O Clinical Journal of Pain, 09/07/2014 - Artigo Clínico
Ferreira-Valente MA, et al. - Este estudo procurou avaliar a importância de respostas de enfrentamento, as crenças de auto-eficácia, e de apoio social para se ajustar a dor crônica em uma amostra de pacientes portugueses, e discutir os resultados com relação às suas semelhanças e diferenças em relação a resultados de estudos em Inglês- falando indivíduos. Os resultados fornecem suporte para a importância dos fatores psicossociais estudados em termos de adaptação à dor crônica em pacientes portugueses, e também sugerem a possibilidade de algumas diferenças no papel desses fatores, devido à cultura.
Métodos
- Medidas de intensidade de dor e interferência, o funcionamento físico e psicológico, as respostas de enfrentamento, auto-eficácia e satisfação com o suporte social foram aplicados a uma amostra de 324 pacientes portugueses com dor crônica.
- Análises univariada e multivariada foram computadas.
- Os resultados foram interpretados com respeito aos de estudos similares com indivíduos de língua Inglesa.
Resultados
- Lidar com as respostas e apoio social foram significativamente associados com interferência da dor e tanto no funcionamento físico e psicológico; crenças de auto-eficácia foram significativamente associados com todas as variáveis critério.
- Todas as respostas de enfrentamento, com exceção de persistência na tarefa, foram associadas positivamente com a interferência da dor e negativamente associada com o funcionamento físico e psicológico, com as associações mais fortes encontrados para catastrofizando/rezando / esperando, vigiando, descansando, pedindo ajuda, e relaxando.