ABRAFIBRO ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DOS FIBROMIÁLGICOS

Para ir ao link correto, basta clicar no título desta publicação.

Mas se preferir coloque na barra de direcionamento de sua página:

http://www.PetitionOnline.com/FIBRO/

Leia e assine, se achar conveniente!

A divulgação é nossa maior arma nesse momento!

A iniciativa também é sua. Faça sua parte!

Precisamos nos mobilizar para melhorar nossa qualidade de vida, saúde e respeito.

A força não precisa ser física... Nós temos a inteligência a nosso favor!

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

costocondrite

Costocondrite

Equipe Editorial Bibliomed

Neste artigo:

- Introdução
- Exame do Paciente
- Exames Complementares
- Tratamento
- Conclusão
- Referências Bibliográficas

"A costocondrite é uma causa comum de dor torácica e representa um importante diagnóstico diferencial em pacientes com suspeita de angina pectoris ou infarto agudo do miocárdio. Apesar do termo costocondrite freqüentemente ser utilizado como sinônimo de fibrosite e síndrome de Tietze, estes distúrbios representam diagnósticos distintos".

Introdução

A costocondrite é um processo inflamatório das articulações costocondrais ou costoesternais que se manifesta como dor e hipersensibilidade localizadas. Qualquer uma das 07 articulações costocondrais (ACC) pode ser afetada, e cerca de 90% dos pacientes apresenta acometimento de mais de uma articulação, principalmente da segunda à quinta ACC.

Aproximadamente 1/3 dos pacientes com dor torácica apresenta costocondrite – cerca de 69% deles são mulheres. É possível que pequenos traumas repetitivos, passado de cirurgia torácica e infecções bacterianas e/ou fúngicas sejam fatores de risco, mas a exata etiologia desta doença ainda não foi elucidada.

O curso clínico da costocondrite costuma ser autolimitado, mas muitos pacientes apresentam episódios recorrentes ou sintomas persistentes.

Exame do Paciente

A dor tem início insidioso e pode estar relacionada a uma história de atividades pouco habituais para a rotina do paciente (p.ex.: pintura de um cômodo, esforço para empurrar um móvel, etc). A dor torácica é exacerbada por movimentação do tronco e/ou inspiração profunda, diminuindo com o repouso e/ou mudança de posição.

O exame físico tipicamente revela dor à palpação da ACC afetada – a ausência deste sinal significa que o diagnóstico de costocondrite deve ser reconsiderado. Surpreendentemente, muitos pacientes não se dão conta da dor localizada na parede torácica até o momento do exame.

A síndrome de Tietze caracteriza-se por edema não-purulento. A costocondrite não está associada a edema articular.

TABELA 1 – PRINCIPAIS DIAGNÓSTICOS DIFERENCIAIS DA COSTOCONDRITE

• Trauma abdominal fechado
• Trauma acromioclavicular
• Trauma esternoclavicular
• Ansiedade
• Gota
• Pseudogota
• Herpes Zoster

• Infarto agudo do miocárdio
• Neoplasias pulmonares
• Pericardite
• Pleurodinia
• Policondrite
• Fibromialgia

Exames Complementares

Não existem exames laboratoriais específicos para costocondrite. As manifestações clínicas e a exclusão de outros diagnósticos diferenciais na presença de dor torácica devem guiar a solicitação dos exames complementares.

Tratamento

O passo inicial mais importante é assegurar ao paciente que seu quadro não é grave. A dor pode ser controlada com calor local, antiinflamatórios não-esteróides (AINE), infiltração local (com anestésicos e/ou corticóides), biofeedback e exercícios de alongamento. Analgésicos narcóticos raramente são necessários.

O Ibuprofeno (400-800 mg por via oral de 6/6h) inibe a reação inflamatória e a dor, possivelmente através da redução da atividade da ciclooxigenase (com conseqüente redução da síntese de prostaglandinas). A dose total não deve ultrapassar os 3,2 gramas diários. As principais contra-indicações deste AINE incluem doença úlcero-péptica, insuficiência renal, risco de hemorragia e pacientes com hipersensibilidade a aspirina, iodetos e outros AINE (devido a reações de hipersensibilidade cruzada).

