Seja Bem Vindo ao Universo do Fibromiálgico

A Abrafibro - Assoc Bras dos Fibromiálgicos traz para você, seus familiares, amigos, simpatizantes e estudantes uma vasta lista de assuntos, todos voltados à Fibromialgia e aos Fibromiálgicos.
A educação sobre a Fibromialgia é parte integrante do tratamento multidisciplinar e interdisciplinar ao paciente. Mas deve se estender aos familiares e amigos.
Conhecendo e desmistificando a Fibromialgia, todos deixarão de lado preconceitos, conceitos errôneos, para darem lugar a ações mais assertivas em diversos aspectos, como:
tratamento, mudança de hábitos, a compreensão de seu próprio corpo. Isso permitirá o gerenciamento dos sintomas, para que não se tornem de difícil do controle.
A Fibromialgia é uma síndrome, é real e uma incógnita para a medicina.
Pelo complexo fato de ser uma síndrome, que engloba uma série de sintomas e outras doenças - comorbidades - dificulta e muito os estudos e o próprio avanço das pesquisas.
Porém, cientistas do mundo inteiro se dedicam ao seu estudo, para melhorar a qualidade de vida daqueles por ela atingidos.
Existem diversos níveis de comprometimento dentro da própria doença. Alguns pacientes são mais refratários que outros, ou seja, seu organismo não reage da mesma forma que a maioria aos tratamentos convencionais.
Sim, atualmente compreendem que a síndrome é "na cabeça", e não "da cabeça". Esta conclusão foi detalhada em exames de imagens, Ressonância Magnética Funcional, que é capaz de mostrar as zonas ativadas do cérebro do paciente fibromiálgico quando estimulado à dor. É muito maior o campo ativado, em comparação ao mesmo estímulo dado a um paciente que não é fibromiálgico. Seu campo é muito menor.
Assim, o estímulo dispara zonas muito maiores no cérebro, é capaz de gerar sensações ainda mais potencialmente dolorosas, entre outros sintomas (vide imagem no alto da página).
Por que isso acontece? Como isso acontece? Como definir a causa? Como interromper este efeito? Como lidar com estes estranhos sintomas? Por que na tenra infância ou adolescência isso pode acontecer? Por que a grande maioria dos fibromiálgicos são mulheres? Por que só uma minoria de homens desenvolvem a síndrome?
Estas e tantas outras questões ainda não possuem respostas. Os tratamentos atuais englobam antidepressivos, potentes analgésicos, fisioterapia, psicoterapia, psiquiatria, e essencialmente (exceto com proibição por ordem médica) a Atividade Física.
Esta é a parte que têm menor adesão pelos pacientes.
É dolorosa no início, é desconfortante, é preciso muito empenho, é preciso acreditar que a fase aguda da dor vai passar, trazendo alívio. Todo paciente precisa de orientação médica e/ou do profissional, que no caso é o Educador Físico. Eles poderão determinar tempo de atividade diária, o que melhor se adequa a sua condição, corrige erros comuns durante a atividade, e não deixar que o paciente force além de seu próprio limite... Tudo é comandado de forma progressiva. Mas é preciso empenho, determinação e adesão.

TRADUTOR

quinta-feira, 13 de junho de 2013

Site dos Peritos Médicos discute sobre a Reunião com a Comissão de Seguridade Social e Família, realizada em 09.05.2013

É chocante ver o que os peritos do INSS pensam sobre os pacientes fibromiálgicos. Está claro que temem que como nossa síndrome não tem comprovação através de exames, e exige do profissional perito maior conhecimento, falsários se aproveitem para tirar vantagens. Porém, nós os verdadeiros donos das dores e todos os demais sintomas é que estamos pagando o pato. Quem mandou nós escolhermos uma síndrome tão complexa? Azar o nosso?
Se você está indignado, e quer protestar... escreva seu comentário(s) na página em que a matéria foi publicada. Mexeram com mais de milhões de pacientes fibromiálgicos...
Os peritos reclamam não terem tempo suficiente para atender a demanda, mas defendem-se ao dizer que estamos reclamando e nos fazendo de coitados quando não nos é concedido o benefício ao qual, por lei, temos direito. Se não são capazes de avaliar as possíveis fraudes, não são os fibromiálgicos que estão levando a Previdência Social a situação que se encontra! Afinal, nossa síndrome é muito nova para tanto! Vamos lá... escreva você também e coloque a boca no trombone!

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18/06/2013

Infelizmente o moderador do grupo em questão fechou-se. NÃO ACEITA PUBLICAR MAIS QUALQUER COMENTÁRIO! DIZ QUE AGORA SÓ DISCUTIRÁ O ASSUNTO NA VARA CRIMINAL. (leia no blog!)
Mas nós não poderíamos deixar passar, e colocamos nossa boca no trombone, enquanto nos foi permitido.
Leia abaixo nossas colocações que uma das fundadoras desta Associação comentou no blog:

