Foi formada por pacientes e profissionais voluntários que, trazem informações e orientações de credibilidade a quem queira conhecer mais e melhor a Fibromialgia - CID 11 - MG30.01
Começamos em 2007 no antigo Orkut, encerradas as atividades em março/2023.
IMPORTANTE:
NOSSAS MATÉRIAS NÃO SUBSTITUEM, SOB QUALQUER PRETEXTO, A CONSULTA MÉDICA.
Seja Bem Vindo ao Universo do Fibromiálgico
A Abrafibro - Assoc Bras dos Fibromiálgicos traz para você, seus familiares, amigos, simpatizantes e estudantes uma vasta lista de assuntos, todos voltados à Fibromialgia e aos Fibromiálgicos. A educação sobre a Fibromialgia é parte integrante do tratamento multidisciplinar e interdisciplinar ao paciente. Mas deve se estender aos familiares e amigos.
Conhecendo e desmistificando a Fibromialgia, todos deixarão de lado preconceitos, conceitos errôneos, para darem lugar a ações mais assertivas em diversos aspectos, como:
tratamento, mudança de hábitos, a compreensão de seu próprio corpo. Isso permitirá o gerenciamento dos sintomas, para que não se tornem de difícil do controle. A Fibromialgia é uma síndrome, é real e uma incógnita para a medicina. Pelo complexo fato de ser uma síndrome, que engloba uma série de sintomas e outras doenças - comorbidades - dificulta e muito os estudos e o próprio avanço das pesquisas. Porém, cientistas do mundo inteiro se dedicam ao seu estudo, para melhorar a qualidade de vida daqueles por ela atingidos. Existem diversos níveis de comprometimento dentro da própria doença. Alguns pacientes são mais refratários que outros, ou seja, seu organismo não reage da mesma forma que a maioria aos tratamentos convencionais. Sim, atualmente compreendem que a síndrome é "na cabeça", e não "da cabeça". Esta conclusão foi detalhada em exames de imagens, Ressonância Magnética Funcional, que é capaz de mostrar as zonas ativadas do cérebro do paciente fibromiálgico quando estimulado à dor. É muito maior o campo ativado, em comparação ao mesmo estímulo dado a um paciente que não é fibromiálgico. Seu campo é muito menor. Assim, o estímulo dispara zonas muito maiores no cérebro, é capaz de gerar sensações ainda mais potencialmente dolorosas, entre outros sintomas (vide imagem no alto da página). Por que isso acontece? Como isso acontece? Como definir a causa? Como interromper este efeito? Como lidar com estes estranhos sintomas? Por que na tenra infância ou adolescência isso pode acontecer? Por que a grande maioria dos fibromiálgicos são mulheres? Por que só uma minoria de homens desenvolvem a síndrome? Estas e tantas outras questões ainda não possuem respostas. Os tratamentos atuais englobam antidepressivos, potentes analgésicos, fisioterapia, psicoterapia, psiquiatria, e essencialmente (exceto com proibição por ordem médica) a Atividade Física. Esta é a parte que têm menor adesão pelos pacientes. É dolorosa no início, é desconfortante, é preciso muito empenho, é preciso acreditar que a fase aguda da dor vai passar, trazendo alívio. Todo paciente precisa de orientação médica e/ou do profissional, que no caso é o Educador Físico. Eles poderão determinar tempo de atividade diária, o que melhor se adequa a sua condição, corrige erros comuns durante a atividade, e não deixar que o paciente force além de seu próprio limite... Tudo é comandado de forma progressiva. Mas é preciso empenho, determinação e adesão.
Após a aplicação de um protótipo que conjuga o uso de laser com ultrassom nas palmas das mãos de uma paciente de 61 anos que tem fibromialgia, pesquisadores do Grupo de Óptica do Instituto de Física de São Carlos (IFSC) da USP notaram o desaparecimento das dores que acometiam 15 regiões do corpo da voluntária.
Antonio Eduardo de Aquino Junior, coordenador da pesquisa, explica que o diagnóstico de fibromialgia somente pode ser positivo quando são descartadas as possibilidades de o paciente ter osteoartrite, lúpus, gota e psoríase sistêmica – doenças que também causam dores semelhantes às provocadas pela fibromialgia.
Segundo o pesquisador, a fibromialgia pode ser tratada com exercícios físicos e hidroterapia (prática de fisioterapia dentro da água), reeducação nutricional e acompanhamento psicológico. Muitas vezes, além de analgésicos, são receitados remédios para ansiedade e depressão.
Entretanto, segundo Aquino, em virtude de crises agudas de dor, muitos pacientes não conseguem iniciar exercícios físicos e hidroterapia, porque as dores impedem a realização dessas ações. Os sintomas então podem ser combatidos com o uso de medicamentos “pesados” que amenizam dores e relaxam os músculos. As aplicações da técnica seriam uma alternativa para os fármacos.
Das mãos para o resto do corpo
De acordo com o coordenador da pesquisa, normalmente as aplicações de ultrassom e laser são feitas diretamente nos pontos em que o paciente sente dor (locais chamados de pontos gatilho ou tender points), e a ideia de se aplicar luz e ultrassom conjugados apenas nas palmas das mãos foi baseada em um artigo no qual se relatava que essas regiões de pacientes com fibromialgia continham um número maior de células sensoriais em relação às de pacientes que não tinham a doença.
