Foi formada por pacientes e profissionais voluntários que, trazem informações e orientações de credibilidade a quem queira conhecer mais e melhor a Fibromialgia - CID 11 - MG30.01 Começamos em 2007 no antigo Orkut, encerradas as atividades em março/2023. IMPORTANTE: NOSSAS MATÉRIAS NÃO SUBSTITUEM, SOB QUALQUER PRETEXTO, A CONSULTA MÉDICA.
Seja Bem Vindo ao Universo do Fibromiálgico
A educação sobre a Fibromialgia é parte integrante do tratamento multidisciplinar e interdisciplinar ao paciente. Mas deve se estender aos familiares e amigos.
A Fibromialgia é uma síndrome, é real e uma incógnita para a medicina.
Pelo complexo fato de ser uma síndrome, que engloba uma série de sintomas e outras doenças - comorbidades - dificulta e muito os estudos e o próprio avanço das pesquisas.
Porém, cientistas do mundo inteiro se dedicam ao seu estudo, para melhorar a qualidade de vida daqueles por ela atingidos.
Existem diversos níveis de comprometimento dentro da própria doença. Alguns pacientes são mais refratários que outros, ou seja, seu organismo não reage da mesma forma que a maioria aos tratamentos convencionais.
Sim, atualmente compreendem que a síndrome é "na cabeça", e não "da cabeça". Esta conclusão foi detalhada em exames de imagens, Ressonância Magnética Funcional, que é capaz de mostrar as zonas ativadas do cérebro do paciente fibromiálgico quando estimulado à dor. É muito maior o campo ativado, em comparação ao mesmo estímulo dado a um paciente que não é fibromiálgico. Seu campo é muito menor.
Assim, o estímulo dispara zonas muito maiores no cérebro, é capaz de gerar sensações ainda mais potencialmente dolorosas, entre outros sintomas (vide imagem no alto da página).
Por que isso acontece? Como isso acontece? Como definir a causa? Como interromper este efeito? Como lidar com estes estranhos sintomas? Por que na tenra infância ou adolescência isso pode acontecer? Por que a grande maioria dos fibromiálgicos são mulheres? Por que só uma minoria de homens desenvolvem a síndrome?
Estas e tantas outras questões ainda não possuem respostas. Os tratamentos atuais englobam antidepressivos, potentes analgésicos, fisioterapia, psicoterapia, psiquiatria, e essencialmente (exceto com proibição por ordem médica) a Atividade Física.
Esta é a parte que têm menor adesão pelos pacientes.
É dolorosa no início, é desconfortante, é preciso muito empenho, é preciso acreditar que a fase aguda da dor vai passar, trazendo alívio. Todo paciente precisa de orientação médica e/ou do profissional, que no caso é o Educador Físico. Eles poderão determinar tempo de atividade diária, o que melhor se adequa a sua condição, corrige erros comuns durante a atividade, e não deixar que o paciente force além de seu próprio limite... Tudo é comandado de forma progressiva. Mas é preciso empenho, determinação e adesão.
TRADUTOR
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segunda-feira, 29 de agosto de 2011
:: Fibromialgia ::
1) O que é fibromialgia?
A fibromialgia é uma síndrome clínica que se manifesta com dor no corpo todo, principalmente na musculatura. Comumente a fibromialgia cursa com sintomas de fadiga, intolerância ao exercício e sono não repousante (isto é, a pessoa acorda cansada). Nós, médicos, chamamos a fibromialgia de uma síndrome, pois ela é caracterizada por um grupo de sintomas sem que seja identificada uma causa única para eles.
2) O que causa a fibromialgia?
Não existe ainda uma causa única conhecida para a fibromialgia, mas já temos algumas pistas porque as pessoas têm esta síndrome. Os estudos mais recentes mostram que os pacientes com fibromialgia apresentam uma sensibilidade maior à dor do que pessoas sem fibromialgia. Isto não é relacionado com o fato de se ser "forte" ou "fraco" para dor. Na verdade, seria como se o cérebro das pessoas com fibromialgia estivesse com um "termostato" desregulado, que ativasse todo o sistema nervoso para fazer a pessoa sentir mais dor. Desta maneira, nervos, medula e cérebro estariam fazendo que qualquer estímulo doloroso seja aumentado de intensidade. Uma parte do corpo que estamos sempre machucando no nosso dia-a-dia é a musculatura. Em pessoas sem fibromialgia, estes pequenos traumas, distensões e tensões passam despercebidos. Na pessoa com fibromialgia as dores vindas destas lesões são amplificadas, e começa o grande "círculo vicioso" dentro do músculo: a musculatura fica dolorida e contrai (tensiona) e esta tensão leva a mais dor, que tensiona mais o músculo, e assim por diante. A pessoa começa a não dormir bem (vide adiante) e não se exercitar, o que piora a dor muscular, mantendo o ciclo. Sintomas de depressão e ansiedade também podem piorar o quadro.
A fibromialgia pode aparecer depois de eventos graves na vida de uma pessoa, como um trauma físico, psicológico ou mesmo uma infecção grave. O mais comum é que o quadro comece com uma dor localizada crônica, que progride para envolver todo o corpo. O motivo pelo qual algumas pessoas desenvolvem fibromialgia e outras não ainda é desconhecido.
3) A minha dor é real ou está só na minha cabeça?
A dor da fibromialgia é real. Vários estudos experimentais avançados, que mostram o cérebro funcionando, mostram que os pacientes com fibromialgia estão sentindo dor e, além disso, que sentem mais dor do que pessoas sem fibromialgia. Também foram feitos estudos com o líquido que banha a medula e o cérebro (líquor) e foi visto que as substâncias que levam a sensação de dor para o cérebro estão de três a quatro vezes aumentadas em pacientes com fibromialgia, em comparação com pessoas sem o problema.
Tanto pacientes quanto médicos parecem entender melhor as causas de dor quando existe uma inflamação, um machucado, um tumor, que estão ali, visíveis, causando a dor. Na fibromialgia é diferente; se tirarmos um pedaço do músculo que está doendo e olharmos no microscópio, não encontraremos nada - porque o problema está somente na percepção da dor.
4) Existem muitos casos iguais ao meu?
Sim, existem. A fibromialgia é um problema comum, visto em pelo menos 5% dos pacientes que vão a um consultório de Clínica Médica e em 10 a 15% dos pacientes que vão a um consultório de Reumatologia.
5) A fibromialgia é uma doença nova?
Não. A fibromialgia já é conhecida há mais de 100 anos, mas se davam nomes diferentes para ela e não havia um consenso de como fazer o diagnóstico da doença. O nome mais comum que se usava era "fibrosite" . Em 1990, foram criados o que chamamos de "critérios de diagnóstico" para a fibromialgia. O termo fibrosite foi abandonado, pois "ite" indica inflamação e não existe inflamação na fibromialgia. A partir de então, o problema pôde ser mais bem estudado, o conhecimento sobre a fibromialgia cresceu, e mais e mais médicos começaram a fazer o diagnóstico de fibromialgia, o que fez aumentar o número de casos.
6) Como o médico sabe que eu tenho fibromialgia e não outro problema?
O diagnóstico da fibromialgia é clínico, isto é, não se necessitam de exames para comprovar que ela está presente. Se o médico fizer uma boa entrevista clínica, pode fazer o diagnóstico de fibromialgia na primeira consulta e descartar outros problemas. O melhor profissional para avaliar o paciente com fibromialgia é o reumatologista, pois ele é treinado para fazer o diagnóstico das doenças que acometem os músculos e as articulações, não deixando passar doenças que possam ser confundidas com fibromialgia.
O médico irá utilizar os critérios de diagnóstico da fibromialgia, que são: a) dor por mais de três meses em todo o corpo e b) presença de pontos dolorosos na musculatura (11 pontos, de 18 que estão pré-estabelecidos). Provavelmente o médico pedirá alguns exames de sangue, não para comprovar a fibromialgia, mas para afastar outros problemas que possam simular a fibromialgia, como hipotireoidismo, diabetes, entre outros.
7) A fibromialgia é um tipo de reumatismo?
Esta é uma pergunta interessante, pois não existe um consenso do que seja um "reumatismo", e cada pessoa tem uma idéia diferente quando pensa neste termo. Se considerarmos reumatismo toda doença estudada pelo reumatologista então sim, a fibromialgia é um tipo de reumatismo. Nós a classificamos dentro do grupo de "reumatismo de partes moles", isto é, que não afeta as articulações. Vale a pena salientar que a fibromialgia NÃO é uma doença que afeta as articulações, e que NÃO existe o risco de deformidades ou perda de movimentos dos membros.
8) Por que eu demorei em saber que tenho fibromialgia?
Muitas vezes, o diagnóstico de fibromialgia não está claro na primeira vez que o paciente vai ao médico. Outras vezes, o médico não está familiarizado com o diagnóstico de fibromialgia, e acaba fazendo outro diagnóstico. Felizmente, graças a programas de educação médica continuada, isto vem acontecendo cada vez menos.
9) A fibromialgia afeta mais mulheres do que homens?
Sim. De cada 10 pacientes com fibromialgia, 9 são mulheres. Não se sabe a razão porque isto acontece. Não parece haver uma relação com hormônios, pois a fibromialgia afeta as mulheres tanto antes quanto depois da menopausa. A idade de aparecimento da fibromialgia é geralmente entre 30 e 60 anos. Porém, existem casos em pessoas mais velhas, crianças e adolescentes.
10) Por que eu acordo tão cansado, como se não tivesse dormido nada?
