Seja Bem Vindo ao Universo do Fibromiálgico

A Abrafibro - Assoc Bras dos Fibromiálgicos traz para você, seus familiares, amigos, simpatizantes e estudantes uma vasta lista de assuntos, todos voltados à Fibromialgia e aos Fibromiálgicos.
A educação sobre a Fibromialgia é parte integrante do tratamento multidisciplinar e interdisciplinar ao paciente. Mas deve se estender aos familiares e amigos.
Conhecendo e desmistificando a Fibromialgia, todos deixarão de lado preconceitos, conceitos errôneos, para darem lugar a ações mais assertivas em diversos aspectos, como:
tratamento, mudança de hábitos, a compreensão de seu próprio corpo. Isso permitirá o gerenciamento dos sintomas, para que não se tornem de difícil do controle.
A Fibromialgia é uma síndrome, é real e uma incógnita para a medicina.
Pelo complexo fato de ser uma síndrome, que engloba uma série de sintomas e outras doenças - comorbidades - dificulta e muito os estudos e o próprio avanço das pesquisas.
Porém, cientistas do mundo inteiro se dedicam ao seu estudo, para melhorar a qualidade de vida daqueles por ela atingidos.
Existem diversos níveis de comprometimento dentro da própria doença. Alguns pacientes são mais refratários que outros, ou seja, seu organismo não reage da mesma forma que a maioria aos tratamentos convencionais.
Sim, atualmente compreendem que a síndrome é "na cabeça", e não "da cabeça". Esta conclusão foi detalhada em exames de imagens, Ressonância Magnética Funcional, que é capaz de mostrar as zonas ativadas do cérebro do paciente fibromiálgico quando estimulado à dor. É muito maior o campo ativado, em comparação ao mesmo estímulo dado a um paciente que não é fibromiálgico. Seu campo é muito menor.
Assim, o estímulo dispara zonas muito maiores no cérebro, é capaz de gerar sensações ainda mais potencialmente dolorosas, entre outros sintomas (vide imagem no alto da página).
Por que isso acontece? Como isso acontece? Como definir a causa? Como interromper este efeito? Como lidar com estes estranhos sintomas? Por que na tenra infância ou adolescência isso pode acontecer? Por que a grande maioria dos fibromiálgicos são mulheres? Por que só uma minoria de homens desenvolvem a síndrome?
Estas e tantas outras questões ainda não possuem respostas. Os tratamentos atuais englobam antidepressivos, potentes analgésicos, fisioterapia, psicoterapia, psiquiatria, e essencialmente (exceto com proibição por ordem médica) a Atividade Física.
Esta é a parte que têm menor adesão pelos pacientes.
É dolorosa no início, é desconfortante, é preciso muito empenho, é preciso acreditar que a fase aguda da dor vai passar, trazendo alívio. Todo paciente precisa de orientação médica e/ou do profissional, que no caso é o Educador Físico. Eles poderão determinar tempo de atividade diária, o que melhor se adequa a sua condição, corrige erros comuns durante a atividade, e não deixar que o paciente force além de seu próprio limite... Tudo é comandado de forma progressiva. Mas é preciso empenho, determinação e adesão.

TRADUTOR

quarta-feira, 11 de dezembro de 2019

Causas para problemas no quadril

Causas para problemas no quadril

  • Escrito ou enviado por  Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo




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créditos: imagem do site Ativo.com


