. Conflitos com filhos adolescentes
também são rotineiros nas constelações, já que nessa faixa
etária as discussões e o fato de eles se acharem mais espertos do
que os pais são habituais. Dificuldades no emprego e no meio
profissional, um destino familiar recorrente, problemas financeiros e
condutas repetitivas (como escolher amizades ou relacionamentos
afetivos abusivos) são outros males comuns abordados nesse tipo de
terapia.
Dois dos
problemas mais constelados são as dificuldades em lidar com dinheiro
e em estabelecer relações amorosas saudáveis. Durante o processo,
é comum que a pessoa perceba que vem repetindo padrões de seus
antepassados, mesmo que nunca os tenha conhecido. Um bisavô
endividado ou uma tia-avó que foi abandonada grávida e desprezada
pela família pode afetar as gerações futuras. Não se trata de
"maldição", mas, de acordo com os estudos de Bert
Hellinger, os descendentes acabam repetindo o destino —ainda que
inconscientemente — de outros. Essa repetição de destino é uma
forma de aliança que o sistema faz para trazer os membros que foram
excluídos ou não reconhecidos para o lugar que pertencia a eles
Mas o
efeito depende do quanto a pessoa está aberta para a transformação.
No processo, representantes e facilitadores podem pronunciar frases
específicas de cura sistêmica. Algo como "devolvo o que é seu
e tomo o que é meu", "teve que ser como foi", "eu
te aceito", "eu vejo você e permito que você me veja",
"se eu ou meus ancestrais causamos algum mal, por favor nos
perdoe", "eu perdôo você", "está tudo bem".
Para os especialistas na técnica, essas frases repercutem de forma
interna e ajudam a ressignificar dores, mágoas e conflitos. A emoção
vai sendo diluída e substituída por apaziguamento. "Agora
estou em paz" é uma frase que pode selar o fim, sendo que cada
um usa o livre arbítrio para decidir qual o comportamento adequado a
partir de então.
Todo
mundo pode fazer constelação familiar?
Quem
aplica a constela técnica ainda não é indicada para pessoas num
momento de depressão intensa, emocionalmente frágeis ou
comprometidas cognitivamente, pois toca em sentimentos muitos
profundos e, para muita gente, difíceis de lidar. Pessoas com
quadros psicopatológicos, que estejam em crise psiquiátrica ou em
pré-crise, vítimas de traumas profundos, e pessoas sob efeito de
álcool e drogas também não devem fazer.
Crianças
podem participar se tiverem autorização dos pais e se assim
desejarem, mas Bert Hellinger sugeria que tivessem mais de 8 anos de
idade, faixa etária em que a compreensão de alguns fatos já é
melhor. Quanto às gestantes, quem aplica a constelação familiar
não recomenda que grávidas em situação de risco e gestações no
primeiro ou no terceiro trimestre não devem constelar, sob o risco,
respectivamente, de aborto e parto prematuro.
Além
disso, por mais que as sessões sejam abertas a espectadores, pois
eles ajudam a facilitar a compreensão, os consteladores pedem que
pessoas apenas curiosas não participem, pois as constelações
servem para tratar questões que incomodem as pessoas de fato.
Quero
constelar minha família, todos eles precisam ir?
O
trabalho de Constelação Familiar pode acontecer em grupo ou
individualmente. Em grupo, o trabalho é dirigido por um facilitador
e as pessoas (outros especialistas, gente do público) podem
participar como representantes. Explicando melhor: familiares, mesmo
os envolvidos no tema/problema do constelado, não precisam
participar. Mesmo porque, às vezes vêm à tona questões envolvendo
parentes já falecidos. Só que o fato de a pessoa não estar
presente ali não significa que não está presente na vida de quem
vai constelar. Aliás, também não é preciso conhecer detalhes da
árvore genealógica ou do histórico da família. As informações
necessárias surgirão através de uma espécie de percepção e da
memória coletivas.
E de
acordo com os especialistas no tema, a pessoa sente profundamente o
acontecimento e o campo - a sessão, com os participantes - mostra
isso ou, pelo menos, indica caminhos. Quando um familiar muda, o
sistema familiar todo acaba se transformando. Uma constelação pode
atuar por meses com um efeito dominó.
Quantas
sessões são indicadas?
Pessoas
que aplicam a constelação familiar dizem que uma única sessão é
suficiente para ter resultados satisfatórios. Não é recomendável
nem usual trabalhar mais de um tema em uma sessão. A pessoa pode,
sim, fazer outra sessão, mas para um tema diferente e com um
intervalo mínimo de um mês, em média. Como tudo está interligado,
o trabalho em um tema pode afetar também uma outra questão.