O Cetoprofeno (25-50 mg por via oral de 8/8h) deve ser administrado na dose mínima necessária em pacientes de baixo peso, idosos, nefropatas ou hepatopatas. Doses acima de 75 mg não parecem aumentar os efeitos terapêuticos. A associação de cetoprofeno com aspirina aumenta o risco de efeitos colaterais. O medicamento também deve ser utilizado com cuidado durante a gestação (é considerado Classe D no terceiro trimestre de gestação), em pacientes com insuficiência cardíaca congestiva, hipertensão e em uso de anticoagulantes.

Todo paciente diagnosticado com costocondrite deve ser orientado a evitar exercícios repetitivos e melhorar sua postura / ergonomia em casa e no trabalho.

Conclusão

A costocondrite é um distúrbio relativamente comum e deve ser considerado como uma possibilidade em todo paciente com queixa de dor torácica. O diagnóstico é essencialmente clínico e o tratamento baseia-se no uso de antiinflamatórios e orientações gerais. O prognóstico é excelente.

PALAVRAS-CHAVE: artrite, condrite, Tietze, fibrosite, angina, infarto agudo do miocárdio, fibromialgia, antiinflamatórios.

Referências Bibliográficas

1. Alatas F, Ozkan R, Metintas M, Moral H, Erginel S, Ucgun I. Relapsing polychondritis. Respirology. 2003 Mar;8(1):99-103.

2. Asadi AK. Relapsing polychondritis. Dermatol Online J. 2003 Oct;9(4):3.

3. Crovetto M, Solano D, Centeno J. Recurrent polychondritis: apropos of a case. Acta Otorrinolaringol Esp. 2003 Dec;54(10):727-30.

4. Gregory PL, Biswas AC, Batt ME. Musculoskeletal problems of the chest wall in athletes. Sports Med. 2002;32(4):235-50.

5. Hiramuro-Shoji F, Wirth MA, Rockwood CA Jr. Atraumatic conditions of the sternoclavicular joint. J Shoulder Elbow Surg. 2003 Jan-Feb;12(1):79-88.

6. Kent PD, Michet CJ Jr, Luthra HS. Relapsing polychondritis. Curr Opin Rheumatol. 2004 Jan;16(1):56-61.

7. Koul PA, Wahid A, Hussain T, Wani JI, Ahmad T, Shah BA. Relapsing polychondritis in an elderly male. J Assoc Physicians India. 2003 Nov;51:1105-6.

8. Liu CM, Hata TR, Swinyer L, Petersen MJ. Relapsing polychondritis. Int J Dermatol. 2003 Sep;42(9):707-8.

9. Nakamaru Y, Takagi D, Maeda M, Furuta Y, Fukuda S, Maguchi S. Treatment of relapsing polychondritis. Nippon Jibiinkoka Gakkai Kaiho. 2003 Mar;106(3):185-91.

10. Peebo BB, Peebo M, Frennesson C. Relapsing polychondritis: a rare disease with varying symptoms. Acta Ophthalmol Scand. 2004 Aug;82(4):472-5.

11. Saliba WR, Goldstein LH, Habib GS, Elias M. Syncope in a patient with relapsing polychondritis. Ann Rheum Dis. 2003 Dec;62(12):1244-5.

12. Saltzman DA, Schmitz ML, Smith SD, Wagner CW, Jackson RJ, Harp S. The slipping rib syndrome in children. Paediatr Anaesth. 2001 Nov;11(6):740-3.

13. Thompson LD. Relapsing polychondritis. Ear Nose Throat J. 2002 Oct;81(10):705.

14. Vroman D, Solomon KD. Images in clinical medicine. Relapsing polychondritis. N Engl J Med. 2003 Jul 17;349(3):e3.

DÓI TUDO DOUTOR!!!

Matéria da Revista Bárbara.

Para ler todo o conteúdo dessa matéria, você precisa ter em seu computador o programa chamado "Adobe".
Se vc tiver, basta clicar no título dessa postagem. Você será redirecionado para o conteúdo da matéria.

Mas caso não tenha, procure nos sites de programas (www.gratis.com.br por exemplo), e baixe-o sem qualquer custo. É gratis mesmo!

Devido ao conteúdo da matéria estar baseado nesse programa, me impossibilitou de publica-lo aqui.