A alteração do sono na fibromialgia é freqüente, afetando quase 95% dos pacientes. No início da década de 80 descobriu-se que pacientes com fibromialgia apresentam um defeito típico no sono - uma dificuldade de manter um sono profundo. O sono tende a ser superficial e/ou interrompido. Com o sono profundo interrompido, a qualidade de sono cai muito e a pessoa acorda cansada, mesmo que tenha dormido por um longo tempo. Isto aumenta a fadiga, a contração muscular e a dor.
Por algum tempo, pensou-se que a alteração de sono era o que causava a fibromialgia. Hoje sabemos que este problema é conseqüência da dor, e não sua causa. De qualquer maneira, é algo que deve ser avaliado e tratado. Outros problemas no sono afetam os pacientes com fibromialgia. Alguns referem um desconforto grande nas pernas ao deitar na cama, com necessidade de esticá-las, mexê-las ou sair andando para aliviar este desconforto. Este problema é chamado Síndrome das Pernas Inquietas e possui tratamento específico. Outros apresentam a Síndrome da Apnéia do Sono, e param de respirar durante a noite. Isto também causa uma queda na qualidade do sono.
11) Como a depressão ou o nervosismo estão relacionados com a fibromialgia?
A depressão está presente em 50% dos pacientes com fibromialgia. Isto quer dizer duas coisas: 1) a depressão é comum nestes pacientes e 2) nem todo paciente com fibromialgia tem depressão. Isto é importante, pois por muito tempo pensou-se que a fibromialgia era uma "depressão mascarada". Hoje, sabemos que a dor da fibromialgia é real, e não se deve pensar que o paciente está "somatizando", isto é, manifestando um problema psicológico através da dor.
Por outro lado, não se pode deixar a depressão de lado ao avaliar-se um paciente com FM. A depressão, por si só, piora o sono, aumenta a fadiga, diminui a disposição para o exercício e aumenta a sensibilidade do corpo. Ela deve ser detectada e devidamente tratada, se estiver presente. Muitos pacientes pensam que o tratamento da dor crônica melhorará a depressão, já outros pensam que o tratamento da depressão melhorará a dor. Não se deve perder tempo em questionar quem chegou primeiro; tanto a dor quanto a depressão devem ser tratadas de maneira independente, e o tratamento de ambas trará benefícios para o paciente.
12) Todas as dores que eu tenho são da fibromialgia?
Não. Ter fibromialgia não livra a pessoa de ter outros problemas do sistema musculoesquelético, como bursite, tendinites, artrites. O médico saberá separar as coisas e tratar cada problema de maneira apropriada. Por outro lado, várias dores que a pessoa pense que são outros problemas podem ser só manifestações da FM. A musculatura é o sistema mais dolorido na fibromialgia, mas já existe evidência que vários outros pontos do corpo apresentam sensibilidade aumentada. Por exemplo, o intestino; o paciente pode ter dores abdominais, diarréias alternadas com períodos de constipação intestinal, caracterizando a Síndrome do Intestino Irritável. Da mesma maneira, a bexiga pode ficar mais sensível, com a pessoa desenvolvendo a necessidade de urinar várias vezes por dia; é a Síndrome da Discinesia do Detrussor, ou bexiga irritável.
13) Existe cura para a fibromialgia ?
Infelizmente, ainda não. Porém, com o tratamento atual da FM é possível a pessoa experimentar ficar sem dor ou com a dor a um nível muito baixo. Os outros sintomas como a fadiga, a alteração do sono e a depressão também podem ser tratadas adequadamente. Mais do que em outros problemas, o tratamento da fibromialgia depende muito do paciente. O médico deve atuar mais como um guia do que somente uma pessoa que fornece remédios. É muito importante que a pessoa com fibromialgia entenda que a atividade física regular terá que ser mantida para o resto da vida, pelo risco de a FM voltar se esta atividade for interrompida.
14) Como a fibromialgia é tratada?
O tratamento da fibromialgia divide-se em quatro pontos principais:
a) Exercícios: este é o ponto mais importante do tratamento. Costumo dizer que a pessoa com fibromialgia não se pode dar o luxo de não se exercitar. A atividade física regular é o único tratamento capaz de restaurar a pessoa para uma vida normal. Todos os outros passos do tratamento devem ter somente um objetivo: deixar a pessoa mais disposta para fazer atividade física. A atividade física deve ser realizada todos os dias, de duas maneiras: um exercício que mexa todo o corpo (aeróbico), como caminhar, nadar, correr ou praticar hidroginástica e exercícios que promovam o alongamento muscular. Os exercícios devem ser iniciados lentamente, e só depois de algum tempo é que se deve chegar ao tempo total: trinta minutos por dia. Mesmo depois que o paciente chegue a este nível de exercícios, pode haver uma demora de até um ano para que os benefícios comecem a aparecer. Por isso, quanto mais cedo se começar a atividade física, melhor.
b) Tratamento do sono: o objetivo é melhorar a qualidade do sono, não a sua quantidade. O paciente terá que acordar mais descansado do que quando foi dormir. Para isso, utilizamos remédios específicos para cada caso. Os remédios mais utilizados são os antidepressivos tricíclicos, como a amitriptilina. Geralmente são usados não em uma dose para a depressão, mas pequenas doses, próprias para o sono. A vantagem desta medicação é que ela não causa dependência física. Outra medicação usada é a ciclobenzaprina, que é um relaxante muscular. Ela já foi estudada na fibromialgia, e apresenta bons efeitos no sono, na dor e na fadiga. Outras medicações são utilizadas em casos de problemas específicos, como na Síndrome das Pernas Inquietas. Em casos de dúvida um estudo do sono (polissonografia) pode ser pedido.
c) Tratamento da dor: embora não exista um analgésico que tire toda a dor em um paciente com FM, este é um item importante no tratamento, pois o paciente deve ter a sua dor reduzida a um ponto que permita o início da atividade física. Este ponto tem sido mais valorizado desde que se descobriu que a dor dos pacientes é real. O tratamento deve ser iniciado com analgésicos leves, como o paracetamol e a dipirona, e outros analgésicos mais fortes podem ser usados se necessário. É muito comum que os pacientes esperem até o último minuto para tomarem analgésicos, quando a dor está "insuportável". Isto leva à piora da dor, pois a dor mal controlada leva à contração muscular, que leva a mais dor. A fibromialgia é um estado de dor crônica, e a dor deve ser tratada cronicamente, isto é, tomando-se analgésicos em horários pré-determinados. Em alguns pacientes, são encontrados na musculatura pontos de intensa contração muscular, semelhantes a pequenos caroços: são os "pontos-gatilho". Estes pontos são focos de dor, e pioram o quadro geral, Quando exercícios de alongamento não os resolvem, o médico pode lançar mão de técnicas de injeção de anestésico local nestes pontos, que geralmente são bastante efetivas.
d) Controle da ansiedade/depressão: como foi dito anteriormente, não se deve perder tempo pensando se as manifestações de alterações do humor, desânimo e tristeza são a causa ou a conseqüência da FM. Se estes sintomas estão presentes, devem ser tratados adequadamente. Na maioria das vezes, o reumatologista pode prescrever ansiolíticos ou antidepressivos para o paciente com FM; se o caso for grave, o paciente pode ser encaminhado para um psiquiatra. Existem técnicas psicológicas, como a terapia cognitivo-comportamental, que têm sido estudadas na fibromialgia, com bons resultados. São técnicas de manejo de estresse e de como lidar com as limitações que a fibromialgia traz à vida das pessoas. Estas técnicas podem ser usadas em pacientes com ou sem depressão.
15) Todos os médicos falam que eu devo fazer exercícios para melhorar da fibromialgia, mas eu não consigo, pois o pouco que eu faço já me causa muita dor no corpo.
Isto é uma situação muito comum, principalmente no início da atividade física. É importante que o exercício seja iniciado de maneira lenta e gradualmente aumentado. Por exemplo, se a pessoa não está acostumada a fazer caminhadas, deve começar com 5 minutos por dia, e ir aumentando o tempo em 5 minutos toda a semana, até chegar a 30 minutos por dia. Não se deve ter pressa. Da mesma maneira, pessoas que faziam exercício e desenvolveram fibromialgia devem se acostumar com a idéia de que irá demorar um bom tempo até o retorno da capacidade física que tinham antes de desenvolver FM.
A dor ao realizar-se atividade física pode também ser minimizada com o uso de analgésicos antes de se iniciar o exercício. Não se deve ter medo que o analgésico irá mascarar alguma lesão ou piorar a situação. Pelo contrário, o uso de analgésicos irá permitir um melhor aproveitamento do momento de exercício.
16) Por que mesmo sem ter feito esforço, e estando fazendo o tratamento, meu corpo volta a doer?
Muitas vezes, apesar de tudo parecer bem, o corpo volta a doer - chamamos isto de "crise" da fibromialgia. Não se sabe o motivo porque isto acontece. Porém, algumas vezes a pessoa pode ter feito um esforço desnecessário sem perceber. Pacientes com FM, no dia em que se sentem melhor, muitas vezes querem "recuperar o tempo perdido" e passam a fazer tudo o que não fizeram na última semana, por exemplo. Isto leva a uma volta da dor. Da mesma maneira, atividades de repetição, como lavar e passar roupa, podem desencadear uma crise. Para evitar as crises é preciso dividir as tarefas de casa e do trabalho e fazer um pouco a cada dia, mesmo nos dias em que tudo está bem. Também é importante mudar o tipo de tarefa que se está fazendo, para sempre modificar o grupo de músculos que está sendo usado. Por exemplo, passar parte da roupa e depois ir dobrá-la, varrer somente um cômodo e arrumar as gavetas antes de passar para outro cômodo, etc... As crises da fibromialgia podem melhorar bastante com medidas simples, como repouso e um banho quente. O médico deve ser consultado para checar a necessidade de aumento ou mudança da medicação.
