Seja Bem Vindo ao Universo do Fibromiálgico

A Abrafibro - Assoc Bras dos Fibromiálgicos traz para você, seus familiares, amigos, simpatizantes e estudantes uma vasta lista de assuntos, todos voltados à Fibromialgia e aos Fibromiálgicos.
A educação sobre a Fibromialgia é parte integrante do tratamento multidisciplinar e interdisciplinar ao paciente. Mas deve se estender aos familiares e amigos.
Conhecendo e desmistificando a Fibromialgia, todos deixarão de lado preconceitos, conceitos errôneos, para darem lugar a ações mais assertivas em diversos aspectos, como:
tratamento, mudança de hábitos, a compreensão de seu próprio corpo. Isso permitirá o gerenciamento dos sintomas, para que não se tornem de difícil do controle.
A Fibromialgia é uma síndrome, é real e uma incógnita para a medicina.
Pelo complexo fato de ser uma síndrome, que engloba uma série de sintomas e outras doenças - comorbidades - dificulta e muito os estudos e o próprio avanço das pesquisas.
Porém, cientistas do mundo inteiro se dedicam ao seu estudo, para melhorar a qualidade de vida daqueles por ela atingidos.
Existem diversos níveis de comprometimento dentro da própria doença. Alguns pacientes são mais refratários que outros, ou seja, seu organismo não reage da mesma forma que a maioria aos tratamentos convencionais.
Sim, atualmente compreendem que a síndrome é "na cabeça", e não "da cabeça". Esta conclusão foi detalhada em exames de imagens, Ressonância Magnética Funcional, que é capaz de mostrar as zonas ativadas do cérebro do paciente fibromiálgico quando estimulado à dor. É muito maior o campo ativado, em comparação ao mesmo estímulo dado a um paciente que não é fibromiálgico. Seu campo é muito menor.
Assim, o estímulo dispara zonas muito maiores no cérebro, é capaz de gerar sensações ainda mais potencialmente dolorosas, entre outros sintomas (vide imagem no alto da página).
Por que isso acontece? Como isso acontece? Como definir a causa? Como interromper este efeito? Como lidar com estes estranhos sintomas? Por que na tenra infância ou adolescência isso pode acontecer? Por que a grande maioria dos fibromiálgicos são mulheres? Por que só uma minoria de homens desenvolvem a síndrome?
Estas e tantas outras questões ainda não possuem respostas. Os tratamentos atuais englobam antidepressivos, potentes analgésicos, fisioterapia, psicoterapia, psiquiatria, e essencialmente (exceto com proibição por ordem médica) a Atividade Física.
Esta é a parte que têm menor adesão pelos pacientes.
É dolorosa no início, é desconfortante, é preciso muito empenho, é preciso acreditar que a fase aguda da dor vai passar, trazendo alívio. Todo paciente precisa de orientação médica e/ou do profissional, que no caso é o Educador Físico. Eles poderão determinar tempo de atividade diária, o que melhor se adequa a sua condição, corrige erros comuns durante a atividade, e não deixar que o paciente force além de seu próprio limite... Tudo é comandado de forma progressiva. Mas é preciso empenho, determinação e adesão.

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Mostrando postagens com marcador depressão. Mostrar todas as postagens
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domingo, 30 de janeiro de 2022

Falamos sobre a DEPRESSÃO

Live realizada em nossa Página no Instagram (@abrafibro) no último dia 29, a Dra Daniela Queirós - Psicóloga, PhD Psicologia, Voluntária Profissional na Abrafibro, Vice Diretora Científica - fala ao vivo, sobre este sintoma na Síndrome de Fibromialgia.

Chame amigos e familiares para assistirem com você. Divulgue!

Conhecendo um pouco mais, melhor poderão nos ajudar.

O conhecimento rompe barreiras!


Tá aqui pra você! https://youtu.be/W3uSjCjkCvc


Não esqueça de se inscrever em nosso canal, deixar seu Like👍🏻. Ah, ative o 🔔 para ser avisado das próximas publicações.

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sexta-feira, 28 de janeiro de 2022

Live sobre Depressão e Fibromialgia Adiada para Amanhã

 

Infelizmente 😪, precisamos adiar a live de hoje - "Depressão e Fibromialgia" para amanhã - sábado, no mesmo horário, pelo Instagram.


Um dia a mais para divulgar, para chamar mais pessoas a assistirem também.


Agradecemos a compreensão e, o convite a participarem continua de pé.


Até amanhã! 🖐🏻👋🏾👊🏻👊🏿


terça-feira, 14 de setembro de 2021

SETEMBRO AMARELO - MÊS DE PREVENÇÃO AO SUICÍDIO!

Então você está bem, vivendo uma vida normal e pronto! Sua vida começa a virar do avesso inesperadamente.
Tudo começou comigo com a endometriose, cirurgias após cirurgias e foi piorando tornando-se endometriose profunda de remanescēncia com dores crônicas, e quando percebo... Fui diagnosticada também com fibromialgia... 

Uma doença silenciosa, sem cura e invisível a sociedade.
Junto caminha também a depressão... uma gangorra de sentimentos vazios que oscilam entre a aceitação de suas limitações, inúmeros tratamentos... Eu posso? Será que vou conseguir seguir adiante? Até onde vou conseguir seguir adiante? É quase que... Impossível.

Julgamentos!


Quando comecei a procurar ajuda, informações e passar a aceitar um pouco mais daquilo que fará parte de mim daqui por diante, vêm outro baque emocional...
Junto com a pandemia filha e marido ficam internados gravemente pelo Covid 19... Mesmo tentando ser a fortaleza da casa com todos acometidos, inclusive eu... O inesperado acontece... Meu marido, meu companheiro, meu amor de uma vida, pai de minhas filhas se foi para sempre!
Então o buraco se tornou ainda mais fundo, a depressão e muitos pensamentos suicidas e pensamentos de desespero pela somatória de coisas e situações.

Medo!
Quer saber..a gente não tem que ser forte o tempo todo... E tudo bem! Você é um ser humano!
Só precisei reconhecer, que já é o primeiro passo da aceitação para ser ajudada! São passos realmente longos...


Psiquiatra não é médico de louco, Psicólogos são importantes para você entender um processo, e por que não poder sorrir e ser feliz!


Eu não me permito desistir! Tenho grandes motivos para a vida.


