Seja Bem Vindo ao Universo do Fibromiálgico

A Abrafibro - Assoc Bras dos Fibromiálgicos traz para você, seus familiares, amigos, simpatizantes e estudantes uma vasta lista de assuntos, todos voltados à Fibromialgia e aos Fibromiálgicos.
A educação sobre a Fibromialgia é parte integrante do tratamento multidisciplinar e interdisciplinar ao paciente. Mas deve se estender aos familiares e amigos.
Conhecendo e desmistificando a Fibromialgia, todos deixarão de lado preconceitos, conceitos errôneos, para darem lugar a ações mais assertivas em diversos aspectos, como:
tratamento, mudança de hábitos, a compreensão de seu próprio corpo. Isso permitirá o gerenciamento dos sintomas, para que não se tornem de difícil do controle.
A Fibromialgia é uma síndrome, é real e uma incógnita para a medicina.
Pelo complexo fato de ser uma síndrome, que engloba uma série de sintomas e outras doenças - comorbidades - dificulta e muito os estudos e o próprio avanço das pesquisas.
Porém, cientistas do mundo inteiro se dedicam ao seu estudo, para melhorar a qualidade de vida daqueles por ela atingidos.
Existem diversos níveis de comprometimento dentro da própria doença. Alguns pacientes são mais refratários que outros, ou seja, seu organismo não reage da mesma forma que a maioria aos tratamentos convencionais.
Sim, atualmente compreendem que a síndrome é "na cabeça", e não "da cabeça". Esta conclusão foi detalhada em exames de imagens, Ressonância Magnética Funcional, que é capaz de mostrar as zonas ativadas do cérebro do paciente fibromiálgico quando estimulado à dor. É muito maior o campo ativado, em comparação ao mesmo estímulo dado a um paciente que não é fibromiálgico. Seu campo é muito menor.
Assim, o estímulo dispara zonas muito maiores no cérebro, é capaz de gerar sensações ainda mais potencialmente dolorosas, entre outros sintomas (vide imagem no alto da página).
Por que isso acontece? Como isso acontece? Como definir a causa? Como interromper este efeito? Como lidar com estes estranhos sintomas? Por que na tenra infância ou adolescência isso pode acontecer? Por que a grande maioria dos fibromiálgicos são mulheres? Por que só uma minoria de homens desenvolvem a síndrome?
Estas e tantas outras questões ainda não possuem respostas. Os tratamentos atuais englobam antidepressivos, potentes analgésicos, fisioterapia, psicoterapia, psiquiatria, e essencialmente (exceto com proibição por ordem médica) a Atividade Física.
Esta é a parte que têm menor adesão pelos pacientes.
É dolorosa no início, é desconfortante, é preciso muito empenho, é preciso acreditar que a fase aguda da dor vai passar, trazendo alívio. Todo paciente precisa de orientação médica e/ou do profissional, que no caso é o Educador Físico. Eles poderão determinar tempo de atividade diária, o que melhor se adequa a sua condição, corrige erros comuns durante a atividade, e não deixar que o paciente force além de seu próprio limite... Tudo é comandado de forma progressiva. Mas é preciso empenho, determinação e adesão.

TRADUTOR

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Fibromialgia: Portal EcoDebate


Fibromialgia: abordagem holística, artigo de Frederico Lobo

Publicado em setembro 5, 2011 por HC
Tags: saúde
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[Liga da Saúde] Semanalmente atendo pacientes com diagnóstico de Fibromialgia. Alguns o diagnóstico foi dado por reumatologista, outros alegam que apenas que um clínico postulou o diagnóstico. Alguns concordam com o diagnóstico, outros já dizem: “Doutor, parece que o que a medicina não sabe o que é, chamam de fibromialgia, na época da minha mãe não existia essa doença…”.
Como filho de um reumatologista, cresci ouvindo essa palavra: Fibromialgia. Sempre pensei que fosse um “bicho de 7 cabeças” já que via meu pai relatando os fracassos em decorrência das poucas opções terapêuticas na reumatologia.
Mas afinal, o que é a Fibromialgia? Seria uma nova doença ou algo antigo mas que antes não era diagnosticado? Seria uma doença ambiental ? Existe tratamento ? Todos os pacientes com fibromialgia são iguais? Todos experimentam a fibromialgia da mesma maneira ? O tratamento é padronizado?
Conceito
A fibromialgia, chamada também de “doença em que tudo irrita”, fibrosite, fibromiosite, síndrome da dor miofascial carateriza-se principalmente por dores do tipo migratória (que “andam”) que não comprometem as articulações e sim as fibras musculares. Podendo estar associada ou não a outros sintomas.
Epidemiologia
É uma patologia músculo-esquelética de tecidos moles, que predomina no sexo feminino (assim como as outras denominadas Mitocrondriopatias), na razão de 5 mulheres para cada homem. A característica básica das mitocrondriopatias é determinada pelo predomínio de DNA mitocondrial, de propriedade exclusivamente feminina, uma vez que o DNA mitocondrial é embutido no colo do espermatozóide e este é desprezado no momento da fecundação.
Acredita-se que 1 a 12% da população seja atingida, havendo uma íntima relação com a síndrome de fadiga crônica. Não há inclinação aparentemente étnica.
Apesar de mulheres de meia idade (30 aos 50) serem mais afetadas, a fibromialgia pode ser vista segundo os especialistas em homens, crianças e idosos.
Encontra-se uma história familiar em 30% dos casos, o que sugere um componente genético.
Não é uma doença nova, mas o interesse sobre a doença tem aumentado e sua incidência também (agrotóxicos, poluição eletromagnética, estresse excessivo, intoxicação por contaminantes ambientais, piora do padrão alimentar).
Só foi aceita como patologia pela Organização mundial de saúde (OMS) em 1992 e na atualidade consiste em um dos diagnósticos mais comuns feito pelos reumatologistas.
Características clínicas
O início dos sintomas pode ser abrupto ou gradual, começando na infância em 28% dos pacientes. Vários fatores podem anteceder o início dos sintomas e geralmente muitas pacientes correlacionam com fatores emocionais (alterações profundas na vida, do tipo: pós separação ou morte de um filho, situação que geram um grande estresse emocional). Entre outros fatores temos:
  • Traumatismo ou ferimento
  • Lesão por esforço repetitivo
  • Estresse físico
  • Exposição a substâncias tóxicas
  • Doenças infecciosas
  • Cirurgias
  • Desenvolvimento de uma outra desordem tal como Lúpus ou Artrite reumatóide