As causas mais comuns da dor no quadril na população em geral incluem artrite, bursite, dores musculares e compressão nervosa. Os atletas, no entanto, muitas vezes têm dor no quadril causada por impactos diretos ou indiretos e síndromes por uso excessivo. Por isso, é importante para um atleta prestar atenção quando começar a sentir esta dor no quadril para prevenir uma condição crônica.
Aqui estão resumidamente algumas das causas mais comuns de dor no quadril em atletas. Estiramento e tensões musculares (lesão). As dores no quadril e virilha são muitas vezes resultado de um estiramento do músculo adutor ou distensão muscular da origem do quadríceps. Esta lesão aguda do músculo é semelhante ao de qualquer outro tipo de músculo quando estirado ou tenso, que ocorre quando a musculatura é forçada para além dos seus limites.
Os músculos e tendões ao redor da articulação do quadril são particularmente propensos a este tipo de lesão, porque eles estão sujeitos a contração excêntrica. Elas aumentam a força no músculo durante o momento em que ele está no seu maior comprimento. Assim, acaba agindo como uma grande tração e pode levar a uma lesão muscular.
Bursite trocanteriana - A inflamação da bursa sobre a parte externa da articulação do quadril (trocanter do fêmur) é chamada de bursite trocantérica e pode causar dor com o movimento do quadril. O tratamento é muitas vezes eficaz, mas o estado às vezes pode se tornar um problema persistente.
A bursite é frequentemente observada em corredores, devido ao uso excessivo, mas também pode ser provocada pela queda ou impacto que resulta na inflamação da bursa do quadril (definida como uma bolsa repleta de fluido localizados em torno articulações do corpo que reduzem a fricção entre os tendões, músculos e ossos). Se está irritada ou inflamada, o atleta terá dor durante quase todo o movimento no quadril.
Uma pancada/trauma direto provoca uma contusão de um dos grandes ossos da pelve, o íleo. Quando um atleta cai ou recebe um trauma direto na bacia refere uma dor pontual geralmente seguida por edema (inchaço) e equimose (roxo) o que gera certa limitação para continuar a pr[atica do esporte.
A fratura por estresse - são geralmente diagnosticadas nos corredores de longa distância, e muito mais comum em mulheres do que em homens. Estas lesões são geralmente vistas em atletas de endurance, associadas com nutrição deficiente ou distúrbios alimentares ou endocrinológicos. É causada pela repetitivo micro-trauma no osso ao longo do tempo. Como a fratura de estresse em outros ossos, o melhor tratamento é evitar o impacto da corrida para permitir que o osso cicatrize.
Lesão labral - o labrum do quadril é uma braçadeira de tecido grosso que cercam a articulação do quadril. Ele ajuda a apoiar o quadril. Quando uma lágrima labral (lesão) do quadril ocorre, um pedaço deste tecido pode se soltar ou apenas estar lesionado na articulação causando dor e sensações dolorosas ou estalos articulares.
As hérnias - são geradas mais frequentemente em atividades desportivas que requerem esforço repetitivo com mudança de direção e em altas velocidades. O problema é provavelmente devido a um desequilíbrio das forças musculares da coxa (mais fortes) e os músculos relativamente fracos do abdômen que sofrem uma pequena lesão na sua fáscia (tecido de sustentação) gerando uma exteriorização intermitente ou definitiva do tecido subjacente causando dor e aumento de volume local.
Pubalgia - também é uma lesão causada por esforço repetitivo na região da sínfise púbica ou na origem da musculatura adutora comum nos atletas. A dor na pelve pode irradiar para as coxas e abdômen. A ultrassonografia da região inguinal permite verificar o nível de rarefação óssea e fazer o diagnóstico diferencial com as hérnias. Pode ocorrer degeneração óssea, cisto, arrancamento e fraturas de estresse nos estágios avançados devido ao desequilíbrio muscular, chegando até a necrose óssea.
Ressalto do quadril - essa síndrome é uma palavra usada para descrever três problemas distintos: O primeiro é quando a banda ileo tibial que se insere sobre o lado de fora da perna fica dolorida. A segunda ocorre quando o flexor profundo do quadril sofre pressões sobre a frente da articulação. Finalmente, as lágrimas da cartilagem, ou labrum, provocam uma sensação de desencaixe.
Subluxação - a luxação completa da articulação de quadril é uma lesão muito incomum - ocorrem mais em acidentes automobilísticos de alta velocidade. No entanto, subluxação de quadril é uma lesão em que ele é empurrado parcialmente para fora da articulação e estão sendo reconhecidos como uma possível causa de dor em atletas.
Artrite/artrose do quadril - atletas mais velhos podem experimentar a rigidez e dor nas articulações, como resultado de artrite de quadril. A osteoartrite é uma das causas mais comuns de dor crônica do quadril para os atletas e não-atletas também. A osteoartrite é causada por desgaste e sobrecarga ou degeneração da articulação do quadril. Ao longo do tempo, a cartilagem lisa, que é o protetor natural, se desgasta e osso é exposto, ficando dolorido aos movimentos. Há muitos tratamentos disponíveis, incluindo exercícios de fortalecimento apropriados, mas quando os tratamentos conservadores falham, a cirurgia de substituição (prótese) pode ser uma opção.
Lombalgia - embora não seja um problema da região do quadril, problemas lombares podem muitas vezes causar dor ao redor das nádegas e quadris.
Síndrome da banda iliotibial - é uma causa comum de dor em ambos os joelhos e dor no quadril em atletas. A dor persistente ou aguda na parte externa do quadril, que aumenta durante a corrida, ao descer escadas, ou levantar-se de uma posição sentada. A banda atua, principalmente, como um estabilizador durante a corrida e pode tornar-se irritado por excesso de uso devido ao atrito nas estruturas adjacentes.
Avulsão do tendão - lesões isquiotibiais são comuns entre os atletas que praticam esportes que exigem acelerações poderosas ou desacelerações ao correr. A tração no tendão pode ser leve ou severa e geralmente causa dor súbita e acentuada na parte posterior da coxa. Tratamento de um tendão avulsionado dependerá do grau da lesão, mas os primeiros socorros (repouso, gelo, compressão e elevação) podem acelerar a recuperação.
Sindrome iliopsoas - a dor nas virilhas e superior da coxa, com associação de quadril rígido e uma sensação de estalo são sinais comuns de lesões iliopsoas. Este tipo de dor pode estar relacionado com bursite iliopsoas (irritação e inflamação da bursa iliopsoas) ou tendinite iliopsoas (irritação e inflamação do tendão iliopsoas). A condição ocorre mais frequentemente em dançarinos e ginastas e atletas que realizam repetidos movimentos de flexão de quadril, gerando atrito e inflamação.
Síndrome do piriforme - pode causar dor nos glúteos (nádega) e dor ciática em alguns atletas. O pequeno músculo piriforme é acionado posteriormente a partir do sacro e quadril. Se esse músculo se torna contraído e tenso, encurtado ele pode colocar pressão sobre o nervo ciático, que passa por baixo. A dor frequentemente irradia para a parte de trás da coxa ou até a parte inferior das costas.
Dor no cóccix - a maioria das lesões são devido a uma queda direta com o cóccix (ossos que formam o final da coluna vertebral.) A gravidade das lesões no cóccix pode variar de uma contusão até uma fratura com desvio. Lesões como essa podem ser curadas por conta própria, mas, ainda assim, devem ser diagnosticada e tratadas por um médico.
Esse texto é apenas ilustrativo e para citar algumas das dores do quadril que podem gerar incapacidade para a prática esportiva. Uma vez observada uma dor em que se assemelham às descritas acima, procure um médico para ser feito o correto diagnóstico e tratamento para que o problema não se agrave.
Ana Paula Simões é Professora Instrutora da Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo e Mestre em Medicina, Ortopedia e Traumatologia e Especialista em Medicina e Cirurgia do Pé e Tornozelo pela Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo. É Membro titular da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia; da Associação Brasileira de Medicina e Cirurgia do Tornozelo e Pé, da Sociedade Brasileira de Artroscopia e Traumatologia do Esporte; e da Sociedade Brasileira de Medicina do Esporte. www.anapaulasimoes.com.br