NÃO JULGUE...ACOLHA!
Estenda a mão.... você não sabe as tempestades que o outro está passando... Isso é... ser Humano!
Por:
Simone Eli Bombardi


terça-feira, 20 de julho de 2021

Relato de paciente: "Eu não percebia o quão ruim era minha ansiedade até que tratei minha depressão"

 foto de uma jovem sentada em um café parecendo triste

 

 

 

No início da minha jornada para a saúde mental , eu estava tão consumido pela minha depressão que não tinha forças e espaço para notar qualquer outra coisa. Meus dias foram cheios de me convencer de que valia a pena viver e que não estarei no mesmo lugar para sempre. A terapia e a medicação definitivamente me ajudaram a chegar a um lugar melhor. E só então percebi o quão forte era a minha ansiedade .

Como não estava tão ocupado tentando me manter vivo, finalmente percebi como minha ansiedade estava me controlando. Eu não posso ir a festas. Sei que é ilógico para a maioria, mas temo estar cercado por tantas pessoas, ter que fazer atividades que parecem divertidas para a maioria, mas são opressoras para mim. Não posso comer na frente de pessoas que não conheço, especialmente quando sou um convidado. Não posso ousar ir a lugares que nunca estive ou que não conheço, especialmente por conta própria. Preciso sempre me preparar com antecedência para qualquer evento ou atividade, para que possa estar preparado para qualquer situação que possa surgir. Não sei como lidar com as coisas quando elas não estão na lista das minhas situações previstas.

Não posso falar com estranhos. Eu odeio toques casuais de estranhos, como quando estou usando transporte público, onde isso realmente não pode ser evitado. Evito encontrar amigos que amo. Eu não namoro casualmente. Eu nem ouso ir a encontros. Eu ataco quando estou sobrecarregada. Só posso escolher trabalhos remotos porque diminui a possibilidade de um ataque de ansiedade ou, pelo menos, ninguém vai ver se tenho um. Minha mente rotula pessoas, lugares e situações como seguros ou inseguros e reage de acordo com esses rótulos, seja razoável ou não. Minha mente me convence a fugir ou fugir quando uma situação é considerada insegura, mesmo que seja um treinamento para o trabalho ou uma reunião com conhecidos.

Nunca posso desligar minha mente ou, pelo menos, silenciá-la. Sempre há algo funcionando, não importa o que eu faça ou onde esteja. Não consigo deixar de lado coisas simples que nem deveriam me incomodar. Tenho certeza de que há mais, mas nem sei que se devem à minha ansiedade .

Eu sei que você deve superar seu medo enfrentando-o de frente. Então, você sentirá a satisfação que vem quando você supera isso. Na próxima vez que o enfrentar, você se sentirá um pouco mais confiante. Não funciona assim para mim. Eu me forço a enfrentar coisas que considero inseguras. Se eu superar isso, vou me sentir culpado por ficar ansioso com isso em primeiro lugar. Então, se eu tivesse que enfrentá-lo novamente, o mesmo medo avassalador me envolve. E eu me afogo novamente. E assim como é o ciclo que é, eu sento para passar apenas para me sentir culpada depois. Então o ciclo se repete. Não há satisfação no final para mim. Apenas uma sensação de cansaço.

Recentemente, minha ansiedade foi desencadeada por meu treinamento para o trabalho. Fico extremamente ansioso porque não estou familiarizado com as coisas que preciso fazer. Eu me saio mal porque estou muito sobrecarregado e os resultados ruins fazem com que eu me sinta ainda mais oprimido. Eu sei que preciso seguir em frente e não deixar isso ficar na minha mente por muito tempo. Minha ansiedade não permite isso. Eu sei que preciso me concentrar na tarefa, quebrar as coisas para não me sobrecarregar. Eu tento. Acredite em mim, eu tento. É o dobro do trabalho tentar realizar uma tarefa e convencer sua mente a se acalmar e se concentrar. 

Gosto de trabalhar e ganhar meu próprio dinheiro. Agradeço tudo o que me é dado, mas prefiro trabalhar por isso sozinho. Gostaria que minha mente fosse tão determinada e confiante quanto aquela pessoa não consumida por seus distúrbios. Eu quero ser mais, mas meus distúrbios me limitam. E por mais que eu queira dizer que não é verdade, é a minha realidade. Eu imagino o que seria sem esses distúrbios me prendendo como correntes. Eu poderia ter tido mais sucesso? Eu poderia ter feito mais conexões? Será que não perdi tantas oportunidades?

Não espero ser tratado de maneira diferente só porque tenho distúrbios. Também não estou tentando diminuir o quão debilitante é tê-los. Só entendo que, embora estejamos lentamente nos tornando mais compreensivos no que diz respeito à saúde mental , nossa sociedade ainda não foi projetada para pessoas como eu. Espero que um dia isso aconteça, mas por enquanto, pessoas como eu precisam se encaixar e se ajustar. Há uma coisa que eu pergunto. Seja humano. E quero dizer isso da melhor maneira. A pessoa ao seu lado no escritório pode parecer que ela tem tudo sob controle, quando na verdade ela está desmoronando por dentro. Portanto, seja humano. Não há necessidade de ser mesquinho ou tornar alguém miserável. A vida é difícil como é. O mínimo que podemos fazer é não dificultar as coisas.

Eu escrevi isso para me lembrar: “Eu também sou humano”. Cometerei erros e me decepcionarei, mas farei melhor. Minha ansiedade pode parecer que está me controlando agora, mas me recuso a deixar que continue assim. Vou controlar minha ansiedade e viver a vida que quero. E estarei esperando o dia em que escreverei sobre aqueles dias.

FOTO DE LUCIA MACEDO NO UNSPLASH

fonte: https://themighty.com/2021/07/anxiety-bad-after-treating-depression/?utm_source=newsletter_mental_health&utm_medium=email&utm_campaign=newsletter_mental_health_2021-07-19&%24deep_link=true&%243p=e_cordial&_branch_match_id=946149501308357212

segunda-feira, 7 de dezembro de 2020

Sintomas físicos de depressão

 homem sênior sentado à noite 

Problemas de sono

A depressão pode afetar seu corpo e também sua mente. A dificuldade para adormecer ou manter o sono é comum em pessoas deprimidas. Mas alguns podem achar que dormem demais.

mulher com dor no peito 

Dor no peito

Pode ser um sinal de problemas cardíacos, pulmonares ou estomacais, portanto, consulte seu médico para descartar essas causas. Às vezes, porém, é um sintoma de depressão.