O que tenho percebido na anamnese é que cada paciente abre o quadro com uma sintomatologia. Na maioria das vezes começa com um ponto de dor focal que vai se generalizando, junto a um evento desencadeador, que leva ao desenvolvimento da Fibromialgia, sendo que esse evento pode ser considerado como causador ou catalizador (acelerador) da doença.
A dor varia de intensidade de acordo com o paciente e geralmente é descrita como uma ardência, queimação, picada, latejamento, pontada muscular profunda, pior de manhã, podendo ou não ser associada uma rigidez (o que faz muitos médicos confundirem com artrite reumatóide). Mas essa rigidez não tem comprometimento inflamatório das articulações.
Os pontos principais de dor estão descritos na imagem a seguir. Como o diagnóstico é clínico, a paciente deve apresentar dor difusa ou localizada em 11 dos 18 pontos.
Fibromialgia: abordagem holística, artigo de Frederico Lobo
Associado às dores a paciente pode apresentar:
  1. Alterações emocionais: ansiedade, humor deprimido, labilidade emocional, Irritabilidade, Preocupação constante, Perfeccionismo e exigência excessiva, Incapacidade de dizer não, Sensação de se sentir leal, fiel, Culpa excessiva, Baixa auto-estima, Tendência a isolamento e desinteresse pelo sexo,
  2. Alterações cognitivas: Dificuldade de concentração, entorpecimento mental, falhas na memória,
  3. Alterações do sono: insônia, sono não-reparador e/ou outra alteração do sono,
  4. Fadiga crônica
  5. Sinais e sintomas físicos: Rigidez nas articulações ao acordar mas sem alteração (sinais inflamatórios como dor, vermelhidão, calor ou inchaço das mesmas); Espasmos musculares; Palpitações; Dormências em regiões de face, língua e outras partes,
  6. Alterações no trato digestivo: diarréia, constipação, Síndrome do intestino irritável
  7. Tensão pré-menstrual
  8. Frio ou calor cedo
  9. Tonteira
  10. Dor de cabeça (cafeléia)
Como relatei acima, cada paciente é única e portanto a abordagem deve ser individualizada. É interessante que existem aquelas pacientes com o quadro clássico de fibromialgia, mas algumas negam sintomas ligados ao sono, outras negam as alterações emocionais e muitas vezes correlacionam uma possível ansiedade ou depressão como conseqüência do quadro de dor. Um fato interessante é a associação Hipotireoidismo com Fibromialgia.
Por que dói ?
Não existe fibromialgia sem dor, como o próprio nome diz. A doença atinge principalmente os músculos, porém não existem características inflamatórias e nem processos degenerativos nas biópsias de tecido muscular afetado.
Médicos termografias, além que na Termografia (uma nova modalidade de exame) pode ser visualizada uma alteração na temperatura local (hipertermia generalizada em todo o tronco), principalmente nos pontos afetados.
Fibromialgia: abordagem holística, artigo de Frederico Lobo - Termografia
O fator mais importante, definido até o momento (e o tratamento comprova isso) está vinculado à diminuição na produção de energia (ATP – trifosfato de adenosina) da musculatura afetada, em decorrência de mudanças químicas, morfológicas e neurofisiológicas.
A hipóxia (baixa oferta de oxigênio ao tecido) é uma das explicações mais plausíveis para a dor. Decorre de uma diminuição da produção de ATP e sem dúvida alguma, os fatores que comprometem a atividade mitocondrial são de extrema importância, já que essa organela celular está intimamente relacionada à produção de ATP.
Alguns autores postulam que a elevação de alguns hormônios ou decréscimo de algumas substâncias aumentam a sensibilidade a dor, como por exemplo:
  • Aumento de um hormônio chamado Somatomedina C, no líquido cefalorraquidiano: interrompe o sono e aumenta a sensibilidade à dor.
  • Aumento do Fator de Crescimento neural, que age sinalizando a produção de uma substância denominada Substância P, além de outras proteínas, promovendo a dor.
  • Hiperativação de receptores cerebrais chamados de N-metil-D-aspartato, que supostamente são amplificadores da dor.
  • Queda do hormônio do Crescimento (GH), este é liberado principalmente durante o estágio 4 do sono, como a paciente tende a ter alterações no sono, tal hormônio não é liberado de forma eficaz e com isso aumenta-se a sensibilidade à dor.
  • Deficiência de triptofano, um aminoácido que dará origem a um neurotransmissor (Serotonina) quem tem relação com humor, sono profundo (pois formará melatonina), bem-estar e percepção da dor.
  • Aumento de um neurotransmissor ligado ao humor e à dor (norepinefrina).
  • Outras alterações endócrinas encontradas: Hipotireoidismo; Níveis anormais de estrógenos e progesterona, Baixos níveis de cortisol, DHEA, Oxitocina.
Mas o que poderia estar alterando a mitocôndria ?
Inúmeras são as causas que levam às mitocondriopatias, dentre elas:
  1. Intoxicação por Alumínio, sendo a principal fonte: utensílios de cozinha (panelas, talheres) e desodorantes com Cloridrato de Alumínio. Sabe-se que o Alumínio diminui as concentrações de Magnésio, um mineral importante na produção de ATP. O Alumínio age inibindo uma via metabólica chamada Glicólise que é essencial para a formação da matéria prima para o ATP, além de inibir a Fosforilação oxidativa (o que acarreta a diminuição do ATP na mitocôndria). Portanto é mandatório que toda paciente com diagnóstico de fibromialgia seja investigada através de mineralograma, a fim de se encontrar possível elevação dos níveis de alumínio.
  2. Deficiência de Manganês, que é um oligoelemento que forma uma enzima mitocondrial com importante ação antioxidante: SOD – superóxido dismutase mitocondrial. Mais uma vez, torna-se mandatória a solicitação de um mineralograma, visto que os níveis sanguíneos de Manganês não refletem a realidade nos tecidos.
  3. Deficiência de Magnésio, um mineral essencial para a produção de Energia.
  4. Deficiência de Tiamina (Vitamina B1) e Riboflavina (Vitamina B2), pois tais vitaminas interferem na cadeia respiratória de produção de energia, o que pode gerar sintomas vagos que apresentam os quadros clássicos de fibromialgia.
  5. Deficiência de Coenzima Q10, NADH, L-carnitina, Ácido alfa-lipóico e Vitamina K já que todas essas substâncias são essenciais para a cadeia respiratória mitocondrial.
Tratamento
Alguns autores afirmam que as mitocondriopatias são incuráveis (até o momento) e a ortomolecular concorda com tal afirmação. Geralmente temos bons resultados por agirmos na causa, portanto basicamente:
  • Controle da dor com Metilsulfonilmetano e modulação de neurotransmissores ligados à dor: Fenilalanina, Norepinefrina, Serotonina,
  • “Ressucitamos” as mitocôndrias desses pacientes com uso de coenzimas mitocondriais: Ubiquinol, L-Carnitina (principalmente Intramuscular), Ácido alfa-lipóico, Niacina, Riboflavina, Vitamina D
  • Melhoramos o humor com a modulação dos neurotransmissores, em especial serotonina e norepinefrina,
  • Restauramos o sono através do uso de substâncias que facilitarão a formação de melatonina, além da própria melatonina,
  • Treinamento físico: condicionamento muscular com massagens e prática de exercícios aeróbicos,
  • Acupuntura sistêmica e/ou auriculoterapia,
  • Suporte nutricional: Alimentação 100% orgânica se possível, já que agrotóxicos são altamente deletérios pra função mitocondrial, Retirada de alérgenos alimentares, Dieta antiinflamatória e pró-serotonina, Suplementação de Ácido málico, Magnésio, Triptofano, Ácido fólico.
  • Repouso,
  • Técnicas de relaxamento: meditação transcendental
  • Mudança em alguns hábitos de vida: boa ingestão de água, boa ingestão de fibras, controle do estresse, correção de posturas e mecânica corporais
A acupuntura como terapia isolada