Garanto que vale a pena ler essa matéria.

Boa Leitura!

Como enfrentar as dores que surgem depois do exercício físico?

O day after da malhação?

Quem faz qualquer tipo de exercício ou pratica esporte, também enfrenta o problema recorrente das dores musculares. Geralmente, estas costumam terminar depois das sessões de exercícios.

Mas existe a chamada dor muscular tardia, que ocorre entre 24 a 56 horas depois da atividade e depende quase que diretamente da intensidade, duração, esforço e do tipo de exercício realizado. A causa pode estar relacionada a microtraumatismos, inflamação aguda das fibras musculares e estiramento excessivo do tecido do músculo.

O ideal é achar a carga certa para cada momento de treinamento, o que pode ajudar a evitar as dores provocadas por estas micro-lesões.

Mas é bom ressaltar que a dor é quase sempre um sinal de alarme e não deve ser de todo desprezada. Entretanto, se for suportável, a própria rotina de exercício deve continuar ou mesmo diminuir a intensidade. Caso seja uma dor aguda, a atenção deve ser redobrada podendo ser o caso de suspensão da atividade.

Espelho, espelho meu...

O cuidado no dia-a-dia com a saúde e a beleza é uma boa maneira de manter a auto-estima elevada...

Toda pessoa sensual exerce esse fascínio porque possui qualidades como inteligência, demonstrando cultura e estar informada sobre os fatos atuais.

Por isso, nunca deixe de estudar, deixe de se instruir. Mesmo que o orçamento não permita investir em um curso, leia livros, jornais e revistas.

O visual é o cartão de visitas. Ao se descuidar, a pessoa coloca tudo a perder. Mas não faça disso uma obrigação, e sim uma redescoberta de si mesma. Para isso, dedicar alguns momentos diários para atividades que despertem prazer é fundamental.

A auto-estima também depende de um belo sorriso, por isso é importante ter dentes bonitos e bem posicionados. Se for preciso, invista em um tratamento dentário. Ninguém vai se sentir valorizado sem conseguir sorrir.

Existem pessoas que se desvalorizam na frente dos outros, e esse tipo de comportamento não é bom para nenhum relacionamento. O importante é transmitir segurança. Uma ajuda pode ser o espelho. Ao analisar cada parte do corpo, preste atenção em todos os detalhes e perceba os atributos que podem ser valorizados. Use-os como pontos fortes, como arma de sedução.

Experimente também dançar na frente do espelho. Além de relaxar, pode ser uma forma eficaz de se descobrir, como uma pessoa bonita e sensual.

Mais sabor e mais saúde

Conheça um pouco mais sobre a alimentação biológica


Você já ouviu falar da alimentação biológica? É uma filosofia que acredita que o ato de ingerir alimentos deve ter como finalidade deixar o corpo saudável,mas também agradar ao paladar e gerar prazer.

A recomendação é usar uma grande diversidade de temperos como canela, cravo, coentro, cominho, curry, páprica, pimenta, salsa, manjericão, manjerona, alho e cebola.

Esta dieta prega ainda a eliminação do álcool,de qualquer tipo de carne e ainda do fumo. Recomenda que se reduza a ingestão de café, refrigerantes, frituras, margarinas, manteigas e produtos industrializados. E indica que se utilize em larga escala as frutas, verduras, legumes, raízes, sementes e cereais.

A alimentação biológica tem como pilar, a idéia do bom senso, evitando os extremos, optando por produtos mais leves e saudáveis e deixando a mesa sempre colorida e saborosa, através da alquimia dos temperos.

Fibromialgia: uma nova visão

por:
Dr. Antonio Carlos Althoff - médico reumatologista

"Se você só fizer aquilo que sempre fez, só obterá aquilo que sempre obteve. Se o que você está fazendo não está dando resultado, faça outra coisa."

A razão da presente comunicação é colocar o colega reumatologista perante algo mais que se pode fazer para o tratamento da fibromialgia.

Trata-se de uma experiência pessoal, na qualidade de reumatologista que sou, com duas técnicas que atuam no ambiente do psiquismo de nossos pacientes: programação neurolingüística e hipnose.

A programação neurolingüística é uma remodelagem do pensamento humano. É um poderoso meio de tornar possíveis os resultados que queremos obter.

