Batizada de Fi-Glove, a invenção usa uma manta de luzes e um sistema de ultrassom para normalizar os níveis de dor. O projeto foi considerado o mais inovador entre os 20 finalistas.
Com idades entre 13 e 16 anos, os estudantes criaram a luva em um laboratório após descobrirem que muitas pessoas deixam de praticar exercícios físicos por conta da fibromialgia, doença que causa dores crônicas.
"Minha mãe tem fibromialgia. Ela sempre falava que estava sentido excesso de dor. Fomos pesquisar um pouco mais sobre o assunto e descobrimos que o exercício físico é o principal tratamento da doença. O tema da temporada era exatamente esse. Vimos que muitas pessoas que possuem a síndrome, que é de difícil diagnóstico, poderiam ser beneficiadas pela nossa criação", explicou a estudante Ana Sofia Adão.
A mãe dela foi uma das oito pessoas que testaram a luva durante a elaboração do projeto. Diagnosticada com fibromialgia desde 2016, ela conta que sentiu uma grande melhora nas dores depois de começar a usar a Fi-Glove.
"Iniciei uma caminhada usando a Fi-Glove. Depois de 23 minutos, comecei a sentir uma sensação de alívio. Foi muito bom, porque consegui fazer uma hora de exercício sem dor. Fiquei muito feliz", contou a funcionária pública Reusa Luiza Alves Adão.
Para o estudante Murilo Henrique Escardovelli, poder ter a chance de ao menos tentar melhorar a vida de alguém que sofre com uma doença crônica é extremamente gratificante e realizador.
"É um sentimento muito incrível mesmo, porque a gente tem contato com informações, um tipo de estudo que provavelmente não teríamos contato na escola. Mesmo com a grade curricular muito ampla, são assuntos que não teríamos acesso, mas, graças à equipe da robótica, conseguimos aprender mais", explicou.
Ao todo, foram seis meses de pesquisa, trabalho e construção para a luva ser finalizada. Agora, a ideia do grupo é dar continuidade ao trabalho.
"Já demos início ao processo para patentear. Queremos melhorar o designer para que a luva possa ser comercializada e preencher todos os requisitos necessários para se tornar um produto", afirmou o professor e técnico da equipe, Valter Moreno Carvalhal Junior.
O pesquisador Antônio Eduardo, da Universidade de São Paulo (USP) de São Carlos (SP), acompanhou de perto o projeto dos estudantes de Birigui. Ele explica que existe um protocolo para que a invenção seja, de fato, considerada eficaz.
"É necessário que seja realizado um estudo clínico, mediante aprovação de um comitê de ética. Mas, sem dúvida, os alunos tiveram um resultado fantástico", afirmou.
É tudo que precisamos.
ResponderExcluirDEUS SEJA LOUVADO
Obrigada a todos
Atenciosamente,
Sinara Costa
#VOVÓSI
As pesquisas estão caminhando. É importante que mantenham o interesse, para novas descobertas em nosso auxílio. Que prossigam até encontrarem as respostas, que tanto precisamos. Agradecemos por frequentar nosso site. Abraços Fraternos 🌷
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