Bem, o tema é controverso. Nas últimas pesquisas que realizei na maior base de dados de medicina (http://www.pubmed.com/), encontrei artigos com diferentes conclusões.  A maioria dos artigos elaborado por pesquisadores chineses afirmam que a acupuntura pode e deve ser utilizada para o tratamento da fibromialgia. Alguns estudos publicados nas revistas de reumatologia  também concordam com alguns estudos chineses.
Entretanto a grande maioria das revistas renomadas de reumatologia afirmam que por não existirem ensaios clínicos rigorosos mostrando a eficácia da Acupuntura na Fibromialgia, a mesma não deve ser recomendada como modalidade terapêutica.
Quando fazia o estágio da especialização só podíamos utilizar acupuntura no tratamento das pacientes. Mesmo sendo médico e com conhecido acerca do tratamento da fibromialgia, não podia prescrever medicação. Era muito comum atendermos pacientes portadoras de fibromialgia e muitas delas faziam acupuntura a longa data, melhoravam e retornavam pro ambulatório.
Cada paciente tem uma resposta individual ao tratamento com acupuntura quando se trata de fibromialgia. Algumas pacientes relatam melhora de todos os sintomas, outras relatam apenas melhora do sono e já outras relatam apenas melhora das dores.
Na prática não utilizo a acupuntura de forma isolada, pois percebo que o efeito analgésico da acupuntura não é tão duradouro, e sim temporário. Isso acaba levando à uma decepção com a terapia. Portanto oriento que as aplicações sejam periódicas. Além disso muitas pacientes procuram a acupuntura achando que todos os sintomas serão solucionados, o que nem sempre é verdade.
Embora alguns autores preconizem que a acupuntura melhora o bem estar e o sono dos pacientes portadores de Fibromialgia, acredito que seu papel principal é no manejo da dor. Dores localizadas tendem a responder mais do que a dor generalizada e a técnica funciona melhor quando o paciente apresenta uma área mais específica de dor, em um determinado grupo muscular.
Bibliografia
  1. BERNE, Katrima. Síndrome de Fadiga crônica, Fibromialgia e outras doenças invisíveis. Rio de Janeiro, Qualitymark: 2007.
  2. CARVALHO, Paulo Roberto. Medicina Ortomolecular: Um guia completo dos nutrientes e suas propriedades terapêuticas. 4ªEd. Rio de Janeiro, Nova Era: 2006.
  3. FAVIERE, Maria Inês. Nutrição na Visão da Prática Ortomolecular. Rio de Janeiro, Ícone: 2009.
  4. HAMMERLY, Milton. Fibromialgia: uma abordagem integrativa. São Paulo, Gaya. 2006
  5. LEMOS, Artur. Prevenção e controle das doenlas pela Medicina Ortomolecular. Rio de Janeiro, 2006.
  6. OLSZEWER, Efraim. Clínica ortomolecular. 2ª ed. São Paulo, Roca: 2008.
Dr. Frederico Lobo
Artigo originalmente publicad pelo Autor no blogue Liga da Saúde (A Liga é formada por seis profissionais da área da saúde entre eles Médicos e Nutricionistas)
EcoDebate, 05/09/2011
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domingo, 4 de setembro de 2011