Para essa remodelagem, trabalha-se em relação às estruturas comportamentais. São maneiras de pensar sobre como agimos. A primeira estrutura é voltada para os resultados, em vez de para os problemas (procuram-se recursos para atingir os resultados desejados). A segunda estrutura é mudar as perguntas, utilizando "como"? em vez de "por quê?". A primeira ajuda a entender a estrutura do problema, enquanto a segunda só provoca justificativas e razões, sem que nada mude. A terceira estrutura é a oposição entre feedback e fracasso. O feedback faz com que não percamos o nosso objetivo de vista. O fracasso é um beco sem saída. A quarta estrutura consiste em levar em consideração as possibilidades, em vez das necessidades. Por fim, a programação neurolingüística adota uma atitude de curiosidade e fascinação, em vez de partir de pressupostos.

Com base nessas estruturas e com o uso de diversas técnicas, como ancoragem, remodelagem, padrão swish, cura rápida de fobia, reimpressão, ressignificação, metáforas, etc., usadas no campo da terapia, aprendemos a entender e a modelar nossos sucessos para que possamos repeti-los.

A hipnose (dinâmica, clássica, ericksoniana ou naturalista) apresenta diversas definições. Em termos práticos, seria a atenção focalizada através de uma indução ou de uma auto-indução, absorvendo a atenção da mente consciente; isso daria a oportunidade à mente inconsciente de se manifestar através dos fenômenos hipnóticos. É neste transe hipnótico que a mente inconsciente se manifesta em diversos níveis, sendo possível, através de sugestões, produzir as mudanças necessárias no paciente.

Para trabalhar com essas duas técnicas é necessário um preparo técnico intenso e extenso, em centros habilitados. Após esta formação, acho importante a montagem de um consultório apropriado, onde se realizam sessões de uma hora com cada paciente, geralmente semanais e, dependendo da região, o valor das sessões varia de R$ 50,00 a R$ 150,00.

A experiência até aqui obtida em praticamente dois anos de estudos e atendimento dos meus pacientes foi:

1)Você está mais próximo do seu paciente, cativa mais e a confiança mútua torna-se muito intensa.

2)O paciente sempre estará melhor (este resultado é universal) e quando isto não estiver ocorrendo, deve-se repensar o paciente ou a técnica utilizada.

3)Ao contrário do que se pensa, os resultados obtidos, ou seja, o prognóstico, é firme e duradouro e também depende da condução apropriada de cada paciente.

Quando se trabalha de forma adequada o paciente (pois é este que cria suas novas imagens e escolhe seus novos caminhos), o resultado terapêutico é fantástico e abrangente, pois, além de o mesmo parar ou diminuir seus medicamentos (analgésicos, ansiolíticos, antidepressivos), torna-se mais importante (centrado) para si mesmo e também para os que o rodeiam (seu ambiente social e familiar).

Realmente, é gratificante trabalhar com essas duas técnicas. Aos colegas interessados, aconselho-os a procurar bons centros de formação, abrir um espaço em seu consultório normal (tempo sempre há) e entender que este é o verdadeiro consultório privado.
Sucesso!

REFERÊNCIAS

1. O'Connor J, Seymour J: Introdução à Programação Neurolingüística, 2ª ed, São Paulo, Summus Editorial, 1995.

2. Dilts R: Crenças-Caminhos para a Saúde e o Bem-estar, 1ª ed, São Paulo, Summus Editorial, 1993.

3. O'Hanlon WH, Martin M: Hipnose Centrada na Solução de Problemas, 1ª ed, São Paulo, Editorial Psy II, 1995.

4. Bauer SMF: Hipnoterapia Ericksoniana Passo a Passo, 1ª ed, Campinas-SP, Editora Livro Pleno, 2000.

5. O'Hanlon WH, Davis MW: Em Busca de Soluções, 1ª ed, Campinas-SP, Editorial Psy II, 1994.

6. Poluentes F: Auto-hipnose, 4ª ed, São Paulo, Editora Cena Un, 1998.

7. Monteiro J: Práticas da Hipnose na Anestesia, 2ª ed, São Paulo, Círculo do Livro, 1985.

Rev Bras Reumatol Vol. 40 Nº 3 Mai/Jun, 2000