Caros irmão e imãs de fibra, amo vocês de todo coração!
Este artigo intitula-se Recuperando a Memória Parte II, porque já postei antes RECUPERANDO A MEMÓRIA, trata-se do meu relato no início do tratamento, das poesias que fiz, pois antes eu estava sem estímulos e problemas sérios mesmo de concentração.
Estive ausente por muito tempo, sem poder postar algum artigo, mas sempre visito o nosso blog. Tenho acompanhado o andamento desse nosso diário. Minha ausência é em razão dos estudos. Afinal conciliar qualquer coisa com fibromialgia é difícil.
Como todos sabem, a fibromialgia nos tira a concentração e temos lapsos de memórias constantes. Mesmo assim, resolvi estudar, fiz vestibular para Direito e já estou no 2º semestre do 1º ano, na Faculdade da Amazônia Ocidental - FAAO.Como eu sou escrivã de polícia, já tinha uma familiarização com o direito e tenho uma certa facilidade. Tenho boas notas, boa participação nas aulas. Até agora só perdi uma prova, era de Ciência Política, pois tive um cansaço mental muito grande e exaqueca no dia, mas fiz a prova na 2ª chamada e tirei 9,5.Agradeço sempre a Deus por mais 1 dia de aula, mais 1 semana, mais 1 mês, mais 1 semestre, e tenho fé em agradecê-lo por mais 1 ano, e aprovada, em breve!Minha meta é não fazer prova final, venho alcançando.Apesar da fibromialgia com todos os seus múltiplos sintomas, somos inteligentes. Mesmo com dores, fadiga crônica, visão embaçada na maioria dos dias, tenho conseguido uma superação, com muito esforço. Deus sabe e vê tudo o que tenho feito para superar minhas limitações.Superar todas essas limitações não é fácil, principalmente o problema do défict de atenção e memória, todavia minha técnica de estudos é a leitura e interpretação, leio, entendo e uso minhas palavras na maioria das provas, é até um método melhor do que o antigo "decoreba".
Agradeço a cada um de vocês que tem me dado força em mais esse desafio, pois estou desafiando meus limites imopstos pela doença. Confesso, e vocês sabem tanto quanto eu, não tem sido fácil. Todos nós temos um horas difíceis ao longo do dia. Eu sinto dificuldades pela manhã com a rigidez matinal, acordo cansada, como se nem tivesse dormido, e já saio para o trabalho, 10:00 h é que vou acordar de verdade, após o almoço, até uma 15:00h, tenho uma forte queda de energia, sonolência, sinto minhas forças se esgotarem, mas estou alí, na sala de aula, concentração baixa, visão embaçada na maioria das vezes.
Com toda essa carga, o desejo de aprender, crescer profissionalmente e da satisfação pessoal tem superado essas minhas limitações. Penso que nada em minha vida tem sido fácil por causa dessa tão dolorosa enfermidade, a qual só nós conhecemos. Vejo quantos obstáculos eu já superei até hoje, e isso faz com que eu não queira me entregar a esta sentença de invalidez.
Hei de vencer!
Foi formada por pacientes e profissionais voluntários que, trazem informações e orientações de credibilidade a quem queira conhecer mais e melhor a Fibromialgia - CID 11 - MG30.01 Começamos em 2007 no antigo Orkut, encerradas as atividades em março/2023. IMPORTANTE: NOSSAS MATÉRIAS NÃO SUBSTITUEM, SOB QUALQUER PRETEXTO, A CONSULTA MÉDICA.
Seja Bem Vindo ao Universo do Fibromiálgico
A Abrafibro - Assoc Bras dos Fibromiálgicos traz para você, seus familiares, amigos, simpatizantes e estudantes uma vasta lista de assuntos, todos voltados à Fibromialgia e aos Fibromiálgicos.
A educação sobre a Fibromialgia é parte integrante do tratamento multidisciplinar e interdisciplinar ao paciente. Mas deve se estender aos familiares e amigos.
A educação sobre a Fibromialgia é parte integrante do tratamento multidisciplinar e interdisciplinar ao paciente. Mas deve se estender aos familiares e amigos.
Conhecendo e desmistificando a Fibromialgia, todos deixarão de lado preconceitos, conceitos errôneos, para darem lugar a ações mais assertivas em diversos aspectos, como:
tratamento, mudança de hábitos, a compreensão de seu próprio corpo. Isso permitirá o gerenciamento dos sintomas, para que não se tornem de difícil do controle.
A Fibromialgia é uma síndrome, é real e uma incógnita para a medicina.
Pelo complexo fato de ser uma síndrome, que engloba uma série de sintomas e outras doenças - comorbidades - dificulta e muito os estudos e o próprio avanço das pesquisas.
Porém, cientistas do mundo inteiro se dedicam ao seu estudo, para melhorar a qualidade de vida daqueles por ela atingidos.
