terça-feira, 27 de março de 2012

Já somos mais de 1.000

Nem um ano se passou, e nosso grupo no Facebook (www.facebook.com/fibromialgia.associacao) já ultrapassou a marca de mais de 1.100 participantes.
Sabemos o quanto é difícil encontrar alguém com quem conversar, com quem desabafar, que possa nos compreender nos piores momentos. E por que não dizer nos melhores também?
Pois é assim que se construiu esse grupo. Uma grande família que compartilha de tudo!
Pode parecer piegas dizer que existe um lugar para lamúrias. Mas pense bem! Quem não tem seus momentos de "baixo astral" na vida. Melhor é quando podemos compartilhar nossas emoções com quem entende sem criticar, apoia sem esmorecer, e até torce sem conhecer.
Esse é o mundo virtual do bem. Uma grande família que se une em pról do bem comum do grupo ao qual faz parte. Não se vê rostos, ou se ouve palavras e sentimentos... Simplesmente somos solidários.
Incrível crer que isso seja possível. Então experimente!

Assim é nosso grupo...
Em 2007 formamos o grupo na rede social do Orkut, e depois migramos em meados de 2011 para o Facebook.

Como a interatividade é mais rápida e simples, esse número cresceu de maneira explosiva nos últimos 6 meses.
Quando a Mídia fala sobre fibromialgia, ou quando temos a oportunidade de um de nós fazer parte da matéria esse número cresce muito.
Claro que gostaríamos que o motivo de nossa união fosse por causas nobres, saudáveis, de felicidade... Porém o que nos une é a dor.
Porém, a dor também nos ensina muito... Duvida?

Pois bem! Publicamos no grupo um texto muito interessante sobre:

O QUE SE APRENDE COM A DOR (Gasparetto)

Postado por Mari Geuer Marcadores: Reflexão

Nesta semana ofereço um texto inspirador a você, que precisa de um empurrãozinho para encarar as mudanças e transformações tão necessárias na vida.

O texto nos mostra que as dificuldades e os momentos difíceis pelos quais passamos sempre trazem um ganho, uma recompensa. Mais que isso: a conseqüência de todo esse processo é o amadurecimento pessoal. É como se uma nova pessoa nascesse no lugar da outra, que passou por tantos desafios. Ou seja, surge alguém mais forte. Por certo alguém muito, muito melhor.

"Milho de pipoca que não passa pelo fogo continua a ser milho de pipoca para sempre."

Assim acontece com a gente: as grandes transformações acontecem quando passamos pelo fogo.

Quem não passa pelo fogo fica do mesmo jeito a vida inteira. Milhos de pipoca que não estouram são pessoas de uma mesmice e uma dureza assombrosas. Mas elas não percebem, e acham que seu jeito de ser é o melhor jeito de ser.

De repente vem o fogo.

O fogo é quando a vida nos lança numa situação nunca imaginada: a dor.

Pode ser fogo de fora - perder um amor, um filho, o pai, a mãe, ficar sem emprego ou tornar-se pobre.

Pode ser fogo de dentro - pânico, medo, ansiedade, depressão ou sofrimentos cujas causas ignoramos.

Sempre há o recurso de apagar o fogo. Sem fogo, o sofrimento vai diminuir, mas diminuirá também a possibilidade da grande transformação.

Imagino que a pipoca, fechadinha dentro da panela, cada vez mais e mais quente, pensa que sua hora chegou: ‘vou morrer!’

Dentro de sua casca dura, fechada em si mesma, ela não consegue imaginar um destino diferente para si. Não imagina a transformação para a qual está sendo preparada.

A pipoca não sabe do que é capaz. Aí, sem aviso prévio, pelo poder do fogo, a grande transformação acontece: BUM!

E ela aparece como outra coisa completamente diferente. Algo que ela nunca havia sonhado ser.

Bom, mas ainda temos o 'piruá' - aquele milho de pipoca que se recusa a estourar. É como aquela pessoa que insiste em não mudar.

Ela acha que não pode existir nada mais maravilhoso que sua própria maneira de ser. A presunção e o medo são as duras cascas do milho que não estoura. No entanto, o destino dele é triste: será duro pela vida inteira!

Deus é o fogo que amacia nosso coração e tira dele o que há de melhor. Acredite: para extrairmos o melhor de dentro de nós, temos de, assim como a pipoca, passar pelas provas da vida.

Talvez hoje você não entenda o motivo de estar passando por algo. Mas, quanto mais quente o fogo, mais rápido a pipoca vai estourar."

Vale refletir, sem dúvida!!!

O que te dói hoje é o corpo ou o espírito?
A disposição para virar um piruá, ou para se tornar uma bela pipoca?

A dor pode ser inevitável, mas o sofrimento é uma escolha.

O texto apresentado foi muito bem recebido pelo grupo. Muitos deixaram seu comentário afirmando terem aprendido muito com todo o sofrimento da dor. A grande maioria se diz mais sensível, mais receptiva, mais observadora, mais compreensível com os outros e consigo mesmas. Aprenderam também que é preciso tempo para amadurecer as coisas,... tudo a seu tempo!

Vou tratar numa próxima postagem sobre o perfil psicológico do fibromiálgico. Você verá como somos tão parecidos!

Até a próxima, e espero que tenham aproveitado essa leitura para um exame de consciência e reflexão.

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