Oh Happy Day! (Versão integral) - Choeur Evangelho Célébration de Québec e Sylvie Desgroseilliers

Agora que você já tem a tradução da música, e já conseguiu entender sua mensagem.... que tal assistir a um show de voz, adoração e fé desse coral?

Gente toda a alma ouvi-los cantar... É maravilhoso!


Bom Dia... Bom Domingo... Um dia feliz! Abençoado... Essa música nos faz acreditar que com fé oh nosso Dia há de ser Feliz.

Good Morning .. Good Sunday ... A happy day! Blessed ... This song makes us believe that with our faith Oh Happy Day is to be.

Ligue o som bem alto! Turn on the sound up high


sábado, 3 de setembro de 2011

Atualização de Rol de procedimentos da ANS beneficia pacientes reumáticos > Portal Reumatoguia

Atualização de Rol de procedimentos da ANS beneficia pacientes reumáticos > Portal Reumatoguia


ATUALIZAÇÃO DE ROL DE PROCEDIMENTOS DA ANS BENEFICIA PACIENTES REUMÁTICOS

Última atualização: 09/08/2011
Por Daya Lima - Equipe Reumatoguia
A partir de janeiro de 2012, pacientes com artrite reumatoide, espondilite anquilosante, artrite psoriásica e doença de Crohn poderão receber terapia biológica por via endovenosa com cobertura total do plano de saúde. Essa decisão faz parte do novo rol de procedimento da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), publicado no último dia 2 no “Diário Oficial”. No total, 67 novos procedimentos foram incorporados.
Abigail Gomes Silva, presidente da ANAPAR (Associação Nacional de Grupos de Pacientes Reumáticos), diz que “o rol deixou a desejar (não incluiu alguns procedimentos importantes), mas, não dá para descartar o avanço, já que pela primeira vez a voz do paciente reumático foi ouvida.”


De acordo com ela, essa reivindicação vem sendo trabalhada há muito tempo e, desde a consulta pública nº 40, que aconteceu em abril deste ano, a ANAPAR vem mostrando a importância de atualizar os procedimentos terapêuticos para os portadores de doenças reumáticas. Além de infusão de medicamento, preocupação também com fisioterapia, terapia ocupacional, nutrição e odontologia foram apresentados.


Se nem todos os procedimentos sugeridos foram incluídos, dois deles ganharam destaque: a terapia biológica endovenosa e consulta/sessão com Terapeuta Ocupacional. Muito importante para o paciente que precisa se readaptar para ter uma melhor qualidade de vida.


Mesmo assim, a presidente da ANAPAR alerta para a dificuldade de marcar uma consulta, atualmente. “A resolução normatiza os procedimentos, mas isso não é garantia de atendimento. Médicos se descredenciam, prestadores de serviços também. Será que agora vai melhorar? De acordo com a FenaSaúde, órgão que representa as grandes empresas, sim. Ela afirma que a legislação será rigorosamente cumprida pelas operadoras. Esperamos que sim.”


