terça-feira, 15 de novembro de 2022

Ser invisível aos médicos


Fabiana Maranhão

Colaboração para VivaBem

14/11/2022 04h00

Você já ouviu falar na expressão "medical gaslighting"? O termo parece estranho, mas a situação é familiar: medical gaslighting é a experiência de se sentir "invisível" diante de um médico.

Leia a matéria na íntegra acessando:

https://www.uol.com.br/vivabem/noticias/redacao/2022/11/14/medical-gaslighting-voce-ja-se-sentiu-invisivel-diante-de-um-medico.htm


*Não é apenas com pacientes com Fibromialgia. Infelizmente, muitas escolas de medicina não estão ensinando a diagnosticar...ou a serem mais humano!

 

sexta-feira, 4 de novembro de 2022

INFOABRAFIBRO de 28.10 a 03.11.2022

 Chegou a Edição da Semana 

de 28.10 a 03.11.2022.

Trazemos as novidades e notícias sobre o mundo da Fibromialgia e dos Indivíduos com Fibromialgia no Brasil e no mundo.

Esta edição está especial! Com temas de muita importância para o conhecimento e posicionamento dos pacientes, familiares e amigos.

Precisamos lembrar: Este trabalho é 100% voluntário, de pacientes para pacientes e de Profissionais Renomados e Especialistas.

Nosso objetivo é que aproveitem e divulguem ao máximo esse trabalho. É parte integrante do seu tratamento também. Acredite!

Quanto maior o conhecimento, maior o empoderamento.

A luta contra os sintomas da Fibromialgia não obtém sucesso apenas com medicamentos. 

Não! Fato! 

O envolvimento do paciente no tratamento não medicamentoso e na sua educação para engajamento, formam o conjunto que tem chances muito maiores de sucesso contra o "pacote" de sintomas.

Sua parte é muito ou tão importante quanto qualquer outra.

Faça por você!

Agora...vamos às novidades

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Texto escrito pela Profissional Voluntária Dra Daniela Queirós - psicóloga em Portugal

O que significa humanizar os serviços de saúde? 👩‍⚕️👨‍⚕️





Na atualidade o termo humanização, está intimamente relacionado com a valorização do cuidado nas suas dimensões técnicas e científicas. Assim sendo, são reconhecidos os direitos do paciente, a sua dignidade, individualidade, autonomia e a toda a sua subjetividade. Este conceito vai englobar igualmente o reconhecimento do profissional de saúde, enquanto ser humano pressupondo idealmente uma relação sujeito/sujeito.

A humanização surge no contexto da abordagem centrado no usuário, tendo como principal critério o interesse dos doentes, expectativas, as suas preferências e valores.

Assim sendo nos cuidados de saúde e profissionais de saúde, o doente deve ser encarado como um ser humano na sua totalidade e não apenas com uma série de sinais, sintomas, doenças ou deficiência.

Para tal é fundamental a relação profissional de saúde-usuário, ou seja, a humanização aqui é entendida como um vínculo, entre os profissionais de saúde e os doentes, numa postura orientada para a apreciação e baseado compreensão dos sujeitos, refletindo-se num comportamento ético e humano.

Segundo, Picker Institute Europe, após vários anos de investigação, foi possível identificar oito dimensões fundamentais para uma abordagem centrada no doente: 

1) rapidez no acesso aos cuidados de saúde;

2) garantia de cuidados de qualidade;

3) participação nas decisões e respeito pelas suas preferências;

4) informação clara, compreensível e apoio à autonomia;

5) empatia;

6) apoio emocional, empatia e respeito;

7) envolvimento de familiares e cuidadores; e

8) continuidade de cuidados.

A relação profissional de saúde-doente é um dos aspetos fundamentais para o sucesso de um tratamento, compressão do problema, adesão terapêutica e até mesmo a sua continuidade.

Aplicado a uma doença crónica, ou pautada pela constante dor, dependerá sempre da motivação do paciente para cumprir todas as terapêuticas indicadas, no sentido de se obter o controle de doença. O doente precisa perceber o interesse do profissional de saúde pelo seu problema, assim como o profissional deverá partilhar conhecimento e experiência face ao mesmo, criando assim um vínculo seguro.

Na doença crónica a relação de confiança é crucial, uma vez que o doente irá requerer cuidados para toda a vida.  A empatia profissional de saúde-doente é fundamental, deixando este último mais motivado e predisposto a informar com mais clareza, os sinais, sintomas, problemas e dúvidas ao longo de todo o processo. Assim sendo a familiaridade, colaboração e confiança tem um forte impacto na efetividade dos processos diagnósticos e terapêuticos.