Após dez sessões de aplicação de laser e ultrassom (três minutos em cada palma), realizadas duas vezes por semana, as dores da voluntária que participou desse estudo de caso cessaram em todos os pontos e a qualidade de vida da paciente teve uma melhora significativa.
Em uma escala de 0 a 10 (sendo que 10 representava o grau máximo de dor), no início do tratamento, a paciente classificou suas dores com nível 9; no final, a sensação de dor caiu para 0 – os resultados da pesquisa foram publicados noJournal of Novel Physiotherapies, trazendo a assinatura de Aquino, do professor Vanderlei Salvador Bagnato (docente do IFSC e orientador do estudo) e dos fisioterapeutas da unidade, Daniel Franco e Juliana Amaral.
Segundo Aquino, a aplicação de ultrassom e laser conjugados culmina na ampliação do potencial anti-inflamatório de ambos os recursos, retomando a homeostase corporal (equilíbrio no organismo) e controlando a dor. Para o pesquisador, até recentemente a aplicação combinando os dois tratamentos era inimaginável por uma questão operacional, pois nenhum equipamento proporcionava a associação dessas aplicações. No entanto, de acordo com o pesquisador, o protótipo em questão, que foi desenvolvido no Grupo de Óptica, viabilizou a obtenção do melhor resultado do laser e do ultrassom, simultaneamente.
Para os próximos passos, o objetivo é verificar qual metodologia pode fornecer melhor ação no tratamento. Aquino tem comparado resultados de aplicações que às vezes são feitas apenas com o uso de laser e que em outros momentos são executadas somente com ultrassom.
Rui Sintra e Thierry Santos / Assessoria de Comunicação do IFSC
Mais informações: (16) 3373-9810 (ramal 242); e-mail antonioaquino@ifsc.usp.br
A fibromialgia é uma síndrome não inflamatória que se manifesta no sistema musculoesquelético através de dor crônica generalizada, associando‐se com frequência a outros sintomas, como cansaço crônico (fadiga), insônia ou sono não reparador e alterações do humor como ansiedade e depressão, dificuldade de concentração e alterações de memória, cefaleia recorrente, palpitações, parestesias e diarreia. A dor habitualmente demonstra exacerbação após a atividade física e há pacientes que referem intensificação da mesma à exposição ao frio e à umidade.
O diagnóstico é feito com base em dados clínicos e exame físico, e frequentemente longo tempo após o paciente ter procurado auxílio médico, dada a diversidade dos sintomas e a concomitância com artropatias inflamatórias e patologias dolorosas cervicais e lombares. Estão presentes pontos dolorosos detectados ao exame físico (tender points), em regiões anatomicamente determinadas, e classicamente a detecção de onze de dezoito desses pontos determina o diagnóstico, embora pacientes com menos de onze pontos dolorosos possam ser considerados fibromiálgicos na presença dos outros sintomas sugestivos descritos acima.
Não existe uma etiologia definida, mas sabe-se que os pacientes diagnosticados com fibromialgia apresentam alterações de neurotransmissores que resultam numa sensibilização central, que se traduz numa hipersensibilidade aos estímulos dolorosos. A origem da fibromialgia está relacionada à interação de fatores genéticos, neuroendócrinos, psicológicos e distúrbios do sono. As alterações nos mecanismos de percepção de dor atuam como fator que predispõe o indivíduo à fibromialgia, frente a processos dolorosos, a esforços repetitivos, à artrite crônica, a situações estressantes como cirurgias ou traumas, processos infecciosos, condições psicológicas e até retirada de medicações, como corticosteroides.
O tratamento para qualquer condição dolorosa crônica deve ter um enfoque multidisciplinar no sentido de se promover a melhora da qualidade de vida dos pacientes. O uso de antidepressivos como amitriptilina/fluoxetina ou ciclobenzaprina está indicado para controle da dor e da fadiga, além de melhorar a qualidade do sono. Mais recentemente a venlafaxina vem sendo empregada para os pacientes que apresentam um componente importante de transtornos depressivos ou ansiosos.
Uma vez que a acupuntura comprovadamente consegue modular a produção/ação de neurotransmissores e atua no mecanismo de controle da dor, vem sendo cada vez mais recomendada como tratamento complementar à fibromialgia. Em geral, os pacientes fibromiálgicos que procuram a acupuntura já vem com uma história de estar há longo tempo à procura da solução para suas dores e já usaram várias medicações; apresentam múltiplas queixas e mostram-se resistentes tanto ao acompanhamento psicoterápico quando ao uso de antidepressivos, procurando soluções imediatas inclusive com métodos alternativos sem comprovação. Caracteristicamente iniciam várias terapias mas não persistem no tratamento, o que dificulta a avaliação da sua eficácia.