Mesmo com toda a controvérsia, Abigail diz que a ANS está no caminho certo e parabeniza o órgão por democratizar o processo. “A ANS provou que está pronta para ouvir e atender ao apelo do público de interesse. Além de abranger o escopo do grupo constituído e melhorar a metodologia proposta, promoveu uma maior participação da sociedade civil no processo de revisão. Buscou atender a necessidade de todos de forma justa e harmônica”, finaliza a presidente da ANAPAR.

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

NÃO POSSO PAGAR UM ADVOGADO. O QUE EU FAÇO?


Muitos após todas as tentativas viáveis para receber o Auxílio Doença ou mesmo a Aposentadoria por Invalidez, precisam entrar com ação na Justiça contra o INSS, porém não tem condições para pagar um advogado.
O que fazer então?
Após pesquisa descobri que o órgão responsável pelo
cumprimento do dever de defender o cidadão carente
cabe à DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃO - DPU.
Em casos como contra o INSS por exemplo.
A DPU tem o papel de assegurar a efetividade dos
direitos relacionados a esse tema, a DPU atua, em
geral, por meio de seu ofício especializado em
Direito Previdenciário, com medidas administrativas

objetivando a celeridade da efetivação, ou com ações judiciais. Além da garantia do
direito previdenciário individual, a Instituição representa os interesses comuns
de grupos de pessoas por meio de tutela coletiva.

Para explicar um pouco melhor, aqui está um trecho da Cartilha do Cidadão da

própria DPU.

De acordo com o artigo 5º, inciso LXXIV, da Constituição Federal de 1998, todo
indivíduo, brasileiro ou estrangeiro, possui o direito fundamental de acesso à
Justiça, ainda que não tenha condições financeiras de pagar um advogado
particular.
Nesse caso, o Estado Brasileiro tem o dever de garantir à pessoa que necessite a
ampla e gratuita assistência jurídica, por meio de Defensoria Pública, Instituição
criada especialmente para esse fim.

Você encontrará todos os locais com telefone e endereço para saber
onde encontrar o escritório da DPU.


No site você saberá quem pode beneficiar-se desse serviço.

Vale lembrar que incluindo o advogado todas as demais despesas processuais são
gratuitas também.

Se você não precisa, avise ou repasse esse artigo. Posso garantir que tem muita
gente precisando.

Aliás, ajudar é o melhor remédio para a alma!

DPU - Defensoria Pública da União

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

VAMOS ENROLAR A LÍNGUA

Vamos relaxar, rir e aumentar a endorfina? ? ?

Vale a pena tentar... pelo menos!


VAMOS ENROLAR A "LÍNGUA"

FÁCIL

1. Xuxa! A Sasha fez xixi no chão da sala.
2. O rato roeu a roupa do rei de Roma. A rainha com raiva resolveu remendar.
3. Três pratos de trigo para três tigres tristes.
4. O original nunca se desoriginou e nem nunca se desoriginalizará.
5. Qual é o doce que é mais doce que o doce de batata doce? Respondi que o doce que é mais doce que o doce de batata doce é o doce que é feito com o doce do doce de batata doce.

MÉDIO

1. Sabendo o que sei e sabendo o que sabes e o que não sabes e o que não sabemos, ambos saberemos se somos sábios, sabidos ou simplesmente saberemos se somos sabedores.
2. O tempo perguntou pro tempo qual é o tempo que o tempo tem. O tempo respondeu pro tempo que não tem tempo pra dizer pro tempo que o tempo do tempo é o tempo que o tempo tem.
3. Embaixo da pia tem um pinto que pia, quanto mais a pia pinga mais o pinto pia!
4. A sábia não sabia que o sábio sabia que o sabiá sabia que o sábio não sabia que o sabiá não sabia que a sábia não sabia que o sabiá sabia assobiar.

DIFÍCIL

1. Num ninho de mafagafos, cinco mafagafinhos há! Quem desmafagafizá-los, um bom desmafagafizador será.
2. O desinquivincavacador das caravelarias desinquivincavacaria as cavidades que deveriam ser desinquivincavacadas.
3. Perlustrando patética petição produzida pela postulante, prevemos possibilidade para pervencê-la porquanto perecem pressupostos primários permissíveis para propugnar pelo presente pleito pois prejulgamos pugna pretárita perfeitíssima.
4. Não confunda ornitorrinco com otorrinolaringologista, ornitorrinco com ornitologista, ornitologista com otorrinolaringologista, porque ornitorrinco, é ornitorrinco, ornitologista, é ornitologista, e otorrinolaringologista é otorrinolaringologista.
5. Disseram que na minha rua tem paralelepípedo feito de paralelogramos. Seis paralelogramos tem um paralelepípedo. Mil paralelepípedos tem uma paralelepipedovia. Uma paralelepipedovia tem mil paralelogramos. Então uma paralelepipedovia é uma paralelogramolândia?