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Saiba como a musicoterapia atua para melhorar a saúde

09/12/2019 - 12:01

Por: Redação

Saiba como a musicoterapia atua para melhorar a saúde

Cada vez mais benefícios são encontrados no ato de ouvir música e sons. Conheça a técnica e saiba como ela pode trabalhar pela saúde

Crédito: Bruce Mars/PexelsSaiba como a musicoterapia atua para melhorar a saúde
Você já pensou em trocar remédios por música? Pois saiba que, devido à grande quantidade de benefícios observados pelo ato de escutar sons, muitos estudiosos estão encontrando poderes curativos nesta técnica. É a chamada musicoterapia.
A musicoterapia consiste na utilização de sons para tratar problemas físicos, sociais ou psíquicos. É possível ouvir ou mesmo produzir músicas, englobando expressão e movimento. São levadas em consideração, inclusive, as preferências pessoais do indivíduo.
A Faculdade de Medicina da USP, por exemplo, criou um programa de tratamento musicoterapêutico dentro do Grupo de Estudos da Dor, pertencente à divisão de clínica neurológica do Hospital das Clínicas.
De acordo com a equipe responsável, a musicoterapia está sendo empregada como terapia complementar em pacientes com dor crônica “de maneira comprovadamente eficaz e de baixo custo”.
O programa esclarece que, por meio da linguagem musical, a técnica leva ao autoconhecimento sobre as causas que levaram à dor. Foram formados diversos grupos de pessoas em busca de melhorar problemas como ansiedade, depressão, baixa qualidade de vida e excesso de medicamentos. O estudo chegou a resultados bastante positivos.
Crédito: Splitshire/PixabaySaiba como a musicoterapia atua para melhorar a saúde
São utilizados os seguintes métodos: audição (obedecendo as preferências musicais do indivíduo), improvisação (em que o próprio paciente produz sons por meio de instrumentos para expressar sentimentos), recriação e composição musical (que põem o paciente diante dos conflitos internos que levam à dor).