Sandra S S disse...
Em medicina, nem sempre 2 + 2 é igual a 4. Portanto, é necessário que o perito esteja familiarizado com a síndrome, com a medicação que é usada, com seus sintomas para que faça uma perícia de qualidade, e que cerque das formas possíveis os fraudadores. Porém, não é por conta de falsos fibromiálgicos que todos devem "pagar" por isso. E ao colega que cita que a dispensa do trabalho não é recomendada, vide também o nível desta recomendação... é nível D. Sabe o que significa, portanto, não vamos generalizar. Existem sim pacientes fibromiálgicos que não respondem ao tratamento convencional. Acontece isso em todas as patologias. E agora com a Portaria 1083/12 os pacientes do SUS estão longe de receberem a melhor medicação e atendimento. O que dificultará e muito sua melhora, e seu retorno às atividades laborativas e sociais. A Dra. que diz nunca ter deixado o trabalho por causa das dores... A Felicitamos com todo louvor! Porém, certamente ela não fez seu tratamento pelo SUS, não teve que ficar a mercê dos medicamentos que eles disponibilizam, não teve que esperar por mais de 6 meses para uma consulta com um especialista. Sabemos que o país está com a Saúde Pública na UTI, e os pacientes que realmente sofrem com esta síndrome além de sofrerem com a discriminação, sofrem com a falta de tratamento também. É lindo o que está no papel, mas como profissionais da saúde, bem sabem em que pé está a Saúde Pública no Brasil. Pensem melhor antes de argumentarem, por favor!
Sandra S S disse...
Deixo uma nova pergunta:
Sabemos que existem protocolos para perícias nas diversas áreas da medicina. Existe ou foi implantado algum que seja para pacientes com dores crônicas, como é a fibromialgia?
Os peritos conhecem os efeitos colaterais dos medicamentos normalmente utilizados para tratamento dessa síndrome?
Se a bula orienta o cuidado ao operar máquinas ou dirigir automóvel, como pode um trabalhador ser produtivo?
Vivemos num país capitalista, empregado problema/doente é prejuízo!
Conheçam mais sobre a síndrome, e verão que ela não avisa quando dará uma nova crise. Crise essa que impossibilita um ritmo normal de vida, de qualidade de vida. A Dra. que diz nunca ter abandonado o trabalho, como médica é fácil que outros profissionais colegas, compreendessem sua situação e não a julgassem por isso. O que não acontece com a maioria dos Brasileiros trabalhadores e honestos.
Aos que fazem comentários ridicularizando a posição da Deputada por favor... não queiram sentir na carne o que é ser um fibromiálgico. Vocês estão avaliando todos pelo menor nível, ou seja, partindo do princípio que todos são fraudulentos. Vocês sabem que não! Por favor, não façamos desse assunto um cabo de guerra entre o perito que não quer ser enganado, com o paciente que realmente sofre dessa síndrome. Saibamos separar o joio do trigo. Do contrário não seremos justos com ninguém.

Sandra S S disse...
Sr. Heltron Xavier,
Já que estamos o Sr. diz que não podemos levar o tema para bases pessoais esquecendo das bases científicas, pergunto:
Como saber se o paciente tem ou não as reações adversas incapacitantes? Só de olhar? Qual a fundamentação científica para tal afirmação.
O que temos hoje sobre a Fibromialgia é pouquíssimo, perto do muito que ainda é preciso avançar nas pesquisas. Porém, é mais fácil enveredar no sentido de que o paciente mente, do que avaliar caso a caso.
E como está no Consenso da SBR, pelo Senhor citado:
“..Embora seja uma doença reconhecida há muito tempo, a fibromialgia tem sido seriamente pesquisada somente há três décadas. Pouco ainda é conhecido sobre sua etiologia e patogênese. Até o momento, não existem tratamentos que sejam considerados muito eficazes....”
2) Efeitos colaterais e reações adversas raramente são incapacitantes,
• A Fibromialgia encontra-se incluída na Décima Revisão da Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde (CID-10), da Organização Mundial da Saúde, atualmente com código individualizado (M79.7).
• No mesmo nível de recomendação do não afastamento, consta no Consenso de 2010:
A completa compreensão da fibromialgia requer uma avaliação abrangente da dor, da função e do contexto psicossocial (grau de recomendação D, nível de evidência IV).8 Além da dor, é importante avaliar a gravidade dos outros sintomas como fadiga, distúrbios do sono, do humor, da cognição e o impacto destes sobre a qualidade de vida do paciente (grau de recomendação D).
A dor crônica é um estado de saúde persistente que modifica a vida. O objetivo do seu tratamento é o controle e não sua eliminação (grau de recomendação D).
Não estamos a pedir que a aposentadoria seja concedida a todos os pacientes acometidos por esta Síndrome, mas sim que as avaliações/perícias sejam feitas por quem dela entenda e compreenda suas implicações físicas/emocionais/socioculturais.
Segundo a OMS só podemos considerar um indivíduo saudável quando:
“um estado de completo bem-estar físico, mental e social e não somente ausência de afecções e enfermidades".
Assim acreditamos que o perito deva ter em mente o perfil profissiográfico do trabalhador, conhecendo todas as atividades a que estará exposto no exercício do cargo. Dessa forma, poderá avaliar sua capacidade ou não para realizar estas funções, levando em conta o estado de saúde apresentado no exame pericial.
Se os peritos reclamam da falta de tempo hábil para esta avaliação, há de convir que a única parte a ser prejudicada é o trabalhador honesto, que lá está certo que lhe serão garantidos os direitos previstos em lei; quando é claro que não foi, não é e não está sendo.
Que tal os peritos juntarem-se aos pacientes e pleitearem ou exigirem condições melhores para perito e o periciado?
Que tal ambos exigirem que haja treinamento e conscientização do trabalhador quanto a função do perito e do médico assistente?
Que tal não banalizar pacientes com doenças pouco conhecidas, já que o fundamento é científico não há razão para que isso aconteça; visto que, as pesquisas ainda não são conclusivas. Isso é científico!
Sandra S S disse...
"As pessoas aqui são médicas, estudam e conhecem bem a doença que falam.
Sem coitadismos e autoritarismos."
Vocês estudam dentro de suas especialidades. Não seria possível que todos entendessem de tudo. Isso é científico e um FATO!
O fibromiálgico não é coitado de maneira alguma! É pelo uso desse tipo de vocabulário que o paciente não espera ouvir de um médico que é perito. Afinal, médico perito também é gente, e acreditamos que ele saiba entender e compreender o que se passa com seu semelhante. Só passa a tratar mal quando acreditar estar sendo fraudado, enganado...
Saibam que entre os total de trabalhadores que recorrem ao INSS, não é a maioria fraudadora. Caso contrário esse órgão não seria o grande campeão em Ações Judiciais, e perdê-las também.
Acreditamos que o grande problema é que não existe um jogo franco e transparente por parte do INSS. Basta um trabalhador usar de seu direito como cidadão e paciente e pedir para ver seu prontuário, para saber quais foram as alegações feitas para a recusa do benefício. O prontuário some! Saibam que fraudadores existem em todos os níveis sociais e profissionais. Existem também aqueles que querem trabalhar seriamente e os que só querem fazer hora e "ganhar o seu" no final do mês. Essa enfermidade não escolhe a quem atacar...
Mas quanto ao caráter, Sr. Heltron Xavier está coberto de razão! Não é todo mundo que o tem. Infelizmente!
Mas lembrem-se: Fibromiálgico não é coitado, não precisa de pena. Precisa de respeito, tratamento e dignidade. E vocês podem fazer sua parte. Nós agradecemos!
FIBRO RIO disse...
Os fibromiálgicos precisam de respeito por parte das autoridades competentes do governo. Precisamos de tratamento digno, como qualquer cidadão merece, porém tratamento específico para nossa patologia. Não precisamos de favor, não precisamos de "facilitação de laudo", apenas de peritos mais competentes para julgar caso a caso, porque alguns portadores de fibromialgia conseguem trabalhar, já outros não. O INSS não tem sequer psicólogo para avaliar o paciente que precisa apenas de licença temporária e o paciente que está totalmente incapacitado ao trabalho permanentemente ?
Mais uma vez digo, não precisamos de "facilitações", precisamos de avaliações precisas para definir o paciente que precisa de aposentadoria e o paciente que precisa de apenas de uma licença temporária.
Não é disponibilizado aos portadores de fibromialgia o mínimo que é o tratamento multidisciplinar, medicações gratuitas disponibilizadas na rede pública. Quando o governo vai enxergar estes quatro milhões de brasileiros que sofrem, somente na hora do voto ?