Em primeiro lugar, é necessário conscientizar esses pacientes de que todas as queixas apresentadas fazem parte da mesma patologia, e na medida em que o tratamento evolui os sintomas podem ser atenuados os desaparecer, em tempos diferentes. Costumo explicar que o controle do quadro álgico pode ser alcançado desde que o paciente tenha foco e disciplina para seguir as nossas recomendações. Reitero a importância do tratamento medicamentoso sob orientação do especialista, a necessidade de exercícios regulares e do acompanhamento psicoterápico. Uma vez garantida a adesão a esses três pilares, acrescento a importância do controle do peso e da modificação de determinados padrões alimentares. Para a Medicina Tradicional Chinesa, a síndrome dolorosa está associada também ao acúmulo de umidade é necessário retirar do cardápio alimentos que promovem retenção da umidade. Uma redução de peso corporal de cerca de sete a dez por cento do peso total já melhora a mobilidade de músculos e articulações além de melhorar a autoestima e a qualidade do sono.
Um estudo realizado para avaliar a eficácia da acupuntura no tratamento da fibromialgia¹ indica que a acupuntura mostrou ser eficaz na redução imediata da dor em pacientes portadores de fibromialgia, com um tamanho de efeito (effect size) bastante significativo. Além do controle da dor, os pacientes tiveram resultado positivo também na qualidade do sono, no controle da depressão e da ansiedade.
A Revisão da Biblioteca Cochrane publicada em maio de 2013 concluiu que há evidências de baixa a moderada qualidade, comparada ao não tratamento e ao tratamento padrão, de que a acupuntura melhora a dor e a rigidez muscular de pacientes com fibromialgia. A acupuntura é aparentemente um método seguro e é provável que a eletroacupuntura seja melhor que a acupuntura manual para a redução da dor, na melhora do bem estar e da fadiga. Estudos maiores são necessários, uma vez que os tamanhos das amostras e a escassez de estudos comparativos enfraquecem a qualidade das evidências e as implicações clínicas.
Foi feita uma revisão na Universidade de Araraquara, publicada em 2017², utilizando artigos coletados no período de 2006 a 2016 nos bancos de dados Lilacs, Scielo, Pubmed, Medline e Bireme. Esta revisão corrobora com os estudos realizados e evidencia que a acupuntura pode ser um método eficaz na redução da dor nos “tender points” e consequentemente no alívio da dor e melhora da qualidade de vida em indivíduos com fibromialgia. Porém, ressalta a necessidade de novas pesquisas para estabelecer condutas com maior rigor metodológico para mensuração quantitativa e qualitativa da efetividade da acupuntura como método de tratamento da fibromialgia.
Após um período de três a seis meses, a quase totalidade dos pacientes submetidos a acupuntura referem melhora importante dos sintomas gerais (qualidade de sono, ansiedade e disposição) e da dor, e nesse momento é possível espaçar as sessões para uma ou duas ao mês, como manutenção, desde que o paciente continue observando as recomendações da equipe. As sessões de acupuntura podem ser mantidas nesse esquema indefinidamente. Dessa forma e seguindo o tratamento multidisciplinar é possível controlar de modo satisfatório os sintomas, proporcionando ao paciente menos sofrimento e mais qualidade de vida.
Com o objetivo de trazer à tona as discussões que gira em torno das práticas incorporadas pelo SUS, no atendimento aos pacientes que a ele procuram.
A Abrafibro não tem competência para fazer uma avaliação pontuada. Mas podemos sim perceber que, os pacientes que dependem do SUS para qualquer tratamento, se sente insegura quanto a eficácia das técnicas incorporadas.
Então aqui deixamos as notícias e os Comunicados dos órgãos de classe, dando seu posicionamento quanto ao assunto.
Vamos começar pela notícia da inclusão, notícia do site do Ministério da Saúde...
Ministério da Saúde inclui 10 novas práticas integrativas no SUS
Publicado: Segunda, 12 de Março de 2018, 11h00 Última atualização em Sexta, 16 de Março de 2018, 17h33
A partir de agora, serão 29 procedimentos, até então eram 19. Em 2017, foram realizados mais de 1,4 milhão de atendimentos aos usuários, como acupuntura, auriculoterapia e yoga
Pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) serão beneficiados com 10 novas Práticas Integrativas e Complementares (PICS). Os tratamentos utilizam recursos terapêuticos, baseados em conhecimentos tradicionais, voltados para prevenir diversas doenças, como depressão e hipertensão. São elas: apiterapia, aromaterapia, bioenergética, constelação familiar, cromoterapia, geoterapia, hipnoterapia, imposição de mãos, ozonioterapia e terapia de florais. Com as novas atividades, ao todo, o SUS passa a ofertar 29 procedimentos à população.
“O Brasil passa a contar com 29 práticas integrativas pelo SUS. Com isso, somos o país líder na oferta dessa modalidade na atenção básica. Essas práticas são investimento em prevenção à saúde para evitar que as pessoas fiquem doentes. Precisamos continuar caminhando em direção à promoção da saúde em vez de cuidar apenas de quem fica doente”, ressaltou o ministro Ricardo Barros.
Em 2006, quando foi criada a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC) eram ofertados apenas cinco procedimentos. Após 10 anos, em 2017, foram incorporadas 14 atividades, chegando as 19 práticas disponíveis atualmente à população: ayurveda, homeopatia, medicina tradicional chinesa, medicina antroposófica, plantas medicinais/fitoterapia, arteterapia, biodança, dança circular, meditação, musicoterapia, naturopatia, osteopatia, quiropraxia, reflexoterapia, reiki, shantala, terapia comunitária integrativa, termalismo social/crenoterapia e yoga.