Dependência química

Outra frente de ação em que a musicoterapia está sendo empregada é em relação a dependentes químicos.
Em conjunto com outros tratamentos psiquiátricos e psicológicos, a musicoterapia se mostrou eficaz na redução do estresse e no aumento da autoestima de dependentes químicos, apontou um estudo publicado na “Revista Latino-Americana de Enfermagem” neste ano.
Crédito: Reprodução/Margareth Arthur/Portal de Revistas USP e Valéria Rodrigues/PixabaySaiba como a musicoterapia atua para melhorar a saúde
A experiência aconteceu em uma instituição com 18 dependentes químicos em tratamento no Rio de Janeiro e constatou que a música pode atenuar a fissura durante a abstinência.
Há, ainda, relatos do uso da musicoterapia no tratamento de idosos, parturientes, recém-nascidos e bebês prematuros, crianças portadoras de deficiências, psicóticos, vítimas de estupro e esquizofrênicos. Até pacientes com câncer, Parkinson, hipertensão e Alzheimer estão utilizando a técnica em prol de sua saúde.
A musicoterapia também está sendo empregada para acalmar pacientes em hospitais e salas de espera de consultórios públicos e particulares. Ao que tudo indica, mais uma vez a sabedoria popular se mostrou eficiente. Quem canta, seus males espanta!
Fontes: Neurologia USP e Portal de Revistas USP


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Estudo mostra que ioga e fisioterapia ajudam a aliviar dores e melhoram o sono


Estudo mostra que ioga e fisioterapia ajudam a aliviar dores e melhoram o sono



Evelin Azevedo
ioga e a fisioterapia são abordagens eficazes para o tratamento de distúrbios do sono e dores crônicas nas costas, reduzindo a necessidade de medicação. Este é o resultado de um novo estudo feito por pesquisadores do centro médico acadêmico Boston Medical Center (BMC), dos Estados Unidos.
A pesquisa mostrou melhorias significativas na qualidade do sono um ano após 12 semanas de aulas de ioga ou exercícios fisioterapêuticos, o que sugere um benefício a longo prazo. Além disso, os participantes com melhora precoce da dor depois de seis semanas de tratamento tiveram três vezes e meia mais chances de melhorar o sono após o tratamento completo de 12 semanas, destacando que dor e sono estão intimamente relacionados.
— Problemas de sono são muito comuns em quem tem dor crônica. O ioga e a fisioterapia podem ajudar nas dores musculares, pois quando bem direcionadas, aliviam a tensão sobre a musculatura contraída. Técnicas de alongamento e exercícios de fortalecimento muscular ajudam a manter a postura adequada, o que diminui a sobrecarga na coluna — explica Christianne Martins Bahia, neurologista e vice-presidente da Associação Brasileira de Sono Regional RJ.
O relaxamento muscular facilita a circulação e a limpeza do ácido láctico acumulado na musculatura sob estresse, complementa a especialista:
— Sem dor é muito mais fácil adormecer, pois não há necessidade de ficar horas procurando uma posição ideal. Por sua vez, uma noite bem dormida diminui a percepção dolorosa, ou seja, o sono de boa qualidade diminui a sensação de dor. Além disso, o relaxamento psíquico obtido por técnicas de relaxamento e respiração durante a ioga ajudam a induzir o sono.

Necessidade de remédios fica menor

Segundo a Sociedade Brasileira para o Estudo da Dor (SBED), aproximadamente 50% dos pacientes com dores crônicas relatam algum problema de sono, como dificuldade para dormir e para o despertar, sendo que esses problemas estão intimamente associados com a gravidade da dor. Os medicamentos para dor no sono e nas costas podem ter efeitos colaterais sérios, e o risco de overdose e morte relacionados aos opioides aumenta com o uso para dormir.
— Identificar maneiras holísticas de tratar essas condições pode ajudar a diminuir a dependência desses medicamentos, além de manter os pacientes mais seguros e confortáveis — diz Eric Roseen, pesquisador do departamento de medicina de família do BMC, que liderou o estudo.
A pesquisa incluiu 320 adultos com dor lombar crônica do BMC e sete centros comunitários de saúde vizinhos. No início, mais de 90% dos participantes sofreram de falta de sono. Eles receberam uma das três terapias diferentes: fisioterapia, ioga semanal ou leitura de materiais educacionais. Foi observado que o ioga e a fisioterapia são igualmente eficazes para reduzir a dor e melhorar o sono.
— A prescrição do exercício terapêutico ou o ioga devem estar ligados às preferências e envolvimento do paciente. Se o indivíduo está disposto a experimentar o ioga, terá inúmeros benefícios. Mas se não se mostrar disposto, melhor começar com os exercícios terapêuticos e experimentar outras modalidades, como o pilates — orienta João Pedro Delgado, fisioterapeuta e instrutor de ioga no Espaço Stella Torreão.