17) Por que eu tomo analgésicos e eles não funcionam?
Infelizmente, o alívio com os analgésicos comuns não é total na fibromialgia. Isto acontece pois ainda não dispomos de medicações que ajam na sensibilidade aumentada do corpo em relação à dor. Os analgésicos agem bem em dores com causa conhecida, mas menos nas situações em que o próprio corpo amplifica a dor. Isto não significa que os analgésicos não estejam funcionando; muitas vezes, quando se retira o analgésico é que se nota o quanto ele estava sendo útil.
18) Existem outros tratamentos que podem ajudar?
Vários tipos de tratamento já foram testados para a fibromialgia, e muitos deles não ajudaram. Porém, com o melhor entendimento do problema, novas medicações são esperadas em breve.
A acupuntura é um método que pode ajudar em casos de dor localizada e resistente, e é recomendada com certa freqüência. Porém, deve se ter em mente que a acupuntura funciona somente enquanto o paciente está sob tratamento, e não tem um efeito duradouro.
Recentemente, injeções endovenosas de lidocaína foram usadas em casos refratários, com resultados iniciais encorajadores.
Eduardo S. Paiva
Reumatologista
Chefe do Ambulatório de Fibromialgia do HC-UFPR, Curitiba
domingo, 28 de agosto de 2011
FIBROMIALGIA - TERMOGRAFIA POR INFRAVERMELHO
Assista ao vídeo, e entenda melhor!
sexta-feira, 26 de agosto de 2011
Recorrer à Justiça acelera o recebimento de remédios de alto custo
quarta-feira, 24 de agosto de 2011
sexta-feira, 19 de agosto de 2011
Deus sabe do que você mais precisa!
quinta-feira, 18 de agosto de 2011
Especialista tira dúvidas sobre dor nas costas - Saúde - Notícia - VEJA.com
terça-feira, 16 de agosto de 2011
domingo, 7 de agosto de 2011
Nordeste, Amazonas, Espírito Santo, DF e Goiás, também tem atendimento para o fibromiálgico.
Presidente: Marta Maria Serra Azevedo
End. da Sede: Rua Gal. Caiado de Castro, 1100 – Cidade dos Funcionários
CEP: 60821-560 – Fortaleza – CE
Fone/fax: (85) 3241-2428 / (85) 9989-7121
E-mail: garce.ceara@yahoo.com.br
GRUPARSE - Grupo de pacientes artríticos do Sergipe
Responsável:Dra. Elizabeth Tavares
Fone:(79)224-3190 / 222-7845
Hospital das Clínicas/ UFPE
Coordenadora: Professora Ângela Pessoa Pinto
Endereço: Av. Professor Morais Rego, s/n, Várzea, Recife, PE
Fone: (81)3454 3733
CEP: 50.720-360
E-mail: mhz@hotlink.com.br
UFBA
Endereço: Av. Garibaldi, 1815, centro Médico Empresarial, Bl. B, sala 319,
Salvador, BA
Fone: 071 3332.3165
CEP: 40.170-130
Clínica de Tratamento da Dor
Coordenador: Professor José Luciano Braun Filho ( Presidente da Sociedade Brasileira Para o Estudo da Dor)
Endereço: Av. Domingos Ferreira, 636, Sl. 112,
Fone: (81)3465 5321 cel: (81)9974 7471
CEP: 51011-050
Presidente: Selma de Jesus Reis Serra
Rua dos Ipês, Quadra D. Casa 1 – Ed. Antonia Lima – São Francisco
CEP 65075-200 – São Luiz – MA
Fone: (98) 3235-9026/ 3235-7692/3235-2541/3232-8517
Celular da presidente: (98) 8878-2741
E-mail: gruparma@bol.com.br
GRUPAAM - Grupo de pacientes Artríticos do Amazonas
Presidente: Maria Rita Simas Duarte
End: R Ramos Ferreira,1280 - Centro - Manaus - AM
CEP: 69020-080
Espírito Santo Vitória/ ES Responsáveis: Dra. Ana Paula Fone: (27) 336-7247/ 327-1080 Dr. Edilson Suzana Vieira (27) 329-8115 |
www.grupago.org / artriticos_go_br@hotmail.com
Distrito Federal - Brasília
ABRAPAR - Associação Brasiliense de Portadores de Artrite
Presidente: Abigail Gomes Silva
Sqn 202 - Bloco F - Aptº:108
Brasília - DF
CEP:70832-060
Fone: (61) 327-8826/ 425-2662
Hospital de Base de Brasília(HBB) - DF
Coordenador: Dr. Carlos Eduardo C. Lins
Endereço: SHMS QD 101 - Bl "B"
CEP: 70315-900
Fone: (61) 325-5050 / 325-4080
CEP: 50.720-360
Hospital Universitário de Brasília (HUB) - DF
Ambulatório de Reumatologia
Coordenadora: Dra. Ana Patrícia
Endereço: SGAN QD 604/605 L 2 Norte
CEP: 70840-000
Fone: (61) 307-3223 / 307-1588
Presidente: Abigail Gomes Silva
Fone: (61) 3425-2662 /3327-8826 – Celular da presidente: (61) 9183-9058
Escritório: SCN Q. 5 Bloco A nº 50 – Torre Sul – 7º Andar – Sala 710 A
Centro Empresarial Brasília Shopping
CEP: 70715-900 – Brasília – DF
Fone do Escritório: (61) 3201-7172
E-mail: abrapar@pop.com.br
Site: www.abrapardf.org.br
Presidente: Maria Francisca dos Santos Vale
Rua Professora Maria Lidia 63 – Bairro Quintas
CEP 59035-490 – Natal-RN
Fone: (84) 3653-7121 / 8857-1994
E-mail: gruparn@bol.com.br
Serviços de Atendimento à Fibromiálgicos em MG
Serviço de Reumatologia do Hospital das Clínicas Samuel Libânio
Rua Comendador José Garcia, 777, Centro
Pouso Alegre - MG
CEP: 37550-000
(35) 3422-2345
reumatohcsl@yahoo.com.br
AMDAR - Associação Mineira de Apoio ao Reumático
Presidente: Maria Helena Penna
End: R. Grão Mogol,502 - Carmo Sion
Belo Horizonte - MG
CEP: 30310-010
Fone:(31) 3225-2161
Fax: 3322-0900(fax do filho: Bruno)
Clínica de Reumatologia da Santa Casa de BH
Av. Francisco Sales, sn
Bairro Santa Efigênia – Belo Horizonte / MG
9º andar / ALA B
Fone: (031) 3238-8135
Serviço de Reumatologia do Hospital Madre Teresa
Av. Raja Gabaglia nº 1002
Bairro Gutierrez / Belo Horizonte-MG
Fone: (031) 3339-8455
Ambulatório do Serviço de Reumatologia - IPSEMG
Grupo de Educação do Paciente Fibromiálgico
Rua dos Inconfidentes nº 1011 – 7º andar – Savassi – BH/MG
Fone: (031) 3262-2373
Hospital Luxemburgo – Centro de Tratamento da Dor
Rua Gentios nº 1350
Bairro Luxemburgo – BH/MG
Fone: (031) 3299-9900
Hospital Vera Cruz – Centro de Tratamento da Dor
Rua Paracatu nº 747
Barro Preto – BH/MG
Fone: (031) 3290-1212
Serviço de Reumatologia do Hospital das Clínicas
Al. Álvaro Celso nº 175 – 2º andar
Santa Efigênia – BH/MG
Fone: (031) 3248-9532
Hospital das Clínicas – Clínica de Dor
Al. Álvaro Celso nº 175 – 6º andar
Santa Efigênia BH/MG
Ambulatório de Reumatologia da Faculdade de Medicina do Triângulo Mineiro
Av. Frei Paulino, s/n – Abadia – Uberaba/MG
Fone: (034) 33128207 / 33320217 / 3333-7939
SOCOR Hospital Geral – Clínica da Dor
Av. do Contorno, 10500
Barro Preto BH/MG
Fone: (31) 3330-3030
Emergências: (31) 3330-3000
Marcação de Consultas: (31) 3330-3126
Clínica da Dor - Hospital das Clínicas Samuel Líbano
Pça Francisca Ricardina de Paula, 33
Bairro Medicina
Pouso Alegre MG
Fone: (31) 3422-9625
Presidente: Nilma Rodrigues de Oliveira
End. Sede: Av. Abádio Bonifacio da Silva, 23 – Bairro Granada
CEP: 38410-130 – Uberlândia – MG
Fones: (34) 34 3225-0455 – das 13h00 às 18h00 de 2ª a 6ª
Celular da Presidente: (34) 8838-1933
E-mail de contato: nilma_ro@yahoo.com.br
O Paraná conta com dois Centros de Apoio ao Paciente Fibromiálgico
Paraná FIBROCURITIBA - GRUPO DE APOIO A PACIENTES COM FIBROMIALGIA CURITIBA, PARANÁ RESPONSÁVEIS: EDUARDO S. PAIVA, VIVIAN PASQUALIN E LAURA MOELLER TELEFONE : (41) 3363-0348 - SRTA. ALICE GRUPO PAPOULAS ENCONTROS SEMANAIS DE PACIENTES COM FIBROMIALGIA QUINTAS-FEIRAS, 14:30-16:30, AUDITÓRIO DA RUA DA CIDADANIA MATRIZ - PRAÇA RUI BARBOSA CURITIBA - PR RESPONSÁVEL: ANA MARIA BENTO - 41-3308-7857 |
Atendimento aos Pacientes Fibromiálgicos no Estado do Rio de Janeiro
GRUPARJ - Núcleo Petrópolis
Responsável: Dra. Wanda Heloísa Rodrigues Ferreira
End: Av. Presidente Kennedy, 421 - (Sindicato dos Médicos) Centro- Petrópolis - RJ
CEP: 25680-030
Fone: (24) 2242-6038
GRUPARJ – Grupo de Apoio ao Reumático do Rio de Janeiro
Presidente:Maria Regina Vasone Prado
Rua do Resende,141, 2º andar.