As terapias estão presentes em 9.350 estabelecimentos em 3.173 municípios, sendo que 88% são oferecidas na Atenção Básica. Em 2017, foram registrados 1,4 milhão de atendimentos individuais em práticas integrativas e complementares. Somando as atividades coletivas, a estimativa é que cerca de 5 milhões de pessoas por ano participem dessas práticas no SUS.
Atualmente, a acupuntura é a mais difundida com 707 mil atendimentos e 277 mil consultas individuais. Em segundo lugar, estão as práticas de Medicina Tradicional Chinesa com 151 mil sessões, como taichi-chuan e liangong. Em seguida aparece a auriculoterapia com 142 mil procedimentos. Também foram registradas 35 mil sessões de yoga, 23 mil de dança circular/biodança e 23 mil de terapia comunitária, entre outras.
Evidências científicas têm mostrado os benefícios do tratamento integrado entre medicina convencional e práticas integrativas e complementares. Além disso, há crescente número de profissionais capacitados e habilitados e maior valorização dos conhecimentos tradicionais de onde se originam grande parte dessas práticas. No ano passado foram capacitados mais de 30 mil profissionais.
O Brasil é referência na área e para tratar desse assunto, o Ministério da Saúde promove entre os dias 12 e 15 de março o 1º Congresso Internacional de Práticas Integrativas e Saúde Pública (INTERCONGREPICS), e o 3º Congresso Internacional de Ayurveda. Os dois eventos serão realizados no Rio de Janeiro, no Centro de Convenções Riocentro, com programação integrada. São esperados cerca de quatro mil pesquisadores do assunto.
O encontro vai promover debates com pesquisadores internacionais e do Brasil, e troca de experiências entre os profissionais, gestores e pesquisadores das diversas práticas integrativas. Serão apresentados durante o evento mais de 900 trabalhos científicos e relatos de experiências no SUS, de todas as regiões do país e de outros países também.
Durante a abertura do congresso, nesta segunda-feira (12), foi lançado um glossário temático de práticas integrativas. O manual reúne os principais vocábulos utilizados na linguagem do campo de atuação dessa área técnica. Entre os objetivos estão fornecer referências para a compreensão de termos e conceitos, além de proporcionar a exatidão conceitual e definir a atuação de cada termo em seus diferente contextos institucionais.
IMPLANTAÇÃO
A Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC), publicada em 2006, instituiu no SUS abordagens de cuidado integral à população por meio de outras práticas que envolvem recursos terapêuticos diversos. Desde a implantação, o acesso dos usuários tem crescido.
A política traz diretrizes gerais para a incorporação das práticas nos serviços e compete ao gestor municipal elaborar normas para inserção da PNPIC na rede municipal de saúde. Os recursos para as PICS integram o Piso da Atenção Básica (PAB) de cada município, podendo o gestor local aplicá-los de acordo com sua prioridade. Alguns tratamentos específicos, como acupuntura recebem outro tipo de financiamento, que compõe o bloco de média e alta complexidade. Estados e municípios também podem instituir sua própria política, considerando suas necessidades locais, sua rede e processos de trabalho.
Confira cada uma das dez novas práticas: Apiterapia – método que utiliza produtos produzidos pelas abelhas nas colmeias como a apitoxina, geléia real, pólen, própolis, mel e outros. Aromaterapia – uso de concentrados voláteis extraídos de vegetais, os óleos essenciais promovem bem estar e saúde. Bioenergética – visão diagnóstica aliada à compreensão do sofrimento/adoecimento, adota a psicoterapia corporal e exercícios terapêuticos. Ajuda a liberar as tensões do corpo e facilita a expressão de sentimentos. Constelação familiar – técnica de representação espacial das relações familiares que permite identificar bloqueios emocionais de gerações ou membros da família. Cromoterapia – utiliza as cores nos tratamentos das doenças com o objetivo de harmonizar o corpo. Geoterapia – uso da argila com água que pode ser aplicada no corpo. Usado em ferimentos, cicatrização, lesões, doenças osteomusuculares. Hipnoterapia – conjunto de técnicas que pelo relaxamento, concentração induz a pessoa a alcançar um estado de consciência aumentado que permite alterar comportamentos indesejados. Imposição de mãos – imposição das mãos próximo ao corpo da pessoa para transferência de energia para o paciente. Promove bem estar, diminui estresse e ansiedade. Ozonioterapia – mistura dos gases oxigênio e ozônio por diversas vias de administração com finalidade terapêutica e promove melhoria de diversas doenças. Usado na odontologia, neurologia e oncologia. Terapia de Florais – uso de essências florais que modifica certos estados vibratórios. Auxilia no equilíbrio e harmonização do indivíduo
Agora, passemos a Nota sobre o assunto da Sociedade Brasileira de Reumatologia - SBR.
CFM emite nota sobre inclusão de terapias alternativas pelo SUS
O Conselho Federal de Medicina emitiu nota, com o posicionamento da entidade, sobre as 10 novas modalidades de terapias alternativas incluídas pelo SUS, anunciadas pelo Ministério da Saúde. Segundo o CFM, tais terapias não têm comprovação científica, além de considerar que existem outras prioridades para uso da verba pública. As terapias alternativas incluídas pelo SUS são: apiterapia, aromaterapia, bioenergética, constelação familiar, cromoterapia, geoterapia, hipnoterapia, imposição de mãos, ozonioterapia e terapia de florais.