A humanização nos cuidados de saúde pretende acima de tudo um olhar qualitativo do doente. Apostar na aprendizagem do processo de estabelecimento de empatia na formação de novos/atuais profissionais de saúde será uma mais valia em tratamentos futuros. Reforçar a importância da comunicação verbal e não verbal, sendo que esta última muitas vezes dá mais informações do que a verbal. Olhar para o paciente na busca de uma interpretação não expressa em palavras, mas sim na sua postura, nos seus medos, ansiedades e no que omite.

Unindo a escuta à empatia teremos a prática de uma escuta empática que se caracteriza por ir mais além do simples ato de ouvir o doente, de registrar, repetir ou mesmo entender as palavras que estão a ser ditas. O profissional de saúde ouve o doente, procurando entender o significado, o sentimento; ouve para compreender.

Nesta simbiose de sentidos e de formas de comunicação torna-se urgente olhar o doente como único, um ser em construção que vai certamente revelar e viver os seus problemas de forma diferenciada. Este doente irá estar, na confrontação com uma doença crónica, em constantes transformações (internas e externas) e irá procurar junto dos que o rodeiam procurar ajuda. Teremos talvez que rever igualmente o conceito de equipes multidiscisplinares que, idealmente irão conhecer o doente pela soma de todas as partes da doença do qual é portador. Equipes proativas, pautada pelo rigor da ciência e pela humanização que a prática assim o exige. 

No futuro seremos o que pensamos e objetivamos hoje, talvez por isso cada um de nos terá sempre algo a dizer no que toca a doença crônica.

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Judicialização da Saúde: Principais precedentes judiciais

A Lei Federal nº 8.080/90, artigo , inciso I, disciplina a “universalidade de acesso” ao sistema de saúde pública brasileiro e a Lei Federal nº 12.401/2011, especialmente os artigos 19-O, 19-P e 19-Q, fixando as competências outorgadas aos entes federados integrantes do Sistema Único de Saúde (SUS), consoante distribuição tripartite (BRASIL, 1990).

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A justa homenagem à Profª Dra. Andréia Salvador, será feita pelo Vereador Toni Matos, da cidade de Peruíbe/SP intitulada "PROFESSOR EM AÇÃO".

Segundo publicação do próprio Vereador, em seu Instagram:









DIPLOMA PROFESSOR EM AÇÃO” . A Câmara Municipal da Estância Balneária de Peruíbe, tem a honra de convidar a todos os munícipes para a Sessão Solene no dia 04 de novembro de 2022, às 19h, com o intuito de homenagear com o “Diploma Professor em Ação”, professoras e professores que contribuíram e contribuem para o desenvolvimento do município, neste sentido, cada um dos Vereadores poderiam homenagear um professor e eu escolhi a Professora Doutora Andréa Salvador M. Machado. . Andrea Salvador, como é conhecida na cidade, é professora na Faculdade Peruíbe e Coordenadora dos Cursos de Saúde da Instituição, além de ser idealizadora do Projeto Social Corpo Falante e criadora do método Dança Reabilitação, Andrea é Fisioterapeuta, Educadora Física, Professora de Educação Artística e Bailarina. . É uma honra para mim, poder homenagear uma mulher, professora e que tanto faz pelas outras pessoas do nosso município! . Venham prestigiar, não somente a ela, mas todos os professores homenageados e que dedicam suas vidas a ensinar.

Nós da ABRAFIBRO temos o prazer de tê-la entre nossos valorosos Profissionais Voluntários, e sabemos o quão importante e justa é tal homenagem.

Parabéns Dra Andréia.

Nosso Agradecimentos ao Vereador Toni Matos e à Casa Legislativa de Peruíbe por homenagear os grandes Professores da cidade. Afinal, a Educação de todos, e todas as Profissões dependem do comprometimento de cada um deles.

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Os 21 mitos da Fibromialgia

Para melhorar ainda mais a qualidade de vida das pessoas que vivem com fibromialgia, precisamos entender se e como sua dor é afetada, por exemplo, por seus pensamentos e sentimentos sobre a dor. A pesquisa atual sobre fibromialgia se concentra nos “portadores da síndrome”, estimados em 5% da população brasileira.

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Conass Informa n. 317/2022 – Publicada a Consulta Pública SCTIE n. 74 relativa à proposta de atualização do Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas da Dor Crônica

(Relativo a Portaria 1083/2012 - que dá as diretrizes para o tratamento da Fibromialgia dentro do SUS)

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Campo Grande/MS

Portadores de Fibromialgia terão carteira para comprovar a doença

(Assista a matéria no vídeo da emissora no YouTube)

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Crisciúma/SC

Daniel Antunes sai em defesa dos pacientes com fibromialgia

"...O Vereador quer saber se os pacientes em estado de vulnerabilidade..."