As 3 leis
do amor e os princípios da constelação familiar
A
Constelação Familiar se baseia em três conceitos conhecidos como
Leis do Amor, que atuam consciente ou inconscientemente em todos os
sistemas de relacionamentos. Segundo Hellinger, o respeito a essas
leis gera relações harmoniosas e felizes entre seus membros, que se
tornam capazes de evoluir em toda as áreas da vida. O infringir
dessas leis, ainda que num plano inconsciente, pode gerar dores,
conflitos e sofrimentos. As Leis do Amor são:
Lei do
Pertencimento
Todos os
membros têm o direito de pertencer ao sistema. Na família, isso
inclui crianças abortadas (por aborto espontâneo ou provocado),
bebês natimortos e parentes sobre os quais muitas pessoas não
gostam de falar ou que, por algum motivo, foram excluídos. É o caso
de alcóolatras, dependentes químicos, criminosos condenados, homens
e mulheres não aceitos por sua conduta ou orientação sexual e
mortos de maneira trágica. O reconhecimento do lugar impede que
outro membro do sistema tenha necessidade de repetir a mesma situação
que excluiu o membro anterior --isso porque se alguém é excluído,
outra pessoa ocupa esse lugar. Todo mundo precisa ter uma posição
no sistema e no coração da família.
Lei da
Ordem ou Hierarquia
Significa
a necessidade de reconhecer o lugar de um membro no lugar que lhe é
devido reconhecendo a ordem de precedência dentro do sistema.
Exemplo: um pai sempre será o pai, independente de estar ou não
presente. Uma mãe sempre será a mãe, presente ou não fisicamente.
Isso vale, inclusive, para adoções ou novos casamentos --o pai ou a
mãe biológicos precedem os adotivos e os padrastos e madrastas. Se
a avó criou o neto por algum motivo, isso não deve impedir que a
mãe tenha seu lugar no sistema. Os filhos também têm a sua posição
conforme a precedência. Quando houve um aborto, a criança que não
nasceu deve ser respeitada na ordem que lhe confere o lugar --por
exemplo, antes do nascimento de um outro filho.
A Lei da
Ordem também cobra pelo reconhecimento dos fatos da vida e sua
importância para seguir adiante, como reconhecimento das relações
anteriores para que se tenha sucesso nas relações posteriores.
Devemos ter gratidão aos que vieram antes. Com esse reconhecimento,
podemos seguir fortes sem carregar nada do passado.
Lei do
Equilíbrio
Em
qualquer sistema de relacionamento, os membros pertencentes devem se
sentir em equilíbrio para que a relação flua em harmonia. Quando
um membro se sente "maior" do que outro em importância, a
relação sofre consequências e daí surgem os emaranhados. É por
isso que tantos pais de adolescentes recorrem à constelação: de
acordo com os ensinamentos de Hellinger, a única relação passível
de existir desequilíbrio é naquela entre pais e filhos. Os pais
sempre serão "maiores" por darem a vida aos filhos, o bem
mais valioso, e jamais obterão um reconhecimento à altura. O papel
dos filhos, então, é tomar a vida como algo precioso, aceitar os
pais como eles são e passar adiante o amor recebido, seja
construindo uma família, um projeto, uma missão.
Fontes:
Carla
Guth, pós-graduada em Psicopedagogia e especializada em Família e
Construcionismo; Cássia Vasquez, Master Practitioner em Programação
Neurolinguística Sistêmica, coach e Facilitadora de Constelação
Sistêmica Familiar, de Santiago (Chile);
Claudia
Baptista Gomes, facilitadora de Constelação Sistêmica Familiar, do
Rio de Janeiro (RJ); Denise Gobo, psiquiatra da Unifesp (Universidade
Federal de São Paulo) e membro da ABP (Associação Brasileira de
Psiquiatria);
Emília
Santana, palestrante na área de Constelação Familiar, docente de
workshops na Austrália e autora do livro "As Leis do Amor
Constelação Familiar" (Editora Leader);
Luciano
Alves, psicólogo, especializado em Neuropsicologia, Master Coach
Trainer e Trainer em Constelação Sistêmica Familiar e
Organizacional, de São Paulo (SP);
Pollyanna
Esteves de Oliveira, especialista em Psicologia Positiva, formada em
Constelação Sistêmica Familiar pela Universidade Europeenne Jean
Monnet pelo próprio Bert Hellinger e coach certificada pelo
RMT-Center (Robbins-Madanes Training), na Califórnia (EUA);
Saulo
Fong, terapeuta, constelador familiar desde 2005 com formação
ministrada pelo próprio Bert Hellinger, fundador do Instituto União,
em São Paulo (SP);
Simone
Arrojo de Oliveira, docente de workshops semanais em Constelação
Sistêmica Familiar segundo preceitos da metodologista oficial da
Hellinger Schule; e
Sonia
Onuki, psicóloga, Master Trainer em Constelação Sistêmica
Familiar e Pensamento Sistêmico com formação ministrada pelo
próprio Bert Hellinger, credenciada da EUPPA (Associação Europeia
de Psicologia Positiva) e da APPA (Associação Austríaca de
Psicologia Positiva, autora do livro "Constelação Familiar -
Desfaça os Emaranhados de sua Vida para Criar Laços (Buzz Editora)
e fundadora do Instituto Onukisan, em Maceió (AL)
O que é a constelação
familiar?
A constelação familiar é uma prática considerada terapêutica que busca
resolver conflitos familiares que atravessam gerações. Num primeiro
olhar, a técnica tem conteúdos parecidos aos do psicodrama, por conta da
dramatização de situações, e da psicoterapia breve, pela ação rápida.