Você agora tem ferramentas muito boas para fazer sua própria avaliação, ou pelo menos, conversar com seus médicos e outros profissionais para garantir que esteja recebendo o que há de melhor para sua saúde física e mental.
É o que precisamos fazer por nós e por aqueles que amamos.
Pensem nisso!
Foi realizado um estudo em Londrina intitulado “A INFLUÊNCIA DA ALIMENTAÇÃO NA DIMINUIÇÃO OU NO AGRAVAMENTO DOS SINTOMAS APRESENTADOS EM PACIENTES DE FIBROMIALGIA” com o objetivo de verificar o impacto da alimentação sobre a fibromialgia.
Neste estudo, em que foram entrevistadas 50 pacientes fibromiálgicas, foi verificado um alto consumo de cafeína e um baixo consumo de peixes e azeite (gorduras saudáveis), foi visto também que muitas pacientes tinham obesidade ou sobrepeso.
No artigo ainda, foi citado que os pacientes com fibromialgia devem atentar à quantidade e a qualidade dos alimentos ingeridos e, assim manter um peso adequado, o que melhora a qualidade de vida destes pacientes. Uma dieta rica em antioxidantes e anti-inflamatórios e moderada em sal, óleos, gorduras e café vão auxiliar no gerenciamento do peso e no sono.
As citações sobre alimentação e fibromialgia no artigo foram, em resumo: • Diminuir o consumo de cafeína: para melhorar o sono • Diminuir o consumo de sal, açúcar, álcool e gordura: para diminuir sobrepeso e ocorrência de doenças crônicas como diabetes, hipertensão, hipercolesterolemia, entre outras. • Aumentar consumo de B6, B12 e ácido fólico: pois é comum a deficiência destas vitaminas nestes pacientes. • Aumentar consumo de vitamina C e potássio: devido ao uso prolongado de analgésicos. • Aumentar consumo de cálcio e magnésio: que estão envolvidos na contração muscular • Aumentar o consumo de triptofano: que é precursor de serotonina
Enfim, são muitas as vantagens de uma alimentação equilibrada na qualidade de vida dos portadores de fibromialgia! Procure seu Nutricionista.
Fonte: A Influência da Alimentação na Redução ou no Agravamento dos Sintomas Apresentados em Pacientes Portadores de Fibromialgia. Larissa Renata Siena, Lucievelyn Marrone. Revista Saúde e Pesquisa, v.3,n.3,p. 339-343, 2010.
Dra. Elisabete Rocha - Nutricionista voluntária na Abrafibro CRN 20001001714
*** Este texto é originalmente voltado aos pacientes fibromiálgicos norte americanos, que ora apresentamos traduzido. Lá o sistema de saúde e previdência social estão mais avançados, de acordo com estudos científicos e acordos firmados com a Organização Mundial da Saúde (OMS). Ressaltamos que algumas orientações são importantes para nossa realidade. Elas podem e devem ser usadas aqui no Brasil. Diversas são insistentemente informadas e orientadas aos membros da Abrafibro e seus seguidores. A fibromialgia é uma condição reumática que resulta em rigidez e sensibilidade, em certas partes do corpo. Os pacientes também experimentar um monte de dor e fadiga. Muitas pessoas com esta condição continuar a trabalhar em tempo integral, uma vez que não é necessariamente incapacitante.
Normalmente, eles terão de tomar medicamentos para controlar a dor e fadiga e também terá que comer alimentos mais saudáveis. De acordo com doenças debilitantes , é possível obter benefícios por incapacidade, se você tem esse problema, embora o processo possa ser difícil. Isso ocorre porque a condição de não ter quaisquer sintomas que podem ser testadas. Em outras palavras, todos os sintomas da doença são autorreferida.
As companhias de seguros geralmente excluem condições com tais sintomas. Eles nem sequer cobrir as condições de saúde com sinais como dores de cabeça e dores nas articulações.
Como você pode obter benefícios de invalidez, se você tem fibromialgia?
Será mais fácil de obter aprovação de benefícios por incapacidade, se você tem um reumatologista para apoiar o seu caso. Eles costumam testar os 18 pontos de dor da doença. Se você tem dores em 11 destes pontos, você terá uma melhor chance de se classificar para a invalidez. De acordo com a WebMD
, algumas pessoas têm menos de 11 pontos dolorosos mas ainda assim, se
diagnosticado com fibromialgia se eles têm pelo menos seis sintomas em
curso da doença.
Alguns
destes são fadiga, síndrome do intestino irritável, problemas de
memória ou pensamentos pouco claros, ansiedade, depressão e fadiga. Além disso, esses itens vão ajudar o seu caso:
Os registros médicos relevantes
Declarações de amigos, familiares e até colegas de trabalho
Documentos que excluir outras condições e doenças
Você só será capaz de se qualificar para os benefícios se os sintomas persistirem por três meses. A condição tem de ser grave por este período. Ele será útil se você tem outras pessoas para informar sobre sua condição e dificuldades na realização de suas tarefas diárias.