Centro – Rio de Janeiro - RJ
CEP: 20231-091
Fone: (21)2509-1758/2509-0744
E-mail: gruparj@uol.com.br
Hospital dos Servidores do Estado
Ambulatório de Clínica Médica - Setor de Reumatologia
Rua Sacadura Cabral, 178
Rio de Janeiro - RJ
CEP: 20.221-161
Fone: (21) 2291-3131 - Ramais 32.14 - Ambulatório e 34.72 - Enfermaria.
Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro
Serviço de Reumatologia
Rua Santa Luzia, 207
Rio de Janeiro - RJ
Fone: (21) 2220-1798
Hospital da Penitência da Ordem Terceira
Serviço de Reumatologia
Rua Conde de Bonfim, 1.033
Rio de Janeiro - RJ
CEP: 20.530-001
Fone: (21) 2571-8864
Hospital Universitário Pedro Ernesto
Ambulatório de Fibromialgia do Serviço de Reumatologia
Dra. Elisa M.N. Albuquerque Coordenadora da disciplina de Reumatologia UERJ
Rua 28 de Setembro 77 - Vila Isabel
Rio de Janeiro - RJ
Fone: (21) 2587-6693
Centros de Referência para pacientes reumáticos no Sul do Brasil
ADORE - Associação Paranaense dos portadores de doenças reumáticas
Presidente: Therezinha Sônia dos Reis Ribeiro
End: R. João Batista, 801/ 11C - Curitiba - PR
CEP:82620-040 (Correspondência)
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GRUPALON- Grupo de Portadores de Artrite Reumatóide de Londrina
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Centro de Londrina
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Presidente: Deliane Travasso
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AMAR - Associação Maringaense de Apoio ao Reumático
Responsável: Lícinia Amélia Amaral
Rua João de Mattos Alberto, 756 - Vila Santa Izabel
Maringá - PR
CEP: 87080-460
Fone: (44) 265-6655
Centro de Saúde Champanhat (Sociedade Paranaense para o Estudo da Dor)
Rua:Julia da Costa 1447
Fone: (041) 336-1540
Curitiba - PR
E-Mail: danielrenata@uol.com.br
Clínica de Dor – Dr. Danilo Ferriera
Rua Jerônimo Coelho, 389, conj.26, 20º andar.
Fone: (048) 222-9354
Florianópolis – SC
E-mail: painclic@mail.com
Clinica de Dor de Foz do Iguaçu
Av. Brasil, 1.711
Foz do Iguaçu -PR
CEP: 85851-000
Fone: (045) 525-2626
E-Mail: robles@foznet.com.br
Dr. Marcos Antônio M. Robles
Hospital das Clínicas da Universidade Federal do Paraná
Ambulatório de Fibromialgia - Serviço de Reumatologia
Rua General Carneiro, 181
Centro - Curitiba/PR
CEP: 80060-900
Fone: (41) 262-8664
Responsável: Dr. Eduardo Paiva
GRUPAL - Grupo de Pacientes Artriticos de POA
Responsável: Dr. Carlos Alberto Von Muhen (Reumatologista)
End.: Carlos Gomes, 328/711 POA/RS
Cep: 90480-000
Fone: 51- 30285646
E-mail: grupalpoa@yahoo.com
GRUPOS DE APOIO EM SÃO PAULO
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sábado, 6 de agosto de 2011
Praticar ioga diminui sintomas físicos e psicológicos da dor
Pesquisadores canadenses descobriram que a prática de ioga diminui os sintomas físicos e psicológicos das dores crônicas que afetam mulheres com fibromialgia.
A fibromialgia é uma doença que afeta principalmente mulheres e causa dores crônicas, fadiga, rigidez dos músculos, distúrbios do sono, desconforto gastrointestinal, ansiedade e depressão.
Os cientistas, da Universidade de York, avaliaram os efeitos do ioga sobre os níveis de cortisol, já que estudos anteriores demonstraram que mulheres com fibromialgia têm pouca quantidade desse hormônio, o que contribui para a fadiga e sensação de estresse.
Os resultados mostraram que os níveis de cortisol das participantes “aumentaram consideravelmente” após uma sessão de 75 minutos de ioga, repetida duas vezes na semana durante dois meses.
Kathryn Curtis, do Departamento de Psicologia da Universidade e autora do estudo, explica que os níveis de cortisol atingem o nível máximo cerca de 30 minutos após a pessoa despertar, e vai declinando ao longo do da, até a hora de dormir.
- Nas mulheres com fibromialgia, no entanto, a liberação do hormônio é desregulada.
Curtis explica que a hatha ioga, técnica utilizada no estudo, promove relaxamento físico ao diminuir a atividade do sistema nervoso, o que reduz a frequência cardíaca e aumenta o volume de respiração.
Após as sessões de ioga, as voluntárias apontaram, além da redução de dor, alguns benefícios psicológicos. Elas se sentiram menos desamparadas, aceitavam melhor a condição de saúde e tinham melhores expectativas com relação a futuros sintomas.
- A ioga promove esse conceito, de que nós não somos nossos corpos, nossas experiências nem nossas dores. Isso é muito útil para lidarmos com a dor.
Como obter êxito numa concessão de auxílio-doença
O Ministério da Previdência divulgou na semana passada um estudo sobre a evolução do benefício de auxílio-doença nos últimos dez anos. O benefício é concedido aos trabalhadores que precisam se afastar do trabalho num período superior a 15 dias. Com o aumento da formalização dos trabalhadores brasileiros, houve um crescimento elevado do número de segurados da Seguridade Social. Houve mais pedidos de auxílio-doença, mas o indeferimento deles se manteve em 50% dos casos. Afinal, por que é tão difícil no Brasil um segurado obter a concessão de auxílio-doença?
“O que se pode concluir deste estudo é que, com o crescimento dos trabalhadores formais, é natural que aumente o número de segurados que venham a solicitar esse benefício. Porém a concessão se torna mais rígida com o passar do tempo, e as dificuldades são maiores para os segurados que necessitam do benefício”, afirma o advogado previdenciarista Humberto Tommasi.
Segundo o estudo do Ministério da Previdência, em 2009 e 2010 o índice de indeferimento do benefício de auxílio-doença se manteve em torno de 49,3%, - e provavelmente em 2011 se manterá nesse patamar -, ou seja, praticamente metade dos pedidos de auxílio-doença foram indeferidos.
O indeferimento do pedido do benefício de auxílio-doença ocorre quando o segurado não possui os requisitos exigidos exigidos por lei: incapacidade para o trabalho; mínimo de 12 contribuições pagas ao INSS (carência); e qualidade de segurado. A qualidade de segurado se mantém 12 meses após o trabalhador pagar a última contribuição ao INSS – podendo ser prorrogado para 24 ou 36 meses, se já tiver pago mais de 120 contribuições sem interrupção que acarrete a perda da qualidade de segurado, e para o trabalhador desempregado (devidamente comprovado por registro no Ministério do Trabalho e Emprego ou SINE).
Outro fator que gera indeferimento é a insuficiência de documentação médica, laudo ou atestado médico, e a precariedade dos documentos e exames levados ao INSS que não auxiliam o perito no esclarecimento do caso. “A orientação é para que esses trabalhadores apresentem laudos e documentos comprobatórios, como exames e atestados médicos, de boa qualidade, que podem ser de médico particular, do SUS (Sistema Único de Saúde) ou de convênio, e que estes comprovem de forma inconteste a incapacidade para o trabalho, e não somente o fato de que estejam doentes”, adverte Tommasi.
Atualmente o INSS vem enfrentando uma crise profunda nas perícias médicas, tanto pela qualidade dos trabalhos quanto pela demora excessiva nos agendamentos que, na cidade de Curitiba, ultrapassam os três meses de espera. Tommasi admite que, em alguns casos, é evidente a falha do médico perito.
“A perícia médica provoca uma relação delicada entre o médico e o periciando, por incluir a necessidade de conhecimento de legislação e cumprimento de normas, portarias e orientações internas diversas que não são ensinadas no curso de Medicina. O médico perito dispõe de um tempo quase sempre insuficiente para avaliar o segurado, analisar os laudos, os exames, etc. Muitas vezes a avaliação fica comprometida”, afirma Tommasi.
O advogado orienta os segurados a evitar as seguintes atitudes: se negar a realizar as manobras do exame físico exigido na perícia; se recusar em cumprir Programa de Reabilitação Profissional; não retornar para solicitar prorrogação de seu benefício em tempo hábil; não realizar tentativa de fraudar a previdência imitando doenças; apresentar documentação médica adulterada (tentativa de fraude); não comparecer à agência do INSS quando é necessário o cumprimento de alguma diligência.
“Quando houver divergências entre a opinião do médico perito e do médico do segurado, a solução é recorrer do indeferimento através de Pedido de Reconsideração, Recurso, ou Junta de Recurso”, sugere Tommasi.
O INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) realiza estudos para conceder o auxílio-doença sem a necessidade de o trabalhador passar por uma perícia médica no posto previdenciário. Por enquanto o exame continua sendo obrigatório, e nenhuma nova portaria deste Instituto surgiu regular o assunto.
