Dormir 10 horas por dia combate mais a dor do que analgésicos
Autoria: ROBERTO EZEQUIEL HEYMANN
18/12/2012
18/12/2012
Um estudo realizado no Hospital Henry Ford, nos EUA, demonstrou que dormir prolongadamente, ou seja, dez horas, em vez de oito (nível recomendado internacionalmente), pode ser mais eficaz na redução de dores do que analgésicos. O tema foi alvo de reportagem do jornal O Globo, cujo texto explica que os cientistas, no estudo, avaliaram 18 voluntários durante quatro noites e descobriram que as pessoas com mais horas de sono são capazes de manter o dedo sobre uma fonte de calor por 25 segundos a mais do que os que dormem segundo o padrão.
Os resultados foram ainda mais benéficos em relação a estudo anterior com indivíduos que ingeriram 60mg de codeína, conhecido analgésico.
E conforme o reumatologista Roberto Heymann, membro da Comissão de Dor, Fibromialgia e Outras Síndromes Dolorosas de Partes Moles da SBR, dormir é de fato muito importante para a homeostasia (sistema interno que possibilita ao organismo manter-se em uma condição estável) da dor. Segundo Heymann, existem trabalhos experimentais que demonstram que a privação do sono pode induzir a dor. “O sono ruim prediz a intensidade de dor do próximo dia”, enfatiza o reumatologista, ressaltando ainda que a dor piora o padrão do sono. “É a velha questão do que veio primeiro o ovo ou a galinha, mas o que é importante é esta íntima relação entre dor e sono.”
Segundo a reportagem do jornal O Globo, os cientistas do Hospital Henry Ford garantem que o estudo realizado foi o primeiro a sugerir que o sono prolongado em voluntários privados pode diminuir a sensibilidade à dor. E Heymann afirma desconhecer mesmo outros estudos que enfoquem esse aspecto. “Os outros testes similares enfatizam a qualidade do sono e não o tempo que dura”, diz Heymann. Quanto ao tempo de sono suficiente para atuar na redução da dor, ele afirma desconhecer outros testes, além do realizado.
O reumatologista ressalta ainda que é plenamente conhecido o fato de que quadros de dor crônica apresentam em comum um padrão de sono de má qualidade. “O restabelecimento do sono adequado faz parte das estratégias de tratamento da dor crônica”, explica.
Jornalista Responsável: Maria Teresa Marques
Os resultados foram ainda mais benéficos em relação a estudo anterior com indivíduos que ingeriram 60mg de codeína, conhecido analgésico.
E conforme o reumatologista Roberto Heymann, membro da Comissão de Dor, Fibromialgia e Outras Síndromes Dolorosas de Partes Moles da SBR, dormir é de fato muito importante para a homeostasia (sistema interno que possibilita ao organismo manter-se em uma condição estável) da dor. Segundo Heymann, existem trabalhos experimentais que demonstram que a privação do sono pode induzir a dor. “O sono ruim prediz a intensidade de dor do próximo dia”, enfatiza o reumatologista, ressaltando ainda que a dor piora o padrão do sono. “É a velha questão do que veio primeiro o ovo ou a galinha, mas o que é importante é esta íntima relação entre dor e sono.”
Segundo a reportagem do jornal O Globo, os cientistas do Hospital Henry Ford garantem que o estudo realizado foi o primeiro a sugerir que o sono prolongado em voluntários privados pode diminuir a sensibilidade à dor. E Heymann afirma desconhecer mesmo outros estudos que enfoquem esse aspecto. “Os outros testes similares enfatizam a qualidade do sono e não o tempo que dura”, diz Heymann. Quanto ao tempo de sono suficiente para atuar na redução da dor, ele afirma desconhecer outros testes, além do realizado.
O reumatologista ressalta ainda que é plenamente conhecido o fato de que quadros de dor crônica apresentam em comum um padrão de sono de má qualidade. “O restabelecimento do sono adequado faz parte das estratégias de tratamento da dor crônica”, explica.
Jornalista Responsável: Maria Teresa Marques
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