No fim de tudo, os benefícios de invalidez só será emitido se a condição é muito grave para você trabalhar. Este será governada a partir das declarações de seu médico, amigos, familiares, colegas de trabalho, e você mesmo. Alguns aspectos que são considerados a este respeito incluem:
Sua capacidade de ficar de pé, sentar e andar em um dia normal de trabalho
Sua capacidade de fazer movimentos simples, flexão e balanceamento
Sua capacidade de manter a participação no trabalho apesar de seus sentimentos de exaustão
Seu
capacidades mentais Isso geralmente é determinada por um grupo de
médicos que trabalham para a Administração da Segurança Social (SSA). Eles
vão examinar os efeitos da doença em sua memória, concentração,
discurso, busca de palavras, cálculo e velocidade de processamento de
informação.
O
SSA irá processar suas informações dentro de 5 meses, por isso é melhor
para aplicar, logo que sua condição se torna incapacitante. Obter
esses benefícios irão permitir que você fique fora do trabalho por pelo
menos um ano e também pode ajudá-lo a cobrir os custos do tratamento.
Que modificações que você pode fazer no local de trabalho
Se
você ainda tem que trabalhar, você deve conversar com seu empregador
sobre sua condição e pedir-lhes para fazer modificações no local de
trabalho.
Aqui estão algumas mudanças que podem ajudá-lo a gerenciar o estresse:
Reduzir distrações no ambiente de trabalho.
Usando instruções escritas ao contrário de instruções verbais vez que os pacientes normalmente têm uma fraca concentração.
Fornecer pausas regulares para que você angústia e relaxar. Tais rupturas podem ser usados para executar rotinas de gestão de stress, como meditação.
Eliminar ou limitar o seu esforço físico no trabalho desde que você já está cansado.
Oferecendo um horário de trabalho flexível. Em alguns casos, os pacientes até começar a trabalhar a partir de casa.
Fornecendo a iluminação da tarefa ao invés de luzes fluorescentes.
Permitindo que as chamadas e visitas ao médico.
Fornecendo organizadores e listas de tarefas para ajudar com os seus problemas de memória.
Como você pode gerenciar os sintomas da fibromialgia?
De acordo com a WebMD(site que a Abrafibro usa muito como referência nas pesquisas e orientações) , como observado antes, a fibromialgia não é uma condição incapacitante. No entanto, torna-se difícil para você levar uma vida normal e também piora a sua experiência de trabalho. Para controlá-lo, você deve tomar algumas medidas.
Tomar seus medicamentos
Muitas pessoas com fibromialgia deixam de tomar a medicação. Se a condição afeta sua memória, você pode manter uma lista de tarefas diárias para completar, e adicionar seus medicamentos a ele . Isto irá reduzir o esquecimento.
Ser ativo
De acordo com o NYTimes (jornal americado) , o exercício é uma das melhores chances de melhora para as dores de fadiga e corporais. Você não precisa ir para o ginásio; uma simples caminhada ou nadar pode ser bom o suficiente para você.
Em qualquer caso, outros exercícios podem ser difíceis para pessoas com essa condição. Estes exercícios devem ser realizados pelo menos três vezes por dia, e cerca de 30 minutos para cada sessão. Não é aconselhável para trabalhar fora antes de ir para a cama uma vez que pode afetar a qualidade do seu sono. Fazer isso não vai fazer você se sentir melhor no dia seguinte, uma vez bom sono também é importante no combate à exaustão.
Administre seu estresse
De acordo com a Harvard Medical School(universidade de altíssima credibilidade) , a fibromialgia pode levar a altos níveis de estresse, uma vez que afeta as suas capacidades mentais. Suas habilidades físicas também pode ser comprometida. Para gerenciar esse estresse, é importante se concentrar em suas prioridades e não tentar resolver tudo. Além disso, você deve adotar uma técnica de gestão de stress, tais como yoga, tai chi e meditação.
Preste atenção ao que você come
A fibromialgia afeta seus níveis de energia, e é por isso que você deve cuidadosamente preste atenção a sua dieta . Alguns alimentos são conhecidos para drenar você de energia, e estas incluem bebidas com cafeína e álcool. Estes devem ser evitados tanto quanto possível. Você também deve manter um diário, a fim de acompanhar quaisquer padrões entre o que você come e seus níveis de energia.
Conclusão
Fibromialgia pode aumentar significativamente o stress, uma vez que afeta a sua experiência de vida global. Ele aumenta as dores de fadiga e do corpo, e pode até afetar o seu estado mental. Algumas
pessoas com esta condição não será capaz de trabalhar em conjunto e
podem se qualificar para benefícios por incapacidade. É difícil de obter aprovação pelo SSA já que todos os sintomas da doença são auto-relatados. Se você é incapaz de trabalhar, você deve visitar um reumatologista para um exame profissional e recomendação. Aqueles que não se aprovado deve tentar obter seus chefes para implementar mudanças no local de trabalho, a fim de acomodá-lo.
Sentir dores intensas por todo o corpo e ainda
lidar com a desconfiança de quem não entende os sintomas. O duplo
desafio é constantemente narrado entre pessoas diagnosticadas com
fibromialgia, uma dor crônica caracterizada por se disseminar por várias
partes do corpo e provocar fadiga, distúrbios de sono e episódios
depressivos.
“No começo é bem difícil de você mesmo aceitar a doença, e também é
ruim porque as pessoas acham que você está fazendo corpo mole”, descreve
o servidor público e músico Hélvio Sodré, de 33 anos, 10 deles debaixo
do diagnóstico da fibromialgia.