A depressão também pode aumentar o risco de doenças cardíacas. Além disso, as pessoas que tiveram ataques cardíacos têm maior probabilidade de ficar deprimidas. 


mulher dormindo no sofá 


Fadiga e exaustão

Se você se sente tão cansado a ponto de não ter energia para as tarefas diárias - mesmo quando dorme ou repousa muito - pode ser um sinal de que está deprimido. Depressão e fadiga juntas tendem a fazer ambas as condições parecerem piores. 



mulher com dor no pescoço 


Músculos e articulações doloridos

Quando você vive com dor contínua, isso pode aumentar o risco de depressão.

A depressão também pode causar dor porque as duas condições compartilham mensageiros químicos no cérebro. Pessoas deprimidas têm três vezes mais chances de sentir dores regulares. 


mulher pendurada na pia 


Problemas digestivos

Nossos cérebros e sistemas digestivos estão fortemente conectados, e é por isso que muitos de nós temos dores de estômago ou náuseas quando estamos estressados ​​ou preocupados.

A depressão também pode atingir seu intestino - causando náusea, indigestão, diarréia ou prisão de ventre. 



mulher com dor de cabeça 

Dores de cabeça

Um estudo mostra que as pessoas com depressão grave têm três vezes mais probabilidade de ter enxaquecas, e as pessoas com enxaqueca têm cinco vezes mais chances de ficarem deprimidas. 


mulher infeliz no restaurante 


Mudanças no apetite ou peso

Algumas pessoas sentem menos fome quando ficam deprimidas. Outros não conseguem parar de comer. O resultado pode ser ganho ou perda de peso, além de falta de energia.

A depressão tem sido associada a distúrbios alimentares como bulimia, anorexia ou compulsão alimentar. 



mulher esfregando as costas doendo 


Dor nas costas

Quando isso o machuca regularmente, pode contribuir para a depressão. E as pessoas deprimidas podem ter quatro vezes mais probabilidade de sentir dores fortes e incapacitantes no pescoço ou nas costas.

homem em pé com os braços na cabeça 

Agitado e inquieto

Problemas de sono ou outros sintomas de depressão podem fazer você se sentir assim. Os homens têm maior probabilidade do que as mulheres de ficarem irritados quando estão deprimidos.

 

casal dormindo de costas

Problemas Sexuais

Se você está deprimido, pode perder o interesse pelo sexo. Alguns medicamentos prescritos para o tratamento da depressão também podem tirar seu ímpeto e afetar o desempenho. Converse com seu médico sobre suas opções de medicamentos.

família bamboleando juntos

Exercício

A pesquisa sugere que, se você fizer isso regularmente, ele libera substâncias químicas em seu cérebro que fazem você se sentir bem, melhoram seu humor e reduzem sua sensibilidade à dor.

Embora a atividade física por si só não cure a depressão, pode ajudar a aliviá-la a longo prazo.

Se você está deprimido, às vezes pode ser difícil conseguir energia para se exercitar. Mas lembre-se de que pode aliviar a fadiga e ajudá-lo a dormir melhor.

 

texto original

https://www.webmd.com/depression/ss/slideshow-physical-symptoms-depression

 

IMAGENS FORNECIDAS POR:

(1) Kim Carson / Digital Vision
(2) Aubrey Humbert / BSIP
(3) Garry Wade / Taxi
(4) Bartomeu Amengual / Photolibrary
(5) Peter Cade / Photographer's Choice
(6) Christopher Robbins / Digital Vision
(7) Ian Sanderson / Escolha do fotógrafo
(8) Bartomeu Amengual / AGE Fotostock
(9) JA Bracchi / OJO Images
(10) Peter Cade / Iconica
(11) David Buffington / Blend Images

 

REFERÊNCIAS:

Instituto Nacional de Saúde Mental: "Depressão", "Mudanças no Apetite".
Fundação Nacional do Sono: "Depressão e Sono".
Eken, C. The Journal of Emergency Medicine, 2010.
Cleveland Clinic Journal of Medicine : "Doença cardíaca e depressão: Não ignore o relacionamento."
Skapinakis, P. Psychosomatic Medicine, maio / junho de 2004.
PubMed Health: "Major Depression."
Serviços de Saúde da Universidade da Universidade de Berkeley: "Clinical Depression".
Publicações de saúde de Harvard: "Depressão e dor", "Depressão e dor", "Exercício e depressão".
Trivedi, M. Companheiro de Cuidados Primários do Journal of Clinical Psychiatry, 2004.
Anxiety Disorders Association of America: "Irritable Bowel Syndrome (IBS)".
Lydiard, R. Journal of Clinical Psychology, 2001.
Stanford School of Medicine: "Problemas digestivos no início da vida podem aumentar o risco de depressão, sugere estudo"
National Headache Foundation: "Depression and Headache", "Depression Linked to Daily Head Pain".
University of California, Berkeley, Health Services: "Tension Headache Fact Sheet."
National Mental Health Association: "Eating Disorders and Depression".
Mental Health America: "Depression in Women".
Science Daily: "A depressão pode causar dores nas costas."
Médico de família americano: "Depressão e desejo sexual."
Cleveland Clinic: "Sexual Problems and Depression".
American Psychological Association: "O exercício ajuda a manter a forma de psique."

  

quarta-feira, 30 de setembro de 2020

Vivendo uma vida plena com fibromialgia

 


    

 

 Dor: Vivendo uma vida plena com fibromialgia

 11/09/2020

Se você tem fibromialgia, é provável que sinta não apenas dor, mas também uma redução na qualidade de vida. As atividades que você gostava podem não ser mais possíveis devido à dor crônica. Também pode haver rupturas em seus relacionamentos com outras pessoas porque você se retrai com mais frequência. Portanto, é bem possível que sua vida com fibromialgia seja completamente diferente de antes do diagnóstico.

As pessoas afetadas pela doença costumam apresentar humor deprimido devido a essas inúmeras limitações e mudanças. Mas não precisa ser assim! Neste artigo, você encontrará estratégias com as quais pode alcançar uma alta qualidade de vida, apesar da dor crônica.


Qualidade de vida por meio de valores

A dor muitas vezes nos leva a relaxar e recuar. Em outras palavras: negligenciamos o que é importante para nós na vida e lidamos com nossa dor. Isso é compreensível, pois cada um de nós deseja viver uma vida sem dor. No entanto, se a dor for crônica, como no caso da fibromialgia, é importante que comecemos novamente a nos concentrar em outras áreas de nossa vida cotidiana. Focos que dão sentido à nossa vida todos os dias. Uma boa maneira de fazer isso é tomar consciência de nossos valores.
 