CLORIDRATAO DE DULOXETINA => CYMBALTA E VELIJA (JÁ A VENDA NO BRASIL)

ara os pacientes que fazem uso do Cymbalta, ou aqueles que já lhes foi prescrito mas não tiveram condições de compra-lo, surge a partir deste mês um novo concorrente para ele. É o V E L I J A. A princípio não sabemos se o fabricante tem ou terá um programa de benefícios como o outro laboratório já tem. Mas não custa ligar e perguntar né?!
Leia abaixo a matéria sobre o lançamento do novo produto.

Libbs lança dual para tratamento de depressão e dores crônicas Velija (Cloridrato de Duloxetina) trata simultaneamente sintomas físicos e emocionais relacionados à depressão
A Libbs Farmacêutica acaba de lançar seu primeiro antidepressivo dual, o Velija (Cloridrato de Duloxetina), que passa a integrar o portfólio de produtos da linha para Sistema Nervoso Central (SNC). A novidade chega para auxiliar os médicos no tratamento de depressão e dores crônicas associadas à doença, já que em pacientes deprimidos a coexistência de dores crônicas é frequente.
Caracterizada por persistir durante um período mínimo de três meses, a dor crônica aparece no topo do ranking de sintomas físicos associados aos quadros depressivos. O princípio ativo do Velija, o Cloridrato de Duloxetina, age com dupla ação no equilíbrio dos neurotransmissores serotonina e noradrenalina, substâncias que, em baixa quantidade, desencadeiam a dor crônica e depressão.
O Velija tem indicação em bula para depressão, ansiedade generalizada e doenças associadas a dores crônicas, como a fibromialgia, dor lombar, dor neuropática do diabetes, além da dor crônica associada à osteoartrose do joelho em indivíduos acima dos 40 anos. Disponível nas apresentações 30 e 60 mg com 10 e 30 comprimidos, o medicamento também pode ser uma opção para que os reumatologistas, ortopedistas e endocrinologistas (neuropatia diabética) tratem esses quadros de maneira isolada, mesmo sem o diagnóstico de depressão.
Segundo o neurologista Antonio Eduardo Damin, do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, o Cloridrato de Duloxetina age de forma eficaz no combate de  sintomas emocionais, como depressão e da ansiedade, e físicos, como a dor crônica, presente em várias doenças, como a fibromialgia, dor neuropática do diabetes, lombalgia e osteoartrite do joelho. “A sobreposição entre depressão e fibromialgia é comum. O acesso a um único tratamento para os dois problemas - sintomas depressivos e dor crônica - aumenta a aderência por parte do paciente e reduz a chance do indivíduo sofrer com efeitos colaterais e interações medicamentosas”, explica o neurologista. 

A depressão
No Brasil, a depressão afeta de 8% a 15% da população, sendo duas mulheres para cada homem. De acordo com dados do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), a depressão é, comprovadamente, a doença que mais causa incapacitação em mulheres, tanto em países desenvolvidos quanto em nações pobres ou emergentes. No mundo, a enfermidade aparece entre as dez principais causas de mortalidade prematura entre o sexo feminino de 15 a 44 anos. Tratada pelo psiquiatra, a depressão, muitas vezes, tem um diagnóstico tardio. Por isso, a descoberta precoce é fundamental para que o paciente inicie o tratamento rapidamente, aumentando as chances do retorno às atividades normais. Especialistas alertam sobre os principais sintomas da doença: mudanças de humor, perda de interesse ou prazer nas atividades, sentimento de culpa ou perda de auto-estima, perda de energia e falta de concentração.

Dor
De acordo com a Sociedade Brasileira para o Estudo da Dor (SBED), considerando o tempo de manifestação, a dor pode ser classificada em três tipos:
Aguda - Manifestação transitória durante um período relativamente curto, de minutos a algumas semanas, associada a lesões em tecidos ou órgãos, ocasionadas por inflamação, infecção, traumatismo ou outras causas. A partir do diagnóstico e do tratamento corretos, ela pode desaparecer.
Crônica - Caracterizada por apresentar duração prolongada, que pode se estender por anos. A estimativa é que a incidência do problema possa afetar 40% da população mundial, sendo que 50 a 60% dos acometidos sofrem algum tipo de incapacitação que compromete a qualidade de vida da pessoa.
De acordo com a SBED, alguns fatores contribuem para o aumento crescente do número de casos de dor crônica no mundo. São eles: novos hábitos de vida; maior longevidade do indivíduo; prolongamento de sobrevida dos doentes; e as modificações do meio ambiente.
Recorrente - Apresenta períodos de curta duração que, no entanto, se repetem com frequência, podendo ocorrer durante toda a vida do indivíduo, mesmo sem estar associada a um processo específico.