Texto original:
https://extra.globo.com/noticias/saude-e-ciencia/estudo-mostra-que-ioga-fisioterapia-ajudam-aliviar-dores-melhoram-sono-24128360.html?utm_source=WhatsApp&utm_medium=Social&utm_campaign=compartilhar

Dor nas costas pode ser sintoma de doença reumática crônica.

Dor nas costas pode ser sintoma de doença reumática crônica. Entenda

Especialista diz que problema atinge pessoas de qualquer idade, porém é mais comum em idosos; em qualquer situação, é preciso fazer tratamento









Dor nas costas é a segunda causa mais comum de consultas médicas – só perde para o resfriado. Entre 65% e 80% da população mundial tem esse incômodo em alguma etapa da vida, segundo a SBR (Sociedade Brasileira de Reumatologia). A maioria dos casos é de fácil resolução. Porém ela pode ser sintoma de uma doença reumática crônica.
“A maior parte está relacionada a dores musculares ocasionadas por erros de postura e por dormir de mau jeito. Mas alguns casos específicos merecem atenção”, alerta Ari Halpern, coordenador da Comissão Científica da SBR em Coluna Vertebral.
O especialista diz que as dores podem atingir indivíduos em qualquer idade (inclusive crianças), mas são recorrentes em idosos. Ele cita alguns exemplos de quando a dor nas costas requer atendimento médico.
“Se um idoso começa a ter uma dor nova de repente, se for acompanhada de perda de peso e febre, se ocorrer durante a noite e melhorar durante o dia”, afirma.
“Pessoas que tiveram diagnóstico de câncer nos últimos cinco anos e com o sistema imunológico em baixa também devem ficar atentas”, completa.
Essas são situações em que a dor nas costas pode ser sintoma de uma doença reumática crônica. Uma delas é a espondilite anquilosante, uma doença inflamatória e autoimune causada por fatores genéticos e externos.
“[A dor] começa pelas articulações da coluna, mas também pode afetar outros órgãos, a pele e os olhos”, explica Halpern. Segundo ele, é mais comum que os sintomas apareçam por volta dos 20 anos de idade, mas não é raro que se manifestem em pessoas mais velhas.
“Caso não haja tratamento, a espondilite pode causar a perda o movimento das articulações e deformidades”, alerta. O tratamento é feito com remédios específicos, de acordo com recomendação médica.
O reumatologista também destaca a estenose do canal lombar, uma doença degenerativa que atinge idosos. “Eles sentem dores somente na hora de andar, então ficam com a capacidade de locomoção diária limitada”, explica.
O médico alerta que sentir dor nas costas não é algo normal, mesmo no caso de idosos. “Tem gente que acha que a dor e o fato de não conseguir andar faz parte da idade. Mas não, são patologias da coluna que precisam ser tratadas”, ressalta.
Os casos de dores musculares, entretanto, podem ser prevenidos com a prática de atividades físicas, atenção com a postura e hábitos que evitem a obesidade. “Ela causa uma sobrecarga na coluna. É como carregar uma mochila na barriga”, compara o médico.
Na próxima sexta-feira (13), das 10h às 16h, a Sociedade Brasileira de Reumatologia fará um plantão em frente ao prédio da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), na avenida Paulista, para alertar a população de que a dor nas costas pode ser provocada por doenças reumáticas crônicas.
Especialista dá dicas de como evitar a dor nas costas:
Faça exercícios regularmente 

Para se manter saudável, sua coluna precisa de um regime regular de alongamento, fortalecimento e exercícios de condicionamento aeróbico, como natação, yoga, musculação e caminhadas.

De acordo com o neurocirurgião, especialista em coluna, Eduardo Iunes, sem exercício, os músculos podem ficar fracos e sem condicionamento, o que pode levar a dores nas costas e a lesões. Na dúvida, ele orienta que a pessoa procure um especialista para encontra os “exercícios mais apropriados” .