Dor – o quinto sinal vital


Dor – o quinto sinal vital



É com um misto de felicidade e cautela que venho acompanhando as notícias sobre tratamento da dor depois da decisão do Conselho Federal de Medicina de tornar a medicina da dor uma especialidade.
Indubitavelmente um avanço importante para a classe de médicos intervencionistas e para milhares de pessoas que poderão se beneficiar no futuro quando estes novos profissionais de dor forem treinados.
Haja visto que, há mais de dez anos a Sociedade Americana de Dor declarou a avaliação da dor o quinto sinal vital, colocando-o no mesmo patamar da temperatura corporal, pressão arterial, pulso e respiração, aqui no Brasil ainda caminhamos a passos lentos para a universalização do alívio da dor em nossos serviços de atendimento à saúde. Quantos são os médicos que utilizam a Escala Visual Numérica, a mais simples, para avaliar a dor quando presta assistência ao paciente?
Vamos conhecer um pouco mais a história da questão. Em 1995, a Associação Médica Mundial sobre os Direitos dos Pacientes emitiu a Declaração de Lisboa falando do Direito à Dignidade, do Direito a não ter Dor. Um ano mais tarde nos EUA foi preconizada e regulamentada como o quinto sinal por proposta da Sociedade Americana de Dor. Tornou-se lei o direito de todos os pacientes serem assistidos na dor.
E assim como o quinto sinal vital, não basta reconhecer mais um especialidade e parar por aí.
É preciso, acima de tudo, fazer valer esse direito universal do paciente de ser assistido na sua dor, concretizando-o no nosso país mediante a implementação de uma legislação abrangente. É preciso que os planos de saúde reconheçam isso e que ofereçam cobertura para terapias de dor.
Ao contrário do que muitos pensam, tratar a dor não é dinheiro jogado fora; é dinheiro público que seria destinado à promoção de saúde ao invés de gastos com tratamento de dor curativo. E nas empresas privadas, oferecer tratamento de dor para seus funcionários significa um ganho no final do dia no que diz respeito ao absenteísmo e o custo que gera para uma empresa.
Cito dois exemplos: 1) o paciente pós-cirúrgico. Se for tratado para dor antes de sentí-lo, teria muito mais efeito e demandaria muito menos recursos do que se for tratado quando a dor se instalar, além de poupá-lo de sofrimento psicológico desnecessário; 2) o funcionário administrativo que sente dores todos os dias por ficar sentado muitas horas numa mesma posição. Com o tempo esta dor se torna crônica e o tratamento de um funcionário doente custará mais do que a prevenção praticada logo no início.
É preciso que o colega médico abrace esse novo conceito da dor, preconizado mais de uma década atrás. Há muito ainda a ser feito nas escolas de medicina na formação do médico, imbuíndo-o desde então com o conceito de tratamento preventivo de dor, não meramente curativo.
Pacientes também têm de ser instruídos com relação à sua participação ativa no tratamento de sua dor, e no processo adquirir novas formas de encarar a dor. Na formulação de um plano de tratamento, o médico precisa levar em conta o sistema de valores/crenças individuais. Cada paciente tem de tomar uma postura participativa no seu tratamento, não somente seguir instruções passivamente.
Nas últimas semanas, revistas de renome publicaram especiais sobre o assunto, que é a bola da vez. Acho excelente, como disse na semana passada, e penso que agora a dor está tendo o destaque que sempre mereceu; no entanto, explicações sobre dor e diagnósticos à parte, há muito ainda a ser dito sobre o arsenal de terapias minimamente invasivas disponíveis em centros de dor, como por exemplo a radiofrequência pulsada e convencional, sobre como funciona uma equipe interdisciplinar e a importância disso para o paciente.
Tudo isso remete a dez anos atrás, na época em que eu e meu parceiro Dr. Fabrício Dias Assis começamos a nossa jornada na dor, muitos encaravam a área com ceticismo; mas, por nenhum momento paramos de acreditar que um dia o controle da dor teria o destaque que está tendo hoje. Trabalhamos duro aqui no Brasil, e no estrangeiro, para disseminar as inovações e as técnicas minimamente invasivas, aprendendo com uns, ensinando a outros, compartilhando com mais alguns. Em 2009, junto com Dr. Carlos Tucci, montamos nosso centro de dor, Singular, em Campinas.
Levou dez anos para a área ser reconhecida como especialidade. Assim como naquela época acreditamos no crescente sucesso da nossa especialidade, seguimos hoje na crença de que um dia ainda veremos o quinto sinal vital ser levado tão a sério quanto os outros quatro.
E nessa nota termino. Que não haja somente um tratamento superficial da dor em todos os sentidos. Que o público reivindique esse direito, que meus colegas profissionais de saúde exijam que seja aplicado, e que os pacientes que sofrem as dores, em cada canto do Brasil, tenham o direito ao alívio da sua dor.