Sobre a Libbs Farmacêutica
Com 55 anos de história, a Libbs Farmacêutica é um laboratório 100% nacional que investe em tecnologia e pesquisa voltadas para a qualidade de vida dos pacientes. A empresa trabalha com duas unidades de negócios: Farmacêutica e Farmoquímica. O portfólio da companhia contempla as seguintes áreas médicas: cardiovascular, infectologia, ginecologia, sistema nervoso central, dermatologia, oncologia, respiratória e outras. A marca apoia projetos nas áreas de saúde, educação e qualidade de vida. Em 2013, a empresa atuará em cinco projetos sociais que atuam com foco na superação de limites físicos dos participantes em ações culturais e esportivas: Ser em Cena, Fundação Dorina Nowill para Cegos, Associação de Balé de Cegos Fernanda Bianchini, Associação Paraolímpica de Campinas e Grupo de Amigos Deficientes e Esportistas de Campinas.
Mais informações: www.libbs.com.br

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A ABRAFIBRO FEZ UMA PESQUISA ENTRE O CUSTO DOS DOIS MEDICAMENTOS LEVANDO EM CONSIDERAÇÃO O SEGUINTE:
* maior preço de venda em São Paulo,
* não considerando o desconto que o fabricante do Cymbalta concede,
* ambos os medicamentos possuem o mesmo princípio ativo,
* valores em R$


CAIXA DE:   30MG C/14     30MG C/30   60MG C/14   60MG C/28   60MG C/30

CYMBALTA   79,75                                159,52         319,03                         
Lilly (0800723666)

VELIJA                            55,00*                                                 110,00*
Libbs (08000135044)

* Houve uma enorme redução de preços!!!!! (24/07/2013)
Mais uma alternativa para nosso tratamento.
Quem sabe o Ministério da Saúde opte em colocar à disposição dos pacientes esse concorrente, por ter um preço mais acessível.
Vamos batalhar para que isso aconteça! Afinal, todo cidadão tem direito ao acesso à saúde.

Saúde baseada em evidências precisa sair da teoria

14/05/2012

Segundo o diretor do Centro Cochrane no Brasil, Álvaro Atallah, os profissionais de saúde devem zelar por tratamentos que tenham evidências de segurança, efetividade e eficiência comprovados 

Na última quarta-feira, (05), foi realizado em São Paulo o Fórum Brasileiro de Medicina , junto com o Fórum de Enfermagem e Expo Enfermagem. O encontro contou com a participação do diretor do Centro Cochrane no Brasil , Álvaro Atallah, que concedeu entrevista ao Saúde Web e abordou questões ligadas à saúde baseada em evidências. Confira a seguir:
Em declaração, você mencionou que um dos desafios da saúde baseada em evidências é que seja praticada pelos profissionais. Por qual razão?
O ser humano é muito mais emocional do que racional e isento. Infelizmente existem profissionais que estão focadas apenas perpetuar hábitos lucrativos. Sendo assim, é necessário que haja uma mudança de comportamento na sociedade, profissionais da academia e gestores de saúde para que esse quadro seja revertido, afinal deve-se zelar pelo tratamento que seja melhor para o paciente. A Presidenta Dilma criou a Lei nº 12401 de 2011, que torna obrigatória que as incorporações de novas tecnologias em saúde tenham provas e evidências de segurança, efetividade e eficiência.
Quais são os benefícios que a saúde baseada em evidência pode trazer para a sociedade e setor?
Os recursos existentes para a saúde são limitados e as demandas são infinitas. Com a saúde baseada em evidências, tem se um ganho de eficiência. Dessa forma, ao invés de desperdiçar com coisas que não funcionam e que são inseguras, pode-se investir no que funciona e é essencial, como melhorar o pré-natal, reduzir infecção hospitalar, melhorar o tratamento e distribuir medicamentos para diabéticos e hipertensos.
 Em termos quantitativos, qual a diferença que a saúde baseada em evidências pode proporcionar?
A medicina de maneira geral tem uma eficiência de 20%, principalmente com doenças crônicas, isso pode ser aumentado par 80%, com a aplicação da saúde baseada em evidências.
Qual recomendação você dá para os profissionais que têm interesse em entrar no ramo de pesquisas baseadas em evidências?
É necessário ler muito e gostar de explorar assuntos, pois algumas pesquisas podem durar de quatro a cinco anos cada uma. É importante valorizar mais a qualidade e relevância do assunto do que a quantidade de artigos publicados.  Além disso, a pesquisa de saúde baseada em evidências deve ser uma prática disciplinar para que o profissional se sinta motivado a realizar esse tipo de estudo.

Autor: Cínthya Dávila 
Fonte: Saúde Web 

Fonte: http://www.sissaude.com.br/sis/inicial.php?case=2&idnot=12504

sábado, 8 de junho de 2013

1º ENCONTRO NACIONAL DE BLOGUEIROS E ATIVISTAS EM REDES SOCIAIS DA SAÚDE - CÂMARA MUNICIPAL DE SÃO PAULO


A ABRAFIBRO não poderia deixar de estar presente a esse evento.
Estão reunidos vários blogueiros, e gente da saúde... diversas doenças, diversos temas relativos à saúde.
A foto é da mesa, onde os palestrantes irão se apresentar.
Voltaremos para dar maiores informações, sobre os palestrantes.
Até mais gente!

Agora, passado o evento, vamos postar algumas fotos.
Quanto aos assuntos ali tratados, vamos expô-los pouco a pouco. 
Isso para que a leitura não seja cansativa, longa e demorada!
Mas saibam que valeu a pena cada minuto naquele Evento!
Parabéns aos Organizadores, Parabéns aos Palestrantes, Parabéns Priscila Torres a idealizadora do Evento.
Agora esperamos por outros mais, que sejam setorizados, direcionados a público específico. Aí nosso ganho em conhecimentos e troca de experiências será muito maior.

quarta-feira, 5 de junho de 2013

Condições climáticas não afetam a dor de fibromialgia ou fadiga

04 de junho de 2013 - Pesquisadores holandeses relatam que as condições meteorológicas, incluindo temperatura, sol e chuva não têm impacto sobre os sintomas da fibromialgia em pacientes do sexo feminino. Resultados publicados noArthritis Care & Research , um jornal do American College of Rheumatology (ACR), sugerem que os pacientes individuais podem ser sensíveis a algumas mudanças no clima.