O que são valores?

Embora as metas sejam familiares para nós na vida cotidiana, na maioria das vezes nos preocupamos menos com o que são os valores. Você pode pensar da seguinte forma: Seu objetivo pode ser viajar para a Itália. Assim que chegar à Itália, você pode marcar este destino. Os valores, por outro lado, são uma direção na qual você pode seguir com firmeza, por exemplo, para o sul. Aplicado à sua vida com fibromialgia, por exemplo, isso pode significar que seu objetivo é ficar livre da dor. O valor subjacente, no entanto, pode ser o autocuidado: o desejo de apenas se sentir bem.

É importante que você possa realizar valores independentemente da realização de seu objetivo!

 

Viver com fibromialgia: autocuidado como valor

Os valores tornam-se ainda mais importantes quando não podemos alcançar nossos objetivos, pois eles ainda dão sentido às nossas vidas.

Portanto, pergunte a si mesmo: Que ações de autocuidado você poderia realizar para perceber esse valor, apesar da dor em sua vida? Como você pode aumentar seu bem-estar?

Ao traduzir seus valores em ações concretas com as quais você pode preencher sua vida cotidiana, você cria - no sentido mais verdadeiro - uma vida plena.


Ideias para uma vida cotidiana autossuficiente

Você provavelmente já tentou muito para se livrar da dor. Se isso não for possível no momento, você pode tentar se concentrar em tornar sua vida cotidiana o mais autocuidada possível. Observe uma vez se e em que medida sua qualidade de vida aumenta como resultado. Aspectos importantes para uma vida cotidiana autossuficiente são:

  •     Prestar atenção às suas necessidades (dormir o suficiente, comer, beber, etc.)
  •     Mova-se o suficiente (adapte o movimento à sua dor e tente coisas diferentes, por exemplo, nadar, andar de bicicleta, caminhar)
  •     Manter relações sociais (estabelecer ou manter contatos)
  •     Envolver-se conscientemente em atividades que você goste (adapte-as às limitações físicas, se necessário) para proporcionar relaxamento e pausas
  •     Facilite para você (por exemplo, obtendo suporte)
  •     Para elogiar e encorajar você!


Quais são seus principais valores?

É claro que o autocuidado não é o único valor que pode trazer a realização diária em sua vida com fibromialgia. Todos têm vários valores que são importantes para eles - e eles também podem mudar no curso da vida. Na vida cotidiana, pode ser muito útil se você tiver em mente cinco valores que determinam a direção de sua vida. Dê uma olhada em nossa lista - à qual você pode, é claro, adicionar suas próprias ideias - e escolha os valores que parecem certos para você:

Confiabilidade | Honestidade | Lealdade | Tradição | Respeito | Utilidade | Orientação futura | Solidariedade | Abertura | Modéstia | Sustentabilidade | Convivialidade | Amizade | Humor | Autoatualização | Saúde | Recuperação | Esportividade | Atividade | Otimismo | Prosperidade | Diligência | Ordem | Sede de ação | Tolerância | União | Sinceridade | Amor | Independência | Carreira | Espiritualidade | Mindfulness | Força | Segurança | Autocuidado | Gratidão | Alegria de viver | Segurança | Senso de responsabilidade


Cada um desses valores, como o autocuidado, pode ser traduzido em ações e atividades claras. Que ações poderiam ser por seus valores?
 

O mantra do valor

Para não se deixar levar por pensamentos sobre sua dor pela manhã, por exemplo, pode ser muito útil aprender a colorir os seus valores. Você pode repeti-los como uma espécie de mantra pela manhã e algumas vezes ao dia - sempre que vierem à mente. Isso também pode ajudá-lo a verificar se você está se movendo na direção certa neste momento. Como um lembrete, você também pode escrever e pendurar de forma que fique bem visível, por exemplo, perto de sua mesa ou no espelho.


Siga sua bússola interna!


Use seus valores como uma bússola interna. A conformidade de seu comportamento com seus valores contribui significativamente para sua qualidade de vida.


Os valores indicam onde faz sentido para você investir sua energia. Com sua bússola interna, você pode dividir suas energias de uma maneira mais direcionada e usá-las nas áreas que são realmente importantes para você. Dessa forma, seus pensamentos, sentimentos e comportamentos não estarão mais focados na dor. E isso pode ajudar a mudar as percepções do corpo sobre a dor.


texto original

https://hellobetter.de/blog/leben-mit-fibromyalgie/

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domingo, 20 de setembro de 2020

Núcleo de Apoio Psicológico do Maranhão

 Núcleo de Apoio Psicológico do Maranhão

Aos psicólogos Manoel Gomez @manuel.gcj e Amanda Sena @amandasena_psi nossa mais sincera Gratidão por acompanhar os pacientes do Grupo de Apoio Maranhão!!!

A psicologia é peça fundamental no processo de acompanhamento do fibromiálgico, uma gangorra de emoções e constantes desafios diários.

O encontro aconteceu neste último sábado dia 19/09/2020 e contou com a participação de vários pacientes na @ibesperancaevida Igreja Batista Esperança e Vida, em São Luis - Ma.

Um show de voluntariado profissional em busca de abraçar vidas, contruindo momentos significativos e unindo forças no mundo terapêutico.
Fortalecer vidas fibromiálgicas é um grande compromisso!
O nosso muito obrigada!!!










SIMONE ELI BOMBARDI
Vice Presidente
ABRAFIBRO

#abrafibro #gafibromialgiamaranhao #fibromialgiamaranhao #psicologia #tratamentoterapeutico #fibromialgia #fibromyalgia #ligadadorma #dornaoefrescura #depressao #psicologicoabalado #dorcronica #viverbem #qualidadedevida #setembroamarelo #prevencaoaosuicidio #amaravida

quinta-feira, 10 de setembro de 2020

10/09 DIA MUNDIAL DE PREVENÇÃO AO SUICÍDIO


Todas as vidas importam!

Essa luta é de todos nós!

Em caso de crise, procure ajuda. Fale com seu terapeuta, ligue para o CVV, converse em grupos de apoio.... A sanidade mental é essencial para afastarmos essa possibilidade tão drástica.

Todas vidas importam! A minha vida importa! A sua vida importa!