Foto: Thinkstock


Texto original:  http://r7.com/ebZg

Jari cria o Dia da Fibromialgia em Volta Redonda

Jari cria o Dia da Fibromialgia em Volta Redonda

Matéria publicada em 8 de dezembro de 2019, 22:30 horas
Segundo Jari, intenção é esclarecer a população sobre a doença
Volta Redonda – A Câmara Municipal de Volta Redonda aprovou na sessão da última quinta-feira, 05, Projeto de Lei do vereador Jari Oliveira (PSB) que institui no município o Dia da Fibromialgia, a ser comemorado em todo dia 12 de maio. A proposta do vereador inclui a gratuidade no estacionamento público para os portadores da doença, que vão utilizar as vagas já destinadas aos idosos, gestantes e deficientes.
A identificação dos portadores da fibromialgia será feita por cartão emitido pela Secretaria Municipal de Transporte e Mobilidade Urbana (STMU). “A iniciativa se faz necessária por conta da imensa dor que a doença causa, comprometendo a mobilidade do indivíduo”, justificou.
Além disso, o texto do projeto deixa claro que o Dia Municipal da Fibromialgia deverá fazer parte do calendário oficial de eventos de Volta Redonda.
— Com isso, fica a cargo do Poder Executivo, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, promover palestras, debates, aulas e seminários que contribuam para conscientização e divulgação informações referentes à doença — afirmou o vereador.
A fibromialgia é uma doença crônica multifatorial de causas ainda desconhecidas. Definida pelo profissional médico Dráuzio Varela como uma dor crônica que migra para vários pontos do corpo e se manifesta especialmente nos tendões e articulações. Trata-se de uma patologia relacionada com o funcionamento do sistema nervoso central e o mecanismo de suspensão da dor.
— Acredito que a criação do Dia Municipal da Fibromialgia pode minimizar o sofrimento destes pacientes, esclarecendo a população em geral quanto à doença, sintomas e tratamentos — explicou Jari.

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Lei: Pessoas com fibromialgia passam a ter prioridade de atendimento

Lei: Pessoas com fibromialgia passam a ter prioridade de atendimento

Chegou a hora de Mato Grosso do Sul!!!


Imagem: O deputado estadual Pedro Kemp é autor da nova lei
O deputado estadual Pedro Kemp é autor da nova lei
10/12/2019 - 06:22 Por: Heloíse Gimenes   Foto: Luciana Nassar

Foi publicada no Diário Oficial do Estado desta terça-feira (10) a Lei 5.450, de autoria do deputado Pedro Kemp (PT), que inclui as pessoas com fibromialgia no rol dos beneficiários de atendimento prioritário. A norma tinha sido vetada pelo Governo do Estado sob a justificativa de ferir o princípio da igualdade. 
A Assembleia Legislativa derrubou o veto e o presidente, Paulo Corrêa (PSDB), promulgou a nova norma, que altera o artigo 1º da Lei 3.530, passando a ter a seguinte redação: As gestantes, as lactantes, as mães acompanhadas por crianças de colo, as pessoas portadoras de deficiência, as pessoas que possuem Transtorno do Espectro Autista (TEA) e as pessoas com fibromialgia terão atendimento prioritário nos estabelecimentos comerciais, de serviços e similares.
Os estabelecimentos ficam obrigados a fixarem, em local visível, placa com os dizeres: “Atendimento prioritário às gestantes, às lactantes, às mães acompanhadas por crianças de colo, às pessoas com deficiência, às pessoas que possuem Transtorno do Espectro Autista e as pessoas com fibromialgia (Lei Estadual nº 3.530, de 24 de junho de 2008)”.

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terça-feira, 10 de dezembro de 2019

VAMOS AJUDAR A ABRAFIBRO AJUDAR VOCÊ?

VAMOS AJUDAR A ABRAFIBRO AJUDAR VOCÊ?

Conta Poupança aberta...👏🏻👏🏻Banco: Caixa Econômica Federal
Agência: 3086
Conta Poupança: 013.00042845-0Nome: Sandra Santos SilvaReceberemos doações nesta Conta Poupança, com o objetivo de legalizar a ABRAFIBRO.
Enviar uma cópia do depósito - muito legível - para nosso e-mail: abrafibro@gmail.com - colocando:
✓Nome Completo
✓tel para contato
✓ Informar o valor depositado.
A cópia precisa estar legível.
Precisamos destas informações para controle e cadastro.
Por favor, seja um doador para ajudar a todos. Faremos a prestação de contas quinzenalmente, com: recibos e cópia do extrato bancário.
Precisamos que todos nós enviem a cópia do depósito, com as informações solicitadas para nosso controle e prestação de contas.
Contamos com a colaboração, compreensão e apoio daqueles que puderem colaborar, com o VALOR QUE PUDEREM DEPOSITAR.