Evidências médicas mostram que a fibromialgia afeta 2% da população mundial, com maior prevalência entre as mulheres. Em os EUA, a ACR estima que cinco milhões de pessoas experimentam a dor generalizada, fadiga inexplicável, dores de cabeça e distúrbios do sono a partir desta síndrome de dor crônica. Embora a causa da fibromialgia permanece um mistério, estudos sugerem que os pacientes tenham um aumento da sensibilidade para uma gama de estímulos e  até 92% citam que as condições meteorológicas exacerbam os sintomas.
"Muitos pacientes com fibromialgia relatam que determinadas condições meteorológicas parecem agravar os seus sintomas", explica o primeiro autor, Ercolie Bossema, Ph.D. da Universidade de Utrecht, na Holanda. "Pesquisas anteriores já haviam investigado as condições meteorológicas e as mudanças nos sintomas da fibromialgia, mas uma associação ainda não está claro."
Para explorar ainda mais o impacto do clima sobre a dor e fadiga na fibromialgia, a equipe matriculados 333 pacientes do sexo feminino com essa síndrome de dor no estudo. Os participantes tinham idade média de 47 anos e teve um diagnóstico de fibromialgia há quase 2 anos. As pacientes responderam a perguntas sobre sua dor e sintomas de fadiga ao longo num período de 28 dias. Pesquisadores obtiveram temperatura do ar, insolação, precipitação, pressão atmosférica e umidade relativa do Real Instituto Meteorológico da Holanda.
Os resultados indicam que em 10% das análises, as variáveis ​​meteorológicas apresentaram um efeito significativo, mas pequeno em dor ou sintomas de fadiga. Em 20% das análises, os pesquisadores descobriram pequenas diferenças significativas entre as respostas dos pacientes ao tempo, sugerindo dor e fadiga como sintomas que  foram diferencialmente afetados por algumas condições de tempo, ou seja, com maior dor ou pressão atmosférica baixa ou alta. As diferenças nas respostas dos sintomas dos indivíduos às condições meteorológicas, não parecem estar associados com o caso, o estado de saúde funcional ou mental, demografia, nem variações sazonais ou relacionadas com o clima.

"Nossas análises fornecem mais provas contra, do que de apoio, a influência diária de tempo em dor da fibromialgia e fadiga", conclui Dr. Bossema. "Este estudo é o primeiro a investigar o impacto do clima sobre os sintomas da fibromialgia em uma grande parte, e nossos resultados mostram nenhuma associação entre as características específicas dos pacientes com fibromialgia e sensibilidade ao tempo." Os autores sugerem que futuras pesquisas incluam características dos paciente, tais como: traços de personalidade, crenças sobre dor crônica e atitude sobre a influência do clima sobre os sintomas, para ajudar a explicar as diferenças individuais na sensibilidade do clima e seu impacto sobre a dor da fibromialgia e fadiga.
(tradução livre do google)
Clique no link abaixo para ler a versão original em inglês.
Weather conditions do not affect fibromyalgia pain or fatigue

terça-feira, 4 de junho de 2013

A ABRAFIBRO NÃO PODERIA FALTAR A ESSE EVENTO!!!

A Abrafibro estará presente ao 1º Encontro que reunirá Blogueiros, Blogs e Ativistas em Redes Sociais da Saúde de todo o país. Será no próximo dia 08/06/2013 - em São Paulo.
Muitas pessoas e empresas públicas importantes estarão presentes.
Vamos ver o que podem fazer por nós, além de ler nossos depoimentos e saber de nossas dificuldades.

Vamos marcar nossa presença no evento, e prestar muita atenção a quem possa nos ajudar em nossa empreitada.


quarta-feira, 8 de maio de 2013

A medida da dor



 N° Edição:  2266 |  19.Abr.13 - 21:25 |  Atualizado em 08.Mai.13 - 23:49


Cientistas desenvolvem o primeiro método capaz de registrar a intensidade da sensação em cada indivíduo, o que permite aliviar de forma mais eficaz esse sofrimento
Cilene Pereira

 Uma das maiores dificuldades do tratamento da dor – aguda ou crônica – é saber o quanto dói. Por se tratar de uma sensação, portanto algo subjetivo, sempre foi um desafio para os profissionais de saúde aferir o grau de sofrimento do paciente. No máximo, o doente aponta sua intensidade em uma escala ou simplesmente diz ao enfermeiro, de um a dez, como está a sua dor. Uma novidade descrita em um artigo publicado na última edição da prestigiada revista científica “The New England Journal of Medicine” ultrapassa essa barreira e inaugura um caminho pelo qual a medicina poderá finalmente começar a medir com mais precisão a dor de cada um.

 INDICAÇÃO 
Hoje, o paciente indica em uma escala seu nível de sofrimento 

Cientistas de quatro universidades americanas (Colorado, Nova York, Michigan e Johns Hopkins) desenvolveram um método capaz de indicar quando uma pessoa está sentindo dor física e qual o patamar desse sofrimento. É a primeira vez que a ciência obtém algo do gênero – e com uma eficácia que variou de 90% a 100%. A técnica se baseia no que os pesquisadores batizaram de “assinatura neurológica da dor”. Trata-se de um padrão de reações cerebrais manifestadas como resposta a estímulos dolorosos e captadas por exames de imagens aplicados em parte dos 114 voluntários que participaram da pesquisa (leia mais no quadro). A existência de um padrão único de respostas – todos as apresentaram da mesma forma e nos mesmos locais – surpreendeu os pesquisadores. “Achávamos que haveria diferenças individuais nas manifestações”, disse à ISTO É Tor Wager, coordenador da experiência.

O modelo foi posteriormente aplicado aos outros participantes e, novamente, mostrou-se instrumento eficaz para revelar a intensidade da dor que cada um apresentava. Uma das provas de que ele capta realmente a sensação foi o fato de que, quando os indivíduos receberam analgésicos, não houve registro de dor. A mesma coisa aconteceu quando voluntários que haviam encerrado relacionamentos amorosos meses antes viram fotos de seus ex-parceiros. A ausência da resposta, segundo os cientistas, é a comprovação de que o método registra a dor física, e não a emocional. “E a técnica mediu com acurácia a intensidade da dor mesmo quando o estímulo variava um grau de temperatura, mas não quando ele era apenas quente e não causava dor”, disse Wager.

PROVA
Ribamar acredita que exames precisos darão credibilidade a relato dos doentes 

Os cientistas acreditam que a “assinatura” da dor que encontraram possa ser usada principalmente para confirmar a sensação em pessoas que não conseguem reportá-la com mais propriedade, caso de idosos e crianças, e possibilite o alívio do sofrimento de forma mais eficaz. “Mas não pode ser usado como um detector de mentira de dor”, ressalva Wager. “Algumas pessoas podem realmente senti-la e ela não estar sendo capturada pelo padrão que encontramos.” No Brasil, o médico José Ribamar Moreno, coordenador do Centro de Tratamento Intensivo da Dor, do Rio de Janeiro, acredita que descobertas como essa abrem uma perspectiva importante. “Talvez a divulgação da existência de exames pelos quais se pode ver a imagem do corpo junto com a função microscópica do que ocorre no cérebro dê mais credibilidade ao sintoma de dor e faça com que os médicos acreditem no sofrimento do paciente”, afirma. Os pesquisadores americanos já iniciaram os estudos para traçar padrões que identifiquem outros tipos de dor, como as geradas pelo frio e processos inflamatórios.