Sobre o autor: Doutor Charles Oliveira
títulos e afiliações
Anestesiologista (1996) e médico intervencionista da Dor, com certificado na área de atuação em dor pela Associação Médica Brasileira (2002).
Fellow of Interventional Pain Practice -WIP (World Institute of Pain)(1997)
Membro da American Society of Interventional Pain Practice (ASIPP)
Membro do Grupo de Intervencionismo de Dor do Hospital Israelita Albert Einstein.

terça-feira, 30 de agosto de 2011

ENTREVISTA AO PORTAL REUMATOGUIA



“QUEM TEM DOR TEM PRESSA

Última atualização: 29/08/2011
Por Daya Lima

Todo mundo tem dor. Isso é normal na vida de milhões de pessoas. Mas, quando a dor é generalizada e começa a comprometer outros fatores, há de se preocupar. O nome dessa dor crônica, ainda mal vista por muitos especialistas e, principalmente, pela população, é Fibromialgia, doença reumática que acomete milhares de pessoas. Para entender melhor a doença, fomos buscar uma paciente-especialista no assunto. Sandra Santos, 50, que há seis anos foi diagnosticada com fibromialgia, resolveu externar sua dor e dar suporte para outras pessoas que também sofrem do mesmo mal. Montou, virtualmente, a ABRAFIBRO – Associação Brasileira dos Fibromiálgicos. Para alcançar mais gente nesta empreitada, é a mais nova colunista do Portal Reumatoguia. Vamos conhecê-la melhor.



Reumatoguia – Sandra, como estava quando foi diagnosticada com Fibromialgia?
Sandra – Com muitas dores, claro. Eu tinha os sintomas desde a infância, mas, só aos 44 anos que fui diagnosticada com a doença. Até então, sempre sofri com dores generalizadas e não sabia de onde elas vinham.
Reumatoguia – Você sofreu muito preconceito durante o processo de diagnóstico?
Sandra – O preconceito faz parte da vida de quem tem fibromialgia. Ora por parte dos médicos, ora por parte da população em geral. Temos que saber lidar com esse fator a mais. Às vezes, nós mesmos somos preconceituosos, achando que realmente nossas dores são psicológicas, mas, não são.

Reumatoguia – E como lidou com essa situação?
Sandra – Não muito bem, mas, agora, sou mais forte. É difícil você ouvir das pessoas que você não tem nada e que tudo está na sua cabeça. Não é fácil entender que você mesmo não cria essa dor. Só depois, entendendo mais sobre a doença é que se convive melhor com ela.

Reumatoguia – E foi por isso que resolveu abrir a ABRAFIBRO?
Sandra – Foi nossa maior motivação. Digo nossa porque não abri sozinha, tive ajuda de outros parceiros que foram se perdendo pelo caminho. Hoje, faço 80% do atendimento, mas, conto com ajuda de muita gente boa.

Reumatoguia – Como é o trabalho desenvolvido por vocês?
Sandra – Trabalhamos sob quatro vertentes: orientação, informação, apoio e acolhida. E tudo isso feito pelo meio virtual. A ABRAFIBRO não é uma associação consolidada, trabalhamos via internet e tentamos ajudar as pessoas nas suas maiores necessidades. Aqui no litoral (a associação é do Litoral Sul de São Paulo) não temos muito suporte quando o assunto é fibromialgia e, por consequência, os diagnosticados com a doença não sabem o que têm e, com isso, não lidam bem com fibro. E é nessa toada que vivemos.

Reumatoguia – Quais são as necessidades mais comuns dos pacientes da sua região?
Sandra – Com certeza a falta de especialistas. As pessoas vão para o SUS e não conseguem ser atendidas com rapidez. Quando conseguem marcar consulta, é bem demorada. E quem vive com dor tem pressa, precisa de um atendimento rápido, mais humanizado. Aqui também falta uma medicina multidisciplinar para atender os pacientes fibromiálgicos. Não é só remédio, precisamos de atenção psicológica, fisioterapia, etc. Mas, sei que isso é um problema do país todo e não uma particularidade nossa.

Reumatoguia – E que de forma ajudam esses pacientes, especificamente?
Sandra – Além de darmos apoio psicológico, tentando o inserir em um grupo, fazemos o que podemos para que seus direitos sejam cumpridos. Damos, na medida do possível, apoio jurídico e médico também. O auxílio médico que damos é em relação à artigos que recebemos e lemos que tenha base e fonte confiável. Falamos da nossa experiência. O jurídico é da mesma forma, tudo com base na nossa experiência pessoal. Tentamos mostrar o caminho mais curto para que a pessoa resolva seu problemas, mas sem ajuda de uma advogado.

Reumatoguia – Você acha que este tipo de trabalho tem melhorado a qualidade de vida das pessoas?
Sandra – Tenho certeza. Quando elas entram no site e veem que outras pessoas também têm a doença não se sentem mais estranhas. Depois, começam a compartilhar dor, dúvidas, ansiedades, medos e conseguem lidar melhor com tudo isso. O que temos visto nestes três anos de atuação (a ABRAFIBRO foi aberta em 2008) é que os resultados são muito positivos. Compartilhando a dor ela se torna menor e isso gera mais ânimo e mais motivação para continuar a vida. Não adianta se conformar, tem que ir atrás, lutar e, se possível, ajudar outras pessoas. Todo esse trabalho tira o foco da dor e nos faz sentir bem melhor. Ajudar é um santo remédio.