PARA QUEM PRECISA COMPRAR O CYMBALTA
Dando uma rápida olhada nas outras comunidades, na Fibro na Mídia - descobri que é possível comprar o Cymbalta diretamente do Laboratório Lilly. E pelo que li com um bom desconto.
Abaixo estão os canais de informação:
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sábado, 30 de julho de 2011
7 maneiras de espantar o stress
Para viver melhor...
O ritmo do nosso dia-a-dia está cada vez mais acelerado! Por isso, é preciso tomar cuidado com o estresse. Essa doença se torna cada vez mais comum e pode prejudicar a sua saúde e a sua beleza. Aprenda como espantar esse mal!
Nada pior do que aquela pessoa que vive a mil por hora, sempre tensa e prestes a explodir, não é verdade? Se você costuma se comportar dessa maneira, tome cuidado! Esse ritmo completamente acelerado é uma ótima porta para o estresse, essa doença que está se tornando cada vez mais comum em todo o mundo e é extremamente prejudicial à saúde e a sua beleza. Já que é assim, para que os danos sejam minimizados, preparamos algumas dicas para você mandar embora qualquer pequeno sinal de estresse que atravesse seu caminho no dia-a-dia.
1 – Espante o mau-humor! Para que isso aconteça é essencial que você se abasteça de pensamentos positivos. Acreditar que tudo vai dar certo e lutar para que os sonhos se tornem realidade faz toda a diferença. Ocupe a sua mente de coisas boas e energias produtivas.
2 – Nada de querer abraçar o mundo! Saber dar um passo de cada vez também é muito importante. Respeitar os seus limites e aprender a conviver com você mesmo e com as outras pessoas exatamente como elas são, respeitando todos os defeitos e reconhecendo as qualidades, é o princípio básico para uma vida tranqüila e feliz.
3 – Aprenda a compartilhar as tristezas. Desabafar sobre os seus problemas, seja com que for, fará com que você consiga se sentir mais aliviado. Escutar conselhos, ouvir uma segunda opinião, tudo isso pode te ajudar a superar os obstáculos, por mais difíceis que eles pareçam ser.
4 – Pense grande, mas mantenha o seu pé no chão! Com certeza é primordial que você viva sonhando. Por mais longe que eles pareçam estar, os sonhos nos abastecem de esperança e nos fazem ter coragem e determinação para seguir em frente. Mas, um pouco de sensatez não faz mal a ninguém!
5 – Aprenda a dizer não! Tudo bem que algumas palavras como “nunca”, “azar”, entre outras, têm que ser banidas do nosso vocabulário. Mas, isso não quer dizer que você deva sempre concordar com tudo, até mesmo com as situações que não te fazem bem. Dizer não faz parte da vida e saber a hora certa de o fazer é uma dádiva.
6 – Nada de descontar na comida as suas frustrações! Quem nunca atacou uma panela de brigadeiro em um dia de muita tristeza? Apesar de todos cometerem esse “pecado”, a dica é que essa atitude faça parte apenas do seu passado. Isso só fará com que você engorde e acabe arrumando outro motivo para se estressar.
7 – Ria o máximo que puder! Serenidade e descontração são requisitos essenciais para uma vida harmônica e alegre. Aposte no bom humor e procure não se aborrecer com coisas pequenas. A vida é muito curta para você ficar levando tudo tão a sério.
Fonte: http://suadieta.uol.com.br/Materias/111/saude/MAT_117
sexta-feira, 29 de julho de 2011
Saiba como conseguir remédios gratuitos pelo Sistema Único de Saúde - Saúde - R7
Saiba como conseguir remédios gratuitos pelo Sistema Único de Saúde - Saúde - R7
[ Revista Pesquisa Médica - Do laboratório à prática clínica ]
Inspeção termográfica
Técnica não invasiva, baseada na radiação infravermelha, permite diagnosticar quadros de dor crônica sem causa aparente, que caracterizam a síndrome fibromiálgica, a distrofia simpática, as neuropatias, as dores miofasciais, entre outras disfunções fisiológicas ou mutações genotípicas, como o câncer de mama
Por Cecília Proença
Todos os corpos com temperatura acima de -273ºC, marca do zero absoluto, emitem radiação infravermelha, com frequência eletromagnética de intensidade proporcional à temperatura. A possibilidade de capturar, em uma imagem digital de alta resolução, as diferentes temperaturas de cada tecido do organismo e, a partir delas, diagnosticar o que se passa é um dos avanços recentes da medicina minimamente invasiva (leia a partir da página 58 os procedimentos minimamente invasivos que já substituem alguns tipos de cirurgia cardíaca de céu aberto). O método diagnóstico denominado termografia não utiliza radiações ionizantes, é indolor e dispensa a utilização de contraste, podendo ser aplicado em crianças e gestantes. Na imagem capturada, cada pixel corresponde a uma temperatura em graus Celsius, na qual tecidos mais vascularizados, portanto mais quentes, irradiam colorações mais vibrantes, enquanto os mais frios, menos vascularizados, têm a coloração escurecida.
Uma vez que as alterações termogênicas, em diferentes tecidos, podem refletir
doenças, mutações genotípicas ou mudanças de funções fisiológicas, a inspeção termográfica é uma alternativa não destrutiva de observar padrões de informações sobre determinado processo. A possibilidade de utilização dessa técnica na
medicina, com finalidade diagnóstica, foi descrita pela primeira vez por Lloyd Williams et al., no jornal britânico Lancet, em 1961, originalmente para detecção do câncer de mama. De acordo com o presidente da Sociedade Brasileira de Termologia e médico do Hospital Nove de Julho, Marcos Leal Brioschi, atualmente algumas capitais brasileiras já possuem e outras estão em fase de aquisição de um equipamento do gênero. Em São Paulo, a termografia está disponível no Hospital Nove de Julho e na Divisão de Medicina Física e de Reabilitação do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HC-FMUSP). Não é um exame caro, seus custos são semelhantes aos de uma tomografia e os pacientes têm direito à cobertura pelos planos de saúde.
Condições musculares dolorosas
Dr. Brioschi explica que existem padrões específicos de imagem para cada distúrbio. Um exemplo é a síndrome fibromiálgica, na qual o paciente apresenta, na região do tronco, uma imagem aquecida "em manto" (distúrbio de termorregulação), as extremidades frias (vasoconstrição periférica devido ao estresse) e o aquecimento palpebral, um distúrbio do sono conhecido como "olhos de coruja", que não são observados em uma pessoa normal. As análises de imagem são feitas com o auxílio de uma escala colorida, quantitativa, disposta ao lado da cena capturada para auxiliar a interpretação visual. O médico enfatiza que, como todo exame, a termografia deve ser correlacionada à avaliação clínica. E, como todo procedimento diagnóstico de alta tecnologia, a operação dos equipamentos exige conhecimento e habilidade para o cumprimento de normas técnicas mínimas. Devido à possibilidade da termografia de avaliação multissistêmica do corpo inteiro, a termografia permite uma abrangência diagnóstica jamais alcançada por outros métodos, de forma totalmente inócua.
Atualmente, o método vem sendo mais aplicado na elucidação de dores crônicas resistentes ao tratamento ou cujo diagnóstico ainda não foi esclarecido, como
as que envolvem os quadros de síndrome fibromiálgica, distrofia simpática, neuropatias, dores miofasciais e as lesões repetitivas relacionadas ao trabalho e à atividade esportiva, explica Dr. Brioschi. Casos de pacientes com dores crônicas inespecíficas são frequentes na clínica médica. Na falta de uma ferramenta diagnóstica mas precisa, eles são tratados muitas vezes como portadores de transtornos psíquicos ou de anormalidades psicossomáticas. "O exame infravermelho é o único método diagnóstico por imagem que evidencia os pontos de gatilho da dor", diz o médico. Por isso é útil no diagnóstico nos casos como a síndrome dolorosa miofascial, responsável por insucessos terapêuticos em decorrência da falta de diagnóstico, que levam o paciente a ter sintomas dolorosos crônicos, baixa produtividade e má qualidade de vida.
Estudos demonstraram que o exame infravermelho tem sensibilidade alta quando comparado a outros exames, também na detecção de neuropatias. Muitas alterações da função fisiológica, por exemplo, que não são detectadas por exames radiológicos convencionais por não envolverem mudanças estruturais são diagnosticadas com as técnicas da termografia. Em um estudo realizado por Cho et al., com 1.458 casos de herniação discal lombar, a imagem infravermelha mostrou alta sensibilidade quando associada aos sintomas clínicos, de 89,5% comparativamente a outros estudos radiológicos. A imagem do nível anatômico da herniação discal foi comparada à da mielografia, da tomografia e da ressonância magnética e resultou similar em 79,1%, 78,8% e 76,6% dos casos, respectivamente. Estudos retrospectivos demonstraram a sensibilidade de 90% da imagem infravermelha, comparada com outras modalidades de exames de imagem, como a tomografia e a ressonância magnética. Porém, enfatiza o médico, a termografia demonstra as alterações fisiológicas da dor.