 Fotos: Orestes Locatel

Fonte: http://www.istoe.com.br/reportagens/292193_A+MEDIDA+DA+DOR

Cristian Salemme - um dos Fundadores da Abrafibro fala sobre a Campanha do Laço Roxo na Campanha para Sensibilização da Fibromialgia

Professor da USP analisa hipóteses da causa da fibromalgia

domingo, 28 de abril de 2013

ANO MUNDIAL DA CAMPANHA PARA SENSIBILIZAÇÃO DA FIBROMIALGIA

Pessoal, nada está mais agitado que nosso Mutirão de Mídia... a cada dia uma nova missão para que os membros de nosso grupo, no facebook, enviem mensagens pedindo matéria sobre o tema da Campanha para este ano - CAMPANHA PARA SENSIBILIZAÇÃO DA FIBROMIALGIA

Um excelente fruto já foi colhido. A TV RIO SUL já saiu à frente com a matéria sobre a Fibromialgia.
Assista: http://g1.globo.com/rj/sul-do-rio-costa-verde/rjtv-1edicao/videos/t/edicoes/v/tecnica-de-enfermagem-de-resende-no-rj-sofre-com-a-fibromialgia/2535430/

http://g1.globo.com/rj/sul-do-rio-costa-verde/rjtv-1edicao/videos/t/edicoes/v/medico-de-volta-redonda-no-rj-fala-sobre-a-fibromialgia/2535467/
Além disso também estamos pedindo a TODOS OS FIBROMIÁLGICOS DO BRASIL PARA ADERIREM A CAMPANHA DO LAÇO ROXO.
COLOQUE UM EM SEU PEITO, FOTOGRAFE, E COLOQUE DURANTE O MÊS DE MAIO EM SEU PERFIL NAS REDES SOCIAIS.
O LAÇO ROXO É O SÍMBOLO MUNDIAL DA FIBROMIALGIA.



Ano passado foi a Campanha para Conscientização, explicamos o que é, e nos apresentamos. O mutirão nos rendeu bons frutos... Jornal Hoje de 12/05/12, Revista Cláudia - edição de Julho, Revista Mente e Cérebro - ed. 237, e muito mais...

Agora é a vez de contarmos pelo que passamos, o que precisamos e que direitos constitucionais precisam ser respeitados, mudanças urgentes da PORTARIA Nº 1083, DE 02 DE OUTUBRO DE 2012 - Aprova o Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas da Dor Crônica (*incluindo a Síndrome de Fibromialgia), política trabalhista, política previdenciária, política de inclusão social. Além é óbvio, de tratamentos com pessoal especializado e medicamentos de ponta, todos cedidos pelos SUS. Pagamos impostos para isso!
Contudo o protocolo acima prevê a necessidade de acompanhamento de profissional especializado. Mas será que alguém aí conhece um Educador Físico que atenda a demanda pelo SUS, ou mesmo se existem em todas as grandes capitais do país?
Por que o Cymbalta e o Lyrica tiverão sua venda aprovada no Brasil, para o tratamento da Fibromialgia, pela ANVISA e não faz parte dos medicamentos indicados neste Protocolo? Pelo custo?
Nos Postos de Saúde do Brasil há pessoal especializado suficientes para atender a demanda de fibromiálgicos?
Nem sabem em quantos somos. Só o que se tem são dados estimativos.... Que não há como saber se estão ou não beirando a realidade.

ACORDA FIBROMIÁLGICO! NÓS FAZEMOS NOSSA PARTE... NUM TRABALHO IMENSO E VOLUNTÁRIO. AGORA É SUA VEZ DE COLABORAR!!!
COMO? Entre no facebook, e ajude no mutirão de mídia. Coloque sua foto com o laço roxo no peito, envie-nos contatos dos vários canais de mídia, para que consigamos mais e mais matérias pertinentes à Campanha. Quem sabe até uma matéria investigativa? Por que não?

E vem mais novidades por aí!!!


Somos do tamanho de nossos sonhos.
Fernando Pessoa
Vamos sonhar grande para desejar mais ainda, e fazer acontecer!

Não temos condições físicas para grandes movimentos, mas somos devoradores desse recurso... a internet! Então, usá-la em nosso - em seu - benefício para mudar tudo que está errado.
Será um belo legado a ser deixado, até que encontrem a cura definitiva.

BORA LÁ!

Não pedimos dó nem piedade de ninguém. Só nos basta o repeito e a dignidade.


UNIDOS SOMOS MAIS FORTES!


domingo, 24 de março de 2013

Transforme você em prioridade e melhore a autoestima


Organizar melhor a rotina acaba com o estresse e faz seu tempo render

POR LETÍCIA GONÇALVES - PUBLICADO EM 24/07/2012
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Você mal consegue pensar em si mesmo de tão lotada que sua agenda anda ultimamente. Trabalho, família, relacionamento e compromissos sempre estão na frente de tudo, por mais que você lamente e tenha o desejo de fazer diferente. "A falta desse instante pessoal é um baque para a saúde e a autoestima, seu relógio biológico está sempre em atraso e o corpo vive cansado e sob estresse", afirma a psicóloga Andreia Calçada, especialista em Psicopedagogia Clínica, do Rio de Janeiro. Se você está sentindo na pele o peso de uma rotina atribulada e não vê a hora de dedicar um tempinho para si próprio, aproveite as dicas dos especialistas e aproxime esse momento. 