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10 coisas que eu gostaria de saber antes do meu diagnóstico de fibromialgia

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10 coisas que eu gostaria de saber antes 
do meu diagnóstico de fibromialgia
 
Por  Alison Sabean,  22 de novembro de 2019

A fibromialgia, para mim, é uma doença muito irritante e confusa. É realmente difícil explicar 
isso para pessoas que não entendem, especialmente quando eu não entendo completamente. 
Aqui estão algumas coisas que eu gostaria de saber antes de receber meu diagnóstico:

1.Essa doença fará com que você se sinta ainda mais ansioso do que já está. Quando você 
enevoar o cérebro e tropeçar em suas palavras ou perder sua linha de pensamento, terá 
medo de que as pessoas não o levem a sério.
2.Seu sono ficará muito descontrolado. Você terá dificuldade para dormir à noite e precisará 
tirar uma soneca durante o dia. Muitas vezes você acorda sentindo que foi atropelado por 
um caminhão.
3. Sua motivação irá flutuar - muito. Talvez você não consiga fazer tudo o que deseja, e se 
sentirá culpado por isso.
4. Você aprenderá muito sobre dor, tanto física quanto emocional. Você terá dores em 
lugares aleatórios e não encontrará um remédio eficaz.
5. Você aprenderá a importância do autocuidado. Você descobrirá que precisa prestar 
atenção extra ao seu nível de energia e sentimentos, e honrar os dois com o que eles 
precisam.
6. Você aprenderá que estar em sintonia com seu corpo é realmente benéfico. Como alguém 
com histórico de um distúrbio alimentar, você não entrou em contato com seu corpo e com o 
que ele precisava. Agora é hora de aprender isso.
7. Na mesma nota, você se capacitará com o exercício. Você sabe que isso aliviará a dor e 
fará você se sentir forte, e que não se trata de perda de peso.
8. Você aprenderá a importância da auto-defesa. Quando os médicos o dispensam por não 
haver evidências físicas de uma doença, você não desiste. Mesmo que eles não o demitam, 
eles não conseguirão descobrir o que está errado.
9. O Fibro virá ao lado de outras doenças. Você ficará atolado com outro conjunto de 
sintomas aleatórios não diagnosticados que, novamente, não fazem sentido para os médicos. 
Você perceberá que a fibromialgia pode coexistir com outras doenças e se sentirá 
extremamente frustrado.
10. Você encontrará pessoas que não entendem sua doença. E você percebe que este é um 
momento para educá-los, em vez de ficar com raiva.
11. Você descobrirá sua força ao continuar lutando todos os dias, porque é um lutador. Você 
terá fibromialgia, mas a fibromialgia não terá você. 

Então, se você está vivendo com fibromialgia e sente muitas dessas coisas, não está sozinho. Continue empurrando.


Um tratamento da fibromialgia ("Mas você parece tão bem!")



Harvard Saúde - Exibição de anúncios
Um tratamento da fibromialgia ("Mas você parece tão bem!")

POSTED NOVEMBER 22, 2019, 6:30 AM , UPDATED NOVEMBER 25, 2019, 10:00 AM
Robert H. Shmerling, MD
Robert H. Shmerling, MD
Faculty Editor, Harvard Health Publishing

É algo que já ouvi inúmeras vezes de pacientes com fibromialgia. Eles estão dizendo a um amigo ou membro da família sobre sua condição e a resposta é: "Mas você não parece doente" ou "Mas você parece tão bem". Às vezes, a reação é mais como um rolar de olhos ou alguma outra resposta que reflete ceticismo de que o problema é até "real".

Essas são questões abordadas de frente em um anúncio de TV para Lyrica (pregabalina), um tratamento para a fibromialgia. "Para a maioria das pessoas, pareço com a maioria", diz uma mulher. “Mas, por dentro, sinto uma dor crônica e generalizada.” Depois de esclarecer que a dor é real, esse anúncio de drogas direto ao consumidor passa a dizer uma das teorias atuais sobre a origem da dor na fibromialgia: causado por nervos hiperativos. ”

O clima do anúncio é sombrio no começo. Música triste serve como pano de fundo para uma mulher que está sofrendo claramente como homem - talvez seu marido? - brinca no parque com dois filhos adoráveis. Tudo isso muda quando ela fala em tomar Lyrica. Então a música dispara e a narração nos diz que “acredita-se que Lyrica acalme esses nervos.” A mulher agora sorrindo olha para a câmera e pronuncia: “Estou feliz que meu médico tenha receitado Lyrica.” A cena se ilumina e ela está sorrindo enquanto ela organiza uma festa no bairro. A narração nos informa que, "Para alguns, o Lyrica oferece alívio eficaz para a dor da fibromialgia e melhora a função".
Depois vem a litania de efeitos colaterais que podem acompanhar o tratamento. Mais sobre isso em breve.