Juntos na busca pela sanidade mental e controle da depressão.

#abrafibro #depressão  #prevencaoaosuicidio #valorizacaodavida #eumeamo #autocuidado

Compartilhem essa idéia
https://www.abrafibro.com/2020/09/mes-de-prevencao-ao-suicidio_8.html

quarta-feira, 9 de setembro de 2020

Fibromialgia: a síndrome que "caminha" junto com a depressão

A médica Mariana Picolli ressalta que “sintomas depressivos são altamente prevalentes sendo encontrados em 90% dos pacientes ao longo da vida. 
A médica Mariana Picolli ressalta que “sintomas depressivos são altamente prevalentes sendo encontrados em 90% dos pacientes ao longo da vida.


10/02/2020 10h34 - Por: Cristina Nunes

Sentir dor por todo o corpo por mais de três meses, dormir e acordar mais cansado do que quando deitou, fazer vários exames e não encontrar nenhuma alteração no corpo que aponte o motivo da dor que não passa. Parece ser uma situação bem complicada, concorda? Esses são alguns dos motivos que fazem com que essa doença reumática tenha correlação com a depressão.
Uma grande porcentagem de pacientes com fibromialgia também sofrem com a dor da alma. Um estudo brasileiro apontou que 2,5% da população sofre com a síndrome, sendo a maioria do sexo feminino, das quais 40,8% pertencem a faixa etária dos 35 aos 44 anos de idade. Já em alguns países da Europa os índices de Fibromialgia chegam até 10,5% na população adulta.
A psicóloga Janaina Souto, mestre em psicologia da saúde (Unesp) e especialista em análise comportamental (USP) explica que a fibromialgia e a depressão caminham juntas. "Não há nenhum estudo que comprove que pacientes com fibromialgia vão necessariamente desenvolver quadro de depressão, porém sintomas característicos da síndrome, como o distúrbio no sono, ansiedade, dificuldade de memória, tensão, nervosismo, por exemplo, podem ir levando a pessoa a frustração, ou até mesmo a vitimização, onde a pessoa acredita que por causa da doença é uma incapaz. É nessa situação que pode ocorrer a depressão", explica.
A médica Mariana Picolli ressalta que "sintomas depressivos são altamente prevalentes sendo encontrados em 90% dos pacientes ao longo da vida. Apesar da associação, a fibromialgia não é considerada uma causa de depressão".
"A fibromialgia é uma condição clínica crônica na qual existe dor musculoesquelética difusa associado à sono não reparador (a pessoa acorda cansada), fadiga(cansaço) e distúrbios cognitivos. Outros sintomas como distúrbios de memória, ansiedade, depressão e alterações intestinais podem estar presentes", explicou a médica.
A psicóloga destaca dois fatores, que de acordo com estudos ajudam no desencadeamento da Fibromialgia: um trauma psicológico ou um intenso stress. " Esses dois acontecimentos também podem anteceder uma depressão", ressaltou Janaina. A especialista afirma que o tratamento da fibromialgia deve ser multidisciplinar. "Reumatologista, educador físico, psicólogo, fisioterapeuta são auxílios profissionais muito relevantes para o paciente", acrescentou.
"É fundamental o acompanhamento psicológico, pois são doenças que caminham juntas e a depressão, quando não tratada, leva ao suicídio". A psicóloga explica que o tratamento psicológico é feito individualmente ou em grupo. "Trabalhamos técnicas como relaxamento, enfrentamento da doença e resiliência (percepção x expectativa)".
Janaina é paciente diagnosticada com fibromialgia e revelou que um dos motivos que fez ela escolher o curso de psicologia foi a necessidade que tinha de entender as dores. "Eu sentia dores no corpo desde criança, queria entender a dor", argumentou. Atualmente a psicóloga teve que reorganizar a sua rotina de trabalho por causa do tratamento. "O paciente tem que ser ativo, desde a primeira consulta até o controle da doença", destacou.
A psicóloga aponta ainda que outras doenças reumáticas podem afetar o emocional dos pacientes. "A artrite reumatóide em estado avançado pode provocar deformidades; o lúpus obrigada o paciente a não tomar sol, são fatores que acabam afetando a autoestima, principalmente das mulheres que são as mais acometidas por essas patologias", explicou Janaina.

texto original
https://www.douradosagora.com.br/noticias/ciencia-saude/fibromialgia-a-sindrome-que-caminha-junto-com-a-depressao 

quinta-feira, 20 de agosto de 2020

COMO FUNCIONA O TRATAMENTO PARA DEPRESSÃO GRATUITO PELO SUS

Existem alternativas de tratamentos para depressão gratuitos como os CAPS e eles podem estar perto de você.

O Sistema Único de Saúde oferece tratamento para a depressão em todos os casos: leve, moderado ou grave. Saiba onde procurar ajuda.

Falta de dinheiro não é um bom motivo para deixar de procurar tratamento para a depressão. Sentir-se profundamente triste, desmotivado, nervoso, sem apetite, com dores no corpo ou sem vontade de viver são sinais de que chegou a hora de buscar ajuda.1No Brasil, você pode fazer isso gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Sim, você leu certo: gratuitamente.
Ou seja: nada de sofrer em silêncio. Veja como buscar apoio:

Como tratar a depressão pelo SUS

Depressão leve? Procure uma Unidade de Saúde Básica

Sabe aquele postinho de saúde perto de casa que você usa para quando se sente adoentado? Ele também oferece atendimento para a depressão. As Unidades de Saúde Básica (UBS), como elas são chamadas, recebe pessoas deprimidas e cuida do tratamento de casos leves. A consulta funciona como em qualquer outro problema de saúde: o clínico geral irá conversar com você, analisar seu histórico e avaliar seus sintomas. Se necessário, irá encaminhá-lo para um especialista, como um psiquiatra, psicoterapeuta ou outro profissional indicado.
Se você estiver com depressão leve, o próprio médico da UBS poderá te tratar. O tratamento para depressão oferecido nesses locais faz parte da Atenção Básica, departamento do Ministério da Saúde responsável por cuidar da população no bairro ou região onde vive.2 A vantagem é que você pode se tratar sem ir muito longe de casa.