Planejamento - Foto: Getty Images

Planeje o seu tempo

Procure se organizar no começo de cada semana, separando um momento para você. Contar com a sorte para arranjar um tempinho de sobra, normalmente, é furada. "Planejar as suas atividades deixa você mais preparado até para imprevistos, o que traz mais segurança e certeza de que terá o seu momento exclusivo", afirma a psicóloga Fabiana Albino Diniz, do Centro de Referência em Medicina Preventiva da Unimed Paulistana. 
Mulher na frente do espelho - Foto: Getty Images

Reunião de uma pessoa só

Não encare o momento para si mesmo como uma janela na sua agenda, que pode ser preenchida se alguma urgência do trabalho aparecer, mas sim como uma reunião com você mesmo, que não pode ser desmarcada. Comece com 15 minutos reservados e tente aumentar aos poucos. Certamente haverá censura de algumas pessoas que precisam de você, ignore. "Se preferir, nem explique o que está marcado, diga apenas que é um compromisso pessoal", afirma Andreia Calçada. "Sem essa pausa, vai chegar a um ponto em que você não vai conseguir mais o mesmo desempenho de sempre, tamanho o estresse." 
Menina descansando - Foto Getty Images

Gaste esse momento sem trapacear

Pare para pensar: o que você realmente gosta de fazer? "Parece ser uma pergunta fácil, mas tem gente que passa tanto tempo sem pensar em si que mal consegue responder", afirma a psicóloga Andreia. Ela também recomenda se olhar no espelho: o que está te incomodando? É hora de cuidar desses pontos, a sua autoestima vai sentir os efeitos. Não vale usar esse tempo livre para quebrar o galho de alguém ou fazer a compra de supermercados da família. 
Homem perdendo tempo - Foto: Getty Images

Livre-se do que ocupa tempo no seu dia

Se soar absurdo ter um momento para você com tanta correria na rotina, faça uma poda na sua árvore de compromissos: corte as "pontinhas" que não fazem tanta diferença, como o hábito de arrumar todo dia a casa do mesmo jeito impecável, ir ao supermercado diversas vezes por semana, passar horas apenas bisbilhotando as redes sociais ou abrir todos os e-mails da sua caixa de entrada. O tempo poupado vai ser suficiente para você aproveitar do jeito que bem entender e relaxar um pouco. 
Mulher cansada com uma pilha de roupas para lavar - Foto Getty Images

Procure identificar o que te faz infeliz

Você é prioridade, então, repense o que te faz mal na rotina: a insatisfação no ambiente de trabalho, o trânsito, algum desentendimento dentro de casa, os quilos extras ou outro problema qualquer. "Muitas situações difíceis podem ser contornadas se você mantiver a força de vontade e souber o que quer", afirma Andrea Calçada. Pode ser uma mudança bem gradual, mas a simples sensação de que você pode - e vai - deixar as coisas melhores para si já serve de calmante.  
Home no trabalho negando tarefas - Foto: Getty Images

Diga não aos outros

Chega de engolir sapos, é impossível agradar todo mundo a todo o momento. "Cada um acha que a sua própria solicitação é mais importante, então é preciso que você avalie se realmente o pedido dos outros é urgente a ponto de você parar o que está fazendo", afirma a psicóloga Milene Rosenthal, do projeto Psicolink. Ter de interromper toda hora o que você está fazendo para atender demandas de outras pessoas pode causar a sensação de que você é incapaz de realizar as tarefas e não tem domínio sobre o seu tempo. 
Homem e mulher lavando a louça juntos - Foto: Getty Images

Peça ajuda quando necessário

Pare de vestir a capa de super-herói, ninguém dá conta de tudo sozinho. "Tem gente com medo de pedir ajuda e passar a impressão de incompetente, mas certamente outras pessoas já pediram uma mão sua e, nem por isso, você classificou como alguém incapaz", afirma a psicóloga Andreia. Pare de querer perfeição, pois tentar fazer tudo sozinho pode trazer resultados muito piores do que ter ajuda de outras pessoas. 
Homem sentado no banco de uma praça olhando a paisagem - Foto: Getty Images

Pense em... nada!

Vá para um lugar livre de outras pessoas, fique em silêncio e leve a mente para longe de tudo. O seu corpo merece essa pausa, que pode ser de apenas cinco minutos. "É uma questão de respirar e tentar descobrir o que você está sentindo, o autoconhecimento não deve ser deixado de lado", afirma Andreia Calçada. De quebra, você descarrega o peso do estresse e volta com mais disposição para as tarefas. 

Nove estratégias para combater a ANSIEDADE


Combater o pessimismo e criar momentos de lazer amenizam as preocupações


Quando temos que enfrentar um desafio, a ansiedade toma conta do corpo e da mente. Inúmeros hormônios começam a agir, o coração acelera, a transpiração aumenta e até uma súbita dor de barriga aparece. Se essa sensação se acumular demais no corpo, pode extravasar de formas não tão agradáveis. "Alguns choram, outros gritam e partem para a briga, outros ainda adoecem e podem até entrar em depressão", conta a psicóloga Amélia Kassis, diretora da Companhia Zen, de São Paulo. Para evitar que a ansiedade não chegue ao ponto de virar um transtorno mais sério, procure marcar uma consulta com um psicólogo e adote alguns cuidados indicados por esses especialistas. 

Mulher ansiosa mordendo os lábios - Getty Images

A incerteza sempre existe - aceite isso

Não é possível prever os fatos ou ter garantia de que tudo sairá exatamente do jeito que você espera. Passar horas e horas ansioso não fará diferença alguma no resultado. Portanto, procure não dar espaço na sua mente a pensamentos como: "talvez eu encontre uma solução", "não quero ser surpreendido", "não quero esquecer alguma coisa", entre outros. Essas preocupações apenas impedirão que você aproveite as coisas boas que tem no momento presente.

A psicóloga Solange Quintanilha, do Rio de Janeiro, recomenda conversar com as pessoas que você confia e compartilhar o que você está passando para tentar amenizar essa incerteza. "Você sentirá como é bom ter a compreensão dos que se preocupam com você", afirma a especialista. 
Homem preocupado sem conseguir dormir - Getty Images

Hora de dormir, hora de se preocupar

A ansiedade vai dominar o seu dia conforme você permitir que as preocupações ocupem a sua cabeça todo o tempo. "Tente estabelecer um momento para cada coisa, inclusive para se preocupar", diz Solange Quintanilha. A hora de dormir, por exemplo, não é o melhor momento porque você dificilmente ficará relaxado.