Variedade de aplicações
Tendo em vista a produção de calor decorrente de processos inflamatórios, a termografia tem se demonstrado eficiente, ainda, na avaliação de infecções, queimaduras, síndrome de Fournier, úlcera de decúbito, pé diabético, entre outras doenças inflamatórias. O método também é interessante na prevenção dessas doenças, como constataram os pesquisadores que analisaram 91 pacientes geriátricos sem lesão sacral para avaliar o risco de desenvolvimento de úlcera. Eles concluíram que o infravermelho pode ser um indicador mais preciso para avaliar o risco de desenvolvimento da úlcera de decúbito e diminuir em até 50% o seu desenvolvimento, uma vez que o método detecta as lesões ainda ocultas. A utilização da imagem por infravermelho tem sido estudada em procedimentos cirúrgicos, na avaliação da microcirculação de órgãos e tecidos. Caso exista uma rede arterial em determinado órgão, seu padrão anatômico pode ser claramente analisado a partir da termografia e, assim, graus de isquemia, necrose ou mesmo a viabilidade de enxertos cutâneos podem ser investigados pelo método - como na revascularização do miocárdio e transplantes de rins e fígado.
A inflamação é um dos sinais mais importantes de distúrbio na reumatologia. Seja qual for a patogênese examinada e, em razão da dificuldade em se quantificar objetivamente a atividade inflamatória nas doenças reumatológicas, diferentes autores têm proposto associação da imagem infravermelha com a avaliação clínica subjetiva. O uso da termografia no diagnóstico desse grupo de doenças da artrite reumatoide vem tendo resultados satisfatórios. Na área previdenciária, a termometria cutânea por termografia infravermelha é um método relativamente novo que vem sendo usado em perícia médica para avaliação neuromusculoesquelética de pacientes com dores crônicas, tais como LER/DORT. Ela é um auxiliar precioso para a identificação etiológica e o seguimento das lesões, especialmente nessas doenças dos tecidos moles para os quais o método está mais indicado.
Fontes
Brioschi ML, Cherem AJ, Ruiz RC, Sardá Jr JJ, Silva FMRM. O uso da termografia infravermelha na avaliação do retorno ao trabalho em programa de reabilitação ampliado (PRA). Acta Fisiatr. 2009;16(2):87-92.
Brioschi ML, Yeng LY, Pastor EMH, Teixeira MJ. Utilização da imagem infravermelha em reumatologia. Rev Bras Reumatol. 2007;47(1):42-51. Brioschi ML, Yeng LY, Teixeira MJ. Diagnóstico avançado em dor por imagem infravermelha e outras aplicações. Prática Hospitalar. 2007;4(50):93-8. Disponível em: http://www.praticahospitalar.com.br/ pratica%2050/pdfs/mat%2013-50.pdf
Cho YE, Kim YS, Zhang HY. Clinical efficacy of digital infrared thermographic imaging in multiple lumbar disc herniations. J Korean Neurosurg Soc. 1998;27:237-45.
Williams KL, Williams FJ, Handley RS. Infra-red thermometry in the diagnosis of breast disease. Lancet. 1961;2(7217):1378-81.
quarta-feira, 27 de julho de 2011
ANTECIPAÇÃO DO 13 º SALÁRIO AOS SEGURADOS E DEPENDENTES DA PREVIDÊNCIA SOCIAL
Destinado aos beneficiários do Auxílio-Doença pelo INSS... Parcela do 13º Salário virá na folha de pagamento de agosto, a ser pago nos primeiros dias de setembro.
Leia a matéria na íntegra.
(também fala sobre os aposentados e pensionistas)
ANTECIPAÇÃO DO 13 º SALÁRIO AOS SEGURADOS E DEPENDENTES DA PREVIDÊNCIA SOCIAL
Fonte: MPS - 22/07/2011 - Adaptado pelo Guia Trabalhista
Publicado o Decreto 7.533/2011, que autoriza a antecipação de parte do 13º salário na folha de agosto.
O crédito para cerca de 24,6 milhões de beneficiários será feito junto com a folha de agosto, depositada entre os cinco últimos dias úteis do mês e os cinco primeiros dias úteis de setembro.
Valores
Aposentados e pensionistas, em sua maioria, receberão 50% do valor do benefício. A exceção é para quem passou a receber o benefício depois de janeiro. Neste caso, o valor será calculado proporcionalmente.
Os segurados que estão em auxílio-doença também recebem uma parcela menor que os 50%. Como esse benefício é temporário, o INSS calcula a antecipação proporcional ao período.
Por exemplo, um benefício iniciado em janeiro e ainda em vigor em agosto terá o 13º terceiro salário calculado sobre oito meses. O segurado receberá, portanto, metade deste valor. Em dezembro, caso ainda esteja afastado, o segurado irá receber o restante. Se tiver alta antes, o valor será calculado até o mês em que o benefício vigorar e acrescido ao último pagamento do benefício.
Por lei, não têm direito ao 13º salário os seguintes benefícios: amparo previdenciário do trabalhador rural, renda mensal vitalícia, amparo assistencial ao idoso e ao deficiente, auxílio-suplementar por acidente de trabalho, pensão mensal vitalícia, abono de permanência em serviço, vantagem do servidor aposentado pela autarquia empregadora e salário-família.
Calendário
Os segurados do INSS podem acompanhar o calendário de pagamentos de 2011 pelo site da Previdência Social.
Basta acessar o ícone “Agência Eletrônica: Segurado” e seguir as datas pela tabela de pagamento de benefícios de 2011. Cartazes com o cronograma também foram distribuídos à rede bancária e às Agências de Previdência Social.
Dúvidas sobre as datas do pagamento também podem ser esclarecidas por meio da Central 135. A ligação é gratuita a partir de telefones fixos ou públicos e tem custo de chamada local, quando feita de celular.
ANTECIPAÇÃO DO 13 º SALÁRIO AOS SEGURADOS E DEPENDENTES DA PREVIDÊNCIA SOCIAL
Disallow:
E AI Doutor 45 Síndrome Fadiga Crônica entre outras matérias
Existem outros assuntos no programa, que também são informações importantes.
Pois é, a SFC saindo da obscuridão.
Se você tem problemas em explicar seus sintomas na SFC, mostre esse vídeo. É importante para você e seus familiares.
segunda-feira, 25 de julho de 2011
APOSENTADORIA POR INVALIDEZ PARA FIBROMIÁLGICA
ENTREGUEM AO SEU ADVOGADO, DA ÁREA PREVIDENCIÁRIA, QUE ELE SABERÁ MUITO BEM COMO ISSO PODE TE AJUDAR...
Jurisprudência das Turmas Recursais dos Juizados Especiais Federais
Dados do Acórdão
Processo 2006.36.00.700242-0
Relator JUIZ FEDERAL JULIER SEBASTIÃO DA SILVA
Órgão Julgador PRIMEIRA TURMA - MT
Publicação DJ-MT 04/04/2006
Data da Decisão 29/03/2006
Decisão Decide a Turma Recursal do Juizado Especial Federal de Mato Grosso, por unanimidade, negar provimento ao recurso, nos termos do voto do Juiz Relator.
Ementa DIREITO PREVIDENCIÁRIO. BENEFÍCIO. APOSENTADORIA POR INVALIDEZ. INCAPACIDADE TOTAL E PERMANENTE PARA O TRABALHO. LAUDO PERICIAL. BENEFÍCIO DEVIDO. TERMO INICIAL.
- Quanto à definição do diagnóstico, tem-se que a doença que aflige a beneficiária (fibromialgia) é verificável por exames clínicos. Ressalte-se, inclusive, que a perícia foi acompanhada por médico do INSS, que manifestou expressa concordância com os termos do laudo.
- Considerando que a incapacidade da segurada iniciou-se em 28/04/2001, bem como que a aposentadoria por invalidez é sucedâneo do benefício de auxílio-doença (recebido pela parte de 29/04/2002 a 04/06/2003 e de 31/07 a 26/09/2003), não merece reforma a sentença atacada, que fixou a data de início do benefício de auxílio-doença (29/04/2002) como termo inicial do pagamento da aposentadoria por invalidez concedida.
- Recurso improvido.
Inteiro teor RELATÓRIO
O Réu recorreu da sentença de fls. 53/56 em face de o Juízo do 1º Juizado Especial Federal Cível da Seção Judiciária de Mato Grosso ter julgado procedente o pedido inicial, condenando-o na concessão de aposentaria por invalidez à trabalhadora urbana desde a data do início do benefício (DIB) de auxílio-doença (29/04/02), compensando-se os valores pagos a título de auxílio-doença e antecipação de tutela, com acréscimo de juros moratórios e correção monetária.
Alega o Recorrente que não consta dos autos "laudo médico elaborado por médico da previdência social que ateste a incapacidade da autora para o labor posterior a 04/06/2003, quando obteve alta do benefício auxílio-doença 124106725-0, que recebia desde 29/04/2002, por ter sido considerada apta para o retorno ao trabalho". Procura ainda infirmar a perícia judicial afirmando que não foram juntados quaisquer exames ou documentos a corroborá-la. Ao final, protesta pela alteração do dies a quo do pagamento, para que seja fixado na data da apresentação do laudo pericial em Juízo. Assim, pugna pelo provimento do recurso de modo a ser declarada a improcedência do pedido inicial ou, alternativamente, para que seja alterado o termo inicial de incidência do benefício.
Contra-razões às fls. 70/2.
É o relato.
VOTO
Inicialmente, cumpre observar que o pedido inicial consiste na concessão de aposentadoria por invalidez, auxílio-doença ou amparo social ao deficiente em favor da Autora.
Procura o Recorrente desacreditar o laudo pericial, acostado às fls. 34/37, afirmando que não é crível o reconhecimento da existência de incapacidade da Recorrida desde 2001 por parte do perito do Juízo sem o apoio de exames ou documentos. Assinala que o laudo da perícia realizada administrativamente, apontando a inexistência de incapacidade a embasar a cessação do último benefício de auxílio-doença recebido pela Autora, goza de presunção de legitimidade e veracidade, não tendo sido contrariado por outro laudo realizado por médico da Previdência Social.