Depressão moderada ou grave? Procure o CAPS

Os centros de Atenção Psicossocial (CAPS) fazem parte da Rede de Atenção Psicossocial (RAPS), responsável pela formulação de diretrizes e estratégias em saúde mental. Estas unidades atendem todos os casos de depressão, mas são especialmente formulados para os níveis moderados ou graves. Assim, se você tem pensamentos suicidas, por exemplo, procure apoio no CAPS. Boa ideia é conversar com alguém de sua confiança sobre seus sentimentos e pedir que o acompanhe até a unidade de atendimento mais próxima.
Nesses centros, profissionais de diversas áreas trabalham em conjunto. Ou seja, você não irá conversar apenas com um psiquiatra, mas também com psicólogos, assistentes sociais e até nutricionistas. O objetivo é oferecer um atendimento multidisciplinar e humanizado, prestando atenção às particularidades do paciente e evitando qualquer tipo de julgamento.2
Ao chegar no CAPS, você será direcionado para o acolhimento. Nesse primeiro momento, um dos profissionais do local fará uma entrevista para dar um diagnóstico inicial. Se ele concluir que seu caso é leve, provavelmente será encaminhado para uma Unidade de Saúde Básica. Apenas casos muito graves são direcionados para hospitais especializados.2
Quando o paciente é tratado no Centro, estabelece-se um Plano Terapêutico Singular (PTS), realizado por diferentes profissionais. Consultas com psicólogos, prática de atividades físicas, participação em oficinas, exames clínicos e uso de remédios podem fazer parte do processo de tratamento. A CAPS se encarrega também de encontrar recursos perto da residência do paciente para que possa se tratar.2

Faça o seu cartão do SUS

Para utilizar qualquer recurso do Sistema Único de Saúde, inclusive o atendimento de saúde mental, deve-se apresentar o seu cartão do SUS3. Ele é gratuito e simples de conseguir: basta ir até uma unidade de saúde com o seu RG ou outro documento de identificação com foto. Após preencher um cadastro, sua carteirinha estará impressa e você já poderá ser atendido.
Viu? Há diversos caminhos para tratar a depressão. Se estiver sem coragem, peça para que alguém próximo te acompanhe até a consulta. Afinal, quando não estamos bem de saúde, seja física ou mental, todo carinho e apoio é bem-vindo.

Referências
1. Ministério da Saúde [homepage na internet]. Depressão: causas, sintomas, tratamentos, diagnóstico e prevenção [acesso em 03 Jan 2019]. Disponível em: http://portalms.saude.gov.br/saude-de-a-z/saude-mental/depressao
2. Humanista - Universidade Federal do Rio Grande do Sul [homepage na internet]. Centros de Atenção Psicossocial oferecem atendimento para diversos tipos de aflições mentais [acesso em 04 Jan 2019]. Disponível em: https://www.ufrgs.br/humanista/2018/01/18/centros-de-atencao-psicossocial-oferecem-atendimento-para-diversos-tipos-de-aflicoes-mentais/
3. Governo do Brasil [homepage na internet]. Cartão do SUS: Tutorial sobre o Cartão Nacional de Saúde [acesso em 04 Jan 2019]. Disponível em: http://www.brasil.gov.br/cidadania-e-justica/2012/03/saiba-como-solicitar-o-seu-cartao-sus

SABRAGE.MDY.19.03.0109

texto original
https://www.medley.com.br/podecontar/preciso-ajuda/como-tratar-depressao-no-sus

segunda-feira, 10 de agosto de 2020

Pacientes com fibromialgia, OA, RA com risco aumentado de automutilação


Pacientes com fibromialgia, osteoartrite ou artrite reumatóide têm um risco aumentado de automutilação, em comparação com aqueles sem essas doenças, de acordo com os resultados publicados em Arthritis Care & Research.

“Nosso interesse está em examinar e comparar o risco de automutilação em condições reumatológicas específicas (espondilite anquilosante, fibromialgia, osteoartrite e artrite reumatóide)”, James A. Prior, BSc, MSc, PhD, da Keele University, em Staffordshire, United Kingdom e seus colegas escreveram. “Estas são algumas das condições reumatológicas mais prevalentes com relações conhecidas com dor crônica e depressão.”

 
Pacientes com fibromialgia, OA ou AR demonstram um risco aumentado de automutilação, em comparação com aqueles sem essas condições, de acordo com os dados.

“A saúde mental precária, especialmente uma história de transtorno depressivo, é um forte fator de risco para a automutilação e a depressão comórbida é freqüentemente vivenciada por pacientes com essas condições reumatológicas comuns, em vários graus”, acrescentaram. “Embora a dor esteja no caminho causal para a depressão, a própria dor é um fator de risco independente para automutilação e é comumente experimentada por pessoas com doenças reumatológicas.”

Para analisar o risco de automutilação entre pacientes com várias doenças reumáticas, Prior e colegas conduziram um estudo de coorte retrospectivo de informações do Clinical Practice Research Datalink, que inclui registros anônimos de atenção primária de cerca de 7% da população do Reino Unido. Concentrando-se no período entre 1990 e 2016, os pesquisadores identificaram 10.484 adultos com espondilite anquilosante, 17.546 com fibromialgia, 410.384 com OA e 23.205 com AR. Todos os casos incluídos foram então comparados a uma coorte não exposta do mesmo tamanho para cada condição. 

Prior e seus colegas definiram automutilação usando códigos de registros médicos após um diagnóstico reumático. Os pesquisadores relataram taxas de incidência por 10.000 pessoas-ano para cada condição, incluindo números gerais e anuais para 2000-2016. Além disso, eles usaram a análise de regressão de Cox para determinar o risco de automutilação associado a cada condição, em comparação com indivíduos não expostos compatíveis. Por fim, eles ajustaram e estratificaram sua análise bruta inicial com base na idade e no sexo. Além disso, os achados de OA foram ainda estratificados pela duração da doença devido à desproporcionalidade ao longo do tempo.

De acordo com os pesquisadores, a incidência de autoagressão foi maior entre os pacientes com fibromialgia (HR = 25,12; IC 95%, 22,45-28,11), e mais baixa entre aqueles com osteoartrite (HR = 6,48; IC 95%, 6,2-6,76). Prior e colegas relataram associações grosseiras entre cada doença reumática analisada e automutilação, exceto para espondilite anquilosante.

Após os ajustes, essas associações permaneceram, embora atenuadas, com fibromialgia (HR = 2,06; IC 95%, 1,6-2,65) e AR (HR = 1,59; IC 95%, 1,2-2,11), bem como OA entre 1 e 5 anos (HR = 1,12; 96% CI, 1,01-1,24) e OA entre 5 e 10 anos (HR = 1,35; IC 95%, 1,18-1,54). Idade e gênero foram modificadores de efeito fraco para essas associações, escreveram os pesquisadores.

