Foi formada por pacientes e profissionais voluntários que, trazem informações e orientações de credibilidade a quem queira conhecer mais e melhor a Fibromialgia - CID 11 - MG30.01 Começamos em 2007 no antigo Orkut, encerradas as atividades em março/2023. IMPORTANTE: NOSSAS MATÉRIAS NÃO SUBSTITUEM, SOB QUALQUER PRETEXTO, A CONSULTA MÉDICA.
Seja Bem Vindo ao Universo do Fibromiálgico
A Abrafibro - Assoc Bras dos Fibromiálgicos traz para você, seus familiares, amigos, simpatizantes e estudantes uma vasta lista de assuntos, todos voltados à Fibromialgia e aos Fibromiálgicos.
A educação sobre a Fibromialgia é parte integrante do tratamento multidisciplinar e interdisciplinar ao paciente. Mas deve se estender aos familiares e amigos.
A educação sobre a Fibromialgia é parte integrante do tratamento multidisciplinar e interdisciplinar ao paciente. Mas deve se estender aos familiares e amigos.
Conhecendo e desmistificando a Fibromialgia, todos deixarão de lado preconceitos, conceitos errôneos, para darem lugar a ações mais assertivas em diversos aspectos, como:
tratamento, mudança de hábitos, a compreensão de seu próprio corpo. Isso permitirá o gerenciamento dos sintomas, para que não se tornem de difícil do controle.
A Fibromialgia é uma síndrome, é real e uma incógnita para a medicina.
Pelo complexo fato de ser uma síndrome, que engloba uma série de sintomas e outras doenças - comorbidades - dificulta e muito os estudos e o próprio avanço das pesquisas.
Porém, cientistas do mundo inteiro se dedicam ao seu estudo, para melhorar a qualidade de vida daqueles por ela atingidos.
Existem diversos níveis de comprometimento dentro da própria doença. Alguns pacientes são mais refratários que outros, ou seja, seu organismo não reage da mesma forma que a maioria aos tratamentos convencionais.
Sim, atualmente compreendem que a síndrome é "na cabeça", e não "da cabeça". Esta conclusão foi detalhada em exames de imagens, Ressonância Magnética Funcional, que é capaz de mostrar as zonas ativadas do cérebro do paciente fibromiálgico quando estimulado à dor. É muito maior o campo ativado, em comparação ao mesmo estímulo dado a um paciente que não é fibromiálgico. Seu campo é muito menor.
Assim, o estímulo dispara zonas muito maiores no cérebro, é capaz de gerar sensações ainda mais potencialmente dolorosas, entre outros sintomas (vide imagem no alto da página).
Por que isso acontece? Como isso acontece? Como definir a causa? Como interromper este efeito? Como lidar com estes estranhos sintomas? Por que na tenra infância ou adolescência isso pode acontecer? Por que a grande maioria dos fibromiálgicos são mulheres? Por que só uma minoria de homens desenvolvem a síndrome?
Estas e tantas outras questões ainda não possuem respostas. Os tratamentos atuais englobam antidepressivos, potentes analgésicos, fisioterapia, psicoterapia, psiquiatria, e essencialmente (exceto com proibição por ordem médica) a Atividade Física.
Esta é a parte que têm menor adesão pelos pacientes.
É dolorosa no início, é desconfortante, é preciso muito empenho, é preciso acreditar que a fase aguda da dor vai passar, trazendo alívio. Todo paciente precisa de orientação médica e/ou do profissional, que no caso é o Educador Físico. Eles poderão determinar tempo de atividade diária, o que melhor se adequa a sua condição, corrige erros comuns durante a atividade, e não deixar que o paciente force além de seu próprio limite... Tudo é comandado de forma progressiva. Mas é preciso empenho, determinação e adesão.
A Fibromialgia é uma síndrome, é real e uma incógnita para a medicina.
Pelo complexo fato de ser uma síndrome, que engloba uma série de sintomas e outras doenças - comorbidades - dificulta e muito os estudos e o próprio avanço das pesquisas.
Porém, cientistas do mundo inteiro se dedicam ao seu estudo, para melhorar a qualidade de vida daqueles por ela atingidos.
Existem diversos níveis de comprometimento dentro da própria doença. Alguns pacientes são mais refratários que outros, ou seja, seu organismo não reage da mesma forma que a maioria aos tratamentos convencionais.