Ora, apesar de a Lei 8.213/91 exigir em seu art. 42, §1º, a realização de perícia médica a cargo de especialista vinculado à autarquia previdenciária, o laudo não tem o poder de contrariar, por si só, a prova pericial realizada em Juízo sob o crivo do contraditório. Registro ainda que a nomeação de perito judicial é prerrogativa do juiz, que observa apenas o Código de Processo Civil não estando obrigado a nomear prepostos da parte ré para o exercício do referido "munus" processual.
Já a ausência de exames e documentos a corroborar o laudo pericial não prejudica a conclusão do expert, porquanto não são imprescindíveis ao estabelecimento do diagnóstico de fibromialgia e sua gravidade, ante da natureza da enfermidade, conforme segue:
"O diagnóstico da fibromialgia baseia-se na identificação dos pontos dolorosos. Ainda não existem exames laboratoriais complementares que possam orientá-lo". (extraído de http://www.drauziovarella.com.br/arquivo/arquivo.asp?doe_id=45)
E ainda:
"Os exames laboratoriais e o estudo radiológico são normais e, mesmo quando alterados, não excluem o diagnóstico de fibromialgia, uma vez que esta pode ocorrer em associação a artropatias inflamatórias, a síndromes cervicais ou lombares, a colagenoses sistêmicas, à síndrome de Lyme e a tireoidopatias (WOLFE et al., 1990). Cerca de 10% dos pacientes apresentam positividade do FAN em baixos títulos (Goldenberg, 1989)". (http://www.fibromialgia.com.br/novosite/index.php?modulo=medicos_artigos&id_mat=25)
Ademais, cumpre observar que o médico do INSS manifestou expressa concordância com os termos do laudo confeccionado pelo perito judicial.
Ao final, protesta o Recorrente pela alteração do dies a quo da incidência do benefício, para que seja fixado na data de apresentação do laudo em Juízo. Considerando que a incapacidade da parte autora iniciou em 28/04/2001, bem como que a aposentadoria por invalidez é sucedâneo do benefício de auxílio-doença (recebido pela Autora de 29/04/2002 a 04/06/2003 e de 31/07 a 26/09/2003 - fls. 29 e 27), não merece reforma a sentença atacada, que fixou a data de início do benefício de auxílio-doença (29/04/2002) como termo inicial do pagamento da aposentadoria por invalidez concedida.
Desse modo, conheço do recurso e, no mérito, nego-lhe provimento.
Custas processuais indevidas e honorários advocatícios, em 10% do valor da condenação, pelo Recorrente.
É como voto.
sábado, 23 de julho de 2011
10 coisas para não dizer a alguém com Fibro por HeatherJohnson-Coleman
10 Things not to Say to Someone with Fibro by Heather Johnson-Coleman
Eu ouvi a maioria dessas ... e enquanto eu sei que eles são de pessoas bem-intencionadas, é frustrante não ter as pessoas que entendem o que eu realmente estou sentindo e passando...
Aqui estão as coisas que NÃO devem ser ditas a um paciente fibromiálgico:
1. É em sua cabeça
Esta é a coisa de todos os tempos piores e mais insultos que você poderia dizer para alguém com fibromialgia. Eu costumava lançar-se uma explicação de como FM é uma doença muito físico real, com sintomas, etc. Agora, eu simplesmente digo: Você está certo, é na minha cabeça. Pesquisadores descobriram que o seu é um problema com a forma como meu cérebro processa os sinais de dor. “Basta dizer isso”.
Espero que este artigo permita que você pense antes de comentar. Fibromialgia e Síndrome de Fadiga Crônica são doenças reais Embora a pessoa pareça que não há nada de errado, se você prestar atenção, você vai notar como eles estão cautelosamente a partir de uma posição sentada ou mais baixa de uma cadeira. Você vai notar que eles periodicamente substituem uma palavra por outra. Seu processo cognitivo funciona como se a eletricidade não pudesse atravessar a linha sem interrupção. O seu equilíbrio não é tão bom como era antes. Eles têm dificuldade de levantar um saco de batatas £ 10. Eles estão sempre física e mentalmente cansados. Esteja atento aos seus amigos com doenças crônicas, incluindo a Fibromialgia e Síndrome de Fadiga Crônica. Sua amizade será melhor para ele.
2. Mas você não parece doente
Esse comentário coloca o paciente FM entre a rocha, num provável lugar duro. Se nos deixarmos ir e mostrar como podemos realmente sentir, as pessoas se sentem desconfortáveis e não querem estar perto de nós. Por outro lado, se conseguirmos fixar-se acima e pôr sobre uma cara brava, ninguém percebe que está doente. Se você pensar bem, a maioria das doenças crônicas são invisíveis. Meu pai tinha doença cardíaca, mas estava ótimo até o momento em que ele morreu de um ataque cardíaco fulminante. Minha mãe teve câncer no pâncreas, mas parecia bem. Ela nem sabia que algo estava errado, até que foi longe demais para tratar. Ela não "olhar doente" até o último par de semanas de sua vida quando ela estava confinada à cama. Só porque alguém não tem feridas visíveis ou uma deformidade incapacitante não significa que não é uma doença grave logo abaixo da superfície.
3.Você só precisa exercitar mais
Muitas vezes isso é uma outra maneira de insinuar que você é preguiçoso. Este comentário em particular sempre se escuta. Talvez seja porque costumava ser uma bailarina ou instrutora de aeróbica. Se mais exercícios forem a resposta, que eu seria tudo sobre ele. Sim, o exercício é um componente importante de qualquer plano de tratamento da fibromialgia, mas é apenas uma parte e tem que ser abordado de forma lenta e cuidadosamente para evitar o desencadear de uma crise.
4. Pelo menos não é fatal
Meu primeiro pensamento em resposta a este comentário é sempre: "Sim, mas às vezes eu gostaria que fosse. Pelo menos, então eu iria saber que havia um fim para a dor. "Eu raramente digo que embora, é claro que estou contente, não é fatal. Mas isso não ajuda a reduzir o nível de minha dor ou a profundidade do meu cansaço. Nem ajudam a aumentar o financiamento da investigação ou chamar a atenção para as necessidades dos pacientes com FM. Compreensivelmente, as pessoas tendem a estar mais interessados em impedir a morte do que em melhorar a qualidade de vida. Talvez eu deva começar a realmente dizer o que eu estou pensando quando alguém faz este comentário..Pelo menos ele pode obter a sua atenção.
5. Eu li sobre este um novo produto que cura fibromialgia
Isto pode ser um dos mais difíceis comentários a lidar, porque geralmente é dito por amigos bem-intencionados ou parentes que realmente querem que se sinta melhor. Os produtos são frequentemente vêm tipos de suplemento “natural” que estão sendo vendidos através de algum tipo de multi nível do plano de marketing e são muito caros. Se aqueles que fazemos sugestões são conhecidos casuais, eu geralmente só lhes digo que eu aprecio sua preocupação e vai olhar para o produto. No entanto, se é alguém perto de mim que é provável que continue a perguntar se eu tentei o produto, eu vou a explicar que existem dezenas de produtos lá fora, alegando que para curar ou pelo menos melhorar FM e eu simplesmente não posso pagar para experimentá-los todos. Leia Let The Buyer Beware para obter dicas sobre como avaliar reivindicações produto.
6. Se você tem mais sono você se sentir melhor
Bem ahhh!! Um dos grandes problemas com fibromialgia é algo que impede o organismo de ir para o estágio mais profundo do sono, quando o corpo naturalmente restaura e renova-se. Mesmo se você conseguir ficar adormecido por várias horas, você provavelmente não vai despertar sentindo-se revigorado. E medicamentos mais sono fazem pouco para ajudar você a atingir esse sono profundo. Eles podem ajudá-lo a mais horas de sono, mas provavelmente ainda não vai dar-lhe o sono profundo que você precisa.
7. Meu médico diz que a fibromialgia não é uma doença real; é apenas um diagnóstico para o cesto de lixo.
Primeiro de tudo, esse médico, obviamente, não tem acompanhado as últimas pesquisas, o que demonstra claramente que FM é uma doença muito real, física. Além disso, a data em que o FDA aprovou três medicamentos para tratar a fibromialgia e eles geralmente não aprovam medicamentos para tratar doenças imaginárias. Existem alguns médicos que dizem aos pacientes que tem fibromialgia, que se eles não conseguem descobrir o que está causando seus sintomas e só porque quer pegar os pacientes pelas costas. Mas eu tenho que questionar a ética de um médico que faria isso.
8. Meu amigo tem fibromialgia e ainda consegue trabalhar. Talvez você só precisa de um trabalho (hobby, etc.) para tomar sua mente fora a dor.
Tradução - você deve ser preguiçoso.
O fato é que a gravidade dos sintomas varia FM. Algumas pessoas têm sintomas muito leves e são capazes de continuar a trabalhar. Alguns continuam a trabalhar mais tempo do que provavelmente deveria porque não têm outra escolha, mas a sofrer tremendamente. Outros são tão deficientes que estão confinados a uma cadeira de rodas a maior parte do tempo. Enquanto se envolver em um projeto pode ajudar a distrair sua mente da dor por curtos períodos de tempo, se você tem um caso mais grave, ele não funciona bem o suficiente para lhe permitir de forma consistente de trabalho por 40 horas semanais. E não ajuda a dissipar a fadiga extrema que geralmente acompanha FM.
9. Acho que tenho isso também ... Eu estou sempre cansado
Esta declaração mostra uma incompreensão básica da gravidade da fadiga associada a FM. A fadiga da fibromialgia é muito mais do que apenas estar cansado. É um esgotamento abrangente. Você é como se alguémdo tivesse puxa seu plug, cortando sua fonte de poder. É uma espécie de como tirar as pilhas fora do coelhinho da Energizer.