Por ser silenciosa, não detectável em exames laboratoriais e não
causar qualquer transformação externa na pessoa, muitas vezes a
fibromialgia é vista como um transtorno apenas psicológico.
“Como boa
parte dos pacientes sofre muito porque tem dor crônica, eles acabam
sendo imputados como doentes psicológicos, o que não é verdade. Eles
sentem dor mesmo”, reforça o reumatologista José Eduardo Martinez.
Apesar de nem todos os pacientes com fibromialgia apresentarem
depressão, o médico destaca a existência de uma relação entre as
doenças. “A dor crônica leva à depressão e a depressão leva à dor
crônica. Hoje a gente considera a depressão como fator agravante de quem
tem fibromialgia”, explica.
A origem da doença ainda não é totalmente conhecida. Contudo, já foi
constatado que os fibromiálgicos apresentam alterações no sistema
nervoso para o controle da dor. “A predisposição genética é uma das
possíveis explicações, mas também há uma relação com estresse. Pacientes
que têm uma vida em que foram submetidos a um número maior de fatores
estressores têm tendência a ter mais dor”, argumenta José Eduardo.
De acordo com o Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas (PCDT) de
Dor Crônica (Portaria 1083/2012), do Ministério da Saúde, dados norte-americanos mostram que
31% da população têm alguma dor crônica, acarretando incapacidade total
ou parcial em 75% dos casos.
A fibromialgia acomete mais as mulheres na faixa etária de 30 a 55
anos, mas existem alguns casos em pessoas mais velhas, crianças e
adolescentes. Por isso, a sociedade alerta para a importância de os pais
observarem sintomas como dor desproporcional a lesões ou excesso de
fadiga. A SBR (Sociedade Brasileira de Reumatologia) calcula que, no Brasil, a doença afete cerca de 3% da
população.
Diagnóstico e tratamento
Em relação a medicamentos, o PCDT de dores crônicas indica o uso de
relaxantes musculares apenas por curtos períodos de tempo, em casos de
dor aguda, sendo desaconselhado o uso contínuo. Em geral, a doença é
tratada com o uso de antidepressivos.
Além disso, com a publicação da Política Nacional de Práticas
Integrativas e Complementares, foram institucionalizadas no Sistema
Único de Saúde (SUS) a homeopatia, as plantas medicinais e
fitoterápicos, a medicina tradicional chinesa/acupuntura, a medicina
antroposófica e o termalismo social-crenoterapia. Essas terapias,
associadas aos tratamentos convencionais, ajudam a minimizar os efeitos
colaterais, trazendo maior qualidade de vida ao paciente durante o
tratamento e ajudando-o a apresentar resultados positivos.
A estratégia para o tratamento ideal da dor crônica é uma abordagem
multidisciplinar com a combinação de modalidades de tratamentos não
farmacológico e farmacológico. O tratamento deve ser elaborado, em
discussão com o paciente, de acordo com a intensidade da sua dor,
funcionalidade e suas características, sendo importante também levar em
consideração as questões biopsicossociais e culturais. A dor crônica é
um estado de saúde persistente que modifica a vida. O objetivo do seu
tratamento é o controle, e não a eliminação.
Muita vezes ao desejar começar bons hábitos alimentares não sabemos por onde começar, e ao invés de procurar uma orientação profissional buscamos sugestões de leigos ou de fontes poucos confiáveis ou pior ainda de pessoas só interessadas em vender seus produtos milagrosos pseudo-saudáveis.
Então começamos a introduzir no cardápio alimentos da moda, muitas vezes vindo de outros países, que não fazem farte do nosso hábito e, sequer sabemos a maneira correta de preparo.
Outro erro comum é enchermos o carrinho do mercado de produtos “integrais”, diet, light, vitaminados, enriquecidos... enfim, mais marketing que benefícios. E nesta brincadeira gastamos recursos em alimentos que não trarão reais benefícios para a saúde.
Ser saudável é bem mais simples que parece! Siga algumas dicas:
→Hidrate-se: o organismo funciona melhor quando está hidratado, bem mais da metade de nosso corpo é água ! Sabe qual o melhor líquido para hidratar? Água!! Habitue-se a consumir água ao longo do dia, uma conta básica que você pode fazer é 30 ml de água por quilo de peso por dia. Ou seja se você tem 50 kg (30 x 50 = 1500ml) você precisa consumir em média 1,5 litros por dia! Eventualmente você pode beber chás naturais, água de coco ou um refresco NATURAL de frutas, como uma limonada para variar, mas ÁGUA sempre deve ser a prioridade.
Imagem do Hospital João Evangelista
→Esqueça líquidos artificiais como refrigerante, sucos de pozinhos ou cheios de aditivos, isotônicos, xaropes de guaraná, groselha ou qualquer outro. Todos cheios de açúcar e aditivos alimentares que em sua maioria são prejudiciais á saúde.
→Consuma alimentos e não produtos alimentícios. Quanto mais próximo ao seu natural mais saudável o alimentos! Quanto mais cheio de ingredientes e aditivos alimentares como corantes, conservantes, acidulantes, edulcorantes... Pior o impacto dos alimentos para a nossa saúde. Sendo assim aquela máxima “desembale menos e descasque mais” deve ser levada em consideração.