Sim, atualmente compreendem que a síndrome é "na cabeça", e não "da cabeça". Esta conclusão foi detalhada em exames de imagens, Ressonância Magnética Funcional, que é capaz de mostrar as zonas ativadas do cérebro do paciente fibromiálgico quando estimulado à dor. É muito maior o campo ativado, em comparação ao mesmo estímulo dado a um paciente que não é fibromiálgico. Seu campo é muito menor.
Assim, o estímulo dispara zonas muito maiores no cérebro, é capaz de gerar sensações ainda mais potencialmente dolorosas, entre outros sintomas (vide imagem no alto da página).
Por que isso acontece? Como isso acontece? Como definir a causa? Como interromper este efeito? Como lidar com estes estranhos sintomas? Por que na tenra infância ou adolescência isso pode acontecer? Por que a grande maioria dos fibromiálgicos são mulheres? Por que só uma minoria de homens desenvolvem a síndrome?
Estas e tantas outras questões ainda não possuem respostas. Os tratamentos atuais englobam antidepressivos, potentes analgésicos, fisioterapia, psicoterapia, psiquiatria, e essencialmente (exceto com proibição por ordem médica) a Atividade Física.
Esta é a parte que têm menor adesão pelos pacientes.
É dolorosa no início, é desconfortante, é preciso muito empenho, é preciso acreditar que a fase aguda da dor vai passar, trazendo alívio. Todo paciente precisa de orientação médica e/ou do profissional, que no caso é o Educador Físico. Eles poderão determinar tempo de atividade diária, o que melhor se adequa a sua condição, corrige erros comuns durante a atividade, e não deixar que o paciente force além de seu próprio limite... Tudo é comandado de forma progressiva. Mas é preciso empenho, determinação e adesão.
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terça-feira, 18 de fevereiro de 2014
Tratamento da fibromialgia com Pregabalina (Lyrica ou Prebictal)
Após três anos da primeira apresentação em forma de abstract no congresso americano de Reumatologia, foi finalmente publicado o estudo randomizado do uso da pregabalina em pacientes com fibromialgia (Arthritis and Rheumatism, abril de 2005), por Crofford et al.
A pregabalina é um ligante da proteína a2 – d, que por sua vez é associada aos canais de cálcio voltagem-dependentes nos neurônios. É o mesmo local de ligação de uma molécula relacionada, a gabapentina. Diminuindo o fluxo de cálcio para o interior dos neurônios, existe a diminuição de liberação de vários neurotransmissores, como o glutamato, a substância P e noradrenalina. Esta diminuição seria responsável pelas ações da pregabalina na dor, em convulsões e na ansiedade.
Este foi um dos maiores estudos randomizados feitos em fibromialgia, compreendendo 529 pacientes divididos em um grupo placebo e três grupos com diferentes dosagens da medicação: 150 mg, 300 e 450 mg por dia. O parâmetro primário de avaliação foi a escala visual analógica (VAS) de dor nas últimas sete anotações em um diário de dor preenchido pela manhã. Vários outros parâmetros foram estudados, como a porcentagem de pacientes com uma resposta da dor de mais de 50%. Aproximadamente 130 pacientes compunham cada grupo. Não houve melhora dos parâmetros estudados com a dose de 150mg. Porém, pacientes que usaram a dose de 450mg/dia obtiveram uma queda de 0,93 na VAS em comparação com placebo e os outros grupos (p< 0,001). 29% dos pacientes recebendo esta dose apresentaram uma resposta da dor acima de 50%, em comparação com 13% do grupo placebo (p=0,003). A pregabalina nas doses de 300 e 450 mg/dia foram associadas com melhora de end-points secundários, como a qualidade do sono, fadiga, e avaliações globais de melhora. Os efeitos colaterais mais comuns foram tontura e sonolência.
Pode-se concluir, após a análise do estudo que a pregabalina apresentou uma reposta estatisticamente válida, mas fica a dúvida se esta é clinicamente relevante. Os autores relacionam que esta medicação poderia ser usada em diversos domínios do tratamento para a fibromialgia. Porém, pelos resultados modestos, a impressão é que ela entrará no arsenal terapêutico como um adjuvante, mas não será utilizada de maneira isolada.
Eduardo S. Paiva
Chefe do Ambulatório de fibromialgia do HC - UFPR
Fonte: http://www.fibromialgia.com.br/novosite/index.php?modulo=medicos_outros_editais&id_mat=32
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