10. Todos nós ficamos com mais dores e dores... à medida que envelhecemos
A dor da fibromialgia é muito mais grave do que as dores normais e as dores associadas com o envelhecimento. Pequenas coisas que não deve ferir a todos podem ser extremamente dolorosas. Além disso, a maioria das pessoas desenvolve FM muito antes que eles devem estar sofrendo relacionadas com a idade.
Fonte: http://nomorefibro.wordpress.com/
10 Things not to Say to Someone with Fibro by Heather Johnson-Coleman
10 coisas para não dizer a alguém com Fibro por HeatherJohnson-Coleman
Tradução: Google e corretor ortográfico/sintático on line - http://www.flip.pt/FLiP-On-line/Corrector-ortografico-e-sintactico.aspx por Sandra Santos
sexta-feira, 22 de julho de 2011
Perícia Médica - Avaliação da dor
Termografia infravermelha auxilia na verificação de síndrome dolorosa
Data: 19/07/2011 / Fonte: Revista Proteção
As Lesões por Esforços Repetitivos e Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho, também denominados LER/DORT, abrangem diversas enfermidades, sendo mais conhecidas as tendinites, tenossinovites e epicondilites, que comprometem milhares de trabalhadores. Elas prejudicam o trabalhador no auge de sua produtividade e experiência profissional, com maior incidência na faixa etária de 30 a 40 anos, sendo as mulheres mais frequentemente acometidas. A abordagem preventiva é o meio ideal e deve incluir aspectos multifatoriais relacionados ao ambiente de trabalho, uma vez que estas afecções costumam estar associadas a riscos ergonômicos oriundos de movimentos repetitivos excessivos e posturas inadequadas.
Como são múltiplos os fatores envolvidos na etiologia das LER/DORT, existe um consenso de que uma avaliação biopsicossocial, a mais completa possível, é a forma mais adequada de tratar esta questão. No entanto, em certas ocasiões, mesmo com tratamento medicamentoso há situações de difícil julgamento quanto ao retorno ao trabalho, por uma queixa persistente de não melhora dos sintomas ou quando associados a outras comorbidades, como síndrome fibromiálgica. Esta avaliação é fundamental para a Previdência Social, pois auxilia na diferenciação entre fatores relacionados a ganhos secundários e à permanência da invalidez. O que torna imprescindível ao perito lançar mão de todos os recursos que os avanços médicos colocam a sua disposição. Partindo da necessidade de se estabelecer um diagnóstico diferencial entre LER/DORT, síndrome fibromiálgica e outras doenças reumatológicas, tem sido discutida a utilização de alguns parâmetros clínicos e exames complementares que concorrem para um diagnóstico mais preciso.
A termometria cutânea por termografia infravermelha é um método relativamente novo em perícia médica e tem contribuído na avaliação neuromusculoesquelética de pacientes com dores crônicas, auxiliando na identificação etiológica da dor, especialmente quando acometidos os tecidos moles.
Marcos Leal Brioschi, Francisco Silva, Daniel Colman, Eduardo Adratt e Cristiane Laibida
Leia o artigo na íntegra na Edição 235 da Revista Proteção.
Ilustração: Beto Soares/Estúdio Boom
Fonte: http://www.protecao.com.br/site/content/noticias/noticia_detalhe.php?id=JajbJayA
Psicólogo Marcos Maximino : Psicoterapia Cognitiva, Psicoterapia Comportamental
Psicólogo Marcos Maximino :E DOR Psicoterapia Cognitiva, Psicoterapia Comportamental
quinta-feira, 21 de julho de 2011
Oração de São Francisco de Assis (um lindo mantra)
Se você não conhece esta oração, sinta-se à vontade para conhece-la.
Se você já a conhece, nunca é demais ouvi-la novamente. Faz refletir e pensar!
O que vale a pena???
quarta-feira, 20 de julho de 2011
terça-feira, 19 de julho de 2011
G1 - Pesquisa mostra que fibromialgia é pouco conhecida até pelos médicos - notícias em Ciência e Saúde
SE VOCÊ LÊ, APRENDE MAIS E PODE CONVERSAR MELHOR COM SEU MÉDICO!
G1 - Pesquisa mostra que fibromialgia é pouco conhecida até pelos médicos - notícias em Ciência e Saúde
segunda-feira, 18 de julho de 2011
ISTOÉ Independente - Medicina & Bem-estar
Novas técnicas, novos conceitos, novas visões, novos estudos...
Não só quem tem fibromialgia sofre com dor constante.
A fibromialgia é um tipo de dor crônica. Esses estudos apresentados nessa matéria da Revista Isto É, pode ser que estejam chegando a ver a luz no fim do túnel...
ISTOÉ Independente - Medicina & Bem-estar
domingo, 17 de julho de 2011
sábado, 16 de julho de 2011
sexta-feira, 15 de julho de 2011
Audiência com a Dep. Est. Janira - ALERJ
Associação dos Portadores de Dor Crônica do Distrito Federal - APDCDF
quinta-feira, 14 de julho de 2011
Participe do Alternativa Saúde: conte sua história para o programa - Notícias - Alternativa Saúde - GNT
quarta-feira, 13 de julho de 2011
dia 12 de setembro de 2011
nossa organização grantirá nossa vitória.
por isso comece a se mexer,sua familia,amigos.
DIA 12 DE SETEMBRO.DIA MUNDIAL DE LUTA DOS FIBROMIALGICOS.
sábado, 9 de julho de 2011
sexta-feira, 8 de julho de 2011
domingo, 15 de maio de 2011
Sensibilidade a flor da pele
Fibromialgia é doença, sim
Sensibilidade a flor da pele
A ciência comprova que a fibromialgia é, sim, uma doença física. E conviver com esse problema, responsável por dores que nunca vão embora, nem sempre é um caminho de espinhos
por Kátia stringueto
design Glenda capdeville
fotos Gustavo arrais
Agora esse capítulo mudou. Evidências comprovam que fibromialgia é doença física, sim. Não se trata de uma síndrome invisível. “Há trabalhos científicos mos trando que o portador apresenta alterações na anatomia cerebral”, defende o reumatologista Roberto Ezequiel Heymann, coord enador do Ambulatório de Fibromialgia do Hospital São Paulo, na capital paulista.
Um desses estudos foi apresentado no final de 2008 na França. Graças a um exame por imagem chamado Spect (sigla em inglês para tomografia computadorizada por emissão de fóton), os médicos do Centro Hospitalar Universitário de La Timone, em Marselha, constataram que no cérebro de 20 mulheres com esse tipo de hipersensibilidade havia um fluxo maior de sangue em regiões que identificam a dor. Paralelamente, notaram uma queda de circulação na área destinada a controlar os estímulos dolorosos. Nas dez voluntárias saudáveis que participaram da pesquisa, nenhuma alteração foi detectada. A investigação se soma a outros dados consagrados sobre a presença do distúrbio, como o aumento dos níveis de substância P, o neurotransmissor que dispara o alarme dolorido, e a menor disponibilidade de serotonina, molécula que avisa o sistema nervoso que a causa do tormento já passou.
No Brasil, um estudo inédito corrobora a tese de que os fibromiálgicos têm o sofrimento que alegam. O médico Marcos Brioshi, do Hospital Nove de Julho, em São Paulo, analisou 223 pacientes submetidos à termometria, um exame que transforma o calor do corpo em imagem — quanto mais vermelha, maior a circulação sanguínea no alvo da sensação desagradável.
O especialista verificou que, nos casos de fibro, três sinais são característicos: um manto que cobre o peito e as costas, uma máscara em torno dos olhos e extremidades frias. “A avaliação clínica ainda predomina, mas esse método complementar ajuda no diagnóstico, distinguindo o problema de outras doenças crônicas, como a artrite”, diz o termologista.
Um considerável número de médicos acredita que, no futuro, a associação de drogas como antidepressivos e neuromoduladores, a nova alcunha dos anticonvulsivantes, terá efeito sinérgico na briga contra a dor. É que, enquanto o antidepressivo eleva a oferta de serotonina e noradrenalina, sedativos naturais do sistema nervoso, os neuromoduladores alteram a transmissão do estímulo doloroso para o cérebro, diminuindo os níveis da tal substância P.
A bomba de morfina, outra estratégia medicamentosa para aliviar o suplício, por sua vez parece estar à beira do descarte. “Drogas como os opioides, com exceção do tramadol, não são muito eficazes nas pessoas fibromiálgicas”, conta Heymann. O consenso é que na cesta de cuidados não podem faltar remédios, atividade física aeróbica e acompanhamento psicoterápico (veja o quadro acima). Um exemplo: caminhar de três a quatro vezes por semana, durante 30 minutos, libera substâncias prazerosas como as endorfinas e relaxa a musculatura. Alguns portadores que seguem esse receituário chegam até a dispensar a medicação.
Uma última informação, não menos importante, é o olhar para o que vai no prato. Quem apresenta quadros de dores crônicas precisa de proteína, ferro, cálcio e vitaminas do complexo B. Os medicamentos costumam dificultar a absorção desses nutrientes e essa carência pode estar relacionada ao aumento do desconforto generalizado. “Basta imaginar que, se há falta de proteína, o corpo vai roubá-la dos músculos, que ficam ainda mais sensíveis”, explica Marco Dias Leme, nutricionista do Grupo de Dor do Hospital das Clínicas de São Paulo. De qualquer forma, cresce a certeza de que o indivíduo com fibromialgia merece uma dedicação tão respeitosa quanto global.