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Tida como autoimune, doença é mais frequente em mulheres e facilmente confundida com bursite, tendinite ou fibromialgia
O podcast Saúde Sem Complicações desta semana recebe o médico Flávio Calil Petean, médico assistente da Divisão de Reumatologia, Alergia, Imunologia e Terapia Imunológica do Departamento de Clínica Médica da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) da USP, para falar sobre polimialgia reumática. A doença de causa desconhecida gera dor e rigidez na cintura escapular (região dos ombros) e no quadril, principalmente na parte da manhã.
Polimialgia reumática
A doença é considerada autoimune e acomete, na maioria das vezes, pessoas com mais de 50 anos. Segundo Petean, a doença se instala em três meses e, nesse período, apresenta sintomas graduais que são piores pela manhã; além da dor e rigidez, o paciente pode sentir febre, cansaço, anemia e até mesmo emagrecimento.
É comumente confundida com bursite, tendinite ou fibromialgia; no entanto, diz o médico, quando investigada como doença inflamatória e são realizados exames, é possível fazer a diferenciação, já que a polimialgia reumática altera exames de laboratório.
É uma doença pouco diagnosticada, por isso, existe pouco levantamento estatístico no Brasil. Mas, conta Petean, estima-se que 1% das pessoas acima dos 50 anos sofram do mal. Em outros países, como a Inglaterra, pesquisas buscam pelas causas da polimialgia reumática e uma predisposição hereditária.
Segundo Petean, o tratamento é feito à base de corticoides em doses pequenas para evitar efeitos colaterais como osteoporose, hipertensão, diabete e ganho de peso. Além dos corticoides, os pacientes também tomam suplementos de cálcio e vitamina D, tratamento que apresenta uma melhora rápida, possibilitando, em 80% dos casos, a suspensão da medicação, explica o médico.
saude
Saúde sem complicações
Edição: Rita Stella
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