05/03/2013 00:29
Chama bastante atenção dos reumatologistas da Sociedade Brasileira de Reumatologia o aparecimento de patologias compatíveis com LER/DORT em mulheres que exercem dupla jornada de trabalho.
SÃO PAULO [ ABN NEWS ] — A Sociedade Brasileira de Reumatologia (SBR) chama atenção para o Dia Internacional de Prevenção às LER/DORT (Lesão por Esforço Repetitivo / Distúrbio Osteomuscular Relacionado ao Trabalho), lembrado na última quinta-feira (28 de fevereiro), sobre a gravidade, os tratamentos e a cura de doenças relacionadas ao trabalho.
Os especialistas alertam que, após uma análise criteriosa, são exemplos de LER/DORT doenças como tendinites, tenossinovites, bursites, neuropatias compressivas como a síndrome do túnel do carpo, cervicalgias, braquialgias, dorsalgias, lombalgias e ciatalgias, entre outras. Também doenças passíveis de serem caracterizadas como LER/DORT ocorrem na população em geral, inclusive em quem não trabalha.
LER/DORT e dor crônica
Segundo os reumatologistas, a dor crônica é o sintoma mais prevalente nas LER/DORT, acompanhada ou não de alterações em estruturas como por exemplos, tendões, músculos, sinóvias, bursas, discos intervertebrais, bainhas tendíneas e inervação.
As causas mais freqüentes que podem desencadear tais doenças são a utilização de técnicas incorretas de trabalho, o uso de ferramentas, de mobiliário e de máquinas inadequadas, a repetitividade, a ausência de pausas e de rodízios de funções, além de fatores psicossociais como, por exemplos, estresse, insatisfação com o trabalho e baixo suporte familiar e social.
De uma forma geral, as doenças atingem pessoas que trabalham em condições que exigem mais do que as estruturas anatômicas e funcionais possam suportar. Sendo o uso inadequado do corpo no trabalho um fator preditivo para o adoecimento. Pode desenvolver uma doença caracterizada como LER/DORT o trabalhador que estiver exposto a riscos ergonômicos em frequência, duração e intensidades significativos.
Para os especialistas, existem pelo menos três fatores que devem ser avaliados com rigor para o diagnóstico das LER/DORT que são: o tempo de exposição ao risco ergonômico, bem como a intensidade e a frequência com que se deu esta exposição.
É senso comum que as mulheres são as principais vítimas, mas como as LER/DORT representam um grupo de diferentes doenças, a informação não é embasada cientificamente. Porém, um fator que chama bastante atenção é o aparecimento de patologias compatíveis com LER/DORT em mulheres que exercem dupla jornada de trabalho. Entende-se aqui por dupla jornada de trabalho como a jornada laboral acrescida do trabalho realizado em casa.
Capacidade de trabalho reduzida
Para os especialistas da Sociedade Brasileira de Reumatologia, os mais prejudicados pelas LER/DORT são os profissionais do mercado por terem sua capacidade de trabalho reduzida, que vivenciam quadros dolorosos e com gastos aumentados com o uso de medicamentos para contornar os sintomas das doenças.
Já, as empresas que avaliam a queda de produtividade do profissional precisam contratar e treinar mais trabalhadores para suprir os dias de ausências dos doentes e, quando condenadas, em casos de ações indenizatórias promovidos por funcionários que perderam sua capacidade de trabalho, são obrigadas a arcar com custos adicionais.
Tratamento e cura
Quanto mais precoce for o diagnóstico e, consequentemente, mais cedo for iniciado o tratamento adequado, melhor será a resposta obtida, alertam os reumatologistas. O tratamento será específico para cada tipo de doença caracterizado como LER/DORT. Costuma ser clínico medicamentoso. A fisioterapia tem espaço destacado. Os casos quando não tratados em tempo hábil, acabam evoluindo para o tratamento cirúrgico.
É consenso dos especialistas que o melhor remédio é a prevenção. No caso das LER/DORT esta premissa é a verdadeira. A Sociedade Brasileira de Reumatologia destaca que a prevenção evita sofrimento e gastos desnecessários.