O bom
O anúncio corrige várias coisas, incluindo: o fato de que a condição pode ser "invisível" para outras pessoas a noção de que a causa da fibromialgia é desconhecida, mas os especialistas acreditam que pode ser devido a "nervos hiperativos" o personagem no anúncio que tem fibromialgia é uma mulher - na verdade, a condição é até seis vezes mais comum em mulheres que em homens mencionar os riscos (e não apenas os benefícios) de um medicamento é importante. Os efeitos colaterais potenciais mais comuns e muitos raros são descritos. Lembre-se, no entanto, de que a FDA exige uma descrição dos efeitos colaterais ou encaminhar os consumidores a mais informações, como observei no meu blog inicial sobre anúncios diretos ao consumidor, descrevendo prós, contras e palavras a serem considerados com muito cuidado )

O que está faltando
Algumas informações importantes estão ausentes neste anúncio, incluindo:  A eficácia limitada do medicamento. Observe o texto no anúncio: o Lyrica funciona bem "para alguns". Você pode se perguntar quantos "alguns" são! Uma análise recente de estudos anteriores constatou que apenas cerca de 10% dos sujeitos tratados relataram excelentes resultados e apenas 40% relataram resultados muito bons ou excelentes. Lyrica era apenas modestamente melhor que uma pílula placebo. Outra análise constatou que, em estudos anteriores, apenas 20% a 25% dos sujeitos do estudo experimentaram “pelo menos 50% de redução da intensidade da dor” dentro de dois a três meses após o tratamento. O anúncio menciona apenas uma opção de tratamento: medicação. Mas essa não é a única opção. De fato, opções sem drogas, como exercícios regulares e melhora do sono, são
consideradas vitais para o sucesso do tratamento da fibromialgia. Nenhuma comparação com outros medicamentos. Vários outros medicamentos são aprovados e prescritos para a fibromialgia, mas não há menção de como o Lyrica mede esses outros medicamentos prescritos. De acordo com uma revisão recente, o Lyrica parece não ser melhor (ou pior) do que outros medicamentos aprovados, incluindo milnacipran (Savella) e duloxetina (Cymbalta). 
Como em quase todos os anúncios de medicamentos, o preço do medicamento não é mencionado. Em novembro, o preço do Lyrica era de cerca de US $ 12 por cápsula de 75 mg, de acordo com o Drugs.com. A dose inicial recomendada é de 75 mg duas vezes ao dia, o que equivale a cerca de US $ 24 / dia ou mais de US $ 760 / mês. Muitas vezes, são necessárias doses mais altas, o que eleva ainda mais o preço. Obviamente, os custos com medicamentos são um objetivo em movimento, porque a cobertura do seguro de saúde, copagamentos, franquias, cupons de empresas farmacêuticas e outros fatores podem afetar o preço pago.

Os riscos do tratamento
A lista de efeitos colaterais deste comercial é tão longa que muitos (ou talvez a maioria) dos telespectadores se desligam. Embora os efeitos colaterais comuns incluam tontura, sonolência, ganho de peso ou inchaço das extremidades, "reações alérgicas graves" e "pensamentos ou ações suicidas" são os primeiros mencionados. Esses riscos estão listados em um cenário visualmente interessante e maravilhosamente perturbador - neste anúncio, são bolhas e filhotes gigantes. Sim, bolhas e filhotes! Talvez não seja uma coincidência fornecer uma distração da lista de coisas que podem dar errado se você tomar Lyrica. De fato, a maioria dos anúncios de drogas faz isso.
 
A linha inferior
Os anúncios de medicamentos não devem ser completos ou equilibrados. Sua intenção é aumentar as vendas de seus medicamentos. Os fabricantes de drogas frequentemente falam sobre a importância desses anúncios para educar o público sobre as opções de tratamento. Mas o viés óbvio (e compreensível) em relação à droga que está sendo anunciada - Lyrica, neste caso - torna a qualidade da educação suspeita. É por isso que sou contra a publicidade direta aos consumidores de medicamentos e procedimentos médicos, e esse é provavelmente um motivo pelo qual a maioria dos países não permite. Sim, a fibromialgia é uma condição real e problemática que é invisível para os outros. Mas o tratamento medicamentoso, como o Lyrica, é apenas uma parte do tratamento padrão. E nem sempre é eficaz. Deseja informações mais completas e equilibradas sobre a fibromialgia?
Converse com seu médico ou consulte fontes imparciais que não estão tentando vender nada.
Um anúncio farmacêutico pode não ser sua melhor aposta.



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Tradução do texto
https://www.health.harvard.edu/blog/harvard-health-ad-watch-a-fibromyalgia-treatment-but-you-look-so-good-2019112218358