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

FIBROMIALGIA - TEMPERAMENTO FORTE?

FIBROMIALGIA: TEMPERAMENTO FORTE? 

 Parte I por Martha Mendes - harmoniatc@harmoniatc.pro.br

 O segredo da saúde da mente e do corpo está em não lamentar o passado, em não se afligir com o futuro e em não antecipar preocupações; mas está no viver sabiamente e seriamente o presente momento. (Buda) A visão de homem, além do corpo físico, fez-me pensar na dor relatada pelas pessoas portadoras de fibromialgia. Quando apareceu, em meu consultório, o primeiro cliente com este diagnóstico, fiz a entrevista e algo em especial chamou-me a atenção: “ninguém entende a minha dor, acham que eu exagero”, disse a cliente. Então, resolvi fazer a bioeletrografia (sistema fotográfico especial que permite ao terapeuta avaliar o processo psicobiodinâmico - energia vital e fluxo de energia - registrando, em foto, a ionização de gases, vapores e outros fluídos específicos, resultantes do metabolismo, celular emanados das células através da pele, mais precisamente na ponta dos dedos). Isso foi em 2004. O filme levou alguns dias para a revelação, mas as fotos não apresentavam nenhum sinal de dor (a bioeletrografia é capaz de registrar a dor física). Fiquei intrigada, já que a cliente estava, efetivamente, em crise de dor e, em seu desespero, causado pela dor, tinha os olhos cheios de lágrimas. Busquei informar-me, inteirar-me mais sobre a fibromialgia. E todos os sintomas característicos, pela visão da psicossomática, levaram-me a pensar num temperamento forte.
 A partir de 2004, outras pessoas, com o mesmo diagnóstico, foram aparecendo no consultório e resolvi fotografar o fluxo de energia produzido por elas mesmas. Qual não foi minha surpresa quando notei que as fotos eram todas muito semelhantes. Era, no mínimo, algo curioso! Realizei algumas fotos de clientes fibromiálgicos para um médico de um grande hospital em São Paulo e o padrão era o mesmo. Iniciei, então, o tratamento de meus clientes com os florais de Bach, em nível profundo de consciência, como faço há 15 anos, na busca da causa das dores.
O sofrimento sempre tem um sentido, uma mensagem. E, em parceria com os clientes, trilhamos o caminho até o ponto de origem da dor. O relato de sonhos e percepções foram fundamentais para a prescrição correta dos florais. Necessitava da autorização do cliente para acessar sua memória, cujo sintoma era a dor. E, através da TVP, chegamos à origem provável. Eu sempre inicio o trabalho com o uso de florais.
Eles vão iluminando a escuridão da alma para que o cliente se dê a permissão para resgatar sua capacidade de cura e superar o medo de perder o controle. Nada é por milagre! Os instrumentos de cura estão dentro de cada um, de acordo com suas necessidades.
Os florais iluminam a casa do curador interno e lá está a chave que abre a porta certa do inconsciente, trazendo para o consciente o “para quê” da experiência de dor.
Quando o cliente percebe seu “caráter”, ou seja, o padrão que se traduz em comportamentos de autocobrança, preocupações excessivas, controle, rigidez mental, dentre outros, consegue amadurecer a emoção, levando compreensão às memórias celulares. As histórias dos clientes não são iguais, mas a forma de expressão na atual vivência é. Portanto, trabalho com a hipótese de a dor estar no corpo emocional e não no físico, uma vez que o material celular registrado nas fotos se altera durante o processo de psicoterapia, com o auxilio das ferramentas utilizadas pelo terapeuta.

 Com a intenção de compartilhar com você e, de alguma forma, contribuir com o seu conhecimento, ilustro o texto com registros fotográficos de fibromiálgicos diagnosticados por médicos. O trabalho está sendo preparado no formato Microsoft Powerpoint, tem aproximadamente 6.7 MB e está disponível para download em aqui. A BIOELETROGRAFIA É UM RECURSO NA PSICOTERAPIA. Marta de Abreu Lima Moreira Mendes é pedagoga e psicoterapeuta complementar, pós-graduada em psicossomática e psicobiofísica, com extensão em neuropsicologia: “emoção e cognição”, e psicologia e religião: “a experiência de Deus e a psique”. É também Mestre em Bioeletrografia pela IUMAB - International Union of Medical and Applied Bioelectrography in Brazil - órgão oficial da Bioeletrografia em nível mundial.
Saiba mais sobre o seu trabalho em seu site: Harmonia Terapias Complementares Parte II Texto revisado por: Cris por Martha Mendes - harmoniatc@harmoniatc.pro.br Pedagoga e Psicoterapeuta complementar, pós-graduada em psicossomática e psicobiofísica, com extensão em neuropsicologia: emoção e cognição e psicologia e religião. É também Mestre em Bioeletrografia pela IUMAB - International Union of Medical and Applied Bioelectrography e certificada pela Earth -European Association for Regression Therapy. Lido 15206 vezes, 351 votos positivos e 6 votos negativos. E-mail: harmoniatc@harmoniatc.pro.br

FONTE: FIBROMIALGIA: TEMPERAMENTO FORTE? - Parte I - Martha Mendes