A Sociedade Brasileira de Reumatologia (SBR) disponibiliza uma cartilha com foco na prevenção das LER/DORT, com linguagem para leigos. Clique aqui para download da Cartilha em PDF.
SÃO PAULO [ ABN NEWS ] — A Sociedade Brasileira de Reumatologia (SBR) chama atenção para o Dia Internacional de Prevenção às LER/DORT (Lesão por Esforço Repetitivo / Distúrbio Osteomuscular Relacionado ao Trabalho), lembrado na última quinta-feira (28 de fevereiro), sobre a gravidade, os tratamentos e a cura de doenças relacionadas ao trabalho.
Os especialistas alertam que, após uma análise criteriosa, são exemplos de LER/DORT doenças como tendinites, tenossinovites, bursites, neuropatias compressivas como a síndrome do túnel do carpo, cervicalgias, braquialgias, dorsalgias, lombalgias e ciatalgias, entre outras. Também doenças passíveis de serem caracterizadas como LER/DORT ocorrem na população em geral, inclusive em quem não trabalha.
LER/DORT e dor crônica
Segundo os reumatologistas, a dor crônica é o sintoma mais prevalente nas LER/DORT, acompanhada ou não de alterações em estruturas como por exemplos, tendões, músculos, sinóvias, bursas, discos intervertebrais, bainhas tendíneas e inervação.
As causas mais freqüentes que podem desencadear tais doenças são a utilização de técnicas incorretas de trabalho, o uso de ferramentas, de mobiliário e de máquinas inadequadas, a repetitividade, a ausência de pausas e de rodízios de funções, além de fatores psicossociais como, por exemplos, estresse, insatisfação com o trabalho e baixo suporte familiar e social.
De uma forma geral, as doenças atingem pessoas que trabalham em condições que exigem mais do que as estruturas anatômicas e funcionais possam suportar. Sendo o uso inadequado do corpo no trabalho um fator preditivo para o adoecimento. Pode desenvolver uma doença caracterizada como LER/DORT o trabalhador que estiver exposto a riscos ergonômicos em frequência, duração e intensidades significativos.
Para os especialistas, existem pelo menos três fatores que devem ser avaliados com rigor para o diagnóstico das LER/DORT que são: o tempo de exposição ao risco ergonômico, bem como a intensidade e a frequência com que se deu esta exposição.
É senso comum que as mulheres são as principais vítimas, mas como as LER/DORT representam um grupo de diferentes doenças, a informação não é embasada cientificamente. Porém, um fator que chama bastante atenção é o aparecimento de patologias compatíveis com LER/DORT em mulheres que exercem dupla jornada de trabalho. Entende-se aqui por dupla jornada de trabalho como a jornada laboral acrescida do trabalho realizado em casa.
Capacidade de trabalho reduzida
Para os especialistas da Sociedade Brasileira de Reumatologia, os mais prejudicados pelas LER/DORT são os profissionais do mercado por terem sua capacidade de trabalho reduzida, que vivenciam quadros dolorosos e com gastos aumentados com o uso de medicamentos para contornar os sintomas das doenças.
Já, as empresas que avaliam a queda de produtividade do profissional precisam contratar e treinar mais trabalhadores para suprir os dias de ausências dos doentes e, quando condenadas, em casos de ações indenizatórias promovidos por funcionários que perderam sua capacidade de trabalho, são obrigadas a arcar com custos adicionais.
Tratamento e cura
Quanto mais precoce for o diagnóstico e, consequentemente, mais cedo for iniciado o tratamento adequado, melhor será a resposta obtida, alertam os reumatologistas. O tratamento será específico para cada tipo de doença caracterizado como LER/DORT. Costuma ser clínico medicamentoso. A fisioterapia tem espaço destacado. Os casos quando não tratados em tempo hábil, acabam evoluindo para o tratamento cirúrgico.
É consenso dos especialistas que o melhor remédio é a prevenção. No caso das LER/DORT esta premissa é a verdadeira. A Sociedade Brasileira de Reumatologia destaca que a prevenção evita sofrimento e gastos desnecessários.
A Sociedade Brasileira de Reumatologia (SBR) disponibiliza uma cartilha com foco na prevenção das LER/DORT, com linguagem para leigos. Clique aqui para download da Cartilha em PDF.
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