“Pacientes com condições reumatológicas têm risco aumentado de automutilação em comparação com pacientes não expostos compatíveis, mas idade e sexo não agem como modificadores de efeito forte”, escreveram Prior e colegas. “A incidência de lesões autoprovocadas nessas condições permaneceu relativamente consistente na última década e meia e, portanto, os médicos devem estar vigilantes, explorar o humor, avaliar o risco e oferecer suporte e tratamento adequados, especialmente para pacientes com fibromialgia.”

Perspectiva
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Carrie Beach, BSN, RN-BC)

Carrie Beach, BSN, RN-BC

O estudo conduzido por Prior e colegas destaca ainda a necessidade de avaliar e avaliar o estado de saúde mental de nossos pacientes com doenças reumáticas. Há uma relação conhecida entre muitas dessas condições e a dor crônica e a depressão. Não foi surpreendente ver que os pacientes com fibromialgia apresentavam um risco maior de automutilação em comparação com aqueles com artrite reumatóide ou osteoartrite, pois os pacientes com essa condição tendem a apresentar mais depressão, fadiga e resultados de saúde globalmente piores.

Fatores psicológicos também podem atuar como gatilhos para a fibromialgia, especialmente traumas físicos e infantis, tornando mais provável que esses pacientes tenham problemas de saúde mental quando adultos. Há também uma gama mais ampla de opções de tratamento disponíveis para AR e OA em comparação com a fibromialgia, o que pode levar esses pacientes com AR e OA a uma perspectiva mais esperançosa em relação à melhora da dor e da qualidade de vida, diminuindo assim o risco de depressão e de auto -prejuízo.

Foi um tanto surpreendente para mim que não houvesse correlação entre automutilação e espondilite anquilosante, pois ela pode ser tão debilitante quanto outras condições reumáticas que foram estudadas. No entanto, não importa qual doença reumática estamos tratando; Precisamos fazer das avaliações do estado de saúde mental uma parte da avaliação de rotina que oferecemos a todos os nossos pacientes e oferecer a eles o apoio e os recursos necessários.


Carrie Beach, BSN, RN-BC) Carrie Beach, BSN, RN-BC
Historiador, Sociedade de Enfermeiros de Reumatologia
Coordenadora de educação em enfermagem
Columbus Arthritis Center

texto original
https://www.healio.com/news/rheumatology/20200707/patients-with-fibromyalgia-oa-ra-at-increased-risk-for-selfharm

quinta-feira, 16 de janeiro de 2020

Não podemos continuar tratando a ansiedade do trauma complexo da mesma maneira que tratamos a ansiedade generalizada

Sad teen-ager with long hair, concept illustration about depression


Vicki Peterson •
Segue
30 de junho de 2018

Eu vivo com os efeitos de traumas complexos há muito tempo, mas há muitos anos eu não sabia o que era. Ao longo da minha vida, lutei com o que pensava ser ansiedade e depressão. Ou melhor, além de traumatizada, eu estava ansiosa e deprimida.

Independentemente da diferença, nenhuma condição deve ser minimizada. Se você estiver ansioso ou deprimido, é importante e urgente encontrar o suporte certo para você. Ninguém recebe um prêmio pela "pior" depressão, ansiedade, trauma ou qualquer outra combinação de coisas terríveis para lidar, e ninguém deve sofrer sozinho. Com isso em mente, existe uma diferença entre o que alguém que tem PTSD complexo sente e o que sente uma ansiedade generalizada ou depressão leve a moderada.

Para alguém que lida com traumas complexos, a ansiedade que sente não vem de uma fonte desconhecida misteriosa ou obcecada com o que poderia acontecer. Para muitos, a ansiedade que eles sentem não é racional. A ansiedade geral geralmente pode ser acalmada com técnicas de aterramento e lembretes do que é real e verdadeiro. Técnicas de atenção plena podem ajudar. Mesmo quando se sentem desconectados, as pessoas ansiosas costumam reconhecer que são amadas e apoiadas por outras pessoas.

Para aqueles que sofreram trauma, a ansiedade vem de uma resposta fisiológica automática ao que realmente aconteceu. O cérebro e o corpo já passaram por situações de "pior cenário", sabem como é e estão empenhados em nunca mais voltar para lá. A resposta de luta / fuga / congelamento entra em overdrive. É como viver com um alarme de incêndio que dispara em intervalos aleatórios 24 horas por dia. É extremamente difícil para o cérebro racional estar convencido de que "isso não vai acontecer", porque ele já sabe que aconteceu e foi horrível.

Aqueles que vivem com ansiedade generalizada geralmente vivem com medo do futuro. Aqueles com trauma complexo temem o futuro por causa do passado.

O remédio para ansiedade e trauma é trazer a consciência de volta ao presente. Para uma pessoa traumatizada que sofreu abuso, há uma variedade de fatores que tornam isso difícil. Em primeiro lugar, uma pessoa traumatizada deve estar vivendo uma situação 100% segura antes que possa começar a processar o tsunami de raiva, tristeza e desespero que foi trancado dentro dela, causando hipervigilância e outros sintomas de ansiedade. Isso geralmente significa que ninguém que abusou deles ou permitiu abusos no passado pode ter permissão para ocupar espaço em sua vida. Também significa eliminar qualquer outra pessoa que espelhe os mesmos padrões abusivos ou facilitadores.

Infelizmente para muitos, não é possível criar um ambiente 100% livre de abuso, mesmo para aqueles que estabelecem bons limites e desconfiam dos sinais. Isso significa que estar presente no momento para um sobrevivente de trauma complexo não é à prova de falhas, especialmente em um evento estressante. Eles podem ser desencadeados em um flashback emocional por qualquer coisa em seu ambiente atual.

É possível (e provável) que alguém que sofra dos efeitos de um trauma complexo também esteja se sentindo ansioso e deprimido, mas há uma diferença na causa raiz. Muitas estratégias eficazes que tratam a ansiedade e a depressão não funcionam para sobreviventes de trauma. Técnicas de meditação e atenção plena que conscientizam o ambiente às vezes podem produzir um efeito oposto no sobrevivente de um trauma. Os sobreviventes de trauma geralmente não precisam de mais conscientização. Eles precisam se sentir seguros, apesar do que sua consciência lhes diz.