Existem diversos níveis de comprometimento dentro da própria doença. Alguns pacientes são mais refratários que outros, ou seja, seu organismo não reage da mesma forma que a maioria aos tratamentos convencionais.
Sim, atualmente compreendem que a síndrome é "na cabeça", e não "da cabeça". Esta conclusão foi detalhada em exames de imagens, Ressonância Magnética Funcional, que é capaz de mostrar as zonas ativadas do cérebro do paciente fibromiálgico quando estimulado à dor. É muito maior o campo ativado, em comparação ao mesmo estímulo dado a um paciente que não é fibromiálgico. Seu campo é muito menor.
Assim, o estímulo dispara zonas muito maiores no cérebro, é capaz de gerar sensações ainda mais potencialmente dolorosas, entre outros sintomas (vide imagem no alto da página).
Por que isso acontece? Como isso acontece? Como definir a causa? Como interromper este efeito? Como lidar com estes estranhos sintomas? Por que na tenra infância ou adolescência isso pode acontecer? Por que a grande maioria dos fibromiálgicos são mulheres? Por que só uma minoria de homens desenvolvem a síndrome?
Estas e tantas outras questões ainda não possuem respostas. Os tratamentos atuais englobam antidepressivos, potentes analgésicos, fisioterapia, psicoterapia, psiquiatria, e essencialmente (exceto com proibição por ordem médica) a Atividade Física.
Esta é a parte que têm menor adesão pelos pacientes.
É dolorosa no início, é desconfortante, é preciso muito empenho, é preciso acreditar que a fase aguda da dor vai passar, trazendo alívio. Todo paciente precisa de orientação médica e/ou do profissional, que no caso é o Educador Físico. Eles poderão determinar tempo de atividade diária, o que melhor se adequa a sua condição, corrige erros comuns durante a atividade, e não deixar que o paciente force além de seu próprio limite... Tudo é comandado de forma progressiva. Mas é preciso empenho, determinação e adesão.
A Fibromialgia é uma síndrome, é real e uma incógnita para a medicina.
Pelo complexo fato de ser uma síndrome, que engloba uma série de sintomas e outras doenças - comorbidades - dificulta e muito os estudos e o próprio avanço das pesquisas.
Porém, cientistas do mundo inteiro se dedicam ao seu estudo, para melhorar a qualidade de vida daqueles por ela atingidos.
Existem diversos níveis de comprometimento dentro da própria doença. Alguns pacientes são mais refratários que outros, ou seja, seu organismo não reage da mesma forma que a maioria aos tratamentos convencionais.
Sim, atualmente compreendem que a síndrome é "na cabeça", e não "da cabeça". Esta conclusão foi detalhada em exames de imagens, Ressonância Magnética Funcional, que é capaz de mostrar as zonas ativadas do cérebro do paciente fibromiálgico quando estimulado à dor. É muito maior o campo ativado, em comparação ao mesmo estímulo dado a um paciente que não é fibromiálgico. Seu campo é muito menor.
Assim, o estímulo dispara zonas muito maiores no cérebro, é capaz de gerar sensações ainda mais potencialmente dolorosas, entre outros sintomas (vide imagem no alto da página).
Por que isso acontece? Como isso acontece? Como definir a causa? Como interromper este efeito? Como lidar com estes estranhos sintomas? Por que na tenra infância ou adolescência isso pode acontecer? Por que a grande maioria dos fibromiálgicos são mulheres? Por que só uma minoria de homens desenvolvem a síndrome?
Estas e tantas outras questões ainda não possuem respostas. Os tratamentos atuais englobam antidepressivos, potentes analgésicos, fisioterapia, psicoterapia, psiquiatria, e essencialmente (exceto com proibição por ordem médica) a Atividade Física.
Esta é a parte que têm menor adesão pelos pacientes.
É dolorosa no início, é desconfortante, é preciso muito empenho, é preciso acreditar que a fase aguda da dor vai passar, trazendo alívio. Todo paciente precisa de orientação médica e/ou do profissional, que no caso é o Educador Físico. Eles poderão determinar tempo de atividade diária, o que melhor se adequa a sua condição, corrige erros comuns durante a atividade, e não deixar que o paciente force além de seu próprio limite... Tudo é comandado de forma progressiva. Mas é preciso empenho, determinação e adesão.
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Querida, você vai vencer, eu tive uma gravidez recente, fiz pedagogia e digo o mesmo, tudo sentindo muita dor...
ResponderExcluirGraças a Deus só trabalho a tarde e minhas filhas dormem até as dez da amanhã, porque a dor é demais...
mas eu também conto com Deus, você vai vencer!
Eliane
Cara amiga, também não entreguei os pontos e voltei a estudar. Termino em julho a Licenciatura em Artes Visuais. Sempre gostei de artes e artesanato e foi o que me ajudou muito no tratamento.Quando pinto ou crio, sinto um prazer enorme e isso reflete positivamente no meu estado fibromiàlgico. Parabéns!!!
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