→Leia rótulos: como é quase impossível consumirmos só produtos in natura, pois a vida moderna muitas vezes nos leva a necessidade de consumo de alguns itens industrializados, é importante que saibamos escolher o que comprar.
Produto alimentício não se escolhe pelo rótulo frontal e sim pela lista de ingredientes e tabela de informação nutricional.
Os ingredientes estão em ordem decrescente, ou seja os primeiros são os que estão em maior proporção no produto.
Depois da lista de ingredientes vêm os aditivos alimentares. Escolha os produtos que tiverem menos ingredientes e de preferência os que os ingredientes sejam coisas que você conhece como comida e não substâncias que mais parecem nomes de remédios. Se possível escolha os que não tenham muitos aditivos, pesquise os melhores aditivos, pois nem todos são prejudiciais. Por exemplo: existem corantes naturais como o urucum e a clorofila e eles são muito melhores que os artificiais.
→Temperos devem vir da horta, existem centenas de temperos naturais diferentes, saia da caixinha (do tempero de caixinha, ou de pozinho, ou de saquinho...) O glutamato monossódico que é um realçador de tempero já apareceu em diversas pesquisas como causador de diversos males à saúde, inclusive por ser uma excitotoxina pesquisas apontam que ele pode ser prejudicial em pacientes com síndromes dolorosas, aumentando a sintomatologia. Além de terem uma infinidade de sabores maravilhosos que brincam em nossas papilas gustativas os temperos ainda tem diversas funções na nossa saúde como função antioxidante, quelante de metais tóxicos, entre outras.
Enfim 5 pequenas dicas, que não são novidade para ninguém , não demandam custos exorbitantes , não são de difícil execução mas podem fazer uma diferença enorme na qualidade de vida!
Dra Elisabete Rocha - Nutricionista
CRN 20001001714
*Texto sob a responsabilidade de seu escritor, cujo crédito apontamos ao final.
Como surgiram muitas dúvidas ontem, decidi fazer um post. Quero deixar claro que sou dentista e que a odontologia se baseia em evidências e não em achismos. Somente podemos afirmar qualquer coisa baseada em artigos científicos sérios, com anos de estudos e embasamento.
Para começar, seu dentista irá fazer uma consulta realizando anamnese, que inclui o histórico médico e familiar do paciente, exame clínico e solicitar exame radiográfico. Somente com todos esses itens em mãos podemos realizar um plano de tratamento seguro.
Sabe-se que perto de 100% dos pacientes tiveram, tem ou terão bruxismo em algum momento da vida. É relativamente comum em crianças, e dificilmente requer tratamento nessa fase.
Mesmo em adultos saudáveis, existe muitos que apresentam bruxismo. Ele pode ocorrer eventualmente ou ser diário. É necessário procurar um dentista para saber se seu caso requer tratamento, seja ele uma placa de bruxismo ( uma placa de acrílico, rígida ) ou fazer uso de aparelho ortodôntico. Cada caso é um caso.
Mesmo eu, dentista, não posso fazer qualquer diagnóstico sem todos os itens acima citados. Exame clínico é fundamental. Também não é ético pacientes passarem tratamentos ou dar diagnósticos, já que se configura exercício ilegal da profissão e é crime.
O bruxismo é uma doença multifatorial, isto é, são várias causas. A principal delas é a má oclusão dentária, que são dentes tortos ou desencaixados e necessita ser tratado com aparelho. Perdas dentárias precisam ser repostas com próteses. Estresse, ansiedade, hábitos para-funcionais ( roer unhas, morder tampa de caneta, mascar chiclete ) pioram muito o bruxismo, já que os hábitos noturnos são cópias do hábitos diurnos. Ele é um apertamento com ou sem ranger de dentes, e isso é identificado pelos desgastes ou trincas dos dentes.
O bruxismo pode causar amolecimento dentário? Até pode, mas precisamos ter em mente que dificilmente isso ocorre e que é necessário descartar doença periodontal, principal causa de amolecimento dentário.
Tricas, fraturas e dor dentária/facial podem ser do bruxismo. Qualquer pessoa pode apresentar essa “doença”. Em pacientes Fibromiálgicos, o índice de pacientes afetados com bruxismo é o mesmo que na população em geral. O que pode ocorrer é que, como somos mais sensíveis a dor, podemos sofrer mais com as crises. Também devemos lembrar da tendência dos portadores de FM sofrerem com contraturas musculares, o que pode tornar as crises de bruxismo mais fortes.
Usei o termo doença entre parênteses no parágrafo anterior porque bruxismo não é a causa, mas sim a consequência de algum problema. O tratamento dele é paliativo, e devemos descobrir a causa para tratá-la e aí sim, obter controle.
Meu intuito no grupo é ajudar, já que a odontologia ainda é de difícil acesso para muitos no Brasil. Infelizmente estamos atrasados em termos médicos e odontológicos quanto a FM. No que depender de mim, estou no grupo para ajudar no que puder, orientando, que é o que posso fazer a distância.
Lembrando sempre: consulte regularmente seu dentista. É ele que irá diagnosticar e tratar você. Não existe corpo saudável com uma boca doente.
Texto da Dra. Claudia Feijo Bertotto - CRO/SC 11080
*Texto de responsabilidade de seu autor, cujo crédito acima citamos.