Ao primeiro sinal de ansiedade ou depressão, pessoas traumatizadas vão se transformar em vergonha tóxica. Dependendo das mensagens feridas que receberam de seus agressores, eles não apenas sentirão os efeitos da ansiedade e da depressão, mas também uma profunda vergonha por serem "defeituosos" ou "não suficientemente bons". Muitos sobreviventes foram emocionalmente e / ou fisicamente abandonados, e ter um profundo conhecimento do fato de que eles não foram suficientemente amados. Eles vivem com um lembrete constante de que seus cérebros e corpos foram privados de um direito humano básico. Mesmo as situações atuais em que eles estão recebendo amor de uma pessoa segura podem desencadear a consciência e a subsequente tristeza de saber como eram pouco amados em comparação.

Ansiedade e depressão são consideradas comuns, mas suspeito que muitos daqueles que se consideram ansiosos ou deprimidos estejam realmente sofrendo as consequências de um trauma. A maioria dos terapeutas não é bem treinada para lidar com o trauma, especialmente o tipo complexo que decorre da exposição prolongada ao abuso. A menos que sejam especialmente certificados, eles podem ter passado algumas horas na pós-graduação em transtornos de personalidade do Cluster B e menos horas ainda em ajudar seus sobreviventes. Muitos sobreviventes de trauma complexo são frequentemente diagnosticados como portadores de transtorno de personalidade borderline (DBP) ou transtorno bipolar. Qualquer pessoa que tenha procurado tratamento para ansiedade ou depressão generalizada deve-se a uma análise mais profunda se o trauma desempenha algum papel.

MAIS SOBRE ANSIEDADE:
Enquanto todo mundo experimenta algum nível de ansiedade, nem todo mundo tem um transtorno de ansiedade. Para aqueles com transtornos de ansiedade, a ansiedade pode se tornar tão severa e persistente que interfere com sua vida e funcionamento diários. Os sintomas do transtorno de ansiedade incluem preocupação excessiva, ataques de pânico e outros sintomas físicos, incluindo falta de ar, náusea, dores de cabeça e tremores. 

RECURSOS
Se você ou alguém que você conhece precisa de ajuda, visite nossos recursos de prevenção de suicídio.

No Brasil:

Se você precisar de suporte agora, ligue para o CVV 188. Ou acesse o site para conversar pelo chat
https://www.cvv.org.br


texto original https://themighty.com/2018/06/anxiety-from-complex-trauma/?utm_source=newsletter_mental_health&utm_medium=email&utm_campaign=newsletter_mental_health_2020-01-15&$deep_link=true

sábado, 18 de agosto de 2018

Como encontrar o caminho para o perdão

Segunda-feira, 6 de agosto de 2018

Por Susan J. O'Grady, PhD

É impossível passar pela vida emocionalmente ileso. Todos nós fomos feridos em algum momento ou outro - e não apenas pelos inimigos. Mesmo aqueles próximos a nós, como um professor, treinador, pai, amigo ou parceiro, podem infligir dor que deixa sentimentos duradouros de raiva e amargura.

Mas se ficarmos presos a esses sentimentos, podemos ser os que pagam mais caro. Concentrar-se na raiva e na amargura pode nos impedir de apreciar o que é bom no presente e pode levar a sentimentos de depressão, ansiedade e insignificância na vida.

A resposta para o empate é o perdão.

O perdão é um processo que inclui várias etapas e pode levar meses, até anos - e começa com a escolha consciente de mudar. Mas fazer a escolha de perdoar pode não vir facilmente. Depois de ser gravemente ferido, é natural ter fantasias de vingança.E quando alguém que você ama o trai de forma fundamental, por exemplo, tendo um caso de longo prazo, o caminho para o perdão pode ser especialmente difícil.

Ao considerar o perdão, é importante entender que isso não significa negar, minimizar ou justificar o mal feito a você.

Perdão é escolher estar livre da dor que as ações lhe causaram. Então você não diria: "Eu perdoo meu pai por me dar um tapa quando eu era criança, porque ele estava muito chateado e, eu não estava ouvindo. Além disso, ele não quebrou minha pele", porque isso seria desculpa para as ações prejudiciais de seu pai. Em vez disso, você pode reconhecer a bofetada do pai como doloroso e humilhante, mas continue dizendo: "Eu o perdôo, porque não quero mais ser enjaulado por minha raiva, e eu mereço equilíbrio emocional". 

O ato que magoou ou ofendeu vai embora, mas o perdão pode diminuir seu controle sobre você e ajudá-lo a se concentrar em outras partes mais positivas de sua vida, trazendo-lhe a paz.

Aqui estão algumas diretrizes para a prática do perdão. 

Observe que, se houve uma perda séria, você deve se permitir um período de luto antes de começar a jornada do perdão.

✓Encoraje pensamentos de perdão dentro de si mesmo, mas não o force

✓Comece com pequenas coisas

✓Não espere resultados "certos" ou "errados"

✓Use prática de perdão ou meditação para explorar o que é possível no coração, além de nossas formas habituais de perceber (essa prática de meditação pode ser útil)


✓Lembre-se de que o perdão não desculpa, perdoa ou justifica ações prejudiciais

✓Lembre-se de que o perdão não requer conciliação ou mesmo falar com a pessoa que o prejudicou


Algumas pessoas acham que é um ato de fraqueza perdoar, mas na verdade, isso requer muita força.

Toda transformação autêntica envolve esforço e se volta para o difícil, e não para o que é doloroso. Basta passar pelos movimentos de perdão simplesmente dizendo: 

"Eu te perdôo" 

pode deixar resíduos de ressentimento e raiva. Um trabalho mais profundo é necessário.

E a recompensa? 

Deixar rancores e amarguras pode abrir caminho para a felicidade, a saúde e a paz.

O perdão pode levar a um maior bem-estar emocional e melhorar a saúde física - menos ansiedade, estresse e hostilidade; menor pressão arterial; menos sintomas de depressão; melhor saúde do coração; e maior auto-estima.

O perdão pode até levar a sentimentos de compreensão, empatia e compaixão por aquele que o feriu. Mais uma vez, não se trata de investigar ferimentos reais, mas porque quando deixamos o ressentimento em relação aos outros, podemos começar a curar nosso relacionamento com o passado e liberar mais espaço na vida para florescer.


Fonte: https://blogs.webmd.com/mental-health/2018/08/how-to-find-your-way-to-forgiveness.html