A dinâmica pode ser feita em grupo ou individualmente. Durante a sessão
são recriadas cenas que envolvam os sentimentos e sensações que o
constelado sente sobre sua família. Nas sessões em grupo, são os
voluntários e participantes que vivem essas cenas. Já nas sessões
individuais podem ser usados esculturas de bonecos ou quaisquer outros
recursos disponíveis - setas, ... - Veja mais em
https://www.uol.com.br/vivabem/noticias/redacao/2020/03/18/constelacoes-familiares-saiba-tudo-sobre-essa-tecnica.htm?fbclid=IwAR3zl9Yay2JgiKhaNRCxE6Bq0mMSN2IxYwAapBeo7u8H2GoKzWoj1yspP_w&cmpid=copiaecola
O que é a constelação
familiar?
A constelação familiar é uma prática considerada terapêutica que busca
resolver conflitos familiares que atravessam gerações. Num primeiro
olhar, a técnica tem conteúdos parecidos aos do psicodrama, por conta da
dramatização de situações, e da psicoterapia breve, pela ação rápida.
A dinâmica pode ser feita em grupo ou individualmente. Durante a sessão
são recriadas cenas que envolvam os sentimentos e sensações que o
constelado sente sobre sua família. Nas sessões em grupo, são os
voluntários e participantes que vivem essas cenas. Já nas sessões
individuais podem ser usados esculturas de bonecos ou quaisquer outros
recursos disponíveis - setas, ... - Veja mais em
https://www.uol.com.br/vivabem/noticias/redacao/2020/03/18/constelacoes-familiares-saiba-tudo-sobre-essa-tecnica.htm?fbclid=IwAR3zl9Yay2JgiKhaNRCxE6Bq0mMSN2IxYwAapBeo7u8H2GoKzWoj1yspP_w&cmpid=copiaecola
Questões mal resolvidas
e mágoas acumuladas entre parentes, mesmo envolvendo aqueles que já
partiram há tempos, podem gerar dor, sofrimento e ruídos nos
relacionamentos que atravessam gerações. Para romper esse ciclo penoso,
muitos defendem que a técnica da Constelação Familiar Sistêmica pode ser
um recurso benéfico, rápido e eficiente.
Mas afinal, o que é isso? Entenda melhor como esse método funciona e
como ele atua para melhorar a comunicação entre pessoas que se ama, mas
às vezes não conseguem se entender.... - Veja mais em
https://www.uol.com.br/vivabem/noticias/redacao/2020/03/18/constelacoes-familiares-saiba-tudo-sobre-essa-tecnica.htm?fbclid=IwAR3zl9Yay2JgiKhaNRCxE6Bq0mMSN2IxYwAapBeo7u8H2GoKzWoj1yspP_w&cmpid=copiaecola
Questões mal resolvidas
e mágoas acumuladas entre parentes, mesmo envolvendo aqueles que já
partiram há tempos, podem gerar dor, sofrimento e ruídos nos
relacionamentos que atravessam gerações. Para romper esse ciclo penoso,
muitos defendem que a técnica da Constelação Familiar Sistêmica pode ser
um recurso benéfico, rápido e eficiente.
Mas afinal, o que é isso? Entenda melhor como esse método funciona e
como ele atua para melhorar a comunicação entre pessoas que se ama, mas
às vezes não conseguem se entender.... - Veja mais em
https://www.uol.com.br/vivabem/noticias/redacao/2020/03/18/constelacoes-familiares-saiba-tudo-sobre-essa-tecnica.htm?fbclid=IwAR3zl9Yay2JgiKhaNRCxE6Bq0mMSN2IxYwAapBeo7u8H2GoKzWoj1yspP_w&cmpid=copiaecola
Questões mal resolvidas
e mágoas acumuladas entre parentes, mesmo envolvendo aqueles que já
partiram há tempos, podem gerar dor, sofrimento e ruídos nos
relacionamentos que atravessam gerações. Para romper esse ciclo penoso,
muitos defendem que a técnica da Constelação Familiar Sistêmica pode ser
um recurso benéfico, rápido e eficiente.
Mas afinal, o que é isso? Entenda melhor como esse método funciona e
como ele atua para melhorar a comunicação entre pessoas que se ama, mas
às vezes não conseguem se entender.... - Veja mais em
https://www.uol.com.br/vivabem/noticias/redacao/2020/03/18/constelacoes-familiares-saiba-tudo-sobre-essa-tecnica.htm?fbclid=IwAR3zl9Yay2JgiKhaNRCxE6Bq0mMSN2IxYwAapBeo7u8H2GoKzWoj1yspP_w&cmpid=copiaecola
reprodução do texto
https://www.uol.com.br/vivabem/noticias/redacao/2020/03/18/constelacoes-familiares-saiba-tudo-sobre-essa-tecnica.htm?fbclid=IwAR3zl9Yay2JgiKhaNRCxE6Bq0mMSN2IxYwAapBeo7u8H2GoKzWoj1yspP_w