Se um pensamento ansioso insistir em atrapalhar suas tarefas ou seu sono, faça uma anotação em um bloquinho, de forma que você o leia e reflita mais tarde. Isso cria a sensação de que você está livre da preocupação de ter que se lembrar disso a toda hora, uma vez que terá um momento só para se dedicar ao problema depois.
Mulher pessimista no trabalho - Getty Images

Sem exageros de pessimismo

Quando estamos ansiosos, tendemos a visualizar as coisas de forma muito mais perigosa e negativa do que elas realmente são. "É preciso ter o cuidado enxergar a situação temida ou desejada como algo mais tangível e possível, sem generalizar", afirma a psicóloga Amélia. Dessa forma, você aumenta a autoconfiança e autoestima, ficando mais preparado para enfrentar os desafios que te deixam ansioso. Lembre-se: o futuro é uma incerteza, pode dar certo tanto quanto pode dar errado e você sabe que está fazendo o seu melhor para que dê certo. Além disso, haverá formas de conviver com a situação se algo não ocorrer exatamente como você pretende. 
Homem sentado relaxando ao ar livre - Getty Images

Relaxe de verdade

Diante da expectativa de uma situação que está por vir, o corpo parece ficar irrequieto e a sua mente não descansa - a preocupação atrapalha qualquer tentativa de concentração nas tarefas diárias. "O relaxamento é eficaz para liberar toda a tensão gerada e regularizar os níveis de hormônios que são responsáveis pela sensação de ansiedade", explica a psicóloga Amélia. Experimente fazer ioga, meditação ou reserve alguns minutinhos do seu dia para adotar hábitos diários. Aqui vão algumas sugestões:

Sete técnicas para relaxar em 60 segundos
Afaste oito erros que impedem o seu relaxamento
Mulher vendo televisão sozinha - Getty Images

Evite ficar sozinho

Se você tiver a opção de sair e se distrair com outras pessoas - vá em frente. Quando você está sozinho, tende a pensar mais nas preocupações que causam ansiedade. "É claro que é importante que a pessoa fique sozinha e aprenda a lidar com essa situação", lembra a psicóloga Amélia. Mas ficar muito tempo só pode gerar uma sensação de impotência maior. Quanto mais você tiver apoio de outras pessoas, menos se sentirá vulnerável a problemas que parecem ameaçadores. 
Homem fazendo flexões - Getty Images

Pratique exercícios físicos

Segundo um estudo da Southern Methodist University, nos Estados Unidos, pessoas com um quadro clínico de ansiedade podem ter os sintomas reduzidos com atividade física de intensidade moderada. Os pesquisadores afirmam que 150 minutos de prática por semana (50 minutos, três vezes por semana, por exemplo) podem ser suficientes para trazer esses benefícios. 
Laranja - Getty Images

Consuma alimentos que combatem a ansiedade

Alguns alimentos contêm aminoácidos e vitaminas que diminuem a ansiedade por aumentar os níveis de serotonina no organismo, que é um neurotransmissor responsável pelo bem-estar e relaxamento. Confira sete alimentos campeões para aquietar a mente. 
Amigos comendo e conversando - Getty Images

Tenha momentos de lazer

"Tanto atividades físicas como momentos de lazer ajudam a deixar o corpo e a mente em equilíbrio", explica a psicóloga Amélia. Por isso, reserve momentos do seu dia para cuidar de você e fazer o que você gosta. Se isso parecer difícil demais, já que a sua rotina é muito apertada, confira sugestões de especialistas para transformar você em prioridade
Terapia com florais - Getty Images

Procure terapias complementares

Segundo Amélia Kassis, florais e homeopatia são meios eficazes de manter a ansiedade em níveis ideais. "Mas eles não dispensam a necessidade de passar por uma avaliação clínica para verificar se é preciso fazer um tratamento com psicoterapia e medicamentos", lembra a psicóloga. Há uma infinidade de terapias naturais que podem agir combatendo a carga emocional negativa que a ansiedade pode provocar.

domingo, 3 de março de 2013

Sociedade Brasileira de Reumatologia

Sociedade Brasileira de Reumatologia


Dormir 10 horas por dia combate mais a dor do que analgésicos

Autoria: ROBERTO EZEQUIEL HEYMANN
18/12/2012 
Um estudo realizado no Hospital Henry Ford, nos EUA, demonstrou que dormir prolongadamente, ou seja, dez horas, em vez de oito (nível recomendado internacionalmente), pode ser mais eficaz na redução de dores do que analgésicos. O tema foi alvo de reportagem do jornal O Globo, cujo texto explica que os cientistas, no estudo, avaliaram 18 voluntários durante quatro noites e descobriram que as pessoas com mais horas de sono são capazes de manter o dedo sobre uma fonte de calor por 25 segundos a mais do que os que dormem segundo o padrão.

Os resultados foram ainda mais benéficos em relação a estudo anterior com indivíduos que ingeriram 60mg de codeína, conhecido analgésico.

E conforme o reumatologista Roberto Heymann, membro da Comissão de Dor, Fibromialgia e Outras Síndromes Dolorosas de Partes Moles da SBR,  dormir é de fato muito importante para a homeostasia (sistema interno que possibilita ao organismo manter-se em uma condição estável) da dor. Segundo Heymann, existem trabalhos experimentais que demonstram que a privação do sono pode induzir a dor. “O sono ruim prediz a intensidade de dor do próximo dia”, enfatiza o reumatologista, ressaltando ainda que a dor piora o padrão do sono. “É a velha questão do que veio primeiro o ovo ou a galinha, mas o que é importante é esta íntima relação entre dor e sono.”

Segundo a reportagem do jornal O Globo, os cientistas do Hospital Henry Ford garantem que o estudo realizado foi o primeiro a sugerir que o sono prolongado em voluntários privados pode diminuir a sensibilidade à dor. E Heymann afirma desconhecer mesmo outros estudos que enfoquem esse aspecto. “Os outros testes similares enfatizam a qualidade do sono e não o tempo que dura”, diz Heymann. Quanto ao tempo de sono suficiente para atuar na redução da dor, ele afirma desconhecer outros testes, além do realizado.

O reumatologista ressalta ainda que é plenamente conhecido o fato de que quadros de dor crônica apresentam em comum  um padrão de sono de má qualidade.  “O restabelecimento do sono adequado faz parte das estratégias de tratamento da dor crônica”, explica.


Jornalista Responsável: Maria Teresa Marques